Cidades

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Área de recuperação no Pantanal dos incêndios de 2020 são destruídas por 4 horas de fogo

Nesta quinta-feira, uma linha de fogo de cerca de 11 km atingiu a Serra do Amolar e chamas queimaram área de 15 hectares de recuperação

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Ventos que chegaram a 60 km/h, temperatura de mais de 40º C fizeram incêndio que vem sendo registrado na região entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso há duas semanas crescer. Nesta quinta-feira, uma linha de fogo de cerca de 11 km atingiu uma das áreas consideradas mais conservadas do Pantanal, a Serra do Amolar, e as chamas queimaram parte da Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) Acurizal, onde havia uma área de 15 hectares de recuperação e mais de 25 mil mudas plantadas. 

O incêndio de 2020 queimou essa área e o projeto de recuperação é conduzido pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP) desde 2022. Todo o trabalho que foi feito acabou perdido em cerca de 4 horas que o fogo varreu essa região. Esse caso aconteceu na quinta-feira (24), e nesta sexta-feira (25) as chamas continuavam a arder.

O chefe da Brigada Alto Pantanal, Manoel Garcia, estava na linha de frente do combate e informou que a proporção do fogo ficou de forma que a condição humana não era mais capaz de deter.

"Em uma condição como essa, com a altura do fogo do jeito que está, não tem como o ser humano atuar. Não há como fazer um combate", lamentou, em vídeo que foi divulgado pelo IHP.

Junto com a Brigada Alto pantanal, formada por seis brigadistas ambientais, ainda há um trabalho intenso do Prevfogo/Ibama, que está mobilizado nessa região com 38 brigadistas. Além da atuação no chão, um helicóptero foi deslocado para fazer combate aéreo. Mesmo assim, os esforços não conseguiram impedir o avanço do incêndio.

"Há cerca de duas semanas, toda a região vem sendo afetada por incêndios, e a chuva recente foi insuficiente para extinguir os focos. O mesmo incêndio já atingiu o Parque Nacional do Pantanal Matogrossense e continuou a se espalhar", detalhou o IHP, em nota.

Nesta quinta-feira, chegou a haver registro de chuva nas cidades de Corumbá e Ladário, mas a água não chegou na região norte de Mato Grosso do Sul, onde está mobilizada as equipes e fica a Serra do Amolar. A distância desse território até Corumbá é de mais de 200 km e não existem estradas.

O acesso é feito somente pelo rio Paraguai, uma viagem de cerca de 6h30, ou por via aérea, que demora em torno de 50 minutos.

Depois do fogo ter passado na área de plantio, ele segue queimando e além dos brigadistas, há uma equipe de resgate do Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal (Gretap/MS), com profissionais do IHP, do Ibama e da UCDB.

Nesta sexta, voltaram a ser feito combates aéreos e os brigadistas ficaram concentrados em uma região onde há mata e serva de refúgio para animais silvestres. A tentativa é reduzir a intensidade do fogo nesse local.

Todo o Pantanal já queimou 2.718.550 hectares, ou 18% do território, entre janeiro e 24 de outubro. Por conta da intensidade dos incêndios, o volume de fumaça tóxica ainda é muito grande na região da Serra do Amolar.

O local é habitado por mais de 100 famílias, entre a comunidade indígena da Barra do São Lourenço e a comunidade do Aterro do Binega. Nessa segunda localidade, algumas pessoas decidiram evacuar as casas pelo risco do fogo.

Abolição do Estado

Saiba quem são os militares de MS indiciados pela PF por tentativa de golpe

De general da reserva a coronel que compôs tropas dos Black Kids e era "braço direito" do ajudante de ordens Mauro Cid

21/11/2024 18h22

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black Kids

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black Kids Reprodução Redes Sociais

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A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quinta-feira (21) 37 pessoas envolvidas na tentativa de golpe após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022.

Entre os indiciados, que irão responder por ebulição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, estão um general da reserva e um coronel que compõe o pelotão conhecido como Black Kids de Goiás.

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black KidsReprodução Redes Sociais

Virgílio

O general da reserva Laércio Virgílio, de 70 anos, conforme a quebra de sigilo telefônico, mantinha contato com uma elite de militares cujo grupo ficou conhecido como “alta patente”.

O relatório da investigação, que foi tornado público, apontou conversas que ele teve com Ailton Gonçalves Moraes Bastos, com quem serviu na Brigada de Paraquedistas no Rio de Janeiro e também no 9º GAC, em Nioaque, no ano de 1999.

Em uma troca de mensagens com Ailton (que também foi indiciado), chegou a dizer abertamente que é “momento de ação”; veja:

"O meu próximo áudio agora, assim, vai te dar o conceito da operação, entendeu? O conceito da operação. Que tem que ser executado. Num... num... num tem mais, assim: não, será, que não será, o que que vai... Foda-se! Agora, entendeu, é ação. Então, esse próximo áudio, também, além do ZERO UNO, aí tem que ser passado pra todo aquele pessoal que você passa sempre, entendeu? Então agora, negão, é... assim... a... Já estamos em guerra, né? Só que agora é a... assim... Temos que executar essas ações. Vou dar o conceito da operação. É... A execução eu não tô mais em condições de fazê-la, senão eu ia até aí pra comandar essa porra aí dessa operação que eu vou falar agora pra você."

  • Entenda: “Zero Uno” é a forma como ambos se referiam ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ailton Gonçalves Moraes Barros, militar reformado com quem o general de Mato Grosso do Sul mantinha um contato estreito, chegou a ser eleito suplente de deputado estadual pelo PL do Rio de Janeiro. Terminou preso pela Polícia Federal, acusado de atuar na inserção no sistema de dados ilegais do cartão de vacina da Covid do ex-presidente. Ele está entre os indiciados.

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black KidsReprodução Redes Sociais

Corrêa Neto

O coronel Bernardo Romão Corrêa Neto comandou também o 10º Regimento de Cavalaria Mecanizado (10º R C Mec) em Bela Vista e permaneceu no cargo até 12 de janeiro de 2022, quando passou o comando e seguiu para compor os Black Kids em Goiás.

Corrêa Neto atuou na preparação e seleção de militares formados no curso das Forças Especiais (Black Kids) que agiriam durante a tentativa de golpe de Estado.

Bernardo é apontado pela Polícia Federal como homem de confiança do tenente-coronel Mauro Cid, o ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro.

Saiba: Enquanto o general Laércio Virgílio fazia parte do núcleo considerado como "inteligência" que discutia o engendramento do golpe com militares de alta cúpula, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto conduziria a tropa dos Black Kids, considerada elite do exército com formação pelo Curso de Operações Especiais.

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Coxim

Ex-sargento da PM é preso por estuprar a neta há oito anos

O crime aconteceu em 2016, quando o ex-sargento da PM abusou de sua neta quando tinha 10 anos

21/11/2024 17h30

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60ed556e 45ab 4bd5 8e7d 46b2d04365e4 1536x1152 PCMS/ Divulgação

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Ex-sargento da Polícia Militar, de 69 anos, foi preso nesta quinta-feira (21), condenado por estuprar a própria neta há 8 anos, no município de Coxim, a 253 quilômetros de Campo Grande.

Conforme informações da Polícia Civil, o crime aconteceu em 2016, quando a vítima, sua neta, tinha 10 anos de idade e foi estuprada pelo suspeito, que é um 3º Sargento aposentado da Polícia Militar. 

A ação, que contou com o apoio da guarnição do 5º Batalhão da Polícia Militar, também teve o auxílio da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Coxim.

O ex-sargento da policial militar está à disposição da justiça. Ele deve cumprir pena de abuso sexual, crimes de estupro praticado por menos que deve ultrapassar 18 anos de prisão

Como denunciar 

Polícia Miliar - 190: quando a criança está correndo risco imediato
Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres
Qualquer delegacia de polícia
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa
 

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