Correio B

DIA DOS NAMORADOS

Artistas falam sobre o amor durante o namoro e psicólogo contextualiza esse tipo de relacionamento

O que é? Para que serve? Como foi na primeira vez? Cinco artistas de diferentes expressões respondem às três perguntas e o psicólogo Henrique Henkin Coelho Netto contextualiza esse tipo de relacionamento afetivo que tem uma data específica no Brasil

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Ágape (divino, incondicional), philia (próprio da amizade), eros (romântico, sexual). São apenas algumas das várias palavras com que se descrevia o amor na Grécia Antiga. “Encontro pela vida milhões de corpos; desses milhões posso desejar centenas; mas dessas centenas, amo apenas um”. Isso já é Roland Barthes (1915-1980) destilando o sentimento em um livro que se tornou um clássico sobre o assunto, “Fragmentos de Um Discurso Amoroso” (1977).

Saltando para a cidade de Campo Grande de hoje em dia, justamente na data brasileira em que se celebra o Dia dos Namorados, o psicólogo Henrique Henkin Coelho Netto busca aterrissar nas variantes possíveis da realidade a ebulição que se encerra na manifestação do afeto amoroso, a fervura de prazer e transtorno que não passa mesmo depois de quando se tem a idade dos hormônios à flor da pele. Adolescentes, adultos, idosos. Todos parecem ser vítimas de uma arriscada combustão à base de alegria e risco. A solidez ficaria para o casamento?

“Todo amor é válido e digno quando todas as pessoas envolvidas estiverem de acordo. Amar é ser quem se é, e deixar o outro ser quem ele é, é dar ao outro o que ele precisa dentro das minhas possibilidades. E se isso me aproxima dele, ótimo, se me afasta, faz parte dos meus critérios de escolha, e tudo bem”, pontua o psicólogo.

“O amor é um dos conceitos mais elaborados em toda a história da humanidade, desde a Grécia Antiga, até antes, se questionava as várias formas de amar”, afirma.

“Esse amor se apresentou na forma sensual, na amizade, no amor pela humanidade, o amor pelo conhecimento, entre tantos amores. Atualmente, o amor é apresentado como um ideal romântico, que também é válido, mas não único, a busca pela alma gêmea. Mas muitas vezes é romantizado, projetado no outro um ideal que não pode ser alcançado, criando uma forma distorcida de amor”, diz Henrique. Mas e o namoro?

“O namoro em si é esse primeiro limiar, aonde são estabelecidos os contratos iniciais da relação. Após um início de grande paixão, o casal e outras formas de se relacionar definem se esse parceiro faz sentido por inúmeros fatores, afetivos, de valores, ideais de vida, e cada relação tem uma forma específica de ver isso. O amor romântico é apenas uma forma de amar, que foi instituída há poucos séculos, e cada cultura estabeleceu formas diferentes de vivenciar esse amor”, desenvolve o especialista de 35 anos que atua há 15 anos.

“Na nossa sociedade ocidental, o ideal romântico de namoro ficou muito mais forte por ideais econômicos, nas datas, filmes, livros. Apesar disso, faz parte do que somos, e, mais do que uma crítica, diria que é uma compreensão de como vivemos, pois nada que é acolhido socialmente vem apenas de fora. Esse romantismo sempre esteve presente dentro da humanidade, vide os ideais românticos representados por tantos deuses e heróis de contos”, afirma.

O AMOR NO DIVÃ

“Nos meus trabalhos no consultório, tanto no individual como em grupos, o amor é uma temática constante, seja no amor de uma mãe, de um pai, de um irmão, amigo, como nas relações românticas”, conta Henrique.

“Eu diria que o amor é o grande tema da humanidade, pois ele é questionado constantemente, seja no amor pelo outro, romântico ou não, seja por si mesmo. O grande desafio da terapia é aprender a amar o outro sem esquecer de si mesmo, é olhar para seus desejos ao mesmo tempo que se relaciona, pois somos seres sociais, não há amor sem relação, independente de qual for”, reforça.

“Cada vez mais se questiona o que é o amor romântico, visto que nossa tão jovem sociedade vê qualquer forma de amor para além da relação de casal como um tabu. O amor é a entrega, aceitar o outro sem esquecer de si, é viver aquilo que se acredita, e nem sempre será adequado para a sociedade em que vivemos”, pondera o psicólogo, que fez graduação na UCDB e tem formação em psicodrama e análise junguiana.

“O grande desafio desse momento é compreender que o amor vai para muito além do ideal de casamento, de família ideal, não excluindo essas formas de amor, mas abrindo a mente para o que o ideal das pessoas que estão se relacionando vivem. O amor é tudo aquilo que o contrato relacional permitir ser”, conclui Henrique.

O especialista convida o leitor para o encontro público Amor/es – Uma Experiência para Pessoas que Amam, no dia 22, das 15h às 17h, na Associação Entre Nós. Mais informações: (67) 98185-3350.

AMOR DE NAMORO

“É o rompimento dos gestos, das palavras. Aquilo que existe entre o silêncio. Feito de matéria escorregadia. A busca contínua de achar palavras que sejam possíveis para dizer. Espaço sem sobreviventes, rompimento do tempo e da morte”.
Febraro de Oliveira, escritor.

“É o amor da descoberta, do desconhecimento, da curiosidade. O do impulso, da surpresa e das borboletas”.
Mariana Marques, cineasta.

“Pode ser um amor experimentado e vivido em um tempo limitado. Mas também pode ocorrer não apenas entre pessoas apaixonadas ou com quem estamos envolvidos romanticamente, mas convivendo em um estado de partilha, onde a gente vê aquela pessoa junto conosco, em tudo o que queremos fazer”. Salim Haqzan, ator e diretor de teatro.

“Amor de namoro é identificação, é química intelectual e física”.
Juci Ibanez, cantora.

“Quando a paixão e a admiração chegam num ponto de partilha crucial, a gente namora. Quando o amor não cabe só dentro do peito e você quer pedaços da pessoa encaixados no seu dia a dia e quer partilhar fragmentos da vida com quem se ama, sabe?”.
Marina Duarte, quadrinista.

PARA QUE SERVE

“Para que os poetas tenham sobre o que escrever, para que camisas sejam vendidas, para que chuteiras sejam trocadas, para que unhas sejam lixadas”.
Febraro.

“Serve para corar, ferver o sangue, derreter, exaltar e envolver”.
Mariana.

“Serve pra alma, pra nos sentirmos vivos de verdade. Serve também para o autoconhecimento, porque só podemos saber de nós mesmos através da relação com outra pessoa”.
Salim.

“Serve para suprir a necessidade da parceria, da boa companhia, da necessidade que temos de sermos par”.
Juci.

“Pra entrelaçar e mudar profundamente nosso íntimo. Tem a possibilidade desse encontro de almas ser lindo, ser profundo, ser raso, ser problemático. Mas nunca de ser o mesmo que foi antes. Então, pra mim, namorar tem a potência de nos moldar os olhos, o coração, a percepção de mundo. Pode perceber que, depois de um namoro, os objetos, as datas e lugares mudam totalmente de significado – talvez, depois de um namoro interrompido, uma simples árvore na via te faça chorar.

E acho que é sobre isso o amor de namoro: emprestar um pedaço nosso pra habitar a lembrança de alguém eternamente”.
Marina.

COMO FOI NA PRIMEIRA VEZ

“Foi a suspensão do nome, no escondido. Foi quando os gestos escondiam as palavras. Antes de ser palavra, amor eram apenas os gestos repetidos. Depois, por ser palavra, acabava escondendo-se nos rastros, nos destroços de uma civilização”.
Febraro.

“Foi num samba com os amigos, saindo mais uma vez juntos. Ele se aproximou e eu recuei. Queria manter a compostura, mas meu corpo não ia de encontro com minhas palavras. Ele não saía do meu campo de visão, ou de perto. E dançamos, bebemos e demos risada. E eu esperava que insistisse um pouco mais, dançava em um embalo arrependido no chorinho. Mas ele só permaneceu ali ao meu lado. E por alguns dias seguimos assim, até que num rompante urgente eu disse que o queria, e muito. E nunca mais ele saiu do meu lado”.
Mariana.

“Não consigo me lembrar da primeira vez que me senti atraído por alguém e me apaixonei. Me lembro de já aos 23 anos, namorando, não conseguia me imaginar vivendo longe daquela pessoa. Tudo parecia ter sentido apenas do lado dela. E uma vontade imensa de sair gritando pra todo mundo saber do amor que a gente sentia e vivia”.
Salim.

“O namoro mais importante que se tornou amor foi com meu marido. Amor incondicional, que perdoa, que entende, que não abandona, e que, como disse Vinicius, ‘seja infinito enquanto dure’”.
Juci.

“Sempre fui apaixonada por outras formas de ver o mundo e sorrisos que me viram do avesso. Por óbvio, daí que sou uma mulher namoradeira. 
O que considero meu primeiro namoro foi com alguém que eu tinha profunda amizade, já era apaixonada por sua forma de viver a vida e nossa combinação. Eu era muito nova, vivi momentos divertidos dos quais nunca me esqueço – e desde sempre passei a entender que amar também é deixar ir e aceitar o que fica.Tenho em mim fragmentos de pessoas que me ensinaram, aos pouquinhos, às vezes com boas lembranças, às vezes não tão boas, como amar e como quero ser amada. E acho que namoro é isso”.
Marina.

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Diálogo

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

18/09/2024 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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JOHN LENNON - CANTOR E COMPOSITOR INGLÊS

O mundo é como uma festa em que entramos 
sem sermos convidados e, depois, 
saímos sem nos despedirmos”.

FELPUDA

Enquanto a maioria dos candidatos à Prefeitura de Campo Grande fala de suas origens um tanto quanto penosas, tem gente com dificuldades para emplacar um enredo que faça alguém chorar pela penúria de outrora. É que nasceu no chamado berço de ouro, 
e a fatia do seu pão nunca caiu com a parte da manteiga virada para o chão. Os marqueteiros, esses sim, estão tentando tirar leite de pedra para mostrar que a figura é do povão e que conhece as suas necessidades, além de adorar um salgadinho de feira. Se colar...

Diálogo

Espera

A torcida para que Bolsonaro venha a Campo Grande e a Dourados, locais onde o PL apoia candidatos do PSDB e ocupa vagas de vice, estaria dando a impressão para o eleitorado, segundo político observador, de que ganhar essa eleição depende única e exclusivamente do ex-presidente.

Mais

Ironicamente, o antenado político tem dito que o pretenso potencial eleitoral dos dois candidatos deve ter sido uma das moedas de troca para a aliança, senão os liberais estariam nas cabeças das chapas. Sendo assim...

DiálogoRoberto Rech e Nair Gonçalves Rech

 

DiálogoGisele Maluf e Odine Simon

Sinal

O governador Eduardo Riedel sinalizou que a mudança no secretariado não deverá atingir Casa Civil, Segurança, Saúde e Assistência Social. Para demonstrar isso, promoveu reunião com os titulares desses órgãos e orientou sua assessoria de comunicação a divulgar o encontro, “para desde já discutir ações e entregas a serem feitas durante o próximo ano”. A mexida no primeiro escalão abrangeria quatro secretarias, conforme os comentários que se ouve nos bastidores, e deverá ocorrer depois das eleições.

Pavimentando

O comando do PL em MS, a partir de janeiro de 2025, nas mãos do ex-governador Reinaldo Azambuja é um indicativo de que o PSDB está em seu estertor, segundo se fala em nível nacional. Já há quem acredite, inclusive, em uma fusão da legenda com o MDB a fim da criação de um novo partido. Azambuja está se antecipando, e se realmente ocorrer o fim do tucanato, ele estará dando as cartas nas hostes liberais e preparando seu caminho para a disputa do Senado.

Time

Por falar em Reinaldo Azambuja no PL, muitas mudanças poderão ocorrer nas prefeituras que porventura venham a ser administradas, a partir de 2025, por candidatos eleitos neste ano pelo PSDB. Esses poderão mudar de partido, ingressando na legenda liberal. Prefeitos não precisam de janela partidária para mudar de endereço a qualquer momento. É esperar para ver.

ANIVERSARIANTES

Dr. Fernando Mauro Moreira Marinho, 
Carolina Rebello Hilgert, 
Maria Eduarda Pedrossian Faria Gatti, 
Norma Suely Freitas Barbosa,
Gutemberg (Guy) Judson Salgado Machado,
Eduardo Elias Seba, 
Walter Ferreira Cruz,
Jeronymo Almeida Muniz, 
Josivan Lourenço Pereira,
Maria Aparecida Vieira,
Karollyne Aparecida Castoldi Brotto,
José Soares Ribeiro,
Jeomeire da Silva Valdez,
Ciro de Melo Neto,
Carlos Wilson Tavares,
Alessandra Pereira Terra Costa, 
Maria Nilene Badeca da Costa, 
Edson Luiz de David, 
Ivan Carlos do Prado Polidoro,
Dr. Antônio Gentil Neto, 
Dr. Carlos Alberto Langassner,
Veronica Daúde Monaco, 
Neyre Moraes Barbosa,
Regis Domingos Peruzzo,
Rodrigo Alejandro Serrada Benevides,
Laura Cristina Moura Savioli,
Dirce Estsuko Miyahara Lara, Archimedes Francisco Delgado, 
Cleuza Pereira Duarte Bicglia,
Juarez Canhete Costa,
Kuniko Kamimura,
Taylise Romero Balbino,
Isabel Maria Munari,
Priscila Menezes Rodrigues Baziliche, 
Adela Garcia Rocha,
Carlos Roberto Takayassu,
Maria de Lourdes Lino Menezes,
Olga Luiza de Campos Soares,
Nelson Alves Filho,
Eronilde Nunes Rodrigues,
Dr. Joel Miyahira, 
Eneida Cangussu Soares, 
Fatima Maria Nunes Rosa,
Antonieta Ferreira,
Adelaide Pereira Andrade,
Dayla Granero,
Marlene Terezinha Mourão,
Leonete Espírito Santo,
Aikel Nakazato,
Leomir Albuquerque Cândia,
Vânia Maria de Souza Rosa,
Marizete Pereira de Souza,
Cleuza Flôres Taborda,
Marta Marques Petrônio,
Isis Pereira de Oliveira,
Dulce Pandin,
Joaquim Lopes de Oliveira,
Maria de Lourdes de Souza,
Neide Cristina Soares Lima,
Miguel Afonso de Almeida,
José Carlos Meneses Alves,
Humberto da Costa,
Uilson da Silva Torres,
Maria Cristina de Souza Desiderio, 
Dr. Amauri Ferreira de Oliveira, Aldeir Moreno Filho,
José Antônio Lopes,
Ana Maria Kemp Falcon, 
Aparecido Vieira da Silva,
Eunice Silva Santos,
Fábio Moreira Carneiro,
José Cruz Solles Neto,
Milton Costa Farias,
Ramão Renato Garcia,
Iran Motti da Silva,
Marco Antonio Duarte Cazzolato,
André Louis Pires Bastos,
Maria Celina Abdala,
Ivone de Jesus Souza,
Mauricio de Paula Jacinto,
Nilza da Silva Cabalheiro,
Elizete Cardoso,
Judiclei Lopes Alonso,
Anderson Luiz Paim,
Paulo Roberto Rodrigues 
da Silva Santos, 
Maria Cecília Ferreira Abdo,
Antonio Rosário Migliorini,
Laerte José Prietto, 
Álvaro Alves Lorentz, 
Dr. Luiz Carlos Areco,
Heraldo Bojikian,
Edson Tavares Calixto,
Fernando Henrique Luchetti Rodrigues,
Humberto Chelotti Gonçalves,
Telma Ifran de Freitas Oliveira,
Veraluce de Souza Pereira,
Maria Alves Siqueira Neves,
Adolfo Wagner Areco Gonzales,
Renata de Rezende Alves,
Antonio Annibelli Neto, 
Manuelle Senra Colla,
Rosa Nadime Saueia,
Marcelo Salles Munerato,
Ayres Cândido de Paula Neto.

*Colaborou Tatyane Gameiro

INCLUSÃO FASHION

Semana de moda inclusiva começa na próxima quinta-feira

Pioneiro no País, evento organizado pelo Projeto Bocaiuva terá, de quinta-feira a sábado, no Shopping Norte Sul Plaza, desfiles, exposição, palestras, música, teatro, talk show e mercado, tudo com entrada franca

17/09/2024 10h00

A partir da esquerda, os modelos Katiana Andrade, Lucas Pereira e Ana Martinez posam com figurinos criados a partir do conceito de moda inclusiva

A partir da esquerda, os modelos Katiana Andrade, Lucas Pereira e Ana Martinez posam com figurinos criados a partir do conceito de moda inclusiva Fotos: DIVULGAÇÃO

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O Shopping Norte Sul Plaza recebe, de quinta-feira a sábado (19 a 21 de setembro), a 1ª Semana de Moda Inclusiva do Brasil, com uma intensa agenda de atividades, todas com acesso gratuito.

A moda inclusiva é uma tendência que vem se consolidando na indústria do vestuário e que se dedica à criação de roupas, calçados e acessórios voltados às necessidades dos corpos com deficiência ou fora dos padrões normativos de beleza. Confira a programação completa no Instagram @bocaiuvamodainclusiva.

Na quinta-feira, a partir das 10h, começa a exposição “Um Olhar Atento às Pessoas”, com obras dos artistas Alan Vilar, Erika Pedraza, Ghva Maurício e Lígia Rocha. A exposição pode ser visitada durante todo o período do evento, dentro do horário de funcionamento do shopping, das 10h às 22h.

Também a partir de quinta terá início o Mercado de Moda, com marcas autorais de Mato Grosso do Sul. É uma oportunidade para quem quer conhecer um pouco mais sobre o que é produzido nesse segmento no Estado. O mercado vai funcionar durante todos os dias do evento, no Norte Sul Plaza, das 10h às 22h.

Logo após a abertura oficial da 1ª Semana de Moda Inclusiva, no primeiro dia, será realizada, às 19h10min, uma apresentação teatral da Cia Habilidoces e, depois, às 19h30min, a palestra “Visibilidade, Protagonismo e Empoderamento da Mulher com Deficiência”, com Suzana Vieira Castro. 

Às 20h, tem apresentação musical com o cantor Wilson Serafim. E, em seguida, será a vez do UsKaradaKombi subir ao palco.

Na sexta-feira, às 19h, tem mais teatro, com uma apresentação do Grupo UBU. E, às 19h30min, a palestra “Comunicação Não Verbal: a Importância dos Cuidados com a Imagem para Pessoas com Deficiência”, com Wity Prado. 

Para encerrar a programação do dia, às 20h30min, tem apresentação musical com a cantora Ariádne, que fez grande sucesso com a sua participação no projeto MS ao Vivo, no domingo (saiba mais na página B2).

O último dia da 1ª Semana de Moda Inclusiva, sábado, terá um talk show, às 18h. “Moda em Rodas” será o tema do papo, que vai reunir Heloísa Rocha, do @modaemrodas, Marelija Magdalena, Patrick Pisoni Loureiro, Sarah Santos Pacini e Lis Loureiro.

O desfile da Bocaiuva Moda Inclusiva está programado para as 19h. Na sequência, entra em cena, com mais uma apresentação, o grupo de dança do ventre Sem Limites. Às 19h30min, será realizado o desfile do Prêmio Bocaiuva. 

A última atividade do dia está programada para as 20h30min, com a apresentação do espetáculo musical “Um Especial à Alzira Espíndola”, com as cantoras Bianca Bacha, Karla Coronel e Lauren Cury, em tributo à veterana Alzira E.

MAIS QUE UMA TENDÊNCIA

Para o diretor do Projeto Bocaiuva, Eduardo Alves, ao levar a 1ª Semana de Moda Inclusiva do Brasil para dentro do shopping, amplia-se o alcance e a visibilidade da moda inclusiva. “É uma oportunidade para mostrar para um público mais amplo a importância da representatividade da moda.

Essa iniciativa impulsiona o mercado da inclusão na moda, abrindo portas para mais marcas e designers que buscam criar peças acessíveis e que atendam a todos os tipos de corpos e identidades”, afirma.

“Na minha visão, falar de moda inclusiva é algo urgente e necessário, o cenário tanto aqui no Brasil quanto no resto do mundo é cada vez melhor, vemos cada vez mais marcas e designers se comprometendo em abraçar a diversidade e criar peças que atendam a diferentes tipos de corpos, necessidades e estilos”, prossegue o designer de moda.

“No Brasil, em particular, tem sido muito gratificante ver um movimento crescente de marcas e iniciativas que estão realmente mudando o jogo”, constata.

“É fundamental que a moda seja um espaço onde todas as pessoas se sintam representadas, e isso só é possível quando há uma real valorização da individualidade e da diversidade. Mas precisamos também pensar que, nas passarelas, especialmente, é essencial que não apenas modelos diversos sejam representados, mas que as próprias roupas tragam adaptações reais para atender às necessidades de todos”, diz o estilista.

“A moda inclusiva não deve ser apenas uma tendência passageira, mas sim uma realidade permanente e transformadora. Acredito firmemente que estamos no caminho certo para tornar a moda um ambiente genuinamente inclusivo e acessível para todos”, completa Eduardo Alves. As atividades são gratuitas, e a intenção é que o público conheça um pouco mais do que está sendo produzido no cenário da moda inclusiva sul-mato-grossense.

“Queremos que o nosso público não só conheça a moda sul-mato-grossense, mas lembre-se que precisamos ter uma moda inclusiva, que atenda todos os corpos. É uma reflexão mesmo que queremos fomentar, já que no sábado é celebrado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência”, destaca a gerente de marketing do Norte Sul Plaza, Anna Zimmermann.

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