Cidades

CLIMA

Bloqueios atmosféricos elevarão a temperatura em MS durante o inverno

Embora seja a estação mais fria do ano, as máximas no período podem superar os 30ºC em algumas cidades do Estado

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O clima em Mato Grosso do Sul durante a estação do inverno deve ser marcado extensão do tempo ensolarado, ocasionado pela atuação de bloqueios atmosféricos.

Ao Correio do Estado, o meteorologista Natalio Abrahão Filho, com informações da estação meteorológica da Uniderp, explicou que durante o inverno bloqueios atmosféricos devem ocorrer no decorrer da estação.

"O aumento de temperatura máxima com valores elevados deve acontecer devido aos bloqueios atmosféricos fortalecidos por massas de ar quentes e secas", declarou.

De acordo com o meteorologista, estes bloqueios pode estender-se por várias semanas, mantendo as condições do tempo estável, ensolarados, sem chuva, baixa umidade do ar, pouca nebulosidade e alta concentração de poluentes.

Natalio também alerta que no período do inverno, que começa nesta sexta-feira (20), e se estende até o dia 22 de fevereiro, é propenso para o aumento de casos de doenças respiratórias.

"Com as masas de ar quentes e secas, aumenta a incidência de poeiras, areia, fumaça e fuligem persistirem em suspensão no ar, surgindo com mais frequência as doenças respiratórias".

Temperatura

Conforme informado pelo meteorologista da Uniderp, a temperatura do ar no inverno terá grande diferença entre a máxima e a mínima, apresentando amplitude térmica que deve ultrapassar os 15ºC.

A temperatura máxima em Campo Grande, Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo, Água Clara, Aquidauana e Corumbá, Coxim e Sonora, durante o dia, deve, ocasionalmente, alcançar valores elevados acima de 30ºC durante a estação. 

Com relação as temperaturas mínimas previstas, existe a possibilidade de cidades em Mato Grosso do Sul atingirem os 10ºC associadas a massas de ar polares em algumas regiões. 

"No mês de Julho, os modelos de temperaturas com massas de ar polar entre os dias 07 e 13 trazem temperaturas de cinco graus ou menos  para todo o centro-sul do estado  de forma generalizada", descreveu Natalio.

A umidade relativa do ar deve ser afetada pela seca, devido à ausência prolongada de chuva, registrando números inferiores a 30%.

Valores neste patamar conduzem aos estados de atenção (20 a 30%), alerta (12 a 20%) e emergência (abaixo de 12%).

CHUVAS

As previsões indicam probabilidades de precipitação abaixo da média histórica (do normal) no Sul do Mato Grosso do Sul em Junho e Julho. 

Os meses de Agosto e início de Setembro serão de estiagens, calor intenso, umidade baixa e chuvas fracas ocasionais. 

A precipitação durante a estação deve ocorrer ao final da tarde, de forma irregular, mal distribuídas e baixo volume, se mantendo próximas as medias históricas.

"Não se descarta períodos longos sem chuva, acima de 30 dias com estiagens sem ou pouca chuva na capital", destacou o meteorologista.

Probabilidade de Chuva para MS

  • Junho – Até final do mês a probabilidade será de 45% a 50% de chances de não chover ou ficar abaixo do esperado. Predomínio de sol, poucas nuvens e umidade relativa em declínio em todo o estado.
  • Julho – Regiões Norte, Leste e Sudeste 60% de chances de não chover. Região Sul e Sudoeste, estiagem significativa com 60% de ocorrer. Se chover será fraca e abaixo da media.
  • Agosto – Em alguns municípios do estado, há chance de chuvas dentro das médias que são pequenas, em torno de 20 mm, com  possibilidade de estiagem e temperaturas muito elevadas, acima de 35 graus. A umidade relativa pode bater recordes abaixo de 15%.
  • Setembro – As primeiras chuvas devem ocorrer depois do dia 10 nas regiões Central,  Sudeste e sul. Nas regiões Norte e Oeste as chuvas se iniciam após o dia 20 com fortes ventos.

16 dias internado

Morre segunda vítima de acidente envolvendo mureta na Gunter Hans

Daniel Moretti, de 26 anos, será velado nesta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande

15/12/2025 09h35

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo Reprodução Instagram

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Daniel Moretti Nogueira, de 26 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (15), no Hospital Santa Casa, após ficar 16 dias internado em estado gravíssimo.

Ele é o motorista do carro que se envolveu em um acidente grave, em 29 de novembro de 2025, na mureta da avenida Gunter Hans. Na ocasião, Ângelo Antônio Alvarenga Perez, de 23 anos, passageiro, faleceu no local do acidente.

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimoCarro ficou completamente destruído. Foto: divulgação

Conforme apurado pela reportagem, os jovens seguiam em um Peugeot 2008 na avenida Gunter Hans, sentido centro-bairro, por volta das 22 horas de 29 de novembro, quando colidiu violentamente contra a mureta do corredor de ônibus.

O motorista vinha em alta velocidade e freou quando viu a mureta, mas, não conseguiu evitar a colisão.

A lateral direita do veículo ficou destruída. Daniel Moretti era o motorista e foi socorrido em estado grave. Já Ângelo Alvarenga era o passageiro e morreu no local.

Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros (CBMMS), duas da Polícia Militar (PMMS), uma da Polícia Civil (PCMS), uma da Polícia Científica e um carro funerário estiveram no local para socorrer as vítimas, isolar a área, recolher os vestígios do acidente, realizar a perícia e retirar o corpo, respectivamente.

Daniel Moretti será velado a partir das 10h desta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande.

O acidente repercutiu na imprensa campo-grandense e pôs em questão a inutilidade da mureta do corredor de ônibus da Gunter Hans, que está sem utilidade há anos devido a obra inacabada.

INADIMPLÊNCIA

Imasul divulga mais de 9 mil empresas inadimplentes por Lei da Logística Reversa

Fabricantes e importadoras que venderam produtos em 2022 e não implementaram sistema de acordo com a lei estão sujeitos a multas por crime ambiental

15/12/2025 09h32

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa Divulgação: Governo do Estado

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Publicado no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul desta segunda-feira (15), o Instituto do Meio Ambiente do Estado, o Imasul, por meio de edição de suplemento, divulgou mais de 9 mil empresas que não cumpriram com a lei da logística reversa.

Segundo o documento, 9.130 comerciantes geraram embalagens descartáveis há 3 anos atrás, em 2022 e ainda não comprovaram a existência de um sistema de logística reversa, que é previsto obrigatoriedade na legislação de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), baseada na Lei nº 12.305 de 2010.

A lei a princípio estabelece para fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e também poder público, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, com foco principal na destinação correta de embalagens e resíduos pós-consumo.

Os produtos e, consequentemente, empresas sujeitas à logística reversa, são as que fabricam mercadorias de:

  • Agrotóxicos e embalagens;
  • Óleos lubrificantes, com resíduos e embalagens;
  • Pneus inservíveis – que estão no fim da vida útil;
  • Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e de mercúrio;
  • Baterias e pilhas;
  • Equipamentos eletroeletrônicos, que geram lixo eletrônico;
  • Medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso, além das embalagens;
  • E embalagens de alimentos, bebidas, produtos de higiene, cosméticos, limpeza, entre outros.

Agora, as empresas citadas no documento são consideradas inadimplentes e estão sujeitas à multas e penalidades ambientais, com base no Decreto Federal nº 6.514/08 e na Lei Federal de Crimes Ambientais, que responsabilizam sobre crimes do tipo.

Entre as identificadas, aparecem empresas da área de saúde e medicamentos, como farmácias e clínicas odontológicas, além de empresas de eletrônicos, confeitarias, de decoração e papelaria, agrícolas e têxtil. Também estão na lista comércios de bebidas, alimentos e calçados.

Confira a lista divulgada no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul aqui.

* Saiba

Algumas grandes empresas contam com programas individuais que estabelecem sistemas de coleta das embalagens, como em comércio de cosméticos, com a devolução de frascos nas próprias unidades, ou também no comércio de bebidas com a criação de embalagens retornáveis, com reintrodução na cadeia produtiva.

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