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estação chuvosa?

Capital tem verão mais seco em 10 anos

No período, o acumulado de chuva neste ano foi de 223,6 mm, o que representa uma queda de 71% em relação a 2023

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O verão 2023/2024, que termina hoje, sendo tradicionalmente a estação considerada mais chuvosa do ano, foi o mais seco de Campo Grande em 10 anos, conforme levantamento do Correio do Estado feito com base nos dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

De acordo com os índices do acumulado de precipitação do Inmet relativos ao verão que caba hoje, entre 21 de dezembro e 18 de março, choveu na Capital 223,6 milímetros. 

Se comparado com o mesmo período do verão passado, o total de chuvas teve uma queda de 71% em comparação com a estação do ciclo anterior.

A análise de chuvas deste verão fica ainda mais evidente se contraposto com o período entre 2022 e 2023, que teve um acumulado de 771,6 mm. 

Enquanto isso, entre dezembro de 2023 e ontem, o total chegou a apenas 223,6 mm. Comparando apenas os meses de janeiro de 2023 e 2024, neste ano choveu apenas 92,6 mm. Já no primeiro mês do ano passado foram 328,0 mm de chuva em Campo Grande.

A série histórica disponibilizada pelo Inmet, que vai de 2015 até este ano, mostra que até então o verão 2021/2022 tinha sido o mais seco: na época, a precipitação atingiu 386,0 mm. Mesmo assim, esse número é 57,9% maior que a precipitação do verão deste ano.

Não foi apenas a seca que aumentou, inclusive. As temperaturas deste verão, em certos meses, passaram da média histórica para o período.

O mês passado, conforme os dados do Inmet, foi marcado por chuvas abaixo da média e temperaturas acima da média. As máximas fecharam o período com 1,4°C acima da média histórica, que é de 30,7°C – já fevereiro teve média de 32,1°C.

A maior temperatura daquele mês foi de 35,4°C, registrada no dia 26/2. Em fevereiro, apenas cinco máximas diárias ficaram abaixo dos 30,0°C.

Segundo o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec-MS), em fevereiro, observou-se temperaturas máximas do ar variando entre 37,0°C e 40,0°C, o que evidencia um trimestre mais quente que o normal.

Já com relação ao acumulado de precipitação, Campo Grande registrou 104,6 mm de chuva em fevereiro. O valor é 41% abaixo da normal climatológica (1981-2010), que é de 176,0 mm.

Ao todo, a Capital teve 10 dias com chuva em fevereiro (acima ou igual a 1 mm), três a menos que a média climatológica, isto é, a média histórica. O maior volume em 24 horas foi de 35,4 mm, conferido na manhã do dia 25/2.

JANEIRO SECO

O Monitoramento Mensal das Secas, elaborado pelo Cemtec-MS, mostra que em janeiro deste ano houve variação de precipitação, o que ocasionou chuvas abaixo da média história no Estado e acima da média em alguns municípios.

Regiões como extremo sul, norte, leste e nordeste de Mato Grosso do Sul, de acordo com o Cemtec-MS, tiveram chuvas entre 90,0 mm e 180,0 mm. Em alguns municípios dessas localidades, as chuvas ficaram acima da média histórica, representando entre 100% e 125% acima da média climatológica.

Por outro lado, nas regiões central e sudeste de MS, as chuvas variaram entre 30,0 mm e 90,0 mm, representando entre 25% e 50% abaixo do que é esperado para o mês.

Dos 47 municípios analisados pelo Monitoramento Mensal das Secas, seis tiveram chuvas acima da média histórica, enquanto as outras 41 cidades tiveram chuvas abaixo. Ou seja, em grande parte de MS, choveu menos.

Vale destacar que Bonito foi o município que apresentou a maior variação, acumulando 43,0 mm em janeiro, ficando 77% abaixo da média histórica, que é de 189,5 mm para o mês.

Na medição apresentada pelo Cemtec-MS, que é feita na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), o acumulado de janeiro teve uma leve diferença para os dados aferidos pelo Inmet. Segundo o instituto nacional, a chuva ficou 59% abaixo da média histórica de precipitação para o mês, que é de 225,4 mm, enquanto o acumulado foi de 96,0 mm.

Segundo o Cemtec-MS, esse tempo seco em Campo Grande e em outras cidades de Mato Grosso do Sul vem se intensificando nos últimos seis meses, com secas mais intensas na região nordeste do Estado.

OUTONO

A nova estação tem início à meia-noite de amanhã e termina em 21 de junho. Climatologicamente, o outono é considerado uma estação de transição entre as épocas chuvosa e de seca (inverno).

O esperado para a estação, segundo o Cemtec-MS, é de que as chuvas sigam o ritmo do verão e continuem abaixo da média histórica entre abril, maio e junho no Estado. A redução pode ser de 40% a 60%.

Em relação às temperaturas, o modelo do Cemtec-MS indica que, no Estado, elas tenderão a ficar entre 70% e 100% acima da média histórica, o que pode significar um outono quente.

SAIBA

As tendências de chuvas abaixo da média e de temperatura acima da média histórica ainda estão relacionadas à atuação do fenômeno El Niño, que deverá apresentar um enfraquecimento gradual nos próximos meses, segundo o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec-MS). As projeções indicam uma transição para a condição 
de neutralidade do fenômeno para o próximo trimestre.

Operação Mascate

Operação "desmonta" depósito que era utilizado para armazenar cargas ilícitas

Itens eram trazidos do Paraguai e distribuídos para pequenos comércios de Campo Grande

19/09/2024 11h20

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal Divulgação

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A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul, em ação conjunta com a Receita Federal, deflagrou nesta quinta-feira (19) a Operação Mascate, com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão no armazém de uma organização criminosa que transporta cargas ilícitas diversas da fronteira do Paraguai para Campo Grande.

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal

Conforme apurado pela polícia, no local servia como entreposto de distribuição para pequenos comércios da capital sul-mato-grossense, que revendem a mercadoria importada ilicitamente, sem o recolhimento dos tributos fiscais.

Durante a ação, foram apreendidas grandes quantidades de mercadorias descaminhadas, além de um revólver, celulares, documentos e um DVR, gravador utilizado para converter sinais analógicos de câmeras de segurança em formato digital, que monitorava o local.

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal

O Juízo Federal da 5ª Vara Federal de Campo Grande/MS, deferiu a medida judicial com expedição de mandados de busca e apreensão para os imóveis.

Saiba: A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul (FICCO/MS) reúne Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria do Estado de Justiça e Segurança Pública, Policia Civil, Agencia Estadual de Administração do Sistema Penitenciário, Secretaria Nacional de Políticas Penais e Policia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul.

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MATO GROSSO DO SUL

Primavera terá recorde histórico de calor e chuva abaixo da média

Estação será extremamente quente, abafada e calorenta, com temperaturas altíssimas e retorno das chuvas

19/09/2024 10h15

Primavera começa neste domingo (22) em Mato Grosso do Sul

Primavera começa neste domingo (22) em Mato Grosso do Sul ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

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Primavera começará às 8h44min de 22 de setembro e terminará às 5h20min de 21 de dezembro de 2024 em Mato Grosso do Sul.

A estação é caraterizada pela

  • Floração de plantas
  • Aumento da umidade
  • Retorno das chuvas
  • Dias mais longos/noites mais curtas
  • Transição entre inverno (seca) e verão (chuvoso)

De acordo com prognóstico divulgado pelo meteorologista Natálio Abrahão, a estação será extremamente quente, abafada e calorenta, com temperaturas altíssimas.

Segundo o meteorologista, outubro será o mês mais quente do ano. Além disso, as chuvas retornam, com possibilidade de tempestades e enchentes.

Há 66% de probabilidade de ocorrência de La Niña de novembro/dezembro de 2024 a março de 2025.

Mas, também há 55% de chance de um evento climático neutro se manter até o final do ano e seguir até o começo do outono de 2025.

CHUVA

As chuvas retornarão, nesta estação de primavera, em Mato Grosso do Sul. Mas, ficarão com volumes abaixo da média.

A precipitação aliviará a seca e estiagem que predominam no estado há meses e resultaram em incêndios no Pantanal Sul-matogrossense.

Com a chuva prevista, queimadas podem reduzir em intensidade e frequência nas regiões centro, sul, sudoeste e sudeste de Mato Grosso do Sul. Mas, chances de ocorrer queimadas não estão descartadas.

O período de chuvas começará com pancadas rápidas, trovoadas e descargas elétricas.

As pancadas ocorrem nas primeiras horas da tarde, prosseguem para o fim da tarde e vão até o começo da noite.

Pode haver tempestades com chuva forte, grandes volumes em curto espaço de tempo, ventos de 60-70 km/h, raios, relâmpagos, trovoadas e granizo. Pode ocorrer enchentes e inundações.

Umidade relativa do ar melhora com a ocorrência de chuvas, mas, pode atingir valores de emergência em alternância, devido à formação de áreas de instabilidade com pancadas de chuvas isoladas e ventos fortes. Valores mínimos abaixo dos 20% são possíveis entre setembro e o mês de outubro.

“Em outubro, o período de chuvas será mais dentro das médias, regular com o prognostico de chuva mais ao Sul e Central e mais irregular em todas as outras regiões. A região Norte e parte do Nordeste deve em atraso no início das chuvas ficar próximo ou ligeiramente abaixo das médias para o estado. Em novembro, há chance de enchentes e as chuvas podem ficar localmente acima das médias em algumas nas regiões do Sul e Sudoeste e dentro das médias nas regiões Norte, abaixo no Nordeste e Oeste do Estado. Pancadas de chuva, trovoadas e rajadas de ventos, até fortes surgem nos fins de tarde e à noite”, explicou o meteorologista.

CALOR

O calor será intenso, nesta estação de primavera, em Mato Grosso do Sul.

Dias serão quentes, abafados e calorentos, com temperaturas altíssimas. Segundo Abrahão, outubro será o mês mais quente do ano.

Temperaturas máximas poderão variar entre 37ºC e 44ºC, em função

da forte radiação solar e da incidência vertical dos raios solares, atingindo os maiores termômetros da história de MS.

Haverá dias muito quentes, mas com menor frequência na região centro, nordeste, oeste e leste do Estado. Ou seja, haverá dias muito quentes, mas não dias seguidos de calor intenso. A radiação ultravioleta atingirá níveis máximos durante a primavera.

VENTO

De acordo com Abrahão, ventos mais fortes e intensos podem ser identificados no Sul, Sudoeste, Sudeste e Centro do Estado, principalmente no mês de outubro e parte de novembro.

Há 90% de probabilidade em ocorrer danos consideráveis no Centro-Sul, 70% nas regiões Sudeste e Leste e de 50% nas regiões Oeste e Norte do estado causados por ventos de rajadas e pancadas muito fortes de chuvas.

A chegada de frentes associadas aos ventos fortes pode trazer também, descargas elétricas, trovoadas e pancadas de chuva associados ao granizo nesses dois primeiros meses da estação.

Primavera começa neste domingo (22), e, nesta data, o dia e a noite serão exatamente iguais com 12 horas cada um (equinócio).

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