Cidades

Saúde

Em apenas 15 dias, MS confirma 25 casos de dengue

Público-alvo da vacina foi temporariamente ampliado

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O estado de Mato Grosso do Sul divulgou nesta quarta-feira (15) o boletim epidemiológico relativo à segunda semana de 2025. De acordo com os dados apresentados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), o estado já registrou 298 casos prováveis de dengue, dos quais 25 foram confirmados.

O boletim não reporta óbitos confirmados ou em investigação relacionados à dengue. No entanto, alguns municípios apresentam situações mais críticas. É o caso de Selvíria, que registrou alta incidência de casos prováveis, e Jateí, Antônio João e Paraíso das Águas, que apresentaram média incidência de casos prováveis.

Vacina

Como parte das medidas de prevenção, Mato Grosso do Sul está focando em sua campanha de vacinação contra a dengue:

  • 121.872 doses do imunizante já foram aplicadas na população elegível
  • O estado recebeu um total de 207.796 doses do Ministério da Saúde
  • O esquema vacinal consiste em duas doses, com intervalo de três meses entre elas

Inicialmente, a vacinação era recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias. No entanto, a SES ampliou temporariamente o público-alvo, permitindo que crianças e adolescentes entre 6 e 16 anos também recebam a vacina, conforme a disponibilidade de doses.

Chikungunya

O boletim também traz informações sobre a situação da Chikungunya no estado:

  • 205 casos prováveis registrados
  • 3 casos confirmados
  • Nenhum óbito registrado

Recomendações

A Secretaria de Estado de Saúde alerta a população para evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, recomenda-se procurar uma unidade de saúde do município para atendimento adequado.

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Cargos à disposição

Caso Vanessa: delegadas da Deam "atiram" contra imprensa e parte da sociedade

Sem responder ao relato de "atendimento frio" de Vanessa Ricarte horas antes de ser assassinada, delegadas de Campo Grande dobram aposta e atacam revelação dos áudios da vítima pela imprensa

18/02/2025 17h35

Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Campo Grande teve debandada

Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Campo Grande teve debandada Gerson Oliveira

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As delegadas responsáveis pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Campo Grande (Deam), que funciona dentro da Casa da Mulher Brasileira, entregaram os cargos ao governador Eduardo Riedel (PSDB), e saíram atirando contra a imprensa e parte da sociedade que questionou o trabalho delas no acolhimento às vítimas de violência nas ruas e nas redes sociais. 

“Expressamos nossa indignação diante dos ataques injustos e sensacionalistas dirigidos à nossa equipe, que se dedica há anos à proteção de defesa das vítimas de violência”, afirmam as delegadas no documento endereçado à Eduardo Riedel (PSDB), ao diretor-geral de Polícia Civil, Lupércio de Degerone, e ao secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira. 

Na carta em que toda a equipe da Deam ataca a imprensa, as delegadas saem em solidariedade da delegada titular, Elaine Cristina Ishiki Benicasa, e das delegadas Ricelly Donha e Lucelia Constantino, que atenderam a jornalista Vanessa Ricarte, 42, duas vezes, na noite de terça-feira (11) e na tarde de quarta-feria (12).

Apesar de elas falarem em renúncia no início da tarde, a entrega dos cargos não foi formalizada, segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Uma debandada inviabilizaria o atendimento na Casa da Mulher Brasileiro, causaria apagão no sistema, e poderia provocar não apenas exoneração, mas demissão em massa. 

 

Delegadas "dobram" aposta contra questionamentos

No documento, elas dobram a aposta diante do conteúdo do áudio de Whats App em que Vanessa, horas antes de ser assassinada pelo ex-noivo, Caio Nascimento, queixa-se do tratamento “frio e prolixo” da Delegacia da Mulher.  

Ao manifestarem “total apoio” às três, o grupo de integrantes da Deam afirma que elas “sempre priorizaram o atendimento humanizado às vítimas”. 

Não foi o que Vanessa Ricarte disse a uma amiga horas antes de ser morta.

“Assim, sabe? Eu que tenho toda a instrução, escolaridade, fui tratada dessa maneira, imagina uma mulher mais vulnerável, pobrezinha, chegar lá toda vulnerável, sem ter uma rede apoio nenhuma. Essas que são mortas né? Essas que vão para a estatística de feminicídio”, disse Vanessa a uma amiga na quarta-feira, relatando o mau atendimento na Deam.

O áudio só veio a público na noite de sexta-feira (14), quando Vanessa já havia sido sepultada. Até então, a equipe da Deam insistia na argumentação de que a vítima recusou o abrigo oferecido. A revelação do áudio provocou uma catarse não apenas em Mato Grosso do Sul, mas em todo o Brasil. 

Nas redes sociais do Correio do Estado, e também de outros veículos de comunicação do Estado, são inúmeros os testemunhos de mau atendimento no local, e de revitimização das vítimas de agressões.

Um perfil da rede X, chamado “Delegada da Depressão”, o áudio de Vanessa desencadeou reclamações no atendimento nas delegacias da mulher em todo o Brasil. 

Apesar da catarse, as delegadas caíram atirando na imprensa, e não mencionaram ou responderam ao teor das queixas reveladas por Vanessa, que agora são objeto de sindicância (embora o poder público ainda não tenha publicado em documentos oficiais informações sobre a abertura do procedimento). 

“A exploração midiática de um caso tão cruel de feminicídio, movida pela busca por popularidade, desrespeita a memória da vítima e de seus familiares, além de desvalorizar o trabalho sério de policiais que atuam no diariamente para garantir justiça”, afirmam as delegadas, um grupo de 12 profissionais, algumas recém-aprovadas em concurso e em estágio probatório, como Ricelly, que assina o boletim de ocorrência em que Vanessa comunica as agressões. 

Elas chamam o trabalho da imprensa, que apenas divulgou os áudios de uma jornalista assassinada à sociedade, de “sensacionalismo”.

“O sensacionalismo não contribui para um debate responsável sobre a violência de gênero - pelo contrário - desinforma e desqualifica uma luta que deve ser da sociedade”, argumentam. 

O que diz a Sejusp?

Apesar de as delegadas terem ensaiado uma debandada da Casa da Mulher Brasileira no início da tarde, em reuniões, o grupo está sendo convencido a recuar. Ao fim do dia, a renúncia em massa pode não passar de um mise en scene da corporação para contar com o apoio de setores do governo, e já prepararem terreno para eventuais sindicâncias que serão abertas. 

Segundo a Sejusp, o atendimento na Deam continua normalmente, apesar da revolta anunciada pela manhã.

"A Secretária de Segurança Pública de Mato Grosso do Sul informa que não foram formalizados novos pedidos de transferência de delegadas que atuam na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). A Sejusp esclarece que o atendimento permanece sendo realizado regularmente na Deam, com funcionamento 24 horas por dia e oferecimento de todos os serviços de atribuição da unidade. Em tempo, a apuração dos fatos que envolvem o atendimento à jornalista Vanessa Ricarte, vítima de feminicídio, será concluída em 30 dias".

 

 

Veja a íntegra do documento das delegadas:

Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Campo Grande teve debandada

 

Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Campo Grande teve debandada

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Cidades

Após separação, homem descobre que ex-namorado fez dívida de quase R$ 7 mil em seu nome

Casal estava separado desde 2023, mas vítima só descobriu que nome estava 'sujo', por meio de um corretor de imóveis

18/02/2025 17h15

Após separação, homem descobre que ex-namorado fez dívida de quase R$ 7 mil em seu nome

Após separação, homem descobre que ex-namorado fez dívida de quase R$ 7 mil em seu nome Divulgação

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Um homem de 37 anos, registrou boletim de ocorrência contra seu ex-namorado após descobrir uma dívida de quase R$ 7 mil. O caso aconteceu em Campo Grande e foi registrado como crime de estelionato na 7ª Delegacia de Polícia Civil. 

De acordo com as informações, a vítima descobriu o crime no último dia 6 deste mês, mas já estava separado do rapaz desde maio de 2023. 

O homem descobriu o golpe ao tentar financiar um imóvel, quando soube por meio de um corretor de imóveis, que seu nome estava restrito. 

Ao buscar mais informações, soube que seu ex-namorado fez uma conta em um banco virtual, onde utilizou seus dados e fez diversas compras de passagens aéreas. No boletim ainda é citado que o prejuízo total foi de R$ 6.363,08

Como saber se alguém está utilizando meu CPF ?

O site Registrato, do Banco Central, oferece aos cidadãos uma ferramenta gratuita para monitorar o uso do CPF. Através desse serviço, é possível verificar a abertura de contas, a contratação de empréstimos e outros serviços relacionados ao CPF, ajudando na prevenção de fraudes.

Para questões financeiras, é fundamental que o consumidor acompanhe seu CPF de forma regular em órgãos de proteção ao crédito, como Serasa e SPC Brasil.

Na Serasa, tanto consumidores quanto empresas podem consultar, sem custos, um histórico de quem verificou seu CPF ou CNPJ nos últimos 24 meses. Caso identifique alguma consulta desconhecida, o indicado é entrar em contato com a empresa que fez a verificação para entender a razão.

A Serasa também oferece o Serasa Premium, um serviço pago que envia alertas imediatos sempre que seu CPF for consultado. Outra funcionalidade é o Lock & Unlock, que permite bloquear ou desbloquear o acesso ao Serasa Score, ajudando na proteção contra possíveis fraudes.

O SPC Brasil, por sua vez, disponibiliza o aplicativo SPC Consumidor, gratuitamente, nas lojas Apple Store e Play Store, permitindo que o usuário monitore sua pontuação de crédito (score) e o uso do seu CPF.

Além disso, o SPC Avisa envia notificações por e-mail ou SMS sobre qualquer alteração no CPF monitorado, incluindo consultas realizadas por empresas e mudanças no score de crédito.

Essas ferramentas são indispensáveis para quem deseja manter o controle sobre seu CPF e evitar riscos relacionados a fraudes ou problemas financeiros.

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