Cidades

Incêndios florestais

Ibama mobiliza brigadistas para combate a incêndios na Bolívia

Governo brasileiro autorizou, neste final de semana, o envio de brigadistas após assinatura de portaria para combater incêndios na Serra do Amolar

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Após pedir ajuda ao governo brasileiro para auxiliar no combate aos incêndios florestais que vêm devastando o Pantanal boliviano, brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama enviaram equipes ao país vizinho para ajudar no combate ao fogo que atinge a Serra do Amolar.

Conforme apuração do portal G1, os brigadistas brasileiros do Prevfogo de Corumbá foram enviados para a Bolívia neste domingo, após receberem a permissão da Agência Brasileira de Cooperação, vinculada ao Ministério das Relações Exteriores.

Segundo Thainan Bornato, chefe de planejamento de operações do Ibama no Pantanal, o envio de brigadistas para a Bolívia serve como proteção ao território brasileiro e aos indígenas da comunidade Guató que vivem na região.

"Enviamos 12 brigadistas autorizados para irem à Bolívia e voltarem para o Brasil. A autorização é para proteger os indígenas. O fogo era observado, mas não tínhamos a autorização para entrar no país. Os brigadistas estão no combate durante o dia, na Bolívia, e voltam ao território Guató. Enviamos com apoio do Exército, Marinha e Aeronáutica", explica a representante do Ibama.


Fogo ameaça o bioma da Serra do Amolar 

Um dos principais santuários da biodiversidade e Patrimônio Natural da Humanidade, a Serra do Amolar boliviano segue ameaçada pelos incêndios florestais. A Bolívia, que não tem equipes de Corpo de Bombeiros, enfrenta dificuldades para conter as chamas devido à falta de estrutura.

De acordo com dados do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), a linha de fogo atingiu uma extensão de 60 quilômetros. Equipes do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) estavam prontas, mas aguardavam a liberação do Itamaraty para entrar no país vizinho.

Na Bolívia, a região pantaneira que faz fronteira com Corumbá é chamada de “Chaco”, onde ocorre o encontro dos territórios da maior planície alagável do mundo.

A fronteira entre Brasil e Bolívia possui uma extensão de 3 mil quilômetros, margeando os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde fica localizado o coração do Pantanal.

Pedido de ajuda boliviano 

Em agosto deste ano, o governo boliviano solicitou ajuda ao Brasil para combater os incêndios florestais que vinham devastando o Pantanal. O pedido foi enviado à Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e estava sendo avaliado pelo Itamaraty.

No pedido de ajuda que o Itamaraty estava avaliando, constava o envio de aeronaves para "ataques aéreos a focos de incêndio e para transporte de pessoal e carga". O governo boliviano também solicitou o envio de brigadistas e equipes de combate a incêndios.

“A equipe do Ibama permanecerá no Brasil, deverá adentrar em área da Bolívia durante o período diurno e deverá atuar de forma coordenada com as autoridades bolivianas em território do país vizinho, na faixa de fronteira lindeira com o estado do Mato Grosso do Sul”, diz a nota de autorização.
 

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Oportunidade

IFMS abre vagas para professor substituto com salário de R$ 7 mil

Os interessados podem se inscrever até o dia 25 de setembro pelo portal do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul

16/09/2024 19h00

Imagem Arquivo

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O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul está com vagas abertas para professores temporários por meio de processo seletivo simplificado no campus de Corumbá. A vaga em caráter temporário com salário que pode chegar até R$ 7 mil.

A vaga é para professor substituto na área de Metalurgia Extrativa. Conforme o edital (que pode ser acessado clicando aqui), está vedado o envio da documentação por correspondência.

Processo Seletivo

  • Serão duas etapas: na primeira, será aplicada uma prova de desempenho em caráter eliminatório e classificatório.
  • Na segunda fase, para os candidatos classificados, o desempate ficará por conta da prova de títulos.

Inscrições

  • Os interessados têm até o dia 25 de setembro para acessar a Página do Candidato.
  • A taxa de inscrição é de R$ 50 e pode ser paga nas agências do Banco do Brasil até o dia 26 de setembro.

Quem pode disputar a vaga?

Para concorrer à vaga, os candidatos precisam ter graduação nos seguintes cursos:

  • Engenharia Metalúrgica
  • Engenharia de Materiais
  • Engenharia de Minas
  • Tecnólogo na Área de Metalurgia
  • Tecnólogo na Área de Mineração
  • Graduação na Área de Tecnologia Mineral
  • Graduação em Geologia

Cabe ressaltar que o candidato não pode ocupar outra vaga com dedicação exclusiva nem ter atuado como professor substituto na instituição nos últimos dois anos.

Também não serão aceitos candidatos que participem de sociedade privada ou sejam administradores, sócios e gerentes.

Data das provas

  • Prova didática e de títulos: dia 9 de outubro, às 8h, no campus do IFMS em Corumbá.
  • Resultado: a seleção está prevista para ser divulgada no dia 14 de outubro.

O contrato estará vigente a partir da data de publicação no Diário Oficial da União (DOU), segundo o edital, com previsão de prorrogação dentro do limite estabelecido de dois anos.

Pontuação da Prova de Títulos

Salário e Carga Horária

O salário será de R$ 4.070,63 a R$ 7.014,02 (podendo variar conforme a titulação do candidato) para uma carga horária de 40 horas semanais.

Dúvidas podem ser esclarecidas por meio do e-mail [email protected].

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Júri Popular

Advogados de defesa de Jamil Name questionam validade do bilhete de Mossoró

Na tarde desta segunda-feira (16), os bilhetes com detalhes sobre a execução de membros da força-tarefa e de um promotor de Justiça foram colocados à prova pela defesa dos réus

16/09/2024 17h47

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Durante a continuidade do júri popular que tem como réus o empresário Jamil Name Filho e outros três supostos envolvidos no assassinato de Marcel Hernandes Colombro - o playboy da Mansão -, a defesa dos réus questionou a veracidade dos supostos bilhetes que circulavam no presídio de Mossoró.

Tanto a defesa de Name quanto a de Marcelo Rios alinharam a postura de colocar em xeque o bilhete (uma folha de papel higiênico apreendida no presídio de Mossoró, no Rio Grande do Norte) por não ter passado por perícia grafotécnica da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.

Pela manhã desta segunda-feira (16), a primeira testemunha de acusação ouvida, o delegado Tiago Macedo dos Santos, chegou a chorar ao falar do bilhete que arquitetava um suposto plano em que a família Name tramava sua morte e a de outros integrantes da força-tarefa da Omertà. 

Crédito: Gerson Oliveira / Correio do Estado

À tarde, prestou depoimento como testemunha o delegado Sartori do Garras, que foi questionado com relação aos supostos bilhetes.

O promotor de Justiça questionou o delegado Sartori acerca dos bilhetes no presídio de Mossoró, onde estavam presos Jamil Name Pai (que faleceu) e Jamil Name Filho. Até que um presidiário, que teve o nome resguardado, apresentou um bilhete escrito em papel higiênico com o esquema de execução das vítimas detalhado.

“Esse bilhete foi apreendido pelo presídio Federal de Mossoró e, dentre os fatos, estavam ameaças que atuam na investigação: promotores e defensores públicos. Também foi mencionada a arma que teria executado Marcelo, a qual teria sido ocultada por Antunes”, disse Sartori.

Crédito: Gerson Oliveira / Correio do Estado

Ainda, conforme relatado pelo delegado Sartori, o teor do bilhete escrito em uma folha de papel higiênico indicava que Marcelo Rios deveria assumir toda a culpa do crime. E reforçou que, pelas circunstâncias em que foi apreendido, não havia dúvidas sobre a origem.

Ao ser questionado sobre onde estava o preso que acabou entregando o bilhete, Sartori respondeu que não acompanhou a situação e apenas recebeu o material de forma documental.

Outro ponto levantado pela defesa foi se o preso confirmou em juízo a autoria do bilhete. O delegado Sartori respondeu que não tomou conhecimento disso em juízo para informar.

A defesa prosseguiu pela linha de que o bilhete não havia passado por qualquer tipo de perícia. Questionado a respeito disso, Sartori relatou não ter conhecimento se o bilhete passou por qualquer inspeção.

Bilhete

  • A força-tarefa teve acesso à litografia do bilhete que pedia a morte de membros da força-tarefa e de um promotor.
  • Segundo o delegado, o bilhete não passou por perícia.
  • Um detento campograndense, preso em Mossoró (RN), foi pego com um bilhete contendo informações, incluindo nomes e fatos que ajudaram nas investigações.
  • Constava que Rios deveria assumir toda a "bronca" do caso.

2º Júri Popular

O júri que se inicia hoje está marcado para acontecer até a quinta-feira, podendo se estender, se necessário, por mais um dia. 

De acordo com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, devem ser ouvidas 16 testemunhas nestes quatro dias de julgamento.

Os reús vão responder por homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima, motivo torpe, além de tentativa de homicídio contra o outro rapaz que foi baleado.

Jamil Name e José Moreira Freires também eram réus, mas morreram no decorrer do processo, enquanto o ex-guarda, Rafael Antunes Vieira, responde por porte ilegal de arma de fogo.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública será responsável pela transferência dos acusados durante o período de júri.

** Colaborou Judson Marinho

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