Cidades

CAMPO GRANDE

Marcelo Miglioli toma posse como secretário de obras e diz que irá "vestir a camisa do time"

Miglioli era o chefe da pasta de obras no primeiro mandato do ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), entre 2015-2018

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Engenheiro civil e ex-secretário de obras do governo do Estado (2015-2018), Ednei Marcelo Miglioli, tomou posse como titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), na manhã desta terça-feira (7), na rua Mestre Estanislau Pannatier, número 1199, Jardim Monumento, em Campo Grande.

A nomeação foi publicada em edição extra do Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) desta segunda-feira (6).

Marcelo Miglioli substitui o engenheiro civil, Domingos Sahib Neto, que ficou no comando da Sisep por 10 meses. Esta é a terceira troca de secretário da Sisep em um ano e cinco meses, tendo em vista que engenheiro civil, Rudi Fiorese, foi trocado por Domingos Sahib, em janeiro de 2023.

Rudi Fiorese foi secretário de obras do município entre janeiro 2017-janeiro 2023, no mandato do ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD) e da atual prefeita Adriane Lopes (PP). Já Domingos Sahib Neto permaneceu no comando entre janeiro 2023-novembro2023.

Marcelo Miglioli era o chefe da pasta de obras no primeiro mandato do ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), entre 2015-2018, e, agora assume a mesma pasta na Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG).

A reunião de posse foi restrita a prefeita, secretários, equipes da Sisep, jornalistas e assessores de imprensa.

Durante a reunião, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), desejou boas-vindas ao novo secretário e afirmou que ele irá somar a equipe para resolver problemas de infraestrutura de Campo Grande.

“Marcelo chega para somar a nossa equipe para que juntos a gente possa buscar resolutividade para as situações da nossa cidade. Nós estamos muito felizes com a sua vinda. São novos projetos, andamento das obras e aquilo que a população tem esperado. Vamos fazer entregas para a cidade de acordo com o que a população tem nos cobrado”, disse a chefe do executivo municipal.

De acordo com a prefeita, os pontos que a levaram a escolher o novo secretário são critérios técnicos, afinidade, experiência e currículo.

“Conversamos por várias vezes e chegamos a conclusão de que nosso objetivo é o mesmo pensamento: trazer inovação, tecnologia e novos projetos para Campo Grande”, complementou a prefeita.

As obras prioritárias para Campo Grande são Ernesto Geisel e pavimento/drenagem em alguns bairros. “O Marcelo chega agora para resolver essa situação e nos ajudar a fazer essas entregas de obras. Vamos focar nas obras que estão paralisadas e que a gente já vem desde quando assumimos a gestão, buscando otimização e fazer essas entregas para Campo Grande”, afirmou a prefeita.

Na ocasião, Miglioli agradeceu o convite e confiança e afirmou que trabalhará em equipe. “Ninguém faz nada sozinho. Ou você trabalha em equipe ou as coisas não funcionam”, justificou.

Questionado se a vinda para o secretariado tem relação com a troca de partido, Miglioli respondeu que recebeu convites da prefeita e senadora Tereza Cristina (PP) e disse que se sentiu confortável em se filiar ao Progressistas (PP) para atender quadros do partido que atualmente faz a administração de Campo Grande.

A prefeita ainda ressaltou que obras prioritárias do PAC, que devem sair do papel, são projeto da Ernesto Geisel , pavimentação e mobilidade urbana.

CURRÍCULO

Ednei Marcelo Miglioli nasceu em 15 de outubro de 1971 em São José do Rio Preto, São Paulo. Ele tem 52 anos.

É formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Direito pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).

Atuou como secretário de Estado de Infraestrutura, presidente do Conselho Administrativo da Sanesul, presidente do Conselho Administrativo da MSGás e presidente do Conselho Estadual das Cidades.

Em 2018, disputou as eleições do Senado, mas foi vencido por Soraya Thronicke (Podemos) e Nelsinho Trad (PSD). Ele obteve 347,8 mil votos.

Em 2020, concorreu à prefeitura de Campo Grande e obteve 7,9 mil votos, mas foi vencido pelo ex-prefeito, Marquinhos Trad (PSD).

Em 2022, disputou uma vaga para deputado federal pelo União Brasil, mas ficou de fora com 9,5 mil votos.

Cidades

Chuvas continuam e frente fria deve chegar já na próxima semana em MS

A mudança no tempo ocorre devido à combinação de diversos fatores que levarão a mínimas entre 12°C e 14°C e máximas 26-28°C em alguns locais

25/04/2025 11h00

Chuvas continuam e frente fria deve chegar já na próxima semana em MS

Chuvas continuam e frente fria deve chegar já na próxima semana em MS Gerson Oliveira

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Após tempestades constantes, a previsão do tempo do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (CEMTEC) prevê a chegada de uma nova frente fria em grande parte do Estado. 

De acordo com o centro de monitoramento, com início previsto entre sexta-feira (25) e domingo (27), há probabilidade para ocorrência de chuvas intensas e tempestades acompanhadas de raios e rajadas de vento com acumulados significativos de chuvas, acima de 50 mm em 24 horas. 

Segundo o CEMTEC, a mudança no tempo ocorre devido à combinação de diversos fatores, como o intenso transporte de umidade, à atuação de uma área de baixa pressão atmosférica sobre o norte da Argentina e no Paraguai, um cavado em médios níveis da atmosfera e a formação de um ciclone extratropical associado a uma frente fria na altura do litoral da região Sul do Brasil.

Conforme a previsão, haverá queda nas temperaturas, com mínimas entre 12ºC e 14ºC e máximas 26-28°C em alguns locais. 

No Pantanal e regiões próximas, esperam-se mínimas entre 18-21°C e máximas entre 26-28°C. Na capital, em Campo Grande, o frio deve chegar de maneira breve, com mínimas entre 22-23°C e máximas entre 25-28°C ao longo dos três dias.

Já nas regiões do bolsão, leste e norte, os termômetros devem registrar mínimas de 21° a 23°C e máximas entre 28-31°C. Em relação aos ventos, os valores poderão variar entre 40-60 km/h e, pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Chuva na Capital

Precipitação que beirou cerca de 70 milímetros ontem (24) em Campo Grande, a chuva de quinta-feira foi suficiente para arrastar árvores e deixar um rastro de destruição que se espalha pela Capital, que deve demorar todo o final de semana para ser reparado. 

Após a chuva da tarde de quinta-feira (25), logo no começo da noite foi possível notar que diversos pontos da cidade já sofriam com alagamentos, como o trecho das avenidas Rachid Neder, Ernesto Geisel, próximo à Tamandaré. 

Logo no período da noite equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) e da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil estavam nas ruas para levantamento dos pontos mais atingidos. 

A própria prefeita, Adriane Lopes esteve na Avenida Ernesto Geisel, onde próximo ao Hospital do Câncer Alfredo Abrão, no sentido centro/bairro, a chuva danificou, segundo a equipe do Executivo em nota, placas de concreto que revestem as paredes do Córrego Prosa. 

Sendo que a prefeitura aponta para uma chuva de 68 milímetros ontem, imagens que circulam pelas redes sociais mostram que esse volume foi suficiente para uma árvore à beira do córrego Segredo, na avenida Ernesto Geisel, ser arrastada e levada com a enxurrada.  

Previsão para os próximos dias em Campo Grande:

25/04 - Sexta-feira

  • Temperatura Mínima: 19°C
  • Temperatura Máxima: 25°C

26/04 - Sábado

  • Temperatura Mínima: 19°C
  • Temperatura Máxima: 28°C

27/04 - Domingo

  • Temperatura Mínima: 21°C
  • Temperatura Máxima: 28°C

28/04 - Segunda-feira

  • Temperatura Mínima: 20°C
  • Temperatura Máxima: 26°C

29/04 - Terça-feira

  • Temperatura Mínima: 17°C
  • Temperatura Máxima: 25°C

Frente de obras

Titular da Sisep, Marcelo Miglioli disse que as ações emergenciais já começaram, sendo que as frentes de obras devem se estender pelo menos durante todo o final de semana. 

“Já nesta sexta-feira (25), daremos continuidade aos atendimentos emergenciais em toda a cidade. Algumas intervenções dependem de estiagem para execução, mas onde for possível agir, nossas equipes estarão atuando, inclusive ao longo de todo o final de semana” afirmou ele.

A prefeitura reforça que todas as equipes estão empenhadas no atendimento às demandas, porém, estão à mercê de uma trégua por parte da chuva. 

Outono

O outono, que dura até dia 21 de junho, é um período de transição entre o verão, que tem os meses mais quentes e úmidos na maior parte do país, e o inverno, que tem predomínio de tempo seco e passagens de grandes massas polares que podem causar queda acentuada da temperatura.

Neste período, ocorrem as primeiras incursões de massas de ar frio, vindas do sul do continente e que provocam uma queda gradativa das temperaturas ao longo da estação.

Além disso, os dias ficam mais curtos, as chuvas são menos frequentes e a umidade relativa do ar diminui gradativamente.

O prognóstico do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec) aponta que o outono de 2025 terá menor precipitação e maiores temperaturas do que a média histórica.

Segundo análises baseadas em modelos climáticos, o trimestre de abril a junho deverá apresentar características mais secas e quentes que o normal para a estação. 

As projeções indicam uma tendência de chuvas abaixo da média histórica, especialmente nas regiões oeste e sudeste do estado.

Enquanto a média histórica dos últimos 30 anos para o trimestre abril-maio-junho varia entre 150 a 300 mm na maior parte do estado, as previsões apontam para volumes inferiores, principalmente na metade oeste e sudeste de Mato Grosso do Sul.

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CIDADE MORENA

Chuva abre crateras em Campo Grande e prefeitura espera 'trégua' para início de obras

Enxurrada que caiu desde a tarde de quinta-feira (25) deixou novos estragos pela cidade, além de agravar situação em pontos críticos

25/04/2025 10h47

Estrago foi responsável por engolir boa parte da ciclovia que fica localizada atrás do aeroporto

Estrago foi responsável por engolir boa parte da ciclovia que fica localizada atrás do aeroporto Naiara Camargo/Correio do Estado

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Entre os estragos causados pela chuva que começou na tarde de ontem (25), e estão sendo levantados por equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) e da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, há crateras nos mais variados pontos de Campo Grande e alguns reparos que só devem começar após uma "trégua" das precipitações. 

Estrago foi responsável por engolir boa parte da ciclovia que fica localizada atrás do aeroporto Marcelo Victor/Correio do Estado

Uma dessas crateras, que já foi interditada, fica localizada na avenida Wilson Paes de Barros, estrago esse que foi responsável por engolir boa parte da ciclovia que fica localizada atrás do aeroporto de Campo Grande.

Esse estrago traz riscos aos que transitam pelo local de bicicleta, já que agora é preciso se esgueirar entre a faixa de interdição e os carros que transitam pela avenida. 

Outro estrago, um dos primeiros a vir à tona, foram os desabamentos de parte do concreto que reveste a parede do córrego na avenida Ernesto Geisel, sendo um desses pontos em frente ao Hospital do Câncer e outro em frente ao Centro de Belas Artes. 

Na manhã de hoje (25) o titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Marcelo Miglioli, afirmou que a chuva de ontem (24) beirou os 80 milímetros e o problema das placas de concreto no córrego da Ernesto Geisel possuem complexidades diferentes. 

"O do Belas Artes é mais simples, nós já vamos começar imediatamente a intervenção no do Belas Artes e vamos providenciar os materiais necessários para que a gente possa fazer a intervenção nesse ponto da frente do Hospital Alfredo Abrão, que é uma recuperação mais complexa", disse o secretário. 

Ainda perto da Ernesto Geisel, na rua Anápolis, um trecho do asfalto cedeu, o mesmo problema que aconteceu na Carlota de Almeida Lemos - entre a Youssif Abdulahad e a avenida Tamandaré -, onde um bueiro acabou estourado. 

Demais estragos

Miglioli aponta para os estragos registrados na Chácara dos Poderes, ponto que classificou como "mais crítico", onde a chuva da semana passada já havia causado uma erosão no córrego Pedregulho, situação que piorou com a precipitação de ontem (25).

"Houve uma interrupção da pista, nós temos que fazer uma intervenção mais pesada ali, porém, para fazer isso dependemos de São Pedro colaborar um pouco com a gente". 

Sobre a avenida Wilson Paes, ele esclarece que houve um fechamento da tubulação, obra essa que ele diz estar em execução e ser de responsabilidade da empresa construtora, que deverá restabelecer a normalidade sem nenhum custo para o município. 

Além da árvore arrastada dentro do Córrego Segredo, várias outras árvores caíram por Campo Grande, como o estrago registrado em frente à Unidade Básica de Saúde (UBS) Piratininga, que fica localizada na avenida Paulista, do bairro Piratininga, que por despencar alguns metros para o lado evitou que caísse na estrutura do posto local. 

No trecho do Lago do Amor, região de muita polêmica após a última pancada forte na cidade, a chuva de ontem (24), apesar de frear o andamento dos reparos, não trouxe problemas ou comprometimentos à estrutura reedificada recentemente. 

"A água passou por cima da pista, mas o serviço feito segurou bem, não houve nenhum comprometimento aqui no Lago do Amor", complementa Miglioli. 

Apesar disso, no local o trânsito segue normalmente como reestabelecido, com ambas as faixas liberadas para o fluxo de veículos. 


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