Economia

DE VENTO EM POUPA

Mel de MS entra na lista para bônus de Garantia de Preços

Relação foi publicada no Diário Oficial da União e faz parte de programa em benefício da agricultura familiar, para cadeia produtiva beneficiada em maio no Estado

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Em Mato Grosso do Sul o mel tem entrado cada vez mais em evidência e, conforme publicado na manhã desta sexta-feira (08) no Diário Oficial da União (DOU), agora entre na lista do bônus parte do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF). 

Responsável por calcular o bônus, a Companhia Nacional Abastecimento (Conab) anunciou que esse benefício entre em vigor já no próximo domingo (10) e valerá até 09 de outubro. 

Publicado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), os respectivos descontos da portaria são voltados para produtores com financiamentos no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Ainda, o cálculo dessa bonificação do Programa é feito baseado no valor médio dos produtos, sendo importante frisar que na lista são contemplados os cultivos que os preços recebidos pelo produtor ficam abaixo da garantia.

Além do mel sul-mato-grossense, em setembro passam a receber o bônus as seguintes culturas das respectivas Unidades da Federação: 

  • Girassol (MT); 
  • Feijão (TO, SE, SC, MT); 
  • Leite (AL, CE); 
  • Milho (AC); 
  • Sorgo (SP) e
  • Trigo (DF) 

Vale lembrar que, recentemente, a cadeia produtiva do mel foi beneficiada em Mato Grosso do Sul com a "simplificação de obrigações acessórias e diferimento para apicultores", que figurou entre as 18 medidas e compromissos anunciados por Eduardo Riedel no pacote "baixar impostos para dar certo". 

"O setor de mel não é um grande no Estado, mas tem um potencial fantástico e, ao desonerar, a gente quer justamente criar investimentos nessa área", comentou o governador do Estado em coletiva após o evento, ainda em cinco de maio. 

Entre vários fatores, a demanda por mel em Mato Grosso do Sul impulsionou inclusive uma alta de quase 70% preço médio do quilo do mel pago ao produtor do Estado. Na ocasião, a Conab indicou um salto de R$8,16 para R$13,79 no valor comercializado.  

Ainda no ano passado, a Secretaria de Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Agricultura Familiar (Semagro) já sinalizava a meta de aumentar em 10% a produção de mel em Mato Grosso do Sul.

Essa relação de setembro traz 16 produtos, sendo que só o girassol não aparecia na lista de bônus do mês anterior, entrando agora devido à queda na cotação da soja durante o mês, o que reduziu o preço do produto substituto ao óleo de girassol. 

Taxas de bônus

Nacionalmente, a maior taxa de bônus foi para a borracha natural cultivada em São Paulo (55,02%), com o mesmo produto em Mato Grosso (52,05%) e o mel de abelha, no Rio Grande do Sul (48,51%) fechando o pódio de índices mais significativos. 

Mato Grosso do Sul aparece com a maior taxa de bônus, 35,08%, apenas para a unidade de 60kg da cultura do trigo. 

Quanto ao mel de abelha, enquanto Estados como Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina tenham bônus girando na casa de 40%, para Mato Grosso do Sul a taxa foi de 3,71%.

Já a cultura do milho se destaca como a segunda maior taxa de bônus para Mato Grosso do Sul (29,71%), percentual menor apenas do que o registrado em Tocantis (37,43%) quanto a esse cereal.

Nos demais produtos trabalhados no estado, o kg da borracha natural cultivada e a unidade de 60 kg do feijão, Mato Grosso do Sul aparece respectivamente como o terceiro (42,69%) e quarto (2,64%) melhor índice de cada uma dessas culturas. 

Lideram o ranking de bônus para o kg da borracha natural cultivada os Estados de São Paulo (55,02%); Mato Grosso (52,05%), enquanto no índice para o feijão, MS fica atrás de Santa Catarina (14,41%); Minas Gerais (6,59%) e Mato Grosso (4,91). 

 

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LOTERIA

Resultado da + Milionária de ontem, concurso 200, quinta-feira (21/11): veja o rateio

A + Milionária tem dois sorteios semanais, às quartas e sábados, sempre às 20h; foi excepcionalmente antecipada devido ao feriado de Nossa Senhora Aparecida, veja quais os números sorteados no último concurso

22/11/2024 08h05

Confira o resultado da +Milionária

Confira o resultado da +Milionária Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realiza o sorteio do concurso 200 da + Milionária na noite desta segunda-feira, 21 de novembro, de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorre no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 24 milhões. Nenhum apostador acertou seis números e dois trevos e o prêmio acumulou em R$ 25 milhões.

  • 6 acertos + 2 trevos - Não houve acertador;
  • 6 acertos + 1 ou nenhum trevo - Não houve acertador;
  • 5 acertos + 2 trevos - Não houve acertador;
  • 5 acertos + 1 ou nenhum trevo - 11 apostas ganhadoras (R$ 25.054,24 cada);
  • 4 acertos + 2 trevos - 89 apostas ganhadoras (R$ 1.020,85 cada);
  • 4 acertos + 1 ou nenhum trevo - 940 apostas ganhadoras (R$ 96,65 cada);
  • 3 acertos + 2 trevos - 1.473 apostas ganhadoras (R$ 50,00 cada);
  • 3 acertos + 1 trevo - 10.076 apostas ganhadoras (R$ 24,00 cada);
  • 2 acertos + 2 trevos - 10.347 apostas ganhadoras (R$ 12,00 cada);
  • 2 acertos + 1 trevo - 72.721 apostas ganhadoras (R$ 6,00 cada);

Confira o resultado da + Milionária de hoje! Os números da + Milionária 200 são:

  • 10 - 07 - 22 - 39 - 05 - 28

  • Trevos sorteados: 3 - 5 

O sorteio da + Milionária é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficoal da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: + Milionária 201

Como a + Milionária tem dois sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no sábado, 23 de novembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 201. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da + Milionária é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 6,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher de 6 a 12 números dentre as 50 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar de 4 a 6 números.

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ECONOMIA

Arrecadação federal em outubro fecha com maior resultado em 30 anos

Arrecadação foi de R$ 247,92 bilhões

21/11/2024 21h00

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

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A arrecadação federal total cresceu 9,77% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou nesta quinta-feira (21) a Receita Federal. No mês, a arrecadação foi de R$ 247,92 bilhões, enquanto em outubro do ano passado somou R$ 225,9 bilhões, descontada a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). É o maior resultado já registrado para meses de outubro desde o início da série histórica, em 1995, ou seja, em 30 anos.

No período acumulado de janeiro a outubro, a arrecadação alcançou R$ 2,217 trilhões, representando um acréscimo de 9,69%, descontado o IPCA. Em relação às Receitas Administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado, no mês de outubro, foi de R$ 225,23 bilhões, representando um acréscimo real de 9,93%. No período acumulado de janeiro a outubro, a arrecadação alcançou R$ 2,1 trilhões, registrando acréscimo real de 9,70%.

De acordo com a Receita, o resultado da arrecadação pode ser explicado, principalmente, “pelo comportamento das variáveis macroeconômicas, pelo retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis, pela tributação dos fundos exclusivos e pela atualização de bens e direitos no exterior”.

Sem considerar os pagamentos atípicos, haveria um crescimento real de 7,40% na arrecadação do período acumulado e de 8,87% na arrecadação do mês de outubro.

Em relação ao PIS/Pasep e a Cofins houve uma arrecadação conjunta de R$ 47,19 bilhões, representando crescimento real de 20,25%.

Segundo o órgão, esse desempenho é explicado pela combinação dos aumentos reais de 3,89% no volume de vendas e de 4,02% no volume de serviços de setembro de 2023 a setembro deste ano, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia a Estatística (IBGE), e pelo acréscimo da arrecadação relativa ao setor de combustíveis, pelo aumento no volume de importações e pelo desempenho positivo das atividades financeiras.

No período de janeiro a outubro, o PIS/Pasep e a Cofins apresentaram um crescimento real de 19,39%, totalizando uma arrecadação de R$ 444,7 bilhões. Esse resultado decorre, principalmente, do aumento real de 3,95% no volume de vendas e de 2,5% no volume de serviços entre dezembro de 2023 e setembro deste ano, em relação ao período compreendido entre dezembro de 2022 e setembro de 2023.

Também influenciou no resultado, o aumento no volume de importações e de alterações na legislação, com destaque para a retomada da tributação sobre os combustíveis, cuja base se encontrava desonerada no ano anterior, e para a exclusão do ICMS da base de cálculo dos créditos dessas contribuições.

Os dados mostram que o Imposto sobre Importação e o Imposto sobre Produtos Industrializados Vinculado à Importação apresentaram uma arrecadação conjunta de R$ 11,12 bilhões, representando crescimento real de 58,12%.

O aumento expressivo é resultado dos aumentos reais de 22,21% no valor em dólar sobre o volume das importações, de 11,04% na taxa média de câmbio, de 30,35% na alíquota média efetiva do Imposto sobre Importação e de 8,23% na alíquota média efetiva do IPI-Vinculado.

De janeiro a outubro, a arrecadação conjunta dos tributos foi de R$ 87,5 bilhões, representando crescimento real de 28,97%. Esse resultado também decorreu dos aumentos reais de 9,40% no valor em dólar sobre o volume das importações, de 5,41% na taxa média de câmbio, de 20,06% na alíquota média efetiva do Imposto sobre Importação e de 8,84% na alíquota média efetiva do IPI-Vinculado.

Já no que diz respeito à Receita Previdenciária, outubro apresentou uma arrecadação de R$ 54.2 bilhões, o que representa um crescimento real de 6,25%.

“Esse resultado se deve ao crescimento real de 6,86% da massa salarial, de 9,79% na arrecadação do Simples Nacional Previdenciário e de 10,86% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária, no comparativo de outubro deste ano em relação ao mesmo mês do ano anterior”, disse a Receita.

No período de janeiro a outubro, a Receita Previdenciária totalizou uma arrecadação de R$ 539.6 bilhões, com crescimento real de 5,77%. O resultado se deve ao crescimento real de 7,20% da massa salarial e de 12,77% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária, no período de janeiro a outubro de 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior.

A arrecadação do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) apresentou, no período de janeiro a outubro, um aumento real de 16,85%, em função da atualização de bens e direitos no exterior, que somou R$ 7,7 bilhões. No período, a Receita arrecadou R$ 62,16 bilhões.

Em outubro, a Receita informou que a arrecadação do IRPF foi de R$ 4,9 bilhões, crescimento de 6,71%, resultante, principalmente, do aumento real de 6,93% na arrecadação relativa às quotas-declaração e de 17,46% na arrecadação proveniente do carnê-leão.

O Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) apresentaram, em outubro, um crescimento de 4,29%, somando uma arrecadação conjunta de R$ 57,349 bilhões.

O desempenho pode ser explicado pelos acréscimos reais de 9,15% na arrecadação do balanço trimestral, de 8,8% no lucro presumido e de 22,06% na arrecadação do item Lançamento de ofício, depósitos e acréscimos legais.

No período de janeiro a outubro, a arrecadação do IRPJ foi de R$ 284,3 bilhões e da CSLL foi de R$ 151,5 bilhões, o que representa aumentos de 0,49% e de 3,42%, respectivamente.

*Com informações da Agência Brasil

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