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No feriado, PRF registra redução no número de mortes na estrada, mas aumento em apreensão de drogas

Em quatro dias, foram apreendidos 526 kg de cocaína e 346 kg de maconha/skunk

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Entre a última quinta-feira (6) e o domingo (9), a Polícia Rodoviária Federal apreendeu 526 kg de cocaína e 346 kg de maconha/skunk. A apreensão de cocaína foi 2.629.900% maior do que a registrada em 2022, quando foram apreendidos 0,02 kg de cocaína. Em relação à maconha, o aumento foi de 3.045% em relação a 2022, ano em que foram apreendidos 11 kg do entorpecente.

"O combate à criminalidade não foi deixado em segundo plano" afirmou a PRF.
 

Durante os quatro dias de operação, foram registrados 19 acidentes, com 23 feridos e 1 óbito. O número de acidentes foi o mesmo registrado no ano passado (19), no entanto, o número de óbitos foi menor: em 2022, 4 pessoas morreram nas rodovias federais durante o Feriado Santo.

O número de acidentes graves (mortos ou feridos graves) também reduziu em 12,5%, com uma diminuição de 8 para 7.

Com relação às principais notificações aplicadas durante as fiscalizações, houve um pequeno aumento de 1% no número de ultrapassagens em locais proibidos: no ano de 2022 foram autuados 390 veículos, já neste ano (2023) foram 394; houve redução de 61% no número de autos de infração por falta do uso de cinto de segurança e de 56% por não uso de dispositivos de retenção para crianças, que de 62 passou para 27 infrações. 

"Por fim, mais uma operação se encerra e a mensagem que fica é: apesar das ações de educação para o trânsito realizadas pela PRF, e diversas dicas e informes nas redes sociais e frequentes avisos de fiscalização, faz-se necessário entender que a segurança no trânsito é responsabilidade de todos. A PRF tem feito a sua parte em fiscalizar e promover segurança pública com cidadania", afirmou a Polícia Rodoviária Federal, em nota.

A operação fiscalizou, neste feriadão, 4.078 quilômetros de rodovias federais em MS, divididos nas BRs 060, 158, 163, 262, 267, 359, 376, 419, 436, 463 e 487.

Cidades

Casal de MS morre em acidente em Goiás

Conhecidos por pegar a estrada juntos, os dois seguiam de carreta pela GO-436 quando houve a colisão com uma picape

05/12/2025 16h30

Reprodução Redes Sociais

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Identificados como Clarice Fátima Barbosa Peralta, de 49 anos, e Paulo César Justino Peralta, de 56, morreram em um acidente que envolveu a carreta em que seguiam e uma picape, na rodovia de Goiás (GO).

As vítimas, que tinham o costume de viajar juntas, se envolveram no acidente na tarde de quarta-feira (3), próximo ao km 15, na região conhecida como Cristalina, envolvendo um veículo Fiat Strada.

Após o impacto, o motorista do caminhão teria perdido o controle da direção, saído da pista e tombado à margem da rodovia.

O casal, natural de Três Lagoas, morreu em um acidente na rodovia GO-436, próximo ao km 15, na região de Cristalina, na quarta-feira (3). Eles estavam casados há 30 anos.

O acidente aconteceu por volta das 14h30, quando o casal viajava em uma carreta e colidiu com um Fiat Strada. Com o impacto, a carreta saiu da pista e tombou.

Equipes de resgate foram acionadas e, ao chegarem ao local, verificaram que Clarice não resistiu. Paulo foi retirado das ferragens com vida e encaminhado a uma Unidade de Pronto Atendimento, mas não resistiu e veio a óbito.

“É com muita tristeza que informamos os falecimentos da sra. Clarice de Fátima Barbosa Peralta e do sr. Paulo César Justino Peralta. Neste momento de dor, nos solidarizamos com familiares e amigos”, comunicou a funerária em uma rede social.

O condutor do Fiat Strada não sofreu ferimentos graves. O casal, três-lagoense, era casado há 30 anos e deixa três filhos. O velório e o sepultamento ocorreram nesta sexta-feira (5), no Cemitério Municipal de Três Lagoas.
 

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Censo 2022

MS tem 16,2 mil pessoas morando em favelas, demonstra IBGE

De acordo com o levantamento, 84,5% dos moradores de favelas no Estado vivem em trechos de vias sem asfalto

05/12/2025 15h45

Comunidade do Mandela, em Campo Grande

Comunidade do Mandela, em Campo Grande Foto: Gerson Oliveira

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Mato Grosso do Sul tem 16.278 pessoas morando em favelas e comunidades urbanas, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (5). A publicação é refrente ao Censo 2022: Características urbanísticas do entorno dos domicílios nas Favelas e Comunidades Urbanas, pesquisa que mostra que o estado lidera o ranking nacional de moradores de favelas em vias não pavimentadas e ocupa a última posição em iluminação pública nesse tipo de território. 

A pesquisa também revelou que 48,5% dos moradores de favelas e comunidades urbanas de MS vivem em ruas sem iluminação pública (8.098) pessoas. Nas áreas fora dessas comunidades, 99,2% das vias contam com iluminação. Entre todas as Unidades da Federação, apenas Mato Grosso do Sul, Amapá, Roraima e Distrito Federal tem menos de 75% da população em favelas com acesso à luz pública, com MS registrando o menor índice (51,4%).

De acordo com o levantamento, 84,5% dos moradores de favelas no Estado vivem em trechos de vias não pavimentadas, (13.897) pessoas, enquanto apenas 14,5% (2.381) residem em ruas com pavimentação. Além disso, 5,1% da população dessas comunidades mora em vias acessíveis apenas por moto, bicicleta ou a pé, o que representa 835 habitantes. 

Em Campo Grande, a Comunidade Esperança apresentou o maior percentual de moradores vivendo em trechos de vias com circulação limitada a pedestres, motos e bicicletas. A cidade também lidera entre as grandes concentrações urbanas em baixa cobertura de iluminação pública em favelas, com apenas 48% dos moradores tendo acesso a ruas iluminadas.

Outro ponto crítico é o transporte público, onde apenas 2,7% dos moradores de favelas e comunidades urbanas em MS vivem em trechos de vias com ponto de ônibus ou van (446) pessoas. Em comparação, 96,3% residiam em ruas sem acesso a transporte coletivo. Nas áreas fora dessas comunidades, o índice de moradores com ponto de ônibus era de 9,5%.

Estudo

O estudo do IBGE destaca que a capacidade de circulação das vias impacta diretamente serviços essenciais, como a coleta de lixo. Segundo Filipe Borsani, chefe do Setor de Pesquisas Territoriais do IBGE, "para que o lixo seja coletado diretamente pelo serviço de limpeza, é esperado que os domicílios se localizem em trechos de vias com capacidade máxima de circulação por caminhão, ônibus e veículos de transporte de carga".

O levantamento detalha outras características das vias, incluindo arborização, calçadas, sinalização cicloviária, obstáculos e rampas para cadeirantes, fornecendo um panorama completo das condições urbanísticas nos entornos de favelas e comunidades urbanas no estado.

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