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FIQUE DE OLHO

O que levar de lanche no Enem; veja o pode e não pode do dia da prova

Em Mato Grosso do Sul são esperados 51.199 estudantes sul-mato-grossenses para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio 2024

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Mais de 51 mil sul-mato-grossenses - em um universo de 4,3 milhões de candidatos nacionais - enfrentam nos domingos, 03 e 10 de novembro, as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, além de toda a documentação obrigatória, os lanches permitidos durante as avaliações são de igual importância para lidar com as mais de cinco horas de questionários.   

Vale lembrar que no primeiro domingo, o Exame traz provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, além da redação e ciências humanas e suas tecnologias, com duração de 05h30; por isso, é importante levar água em garrafa de material transparente para garantir a hidratação. 

Da mesma forma que a cobrança feita para as canetas do Exame, que devem ser de tinta preta, os itens de alimentação também devem estar armazenados em material transparente. 

É importante destacar que, além das bebidas alcoólicas, não há especificações quanto a embalagens, somente que devem estar lacradas e estão passíveis de verificação do fiscal de prova a qualquer momento, mesmo assim cabe lembrar certas "etiquetas" para os dias de aplicação do Enem. 

Ou seja, evite embalagens barulhentas, pois isso pode tirar a concentração de outros candidatos, além de optar por alimentos não derretam ou sujem, de alguma forma, as mãos e até mesmo a própria prova. 

Conforme a nutricionista Maria Tainara Carneiro, a alimentação de antes da prova também pode contribuir, pois: 

  • Carboidratos: como arroz, batatas, mandioca e aveia; dão energia para o corpo e cérebro. 
  • Gorduras saudáveis: abacate, por exemplo; contribuem para absorção de vitamina e funcionamento do cérebro. 
  • Frutas, verduras e legumes: dão fibras, minerais e antioxidantes, que ajudam o funcionamento do intestino e reduzem o cansaço. 

"É muito importante evitar alimentos ultraprocessados, como: bolachas recheadas, salgadinhos, refrigerantes, alimentos açucarados e ricos em gordura saturada, que podem causar picos de glicose e sensação de cansaço", argumenta a profissional.

Recomendações de lanches

Pela internet o que não falta são dicas e até "cardápios", montados especificamente para os dias de prova, porém, é unânime que o candidato deve priorizar por alimentos práticos, leves e saudáveis para os dois dias de avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

No topo da lista de alimentos adequados para os dias de prova no Enem, as famosas barras de cereal estão - literalmente - na boca do povo, principalmente as que possuem pouco açúcar, pela praticidade e potencial de saciedade. 

Nesse sentido, cabe destacar os seguintes itens com mesmo potencial: 

  • Oleaginosas| castanhas e nozes: auxilia no foco e dão saciedade pela fonte de gorduras naturais. 
     
  • Frutas secas| uvas e bananas-passas; fontes de energia e açúcar natural, além de duradouras. 
     
  • Frutas in natura| maçãs, bananas e uvas entram novamente nessa lista, se cortadas em pedaços, pela facilidade na hora de comer e gerar poucos resíduos. 

Para aqueles que não se saciam com pouco, é possível optar por versões de sanduíches naturais, com ingredientes leves e sem muito embutidos gordurosos, que igualmente precisam ser armazenados em embalagens transparentes. 

Cabe destacar que certos alimentos devem ser evitados, como os populares lanches "fast food", por conta do excesso de gorduras, açúcares e condimentos, bem como os populares refrigerantes, já que podem estimular a ansiedade e aumentar a fome. 

No Estado, 51.199 estudantes sul-mato-grossenses são esperados para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024.
**(Com assessoria)

 

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Greve

Sem ônibus, idosos enfrentam dificuldade com carros de aplicativo

Ao procurar atendimento médico no Centro Especializado Municipal, em Campo Grande, idosos enfrentam alto custo e confusão na hora de solicitar o serviço por aplicativo

16/12/2025 17h15

Crédito: Pagu / Correio do Estado

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Com a greve dos motoristas de ônibus, idosos que tinham consultas marcadas enfrentaram dificuldades para chamar veículos por aplicativo na tarde desta terça-feira (16), na saída do Centro Especializado Municipal, em Campo Grande.

Na ausência de pessoas para ajudar, a reportagem foi abordada pelo auxiliar de pedreiro Davi Soares, de 60 anos, que tentava voltar para casa, mas não conseguia auxílio.

O idoso relatou que iria de ônibus, mas, devido à greve do transporte público, teve de recorrer ao serviço por aplicativo. Ele compareceu ao Cem para uma consulta com o dentista, pois está em processo de confecção de uma prótese dentária.

Morador do Jardim Noroeste, Davi passou pela consulta, e o retorno está previsto para fevereiro de 2026. No entanto, ele enfrentava dificuldades para entender o funcionamento do aplicativo.

“Eu tô com dificuldade para chamar um carro e voltar para casa, né?”, disse.

Davi Soares, tentando entender o aplicativo / Crédito: Pagu / Correio do Estado

Além da mudança na forma de transporte, como noticiou o Correio do Estado, a greve dos ônibus aumentou em 140% as viagens por veículos de aplicativo.

Com isso, idosos que não podem perder consultas estão desembolsando valores mais altos. É o caso da artesã Shirley Aparecida Dias, de 64 anos, que levou a mãe para uma consulta.

“A corrida [quando o ônibus não está em greve] fica, em média, uns R$ 17 ou R$ 18, e hoje deu R$ 24”, informou Shirley, em uma situação em que a mãe dela aguardou um ano e meio para passar pela consulta com um médico entomologista.

Greve

Com o transporte parado pelo segundo dia consecutivo e a paralisação sem previsão de término, esta é a maior greve que a Capital enfrenta nos últimos 31 anos.

Hoje, mais uma vez, os terminais Morenão, Julio de Castilho, Bandeirantes, Nova Bahia, Moreninhas, Aero Rancho, Guaicurus, General Osório e Hércules Maymone amanheceram fechados sem nenhuma "alma viva".

Em contrapartida, as garagens amanheceram lotadas de ônibus estacionados. A greve foi alertada antecipadamente, estava prevista e não pegou passageiros de surpresa.

Por conta da chuva, ficou mais difícil recorrer a alternativas nesta terça-feira (16), sendo impossível chegar de bicicleta ao trabalho e complicado pagar o preço sugerido pelos transportes por aplicativo.

A greve ocorre por falta de pagamento. Com isso, os motoristas reivindicam por:

  • Pagamento do 5º dia útil, que deveria ter sido depositado em 5 de dezembro – foi depositado apenas 50% - está atrasado
  • Pagamento da segunda parcela do 13º salário – vai vencer em 20 de dezembro
  • Pagamento do vale (adiantamento) – vai vencer em 20 de dezembro

** Colaborou: Naiara Camargo

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Cidades

Em meio à crise do transporte, comércio antecipa folga de funcionários

Na falta de clientes nas lojas da região central, empresas liberam colaboradores enquanto aguardam a resolução da greve de ônibus

16/12/2025 16h45

Crédito: Pagu / Correio do Estado

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O comércio da região central, que esperava aumentar o volume de vendas a oito dias do Natal, está tendo de antecipar a folga dos funcionários devido ao esvaziamento da região em decorrência da greve dos motoristas de ônibus em Campo Grande.

A reportagem percorreu o entorno da Praça Ary Coelho, onde os pontos de ônibus estão servindo de local de espera para trabalhadores ou consumidores que se aventuraram e aguardavam um veículo por aplicativo.

Na Rua 14 de Julho, vendedores de lojas se ocupam organizando o estoque, formando filas à espera de um ou outro cliente, mas o cenário de incerteza marca a época do ano em que os lojistas esperam faturar mais.

Alguns estabelecimentos estão optando por antecipar a folga dos funcionários, já que, com a ausência da população que acessa o centro por meio do transporte coletivo, o movimento praticamente desapareceu.

É o caso de uma loja de calçados Anita, cuja gerente da unidade, Rayssa Dias dos Santos, relatou à reportagem que, na segunda-feira (15), quando a greve teve início, a loja ainda manteve um movimento tímido.

“Hoje a gente antecipou algumas folgas, primeiro porque o movimento fica mais calmo e, segundo, por ser menos um gasto para ter que trazer o funcionário de Uber.”

Nem a caravana de Natal da Coca-Cola deixa o setor confiante, uma vez que grande parte da população que costuma ir ao local, inclusive para aproveitar as atrações da Praça Ary Coelho, depende do transporte coletivo.

“Hoje vai ter a passeata da Coca-Cola, e eu acredito que muita gente precisa do ônibus para vir até o centro. Então, acredito que a paralisação do transporte público dá uma desequilibrada”, explicou Rayssa, e completou:

“A gente fica preocupada porque, querendo ou não, muita gente depende desse meio de transporte.”

Do outro lado da rua, na loja do Boticário, a gerente Suelen Benites Vieira, de 31 anos, explicou que a alternativa para enfrentar a falta de clientes tem sido a entrega em domicílio, serviço oferecido pela rede.

Entretanto, a greve dos motoristas de ônibus diminuiu de forma significativa o número de clientes no estabelecimento.

14 de Julho vazia, em horário que costuma ter fluxo de pessoas / Crédito: Pagu / Correio do Estado

“Realmente, seria o dobro, porque esta semana e a próxima são decisivas. Estamos vendendo muito para quem possui veículo, porque os que dependem de ônibus não estão vindo”, disse Suelen.

Na loja de vestuário, o gerente da Damyller, Cesar de Araújo, de 23 anos, recebeu a reportagem em um espaço que normalmente teria fluxo intenso de clientes, mas que, devido à chuva e ao custo do transporte por aplicativo, acabou tendo o cenário alterado.

“A greve de ônibus está impactando bastante não só a gente, mas também os outros comerciantes. Por exemplo, fui pegar uma marmita e ouvi reclamações. Isso está afetando tanto a rotina dos funcionários quanto o movimento do centro, e a gente percebe claramente essa diferença no fluxo”, pontuou Cesar.

Além disso, os funcionários só não estão sendo mais afetados e conseguem ir trabalhar porque as empresas se comprometeram a custear o transporte por aplicativo.

“A empresa está dando todo o suporte. Os funcionários pedem Uber e a gente ressarce o valor”, explicou Cleber, iniciativa que outros estabelecimentos também tiveram de adotar para não perder o efetivo.

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