Cidades

FRONTEIRA OESTE II

Operação Ágata apreendeu 25,6 toneladas de drogas em 100 dias

Operação começou em novembro, vai até maio e abrange 2.523 quilômetros da fronteira Oeste Brasil/Bolívia e Brasil/Paraguai - estados de MS, MT e PR

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Operação Ágata Fronteira Oeste II apreendeu 25,6 toneladas de droga, veículos avaliados em R$ 9,7 milhões, escavadeiras avaliadas em R$ 54,8 milhões, 222.368 unidades de pacotes de cigarro e R$ 157,8 milhões em espécie.

A operação começou em novembro de 2023 e vai até maio de 2024. Abrange 2.523 quilômetros da fronteira Oeste Brasil/Bolívia e Brasil/Paraguai estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná.

Os objetivos são dificultar a entrada de entorpecentes em território brasileiro, recuperar objetos roubados, combater o tráfico de drogas e armamento, prender foragidos da justiça, entre outros. Geralmente as cargas ilícitas tem como destino os grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro, para serem posteriormente transportadas para fora do País.

Coletiva de imprensa reuniu diversas autoridades na manhã desta quinta-feira (22). Foto: Marcelo Victor

Para isso, são implantados postos de bloqueio terrestres e fluviais, patrulhamento mecanizado e motorizado, controle de tráfego aéreo e posto de segurança estático.

A maioria das pessoas que passam pelos postos de bloqueio são trabalhadores, moradores da região, estudantes.

Participam da operação dois mil militares do Exército Brasileiro, além de efetivos da Força Aérea Brasileira (FAB), Marinha do Brasil, Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Receita Federal, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Departamento de Operações de Fronteira (DOF), Polícia Militar (PMMS e PMMT), Polícia Civil (PCMS e PJCMT), Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp-MS), Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso (SESP-MT) e Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).

O trabalho é realizado através da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, 18ª Brigada de Infantaria do Pantanal, 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada e 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada.

No momento, o Exército Brasileiro participa de 53 operações, sendo 45 no Brasil e 8 internacionais.

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, nesta semana, militares do Exército Brasileiro, da 18ª Brigada de Infantaria de Pantanal, apreenderam 163 quilogramas de cocaína, na Estrada Lixão, que dá acesso à fronteira Brasil/Bolívia, localizada na parte alta de Corumbá (MS).

Na área da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, em Dourados (MS), foram apreendidos 9.736,86 quilos de maconha, 112,45 quilos de pasta base de cocaína, sete armas, 184.135 pacotes de cigarros e R$ 19 milhões que foram contabilizados em materiais fruto de descaminho.

De acordo com o Comandante Militar do Oeste, general Baganha, a melhor forma de combater o crime organizado é integrar instituições, pois, cada força de segurança tem seu treinamento, conhecimento e expertise que pode colaborar investigações.

"Juntos somos mais fortes. Das ações da Operação Ágata, que é feita rotineiramente pelo Exército [Brasileiro], por essas instituições e, aliás, pelas Forças Armadas, de forma conjunta e integrado com essas instituições que, no somatório, no movimento aí de sinergia, a gente consegue sempre um resultado muito maior", explicou o general de Exército em coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (22). 

Segundo o Comandante de Operações Terrestres, general Novaes, com o lema "Braço Forte, Mão Amiga", a função do Exército Brasileiro é defender a pátria em casos de guerra, garantir soberania nacional e deflagrar operações humanitárias.

"Hoje, por exemplo, nós temos muitas tropas atuando em combate à dengue, distribuindo água no nordeste, numa operação que já está mais de 20 anos lá, acolhendo pessoas na fronteira com a Venezuela, então nós temos várias operações de todos os níveis de força", detalhou o general de Exército em coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (22).

Para denunciar possíveis cargas ilícitas, basta ligar no número 0800 358 0007. A ligação é gratuita e funciona de forma ininterrupta, respeitando-se o anonimato dos denunciantes.

TRANSPORTE COLETIVO

Campo Grande: motoristas retomam negociação, mas risco de paralisação permanece

Categoria espera sucesso em mais uma rodada de negociação nesta segunda; ameaça de paralisação se mantém para esta semana

24/11/2024 15h40

Motoristas do Consórcio Guaicurus  haviam programado uma paralisação nos serviços durante toda a segunda-feira (25).

Motoristas do Consórcio Guaicurus haviam programado uma paralisação nos serviços durante toda a segunda-feira (25). Foto: Gerson Oliveira

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Após adiarem a paralisação anteriormente marcada para ocorrer na próxima segunda-feira (25), os motoristas de ônibus de Campo Grande devem retomar as negociações com o Consórcio Guaicurus a partir de amanhã. No entanto, sem um reajuste salarial, a possibilidade de uma greve não é descartada entre a classe.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano (STTCU), Demétrio Ferreira, a expectativa dos motoristas é que as negociações com a concessionária tenham finalmente uma definição nesta segunda-feira (25). Contudo, segundo o presidente, o acordo só deve ser firmado caso todas reivindicações iniciais sejam cumpridas. 

“Esperamos que amanhã tenha uma definição. Caso não tenha um acordo, durante a semana com certeza devemos fazer a paralisação. As reivindicações são as mesmas, reajuste salarial e benefícios. Não mudou nada”, explicou Demétrio ao Correio do Estado

Anteriormente, o sindicato havia recuado sobre a possibilidade de uma paralisação devido à retomada das negociações com a empresa. Além disso, uma solicitação do Hemosul para adiarem a  greve também foi levada em consideração pelos motoristas.

Paralisação 

No dia 21 de novembro, uma quinta-feira, os motoristas do Consórcio Guaicurus programaram uma paralisação nos serviços durante toda a segunda-feira, dia 25 de novembro. 

Sem reajuste salarial, a cada ano, a renovação do contrato entre os motoristas de ônibus de Campo Grande e o Consórcio Guaicurus se torna um ponto central nas discussões sobre o transporte público da capital.

Atualmente, cerca de 1.100 profissionais reivindicam um reajuste salarial de 8%, sob justificativa de que a inflação tem ‘corroído’ seus ganhos, atualmente fixados em R$ 2.749,00. Além disso, a categoria busca um aumento no valor do ticket alimentação, que hoje é de R$ 250,00, para R$ 350,00.

Em contrapartida, o Consórcio Guaicurus, por sua vez, argumenta que a proposta apresentada, com um reajuste de 4% e outros benefícios, já é satisfatória, em razão do cenário econômico atual e das dificuldades enfrentadas pelo setor.

Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande (STTCU-CG), Willian Alves, desde o dia 25 de outubro está encerrada a data base da categoria e não houve indicativo de aumento.

Quais são os benefícios?

  • Vale gás mensal, já que hoje o benefício é ofertado mês sim, mês não;
  • Aumento de R$ 100 no vale alimentação, que iria de R$ 250 para R$ 350;
  • Reajuste de 2% na Participação nos Lucros, que atualmente é de 9% ao mês, acumulada em seis meses;
  • e ampliação na cobertura da assistência à saúde.
     

Reajuste

Devido ao desequilíbrio econômico alegado pela empresa, as contas do Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte público de Campo Grande, passam por uma perícia desde outubro. O objetivo da análise é avaliar a necessidade de reajuste na tarifa do ônibus , fixada atualmente em R$ 4,75. O consórcio, no entanto, solicita um aumento para R$ 7,79. 

No entanto, o processo de reajuste, que se arrasta desde o ano passado, foi suspenso em agosto deste ano pelo o juiz Marcelo Andrade Campos Silva, da 4ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos de Campo Grande, que decidiu suspender a revisão do contrato de concessão e o reajuste da tarifa até que a perícia fosse realizada.

Colaborou Daiany Albuquerque*

 

Investigação

Homem morre esfaqueado após discussão em posto de combustível

O autor do crime foi descoberto e, até o momento, não foi encontrado. Ele foi identificado pela polícia por meio das câmeras de segurança do local, que registraram a discussão seguida da morte

24/11/2024 14h30

Delegacia de Polícia Civil de MS

Delegacia de Polícia Civil de MS Divulgação/ PCMS

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Elton Jaqson Ferreira Lopes, de 27 anos, foi morto às facadas na madrugada deste domingo (24), na varanda de um posto de combustível em Eldorado, a 441 quilômetros de Campo Grande. O autor do crime foi descoberto e está sendo procurado pela polícia.

Conforme o boletim de ocorrência, a vítima estava em um posto de combustível quando foi encontrada com o suspeito no pátio do estabelecimento.

Ainda conforme relatos de testemunhas no boletim de ocorrência, o suspeito foi encaminhado por Elton e iniciou uma discussão ríspida entre os dois. Durante a briga, o autor, armado com uma faca, desferiu vários golpes contra a vítima, que morreu no local. Após cometer o crime, o suspeito fugiu do estabelecimento.

Equipes da Polícia Civil foram acionadas e, durante as investigações, tiveram acesso a imagens das câmeras de segurança, nas quais o autor foi identificado como José Carlos Lopes da Cruz, de 34 anos.

Com as informações em mãos, os policiais se dirigiram aos endereços relacionados ao suspeito, mas não o encontraram. No imóvel, os agentes da Polícia Civil encontraram fotos do autor que correspondiam às imagens identificadas pelas câmeras de segurança.

Conforme informações da Perícia Técnica, a vítima foi esfaqueada no peito, na mão e nas costas, totalizando cinco facadas.

O caso foi registrado na delegacia do município, e as investigações foram iniciadas na busca pelo paradeiro do suspeito, que segue foragido.

 

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