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Oscar consagra 'Oppenheimer' e Emma Stone como atriz; veja os vencedores

Além do Oscar de melhor filme, o longa de Christopher Nolan levou outras seis estatuetas

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Foi sem grandes surpresas que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood consagrou "Oppenheimer" na noite deste domingo, no Dolby Theatre, em Los Angeles. Além do Oscar de melhor filme, o longa de Christopher Nolan levou outras seis estatuetas.

É uma concentração significativa, mas parcialmente estragada pela farra de "Pobres Criaturas" na ala técnica, em que levou direção de arte, figurino e cabelo e maquiagem, nas quais o drama sobre a bomba atômica também concorria.

O filme de Yorgos Lanthimos também garantiu o grande momento inesperado da noite, laureando Emma Stone em melhor atriz, em vez de Lily Gladstone, que parecia a favorita por "Assassinos da Lua das Flores", indicação com a qual fez história e se tornou a primeira atriz indígena americana na lista do Oscar.

"Oppenheimer" ainda levou os prêmios de direção, trilha sonora, montagem, fotografia, ator, para Cillian Murphy, e ator coadjuvante, para Robert Downey Jr. É uma vitória de peso, que vinha se consolidando há meses e faz o filme lembrar a potência da arma que retrata, isso depois de se firmar também como a terceira maior bilheteria do ano passado.

Por isso, não fosse a perspicácia da cerimônia, a festa deste ano cairia facilmente no marasmo. Para que ver se já sabemos há tempos que a biografia do físico Robert Oppenheimer levaria tudo? A Academia driblou o problema com mudanças na transmissão deste ano e ainda recebeu ajuda de uma bela porção de convidados que decidiram hiperpolitizar o show.

Também a seu favor, numa tentativa de voltar a ser um evento pop da televisão, após anos em queda livre de audiência, havia também o fato de dois dos filmes mais populares deste ciclo, "Barbie" e "Oppenheimer", estarem entre os mais indicados. Os produtores, porém, foram além.

Convocaram o popular Jimmy Kimmel para apresentar a cerimônia pela quarta vez e indicou canções originais que atraíram aos palcos estrelas pop, como Becky G e Billie Eilish, que aos 22 se firmou como a pessoa mais jovem a vencer duas estatuetas, por "What Was I Made For?", de "Barbie".

A breguice inerente a essas performances continuou, mas Ryan Gosling, pelo mesmo filme, mudou o que conhecemos como apresentações musicais no Oscar, com uma performance enérgica, cheia de sex appeal e divertidíssima.

Sem abandonar a pose de calhorda bonachão de seu personagem, fez de "I'm Just Ken" o auge da festa, pondo todos no auditório de pé para cantar em meio aos seus clones e a Slash e Wolfgang Van Halen.

Jogou contra as tentativas de restabelecer a audiência, no entanto, o atraso e as pausas comerciais longuíssimas da transmissão, que no Brasil, pela TNT e pela Max, ainda teve como problema a falta de sincronicidade com o que acontecia nos Estados Unidos.

Ana Furtado, apresentadora da noite e mais uma vez sem comentários muito pertinentes, admitiu que havia problemas técnicos que fizeram os brasileiros perder, por completo ou em partes, as categorias de curta e longa de animação.

Sem dar mais detalhes sobre o motivo, as falhas não são boa notícia para a Max, que acaba de ser lançada no Brasil e, desse jeito, não passa muita confiança para os novos assinantes.

De volta aos Estados Unidos, a Academia buscou ainda inspiração em edições bem sucedidas do passado, como a que aconteceu há 15 anos.

Em 2009, antigos vitoriosos apresentaram, em conjunto, os indicados nas categorias de atuação, o que se repetiu agora, aumentando a carga de emoção. Emma Stone, visivelmente chocada, mal sabia o que dizer quando foi ao palco.

"Assassinos da Lua das Flores", em especial com Lily Glastone na dianteira, parecia uma aposta certeira quando a corrida começou, nesta primeira edição do prêmio sob um novo conjunto de regras que visa aumentar a diversidade. Com seu mea-culpa sobre o massacre de indígenas, parecia alinhado com os novos ventos que sopram sobre Hollywood.

Por mais que este tenha sido um Oscar mais pop, porém, foi também um que reforçou sutilmente o status quo, com uma biografia classuda, dominada por homens brancos como "Oppenheimer", premiada.

Na seção de coadjuvantes, por sua vez, Da’Vine Joy Randolph confirmou o favoritismo por "Os Rejeitados". Roteiro original, também, não fugiu do esperado. O casal francês Justine Triet e Arthur Harari voltam para seu país com duas estatuetas na bagagem, pela parceria na escrita de "Anatomia de uma Queda". Em roteiro adaptado, "Ficção Americana" teve sua única vitória.

O prêmio internacional foi para "Zona de Interesse", numa primeira vitória do Reino Unido na categoria —o inglês desqualifica obras para ela, mas o vitorioso é falado em alemão. O discurso de agradecimento foi o momento mais forte da noite, com seus produtores pedindo um fim ao conflito na Faixa de Gaza.

Judeu, o diretor Jonathan Glazer disse rejeitar "o judaísmo e o Holocausto sendo sequestrados por uma ocupação, que levou o conflito para muitos inocentes, sejam os israelenses vítimas do 7 de outubro ou [os palestinos] do ataque em Gaza". Seu longa ainda venceu melhor som em cima do favorito, "Oppenheimer".

Menções ao conflito entre israelenses e palestinos também apareceram em broches com um símbolo que pedia cessar-fogo, abotoados a peças vestidas por Ramy Youssef e Billie Eilish, entre outros. Nos arredores do Dolby Theatre, protestos pró-Palestina também precisaram ser seguidos de perto pela polícia.

Já a Guerra da Ucrânia se refletiu na vitória de "20 Dias em Mariupol", em documentário. "Este é o primeiro Oscar para a Ucrânia, e eu amo isso, mas vou ser o primeiro diretor a dizer, neste palco, que eu gostaria de nunca ter feito esse filme. Eu gostaria de trocar este prêmio por uma realidade em que a Rússia nunca tivesse atacado a Ucrânica", disse o diretor Mstyslav Chernov, que ainda pediu que prisioneiros sejam libertados.

Alexei Navalni, opositor de Putin que morreu no mês passado numa prisão russa, também foi lembrado num trecho do documentário que leva seu nome, vitorioso no ano passado, acompanhado pelos dizeres "a única coisa necessária para o triunfo do mal é que pessoas boas não façam nada".

Entre os curtas, "A Incrível História de Henry Sugar" venceu como melhor no formato, e "A Última Loja de Consertos" e "War Is Over!", como documentário e animação, respectivamente. A lista ficou completa com os japoneses de "Godzilla Minus One" e de "O Menino e a Garça" em efeitos especiais e animação, nesta ordem.

Para encerrar a noite, Jimmy Kimmel ainda aumentou a voltagem política lendo uma publicação do ex-presidente Donald Trump criticando o seu trabalho no Oscar. "Já não passou da hora de você ser preso?", questionou o apresentador, sob uma enxurrada de aplausos de uma indústria majoritariamente democrata.

Confira, abaixo, a lista de vencedores do Oscar 2024.

*Melhor filme*

  • *'Oppenheimer'*
  • 'Ficção americana'
  • 'Anatomia de uma queda'
  • 'Barbie'
  • 'Os rejeitados'
  • 'Assassinos da Lua das Flores'
  • 'Maestro'
  • 'Vidas Passadas'
  • 'Pobres Criaturas'
  • 'Zona de interesse'

*Melhor atriz*

  • Lily Gladstone - 'Assassinos da Lua das Flores'
  • Sandra Hüller - 'Anatomia de uma queda'
  • Carey Mulligan - 'Maestro'
  • *Emma Stone - 'Pobres criaturas'*
  • Annette Bening - 'Nyad'

*Melhor direção*

  • Yorgos Lanthimos - 'Pobres criaturas'
  • Jonathan Glazer - 'Zona de interesse'
  • *Christopher Nolan - 'Oppenheimer'*
  • Martin Scorsese - 'Assassinos da Lua das Flores'
  • Justine Triet - 'Anatomia de uma queda'

*Melhor ator*

  • Bradley Cooper - 'Maestro'
  • Colman Domingo - 'Rustin'
  • Paul Giamatti - 'Os rejeitados'
  • *Cillian Murphy - 'Oppenheimer'*
  • Jeffrey Wright - 'Ficção americana'

*Melhor canção original*

  • It Never Went Away', Jon Batiste - 'American Symphony'
  • 'I’m Just Ken', Mark Ronson e Andrew Wyatt - 'Barbie'
  • *'What Was I Made For?', Billie Eilish e Finneas - 'Barbie'*
  • 'The Fire Inside', Diane Warren - 'Flamin' Hot'
  • 'Wahzhazhe (A Song For My People)', Osage Tribal Singers - 'Assassinos da Lua das Flores'

*Melhor trilha sonora*

  • Laura Karpman - 'Ficção americana'
  • John Williams - 'Indiana Jones e a Relíquia do Destino'
  • Robbie Robertson - 'Assassinos da Lua das Flores'
  • *Ludwig Göransson - 'Oppenheimer'*
  • Jerskin Fendrix - 'Pobres criaturas'

*Melhor som*

  • 'Resistência'
  • 'Maestro'
  • 'Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte Um'
  • 'Oppenheimer'
  • *'Zona de interesse'*

*Melhor curta-metragem*

  • 'The After'
  • 'Invincible'
  • 'Knight of Fortune'
  • 'Red, White and Blue'
  • *'The Wonderful Story of Henry Sugar'*

*Melhor fotografia*

  • *Hoyte van Hoytema - 'Oppenheimer'*
  • Matthew Libatique - 'Maestro'
  • Rodrigo Prieto - 'Assassinos da Lua das Flores'
  • Robbie Ryan - 'Pobres criaturas'
  • Edward Lachman - 'O Conde'

*Melhor documentário*

  • 'Bobi Wine: The People’s President
  • 'A memória infinita'
  • 'Four Daughters'
  • 'To Kill a Tiger'
  • *'20 dias em Mariupol'*

*Melhor documentário em curta-metragem*

  • 'The ABCs of Book Banning'
  • 'The Barber of Little Rock'
  • 'Island in Between'
  • *'The Last Repair Shop'*
  • 'Nǎi Nai & Wài Pó'

*Melhor montagem*

  • 'Anatomia de uma queda'
  • 'Os rejeitados'
  • 'Assassinos da lua das flores'
  • *'Oppenheimer'*
  • 'Pobres criaturas'

*Melhores efeitos visuais*

  • 'Resistência'
  • *'Godzilla Minus One'*
  • 'Guardiões da Galáxia Vol. 3'
  • 'Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte Um'
  • 'Napoleão'

*Melhor ator coadjuvante*

  • Sterling K. Brown - 'Ficção americana'
  • *Robert Downey Jr. – 'Oppenheimer'*
  • Mark Ruffalo - 'Pobres Criaturas'
  • Robert De Niro – 'Assassinos da Lua das Flores'
  • Ryan Gosling - 'Barbie'

*Melhor filme internacional*

  • A sala dos professores' - Alemanha
  • 'Eu, capitão' - Itália
  • 'Dias perfeitos' - Japão
  • 'Sociedade da neve' - Espanha
  • *'Zona de Interesse' - Reino Unido*

*Melhor figurino*

  • Jacqueline Durran - 'Barbie'
  • Jacqueline West - 'Assassinos da Lua das Flores'
  • *Holly Waddington - 'Pobres criaturas'*
  • Janty Yates e Dave Crossman - 'Napoleão'
  • Ellen Mirojnick - 'Oppenheimer'

*Melhor direção de arte*

  • 'Barbie'
  • 'Assassinos da Lua das Flores'
  • 'Oppenheimer'
  • *'Pobres criaturas'*
  • 'Napoleão'

*Melhor maquiagem e cabelo*

  • 'Golda'
  • 'Maestro'
  • 'Oppenheimer'
  • *'Pobres criaturas'*
  • 'Sociedade da neve'

*Melhor roteiro adaptado*

  • *'Ficção americana'*
  • 'Barbie'
  • 'Oppenheimer'
  • 'Pobres Criaturas'
  • 'Zona de interesse'

*Melhor roteiro original*

  • *'Anatomia de uma queda'*
  • 'Os rejeitados'
  • 'Maestro'
  • 'Segredos de um escândalo'
  • 'Vidas Passadas'

*Melhor animação*

  • *'O menino e a garça'*
  • 'Elementos'
  • 'Nimona'
  • 'Homem-Aranha: Através do Aranhaverso'
  • 'Meu amigo robô'

*Melhor curta de animação*

  • 'Letter to a Pig'
  • 'Ninety-Five Senses'
  • 'Our Uniform'
  • 'Pachyderme'
  • *'War Is Over! Inspired by the Music of John & Yoko'*

*Melhor atriz coadjuvante*

  • Emily Blunt - 'Oppenheimer'
  • Danielle Brooks - 'A cor púrpura'
  • America Ferrera - Barbie
  • Jodie Foster - 'Nyad'
  • *Da'Vine Joy Randolph - 'Os rejeitados'*

 

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EUA identificam primeiro caso de nova cepa Mpox em viajante

A pessoa infectada havia viajado para o leste da África e recebeu tratamento no norte da Califórnia ao retornar

17/11/2024 13h00

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 Autoridades de saúde informaram no sábado, 16, que confirmaram o primeiro caso nos Estados Unidos da nova cepa da mpox (antigamente chamada de varíola dos macacos).

De acordo com o Departamento de Saúde Pública da Califórnia, a pessoa infectada havia viajado para o leste da África e recebeu tratamento no norte da Califórnia ao retornar. Os sintomas estão melhorando, e o risco para o público é considerado baixo.

O paciente segue isolado em casa, e os profissionais de saúde estão entrando em contato com pessoas próximas como medida de precaução, informou o departamento de saúde do estado americano

No início deste ano, cientistas relataram o surgimento de uma nova cepa de mpox no leste do Congo, na África, transmitida por contato próximo, inclusive por meio de relações sexuais. Ela foi amplamente disseminada no leste e no centro da África.

Desde o final de setembro, mais de 3,1 mil casos confirmados foram relatados, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A grande maioria ocorreu em três países africanos: Burundi, Uganda e República Democrática do Congo.

Autoridades de saúde informaram no início deste mês que a situação no Congo parece estar se estabilizando. O CDC da África estimou que o Congo precisa de pelo menos 3 milhões de vacinas contra mpox para conter a disseminação e de outras 7 milhões para o restante da África. A transmissão ocorre principalmente por contato sexual, além de contato próximo entre crianças, gestantes e outros grupos vulneráveis.

Desde então, casos da nova forma de mpox foram registrados em viajantes na Alemanha, Índia, Quênia, Suécia, Tailândia, Zimbábue e Reino Unido. Por ora, nos casos identificados em viajantes fora do continente, a disseminação foi muito limitada, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.

Emergência global

Em agosto deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a considerar a mpox uma emergência de saúde global.

Ela já tinha o declarado o mpox como uma emergência global de saúde em 2022, após o vírus se espalhar para mais de 70 países que não haviam relatado casos anteriormente, afetando principalmente homens gays e bissexuais. A queda de casos fez com que a entidade declarasse fim do estado emergencial da mpox em 2023.

Antes desse surto, a doença havia sido vista principalmente em surtos esporádicos na África Central e Ocidental, quando as pessoas entravam em contato próximo com animais selvagens infectados.

O atual surto é diferente do surto global de mpox de 2022, no qual homens gays e bissexuais representaram a vasta maioria dos casos. Quando a nova emergência foi declarada, por exemplo, o CDC africano informou que quase 70% dos casos do Congo eram de crianças com menos de 15 anos, que também representavam 85% das mortes.

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Grupo pede ao G20 gestão sustentável dos oceanos

Além de citar o desenvolvimento da chamada "economia azul" grupo pede incremento das finanças oceânicas e melhor segurança marítima

16/11/2024 22h00

O20 teve a participação de representantes dos países do G20, entidades da sociedade civil, pesquisadores, corporações globais e outros grupos

O20 teve a participação de representantes dos países do G20, entidades da sociedade civil, pesquisadores, corporações globais e outros grupos Agência Brasil/Fernando Frazão

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Cúpula do Oceans 20 (O20) divulgou neste sábado (16), no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, um documento com sete recomendações aos líderes do G20, com o texto final resumindo os principais pontos discutidos ao longo do ano, com foco na gestão sustentável dos oceanos e no desenvolvimento da chamada economia azul.

As sete recomendações são:

  1. Garantir um oceano limpo, saudável e produtivo;
  2. Expandir sistemas alimentares aquáticos sustentáveis;
  3. Aumentar a energia eólica offshore;
  4. Melhorar a governança marítima para um transporte marítimo sustentável;
  5. Incentivar as finanças oceânicas;
  6. Melhorar a segurança marítima e
  7. Fortalecer a coordenação global sobre os oceanos.

"As transformações todas que estamos mirando neste G20 passam necessariamente pelo combate às desigualdades. E, nessa abordagem, precisamos considerar como as comunidades que vivem do oceano tiram seus meios de renda. E lutar para que tenham uma vida mais feliz, saudável e com mais qualidade", disse Cristina Reis, representante do Ministério da Fazenda.

O O20 teve a participação de representantes dos países do G20, entidades da sociedade civil, pesquisadores, corporações globais e outros grupos interessados no futuro dos oceanos.

O grupo foi criado pela presidência brasileira do G20 como um desdobramento dos esforços liderados pelos ciclos anteriores na Indonésia e na Índia.

O evento no Brasil foi coordenado pela Cátedra Unesco para a Sustentabilidade do Oceano da Universidade de São Paulo, em colaboração com o Fórum Econômico Mundial, o Pacto Global da ONU – Rede Brasil e Ocean Stewardship Coalition –, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade e o Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas.

 

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