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Polícia procura foragidas suspeitas de aplicar golpe do "boa noite cinderela" na Capital

Segundo a Polícia Civil, homens eram alvos do grupo criminoso, um deles teve prejuízo de mais de R$ 25 mil; a abordagem ocorria na saída de baladas e na Expogrande

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A Polícia Civil prendeu dois homens que atuavam em uma quadrilha que aplicava o golpe “boa noite cinderela” em Campo Grande. Duas mulheres seguem foragidas, o grupo criminoso atuava em saída de baladas e fizeram vítimas até durante a Expogrande.


Com apoio de Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (DERF), os agentes conseguiram prender, nesta quarta-feira (10), dois homens identificados como R.O.R., de 28 e L.D.S.Q, ambos de 28 anos. 


A polícia procura por duas mulheres que estão foragidas (E.A. de 50 anos e E.C.A. de 26 anos). 


Homens ludibriados


O grupo abordava especificamente homens, a mulher de 50 anos, abordava às vítimas em saída de bares, inclusive durante a Expogrande, posteriormente a criminosa de 26 anos, encostava demonstrando interesse.
Ao caírem na lábia das duas, os homens acabavam consumindo bebidas alcoólicas sem desconfiar de nada ingeriam bebidas “batizadas” pelo conhecido boa noite cinderela.


Na sequência sem capacidade de reação cediam senhas e com isso às criminosas realizavam transferências bancárias e efetuavam compras. De acordo com a polícia, alguns homens foram levados até suas residências e tiveram objetos levados como:

 

  • ares-condicionados;
  • roupas;
  • televisões;
  • joias.

Até o momento três homens procuraram a polícia para o registro de ocorrência. Um deles teve prejuízo aproximado de R$ 25 mil.


Esquema


Segundo o levantamento feito pela DERF, os dois homens que estão presos, cuidavam da parte de apoio logístico e lavagem do dinheiro transferido da conta das vítimas. 


A função das mulheres era atrair e demonstrar falso interesse nas vítimas. 


Outras passagens

Divulgação Policia Civil


Um dos criminosos (R.O.R) teve prisão em flagrante pelo crime de receptação - ele comprou uma moto que havia sido furtada em abril deste ano, em frente a Upa Tiradentes. 


A DERF enquadrou o criminoso que tentou efetuar o pagamento do reparo da moto com o cartão de uma de suas vítimas, em uma oficina mecânica, localizada no bairro Jardim Campo Alto. Na sequência R.O.R., acabou sendo colocado em liberdade provisória.


Prisão preventiva


Assim que a DERF identificou a associação criminosa entrou com um pedido de prisão preventiva junto ao Poder Judiciário, que foi recebido pelo Juiz da 5ª Vara Criminal da Capital. 


Tanto R.O.R. quanto L.D.S.Q chegaram a responder por crime de roubo majorado, receptação, e outros. 
Foragidas


Às duas mulheres, tratam-se de mãe e filha, não foram localizadas e como não se apresentaram à polícia foram consideradas foragidas. Os homens que procuraram a delegacia reconheceram (E.A. e E.C.A.) pela prática do crime.


Tecnologia


Mãe e filha foram flagradas por câmeras de segurança em uma loja de roupas, fazendo compras e pagando via pix, com o celular da vítima do golpe. 


A polícia identificou a transferência realizada por E.A. da conta de uma das vítimas para o comparsa. Posteriormente várias transferências foram feitas na conta dela na tentativa de dificultar o trabalho dos agentes de segurança. 


O grupo responderá por associação criminosa e roubo majorado pelo concurso de pessoas, além de lavagem de dinheiro.

 

 

 


Um telefone foi colocado a disposição caso outras pessoas tenham sido vítimas das mulheres suspeitas da participação no golpe. 


WhatsApp: (67) 99986-0295. 

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CAMPO GRANDE

Jovem de 19 anos colide em poste e morre na avenida Duque de Caxias

Rapaz seguia pela avenida Julio de Castilho, virou na rua Brasília e, ao fazer a conversão na Duque de Caxias, perdeu o controle, bateu no meio-fio da via e colidiu contra o poste

20/11/2024 10h05

Avenida Duque de Caxias, em CG - Imagem de Ilustração

Avenida Duque de Caxias, em CG - Imagem de Ilustração ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

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Motociclista, de 19 anos, morreu após colidir contra um poste, na madrugada desta quarta-feira (20), no cruzamento da avenida Duque de Caxias e rua Brasília, sentido bairro-centro, em frente ao portão da Base Aérea, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, o rapaz seguia pela avenida Julio de Castilho, virou na rua Brasília e, ao fazer a conversão na Duque de Caxias, perdeu o controle, bateu no meio-fio da via e colidiu contra o poste.

De acordo com o boletim de ocorrência, ele não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e possivelmente não usava capacete, pois o objeto não foi encontrado ao redor do corpo ou da moto.

Populares, que passavam pelo local, acionaram a Polícia Militar via 190 e Corpo de Bombeiros Militar via 193, mas, quando o socorro chegou, a vítima já estava sem vida.

O pai da vítima viu que o filho estava demorando para chegar em casa e ligou para o seu celular. Quem atendeu foi uma mulher, que passava pelo local do acidente e, na ocasião, contou que seu filho havia se acidentado.

Além da PM e CBMMS, Polícia Civil, Polícia Científica e funerária também estiveram no local para efetuar os procedimentos de praxe.

Na segunda-feira (18), uma motociclista, identificada como Maria do Carmo, de 42 anos, morreu após ser prensada entre dois veículos, um Fiat Strada da Águas Guariroba e um caminhão limpa-fossa, na Avenida Guaicurus, em frente ao Museu José Antônio Pereira.

Dados do Batalhão de Polícia Militar de Trânsito (BPMTran) apontam que 10.548 acidentes de trânsito e 64 mortes foram registrados, neste ano, em Campo Grande.

Do total de mortes registradas neste ano, 44 são motociclistas, 7 pedestres, 6 ciclistas, 3 motoristas e 4 passageiros.

Avenida Duque de Caxias, em CG - Imagem de Ilustração

 

DOURADINA (MS)

Homem que matou médico em posto de saúde é baleado e morto pela polícia

No momento da prisão, criminoso entrou em luta corporal contra os policiais e tentou pegar a arma deles, mas acabou baleado

19/11/2024 08h05

Assassino chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital

Assassino chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital DIVULGAÇÃO

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Gabriel Nogueira da Silva, de 27 anos, responsável pelo assassinato do médico Edivandro Gil Braz, de 54 anos, foi baleado e morto por policiais na noite desta segunda-feira (18), após resistir à prisão e tentar fugir da delegacia, em Dourados, município localizado a 229 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, Edivandro atendia pacientes, na manhã desta segunda-feira (18), em um posto de saúde em Douradina, município localizado a 191 quilômetros de Campo Grande, quando um homem, que dizia ser paciente, invadiu seu consultório e lhe deu sete facadas.

Assassino chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital

Médico Edivandro Gil Braz/ Redes Sociais

O médico foi socorrido dentro de uma ambulância no posto de saúde de Douradina, mas, devido à gravidade dos ferimentos, teve que ser transferido ao Hospital do Coração, em Dourados, a 40 quilômetros do local do crime. Apesar do esforço da equipe médica, o médico não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.

Após o crime, Gabriel foi algemado pela Polícia Militar e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil em Itaporã, pois faltava celas em Douradina.

No momento da prisão, ele entrou em luta corporal contra os policiais, tentou pegar a arma da guarnição, resistiu à prisão e tentou fugir.

Para se defender, os policiais balearam o criminoso. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital da Vida em Dourados, onde não resistiu aos ferimentos e faleceu.

MOTIVAÇÃO E DETALHES DO CRIME

Gabriel Nogueira da Silva, de 27 anos, assassinou a facadas o médico Edivandro Gil Braz, de 54 anos, na manhã desta segunda-feira (18), em um posto de saúde no município de Douradina.

Com uma faca escondida, Gabriel chegou no posto de saúde, preencheu a ficha, passou pela triagem, como se fosse um paciente normal. Em seguida, aguardou a oportunidade de entrar no consultório. 

O médico estava atendendo pacientes em seu consultório, quando, em determinado momento, o criminoso invadiu a sala e o esfaqueou.

O médico foi socorrido no local e posteriormente encaminhado a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Ele confessou, à polícia, ter assassinado o médico por vingança, em razão de um suposto mau atendimento prestado à sua ex-namorada, há dois anos, que estava grávida na época.

Durante o atendimento, a mulher relatou ao médico que estava com dores. Edivandro realizou a consulta e prescreveu um analgésico para a ex-companheira de Gabriel. No entanto, horas após a consulta, a mulher sofreu um aborto e perdeu o bebê.

Em busca de informações sobre o crime, a Polícia Civil ouviu a irmã do criminoso, que relatou que Gabriel, na tarde de domingo (17), afirmou repetidamente que mataria um médico, sem explicar os motivos em detalhes.

A irmã do autor declarou à polícia que não levou as ameaças a sério, pois Gabriel é usuário de drogas e dependente químico.

 

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