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"A culpa é do Banco Central. Agora é o Senado que pode trocar o presidente do Banco Central"

de LULA // sobre juros de 13,75% e que o responsável por isso é Roberto Campos Neto, que gostaria de trocar

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Celso Amorim (chanceler nos primeiros mandatos de Lula) virou novo assessor internacional do presidente, acaba de ganhar outra cadeira consultiva: será um dos integrantes do conselho de administração do BNDES.

Mais: Amorim é um dos entusiastas do banco emprestar dinheiro aos amigos do PT. Aloízio Mercadante (Presidente do BNDES), o elogiou em seu discurso de posse e o diplomata também estava contente: vai reforçar o orçamento doméstico.

In – Piso de bambu

Out – Carpete

Algo em comum

Durante muito tempo, Lula bateu em quem estava na presidência da Petrobras acusando-o de ser o responsável pelos aumentos do combustível.

Conseguiu tirar de lá todos seus desafetos, mas não conseguiu mexer na política de preço dos combustíveis. Agora, Lula procura achar uma brecha para colocar para fora do Banco Central o presidente Roberto Campos Neto, que responsabiliza pelos juros altos (Selic).

Contudo, o ministro Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) garante que ele não mexerá na condição de autonomia do BC (o custo seria muito alto). E ainda tem a “bandidagem” da privatização da Eletrobras que Lula quer reverter – e que não acontecerá.

Palestra

Há dias, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, fez palestra nos Estados Unidos e explicou que a independência do órgão serve para desatrelar os tempos da política e da economia. As projeções com que trabalha mostram tendência inflacionária que não pode ser detida com uma queda inédita nos juros. Quanto antes o governo apresentar sua regra de contenção da dívida pública, mais contribuirá para a queda da taxa de juros seja antecipada. Para Campos, é o que pode fazer de melhor.

He-man

Aliados e até ministros não entendem por que Lula tem usado diariamente sua metralhadora giratória em guerra (ele prometera paz na campanha) contra algumas heranças de Bolsonaro. Em governos anteriores, o presidente ouvia assessores mais chegados e até continha sua fúria (daí, o slogan “Lulinha paz e amor”).

Agora, aos 77 anos e em seu terceiro mandato, acha que não tem de se conter para agradar quem quer que seja. Alguém que poderia soprar “calma” a seus ouvidos é Janja – só que ela não faz isso. E o marido vira He-man, aquele herói que dizia “Eu tenho a força”.

Reunião

Na semana que vem, acontece a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) com “pauta ainda não definida”, segundo o ministro Fernando Haddad (Fazenda). O conselho é formado por ele, pela ministra do Planejamento, Simone Tebet e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, alvo diário de Lula nas últimas semanas. Haddad avisa que teve uma primeira conversa com Simone Tebet sobre mudanças das metas de inflação e que isso vai ser discutido pelo governo “para adotar os próximos passos”.

Dose extra

Alexandre de Moraes, ministro do TSE, vai intimar o presidente do PL, Valdemar Costa Neto e desta vez, o processo não tem nada a ver com atos golpistas. Ele terá de comprovar que a quantia de R$ 1,1 milhão liberada pelo PL em dezembro foi efetivamente aplicada no pagamento dos salários dos funcionários da legenda.

O TSE recebeu denúncias que os contratados pela CLT não estão sendo integralmente remunerados. No ano passado, o TSE já bloqueou R$ 22,9 milhões das contas do PL por litigância de má fé (pedido de auditoria de urnas eletrônicas sem justificativa).

Workaholic assumida

A apresentadora, ex-BBB e agora jurada do The Masked Singer Brasil, Sabrina Sato assumiu em entrevista à revista Glamour Brasil, no qual é capa que é viciada em trabalho e que gostaria de fazer muito mais. “Para mim, este fim de 2022 e começo de 23 foi muito difícil porque, se eu pudesse, eu faria tudo. Eu continuava no Saia Justa chegaria ao The Masked Singer Brasil, seguiria no Desapegue Se For Capaz, aceitaria mais dois, mas não posso.

Eu faço análise, hoje tive que desmarcar, mas foi ali que aprendi sobre minha tendência a ser viciada em trabalho. Eu não posso romantizar isso. Eu tenho que ter tempo para mim, para minha filha, para me divertir. A vida está aí acontecendo.

De repente, eu fiz 500 coisas e não fiz nada”. E ainda brinca que começou a pôr a Zoe, de 4 anos no mesmo ritmo. Sua saída do programa Saia Justa tem um motivo.

A Globo está preparando um novo programa para ela ao lado de Marcelo Adnet que será sobre relacionamentos, mas ainda sem data de estreia nem nome definido. Apesar da correria ela garante que tudo sempre está bom para ela. “Vejo tudo pelo lado positivo, sempre estou querendo mudar.

Eu tenho certeza mesmo é desta vida. Então, preciso fazer tudo que tenho vontade de fazer ainda nela mesmo”. Mais: ela ainda está divulgando a nova campanha da Colcci e sua coleção de roupas fitness da Alto Giro.

18.565 km é muito longe

O ministro Fernando Haddad (Fazenda) está tentando convencer o diplomata Marcos Troyjo, ex-secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia de Paulo Guedes e presidente desde 2020 do Banco dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) a renunciar à atual posição.

O mandato de Troyjo, indicado pelo então presidente Jair Bolsonaro, vai até 2025. Ele está um tanto relutante, mas acabará cedendo. É que o presidente Lula, numa fase de muito carinho com Dilma Rousseff, depois de passar anos criticando seu período na Presidência (resolveu agora chamar o impeachment de ‘golpe’, o que não procede), procura um posto para a ex-presidente.

Problema: a sede do Banco dos Brics é em Xangai e ela acha “muito distante”. Apenas 18.565 km e 23 horas de voo. Além de tentar encontrar um lugar para Dilma Rousseff, a vontade de Lula de tirar Marcos Troyjo da presidência do Banco dos Brics também tem seu lado político.

O diplomata nunca escondeu sua proximidade com Jair Bolsonaro e, há algum tempo, num programa da Jovem Pan, referiu-se o tempo todo ao presidente petista como “presidiário”. Traduzindo: está na lista negra de Lula. Se topa a renúncia, Troyjo já tem um lugar reservado no governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo. Poderá ser assessor para negócios internacionais.

Festa de 100 anos

O famoso, luxuoso e tradicional hotel Copacabana Palace irá completar 100 anos em agosto. Só que a festa para comemorar o feito já começa agora no Carnaval. O habitual Baile do Copa deste ano tem como tema ‘Túnel do Tempo’ e acontecerá no próximo dia 18.

Para ajudar na divulgação (não que seja preciso) o hotel convidou a super modelo Alessandra Ambrósio e a drag queen Pabllo Vittar. A modelo dá conselho para quem quer aproveitar o Carnaval: “Meu conselho para quem nunca veio para cá no Carnaval é estar aberto a viver o melhor momento da sua vida.

Você realmente consegue sentir o som do samba dentro da sua alma, acho que essa é a parte mais importante e incrível do samba, é parte da nossa cultura”. E completa: “A fantasia perfeita para o Carnaval é colorida, brilhante e sexy”.

Antigo

O ministro Luis Marinho (Trabalho), que exerceu a mesma função em governos anteriores de Lula, e até mesmo alguns de seus seguidores, continua “com a cabeça dos anos 80”. Agora, numa entrevista, disse não se preocupar com a iminente saída do Brasil dos aplicativos de transporte. Não quer nem saber com o que pode acontecer com Uber que garante trabalho para 1,5 milhão de brasileiros.

Mapa da poluição

A ministra Marina Silva (Meio Ambiente) está empenhada na realização de um inventário nacional de emissões atmosféricas, uma espécie de Mapa da poluição do Brasil. Há algumas regiões que causam apreensão extra no Ministério.

A Amazônia é hors concours, nem conta e um dos estados que mais causa preocupação é o Maranhão. São Luiz é praticamente a capital do efeito estufa: na média, joga por dia na atmosfera cerca de 800 microgramas de dióxido de carbono por metro cúbico (o padrão máximo tolerado é de 125 microgramas).

Conselho particular

A primeira-dama Janja está empenhada em criar uma espécie de conselho particular ao presidente Lula – e composto apenas de mulheres. Acha que o conselho poderia participar de decisões palacianas e até infernizar a vida de alguns ministros. Ela seria a conselheira-chefe, com espaços para Esther Dweck, ministra de Gestão e Inovação, Simone Tebet, ministra do Planejamento e a ex-presidente Dilma Rousseff (Janja foi funcionária de Itaipu por indicação dela). As duas tricotam diariamente. Já Esther e Simone protagonizam rounds: a primeira andou tirando funcionários da segunda. Num conselho, a paz estaria feita.

Outra derrapada

Carlucho Bolsonaro, que não tolera a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, vibrou quando seu pai enquadrou a mulher diante das notícias de suas possíveis candidatura em 2026.

Já o outro filho, o senador Flávio Bolsonaro resolveu dizer que considera a possibilidade dela se candidatar a algum cargo daqui quatro anos. Acha Michelle um bom nome para o PL, o que conseguiu irritar, de novo, o ex-presidente. Na vitória de Lula no segundo turno, Flávio foi um dos primeiros a reconhecer a derrota do pai, o que o Capitão nunca fez (ficou duas semanas sem falar com o filho).

MISTURA FINA

O EX-senador Roberto Requião (PT-PR) está preparando um livro sobre sua trajetória política e sua relação de longa data com o Partido dos Trabalhadores. Deverá se chamar “Eu e o PT – Erros e Acertos” e a ideia de Requião é não esconder nenhum dos mais complicados episódios que ele já viveu em relação ao partido. E também já avisou que “não vai poupar ninguém”, nem chegados e especialmente os inimigos.

MUITA coisa do encontro Lula-Biden poderá ser contada pela porta-voz Karine Jean Pierre, primeira negra a ocupar esse cargo em Washington. Em governos passados, Lula também teve em André Singer seu porta-voz (durou algum tempo). Agora, não quer ter ninguém na posição. Repete Jair Bolsonaro, que exonerou o general Otávio Rêgo Barros da função em agosto de 2020. Achava que ele falava num tom muito afável e ameno.

O MINISTÉRIO do Planejamento acaba de liberar R$ 74,6 milhões em verbas para o pagamento de bolsas de estudo em mestrado e doutorado no Orçamento deste ano. A portaria, assinada pela ministra Simone Tebet, faz um remanejamento das contas do Ministério da Educação e tira verbas do Bolsa Permanência de Indígenas e Quilombolas, assim como de residência médica.

O PLANALTO afastou o coronel do Exército Gustavo Suarez da Silva, diretor do Departamento de Segurança Presidencial e segurança privado de Jair Bolsonaro. Ele já se metera em posição de combate contra jornalistas em 2021, quando o então presidente participava de agenda no interior da Bahia. Quando um veículo da imprensa encostou no segurança, ele ameaçou: “Se bater de novo, vou enfiar a mão na sua cara”. Jornalistas, na ocasião, foram agredidos e imobilizados com um mata-leão.

A ÁREA de inteligência da Polícia Federal identificou a atuação de grandes facções criminosas no roubo e na venda clandestina de ferro gusa no país. O problema é particularmente grave em Minas Gerais, que reúne cerca de 300 usinas de ferro gusa e concentra quase 80% da produção nacional. Os bandidos estariam atacando trens utilizados no transporte do produto. Lá a Polícia Civil tem registrado um furto ou ao menos uma tentativa de roubo a cada dois dias.

ENQUANTO o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, tenta se colar ao governador Tarcísio de Freitas pensando em sua sonhada reeleição em 2024, integrantes e aliados do governo paulista já mencionam o nome do vice-governador Felício Ramuth (PSD) como possível alternativa para a prefeitura da capital. Apostam que ele será bem-sucedido no projeto de recuperação da cracolândia, o que deixaria Ramuth com boa imagem. Ele foi prefeito de São José dos Campos – e saiu bem aprovado.

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CLÁUDIO HUMBERTO

"E daí? A vida continua"

Ronaldo Caiado (União), governador de Goiás, minimizando indiciamento de Bolsonaro

04/12/2024 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Parceria do STF ressuscita balcão de emendas

A liberação das emendas parlamentares pode destravar a Comissão Mista de Orçamento, mas há um clima de indignação com a jogada ensaiada entre o governo Lula (PT) e o Supremo Tribunal Federal (STF), que brecou e agora libera o pagamento quando o governo precisa desse instrumento de coerção para garantir votos no esforço concentrado antes do recesso. Com o balcão de negócios restabelecido, o Congresso pode votar o Orçamento de 2025 somente após a liberação dessas emendas.

Lula passou a perna

Parlamentares não engoliram Lula ter sancionado regras para emendas, sem veto, e dias depois o amigo Flávio Dino impor ainda mais limites.

Congresso humilhado

Decisão de Dino condiciona as emendas à prévia elaboração de projeto pelo governo. Ou seja, só haverá emenda liberada se o governo quiser.

Prerrogativas cassadas

Ficou claro para deputados e senadores que decisões monocráticas do amigo e ex-ministro de Lula jogaram no lixo prerrogativas do Congresso.

Poder no diminutivo

Na Comissão Mista e no Congresso em geral cresce o sentimento de que o STF exorbita e se impõe ao Legislativo, em aliança com Lula.

‘Lula 3 mais parece Dilma 3’, diz Mendonça Filho

Ex-ministro da Educação, o deputado federal Mendonça Filho (União-PE) criticou o pacote tributário do ministro Fernando Haddad (Fazenda), que substituiu o prometido corte de gastos. Em entrevista ao podcast Diário do Poder, o parlamentar disse que o “remédio” apresentado pela equipe de Lula (PT) não passa na verdade de “um placebo econômico”, isto é um falso remédio, até porque não corta na carne. “O governo Lula 3 está mais para Dilma 3”, comparou. “Governo inchado, perdulário”, avaliou.

Só aumenta

“Todas as medidas de Haddad e do governo foram para aumentar despesas” lamenta o deputado, “ninguém aguenta mais [tanto imposto].”

Ciência nunca viu

“As ciências econômicas desconhecem [as teses do ministro Fernando Haddad]”, lembrou Mendonça Filho, ex-ministro do governo Temer.

Não ajudou

Segundo o experiente parlamentar, “o pacote está errado” e boa parte da Câmara dos Deputados já faz essa mesma avaliação.

Sem perigo de dar certo

Quando um ministro tipo Rui Costa (Casa Civil) divulga a fantasia de que o dólar disparou para R$6,10 por culpa do feriado de Ação de Graças nos EUA, tem razão Rubens Ometto, da Cosan: “Estamos ferrados”.

Menos é mais?

O governo Lula (PT) foi às redes prometer “PIBão” em 2024, afirmou que o Produto Interno Brito do Brasil já cresceu 3,3% e já se prepara para anunciar “revisão na projeção”. A inflação está projetada em 4,7%.

Hipocrisia europeia 

Plínio Valério (PSDB-AM) denuncia a hipocrisia de países europeus que pressionam pela manutenção do atraso e impedem a exploração de recursos na Amazônia: “Eles têm remorso”, critica o senador.

Já te vi

Será Fábio Shor quem vai ouvir o depoimento de Mauro Cid nesta quinta (5). O delegado federal é o mesmo que se queixa de “injúria” do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em investigação.

Fim de ano

Cláudio Castro (PL) vai virar o ano no posto de governador do Rio de Janeiro. O julgamento que o ameaça de cassação não entrou na pauta de dezembro do Tribunal Superior Eleitoral. Ficou para 2025.

O moroso sim

Alexandre de Moraes finalmente arrumou tempo para despachar sobre pedido de senadores que querem visitar o ex-deputado Daniel Silveira. A autorização até saiu, mas demorou quase três meses.

Difícil explicar

Nos Estados Unidos, a Califórnia ainda não terminou de contar os votos das diversas eleições, incluindo a presidencial, realizadas em 7 de novembro. Há condados ainda indefinidos no Estado.

Mudança

A CCJ do Senado aprecia nesta quarta (4) os nomes Marcello Terto e Silva e Ulisses Rabaneda dos Santos para compor o CNJ. O general do Exército Guido Amin Naves foi indicado para o STM.

Pensando bem...

...não teve estilingue na Coreia, ontem.

PODER SEM PUDOR

Memória seletiva

José Maria Alkimin, a mais célebre das “raposas políticas” mineiras, era secretário de Estado e foi ao interior inaugurar obras. Cometeu o erro de esquecer o deputado da região, que depois o procurou para se queixar: “O sr. foi à cidade onde sou majoritário e se esqueceu de me chamar...” O malandro arranjou uma desculpa em cima da bucha: “’Esqueceu’”, não! Não te chamei porque sabia que a cidade não tem um hotel digno de te hospedar!

Cláudio Humberto

"Anistiar corruptos, pode! Padrão PT"

Senador Rogério Marinho (PL-RN) sobre decreto para livrar acusados da Operação Greenfield

03/12/2024 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Dólar bate recorde e Selic pode subir de 0,75% a 1%

O dólar batendo o quarto recorde consecutivo e os sinais pessimistas emitidos no Boletim Focus nesta segunda-feira (2) deixaram ainda mais preocupados setores do mercado financeiro, que temem uma escalada da inflação diante da falta de compromisso do governo Lula (PT) em cortar despesas para se adequar às receitas. A taxa Selic está hoje em 11,25%, valor fixado após a última reunião do Copom, em novembro, mas pode bater os 13%. O banco Pine aponta 14% em 2025. 

Rota da crise

Análise da Equus Capital para 120 instituições financeiras aponta mais de 90% de chance de aumento da Selic entre 0,75% e 1% este mês.

Efeito cascata

Bancos gigantes como JP Morgan e Morgan Stantley e o suíço Julius Baer rebaixaram as recomendações de investimento no Brasil.

Só Malddad

Segundo Felipe Uchida, da Equus, há 40% de chances de alta de 1% na Selic. “O mercado teve reação negativa” ao pacote de Haddad, diz.

Dilma 3

Alguns economistas já citam o retorno da taxa de juros da “Era Dilma”, uma das maiores das últimas décadas (14,25%, em 2016).

PT prepara vacina anti-Pacheco ao governo de MG

O PT mineiro não recebeu bem as sinalizações do presidente Lula se colocando como entusiasta de eventual candidatura do senador Rodrigo Pacheco (PSD) ao governo de Minas Gerais em 2026. O partido tem outros planos: candidatura própria ao governo, apesar da surra que levou na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte, com Rogério Correia alcançando minguados 4,37%. No geral, o PT se encorajou com o desempenho no Estado, saindo de 27 (2020) para 35 (2024) prefeituras.

Nome de centro-esquerda

O partido quer para o governo Marília Campos, reeleita prefeita de Contagem com mais de 60% dos votos e afastada da turma da lacração.

O filho é seu

Petistas mineiros rejeitam a paternidade da derrota de Correia, imposição de Gleisi Hoffmann. O diretório quis fechar com o PSD, vencedor em BH.

Fatura também

Para não ficar chupando dedo, o PSD levaria a prefeitura de Contagem caso Marília vença. O vice Ricardo Faria é do partido.

Corte virou piada

O vereador paulistano Rubinho Nunes (PL) reagiu aos R$40 milhões que o governo Lula (PT) pretende torrar com uma campanha sobre o suposto corte de gastos: “o meme vem pronto”.

Estranha blindagem

É um vexame grandes bancos atuando para “proteger” Fernando Haddad (Fazenda). Como o ministro não desautoriza a blindagem, tem o dever de esclarecer se há rabo preso com quem mais ganha dinheiro no País.

Bom para todos

O desfecho do barraco em Roma, com “retratação”, proporcionou uma saída honrosa para o ministro Alexandre de Moraes, cuja versão não ficou claramente comprovada, e livrou a família Mantovani de um inferno.

Pacto eleitoral

Para o senador Carlos Portinho (PL-RJ), o presidente do PSD, Gilberto Kassab, tem um pacto de não-agressão a Lula e atua para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Rep), não ser candidato a presidente.

Explica, ministro

Leitor desta coluna, o deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) acionou Rui Costa (Casa Civil) para que o ministro explique a gastança com viagens no governo Lula. Foram R$150 milhões em 20 dias.

Morreu na praia

O governo se movimenta para atrasar a PEC das Praias, proposta sobre uso de territórios à beira-mar que pertencem a União. O projeto deve ser pautado nesta quarta-feira (4), mas governistas devem pedir vista.

Lobby exposto

O jornal Washington Post revelou que lobistas estão em pânico porque não sabem como fazer lobby com Elon Musk, nova força política nos EUA. O empresário avisou no ‘X’: irá escutar e responder na rede social.

Censura nunca 

Setores da mídia abandonam a defesa da liberdade como valor essencial à democracia e ao ofício. Arrogantes, nem percebem que, apoiando a censura, fazem o jogo do autoritarismo e decretam o próprio fim.

Pensando bem...

...a mais vergonhosa das censuras é a autocensura.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

As razões de Figueiredo

O empresário Ciro Batelli, que se radicou em Las Vegas, antigo batalhador pela legalização do jogo no Brasil, certa vez encontrou o então presidente João Figueiredo no hotel Cad’Oro, em São Paulo. O general colocou o braço sobre seu ombro para dar uma explicação e fazer uma confissão: “Tenho te visto dando dignidade ao que defendes. Não sou contra cassinos. Os milicos não ganham tanto quanto dizem, por isso nunca entrei num cassino. Sou contra por comodidade. Se aprovar, vou ter que dar 419 cassinos para os 419 f.d.p. da Câmara dos Deputados! Por isso sou contra.” Atualmente a Câmara tem 513.

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