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Autenticidade: Criando Experiências que Conquistam Clientes!

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Nos dias de hoje, a autenticidade nas vendas e a criação de experiências que conquistam os clientes são cruciais por várias razões. Primeiramente, as expectativas dos consumidores mudaram significativamente.

Com o fácil acesso à informação, os consumidores estão mais informados e exigentes do que nunca. Eles buscam marcas que compartilham seus valores e proporcionam experiências significativas. A autenticidade
tornou-se um valor essencial, e os consumidores estão mais inclinados a apoiar marcas que sejam genuínas e transparentes.

Além disso, em um mercado altamente competitivo, a autenticidade ajuda as marcas a se destacarem. A competição acirrada exige que as empresas encontrem maneiras de se diferenciar, e ser autêntico é uma estratégia eficaz. Marcas autênticas tendem a criar uma base de clientes mais leal, que confia e se identifica com a marca.

Isso gera recomendações orgânicas e feedback positivo, impulsionando ainda mais a reputação da marca. Um exemplo disso é o tradicional Thomaz Lanches em Campo Grande – MS. O Thomaz Lanches é uma das lanchonetes árabes mais famosas de Campo Grande. É considerada patrimônio gastronômico da cidade. Thomaz Lanches conquistou o coração dos campo-grandenses pelo atendimento diferenciado: não existem comandas e o próprio cliente diz no caixa o que consumiu.

Com isso, o cliente pode se servir à vontade no balcão, sem que um funcionário regule quais foram os salgados que ele pegou. Ou seja, autenticidade nas vendas e a criação de experiências neste caso de confiança e credibilidade.

A construção de confiança e credibilidade é outra razão pela qual a autenticidade é tão crucial. Ser transparente nas operações e comunicações constrói uma base sólida de confiança entre a marca e os consumidores. Quem diria que o senhor José Thomaz, nascido em 1925, no Líbano, que veio para o Brasil aos nove anos de idade, estaria à frente do seu tempo, já utilizando as ferramentas de marketing em 1978 e construindo a sua reputação.


Uma reputação sólida é essencial para o sucesso a longo prazo, e marcas autênticas são mais capazes de sobreviver a crises, pois têm uma base de clientes que confia nelas e as apoia mesmo em momentos difíceis.
A autenticidade também promove o engajamento e o relacionamento duradouro com os clientes. Basta ver o balcão do Thomaz Lanches e perceber que os clientes são recorrentes. Eles buscam conexões emocionais profundas, transformam transações (esfirras) em relacionamentos significativos.

Clientes que se sentem valorizados e compreendidos são mais propensos a se tornarem fiéis à marca. Na época do meu avô Antônio de Souza Rosa, o nome disso era freguês. Além disso, um relacionamento autêntico facilita a obtenção de feedback honesto, essencial para a melhoria contínua dos produtos e serviços.

A autenticidade aumenta a eficácia das estratégias de marketing e vendas. Histórias e campanhas autênticas ressoam melhor com o público, tornando as estratégias de marketing mais eficazes, criando raízes. Clientes satisfeitos com experiências autênticas se tornam defensores (promotores) da marca, promovendo-a de forma orgânica e ampliando o alcance do marketing boca a boca. Isso não só atrai novos clientes, mas também ajuda a reter (reter significa: cuidar) os existentes, impulsionando as vendas de forma sustentável.

Em um ambiente de negócios cada vez mais competitivo e dinâmico, a autenticidade nas vendas e a criação de experiências que conquistam os clientes são essenciais para construir uma marca forte, confiável e duradoura. Essas práticas não só aumentam as vendas, mas também fortalecem a lealdade do cliente, diferenciando a marca no mercado e garantindo um crescimento sustentável a longo prazo.

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Justiça abre um novo paradigma no tratamento off-label dos pacientes com câncer

Natália Soriani, especialista em Direito da Saúde

12/10/2024 07h45

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Em uma decisão marcante para o direito à saúde dos pacientes com câncer, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) condenou a Sul América Companhia de Seguro Saúde S.A. a fornecer o medicamento oncológico pembrolizumabe (keytruda) a uma beneficiária de plano de saúde, mesmo em caráter off-label.

Essa determinação da Justiça estabeleceu um importante precedente para pacientes que necessitam de tratamentos não previstos na bula do medicamento.

O pembrolizumabe é um imunoterápico utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer, como melanoma, câncer de pulmão e linfoma de Hodgkin. 

Contudo, no caso em questão, a paciente foi diagnosticada com um sarcoma pleomórfico de alto grau, uma forma rara 
e agressiva de câncer, para a qual o uso do pembrolizumabe não tem aprovação específica.

A decisão foi embasada em laudo médico que indicou o medicamento como a melhor alternativa terapêutica, dada a gravidade e a urgência do caso. O TJSP também frisou o respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana e ao direito à saúde, garantidos pela Constituição Federal de 1988.

Apesar de o uso off-label não estar regulamentado para certas condições, ele pode ser essencial para a sobrevivência e a qualidade de vida de pacientes com doenças graves e sem outras opções terapêuticas disponíveis.

A decisão também reafirmou a responsabilidade dos planos de saúde em garantir acesso a tratamentos prescritos por médicos, ainda que não constem especificamente em suas diretrizes, desde que amparados por evidências científicas e pela singularidade do quadro clínico.

Para os profissionais do Direito, esse caso sublinha a importância de uma defesa bem fundamentada em favor dos pacientes, unindo conhecimento técnico e sensibilidade. O sucesso da beneficiária reforça a necessidade de uma abordagem jurídica que considere as peculiaridades de cada caso clínico.

Em tempos de Outubro Rosa, esse precedente pode influenciar futuras ações judiciais, promovendo uma interpretação mais ampla e humanizada das coberturas de planos de saúde, especialmente em tratamentos oncológicos e em outras áreas de alta complexidade médica.

Dessa forma, a decisão do Tribunal paulista trouxe à tona a constituição de um marco na luta pelo direito à saúde e à vida digna, reafirmando a necessidade da Justiça para que se adapte às demandas reais dos cidadãos brasileiros.

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Caminhos da vida

Por Venildo Trevizan, Frei

12/10/2024 07h30

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A vida é um contínuo ir e vir. É um andar entre dúvidas e muitas inseguranças. Terá que ser alguém em permanente decisão. Terá que renunciar a tudo quanto queira dificultar ou impedir de progredir pelo caminho a escolher ou até mesmo já escolhido.

Triste será a situação de quem se encontre na insegurança de suas decisões. E são muitas essas pessoas, muitas as que encontramos sentadas à beira do caminho esmolando informações, querendo definir direções, buscando alguma luz em suas dúvidas ou demonstrando arrependimento da escolha realizada.

O cansaço poderá ferir a esperança. 

O desânimo poderá ameaçar a sua fé. E o arrependimento poderá sepultar o seu amor. Algo terá que ser feito para não acontecer que, os que se encontram a caminho, olhem e digam a si mesmos: 

“Eis alguém que iniciou um caminho na esperança e interrompeu em um fracasso”.

E o mundo continua. A história continua. Pessoas com esperança continuam. Pessoas decepcionadas continuam. Pessoas derrotadas continuam. Pessoas com enorme esperança continuam. Pessoas com amor amadurecido continuam.

Mas nesse caminho, sempre haverá alguém desafiando o mundo dos incrédulos e apostando tudo em suas esperanças. Um exemplo vivo. E encontramos esse alguém na pessoa do Mestre dos mestres.

Eis que ele estava ensinando a seus seguidores lições de fé e coragem nessa sua caminhada rumo a Jerusalém. E o caminhar não estava fácil. Muitas falsas doutrinas. Muitos falsos profetas. E o Mestre estava querendo que todos se unissem 
e organizassem um novo Reino.

Diante disso, surge alguém com uma enorme dúvida – como pertencer a esse novo Reino? E esse alguém usa um termo muito meigo ao se dirigir ao Senhor como Bom Mestre. Ao que ele respondeu: “Bom é um só: Deus”. E continuou: “A pertença nesse Reino dependerá da observância dos mandamentos”.

O jovem era muito religioso. Desde a infância, fazia isso e cumpria todos os mandamentos. Ele era muito generoso, mas queria algo a mais. Então, o Mestre dos mestres o convidou a se desfazer de seus bens materiais em favor dos empobrecidos e segui-lo. E isso lhe garantiria o Reino do céu.

Porém, mais um que parou pelo caminho. As riquezas do mundo eram mais chamativas que as riquezas de Deus. 
Os bens do prazer sufocaram o ser humilde, o ser generoso.

Nossa juventude está envelhecendo muito surpreendente. Muito prisioneira da informática e das redes sociais, ela está se desgastando por não conseguir acompanhar a corrida da informação e também a captação de tantas imagens e mensagens.

Isso não poderá continuar assim. 

Deus precisa ocupar um espaço maior. Não poderá surgir apenas nas horas amargas, nas horas de dor, nos dias de sufoco. Ele precisa se sentir companheiro de caminhada, irmão, tanto nas horas boas quanto nas de pôr a mão no ombro e dizer “coragem”, assim como nas horas amargas dizer “paciência”. Pois ele precisa participar também dos sonhos e das conquistas do amor e da solidariedade.

Não importa a sua linha de pensar nem a sua filosofia de vida. O importante aqui e agora é abrir alguma janela e buscar alguma luz para iluminar a esperança de dias melhores.

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