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Desmantelamento da residência médica: um golpe na formação médica brasileira

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No cenário político conturbado do Brasil, onde a desigualdade social é gritante e a corrupção se entrelaça com interesses empresariais, mais um golpe se desenha nas entrelinhas das decisões governamentais. Desta vez, a vítima é a RESIDÊNCIA MÉDICA, um pilar fundamental na formação de profissionais de saúde de excelência.

A Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), responsável por supervisionar, regular e credenciar os programas de residência médica no país, foi alvo de um ataque direto por meio do decreto Nº 11.999 de 17 de abril de 2024, assinado ironicamente por um médico, Geraldo Alckmin COM RESIDÊNCIA MÉDICA. Este decreto, embora pareça apenas mais uma medida burocrática, traz consigo implicações profundas e preocupantes para o futuro da medicina no Brasil.

O desmantelamento da CNRM não foi apenas uma reconfiguração de poderes, mas sim uma usurpação de autoridade e um ataque à autonomia da classe médica. Ao excluir arbitrariamente entidades médicas importantes da composição da comissão, o governo federal ampliou sua influência de forma desproporcional, minando a representatividade dos profissionais de saúde no processo decisório.

A nova composição da CNRM, com uma maioria esmagadora de representantes governamentais, coloca em risco a qualidade e a integridade dos programas de residência médica. Os médicos, que antes tinham voz ativa na definição dos rumos da formação médica no país, agora se veem marginalizados e incapazes de garantir que os padrões de excelência sejam mantidos.

Além disso, a manutenção da Câmara Recursal, com poderes quase absolutos, evidencia uma clara intenção de cercear qualquer tentativa de resistência por parte dos médicos. Com o jogo político sendo jogado nos bastidores, a preocupação com a qualidade da formação médica fica em segundo plano, enquanto interesses escusos ganham espaço.

A quem interessa, então, esta mudança drástica na estrutura da CNRM? Certamente não aos médicos, que veem sua profissão e sua formação serem subjugadas em prol de interesses políticos e empresariais. Não à sociedade brasileira, que depende de profissionais de saúde bem qualificados para garantir um atendimento digno e eficiente.

É momento de agir com determinação diante deste cenário preocupante. Os médicos, aliados a entidades representativas, devem buscar amparo nas vias político-jurídicas para reverter esse golpe à formação médica brasileira. A mobilização da sociedade civil, a pressão sobre os órgãos competentes e o questionamento das medidas adotadas são passos fundamentais nessa batalha.

Além disso, é crucial fortalecer a união entre os profissionais de saúde e reafirmar a importância da autonomia da classe médica na definição dos rumos da formação médica no país. Propostas de diálogo com o governo, debates públicos e a busca por apoio no congresso nacional também podem ser estratégias eficazes para reverter essa situação e garantir a manutenção da qualidade e da ética na prática da medicina no Brasil.

É fundamental que cada médico, cada aluno de medicina, cada cidadão preocupado com o futuro da saúde no país se engaje nessa luta. Somente com a união de esforços e a determinação de não aceitar retrocessos é que poderemos preservar a integridade e a excelência da formação médica brasileira.

CLÁUDIO HUMBERTO

"Chega de andar na contramão do Brasil"

Senador Ciro Nogueira (PP-PI) critica medidas inventivas do governo Lula

17/01/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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PSD cobra Lula e quer trocar ministérios na reforma

Com Lula soltando por aí que as mudanças ministeriais serão pontuais, o PSD se moveu e já avisou ao presidente que quer alterar ao menos duas das três pastas que comanda. Minas e Energia, hoje sob comando de Alexandre Silveira, agrada a Lula, mas desagrada ao partido. Sobram reclamações de chá de cadeira e até rispidez nas audiências com deputados e senadores. Outra ala insatisfeita é o PSD da Câmara, que levou o mirrado e inexpressivo Ministério da Pesca.

Brito ministro

Brito inclusive é hoje o nome mais forte dentro do partido para uma eventual troca de Carlos Fávaro do Ministério da Agricultura.

A fatura chega

Tem ainda outra compensação que o PSD pleiteia, a desistência de Antonio Brito (BA), rifado pelo Planalto, à presidência da Câmara.

Pedido é ordem

Obstáculo no PSD é que Lula aprova Silveira, sempre benevolente com os irmãos Batista e que faz o que o petista quer na condução do MME.

Empoderou

Passada a eleição e com bom desempenho nas urnas, o PSD quer mais espaço e compensar a perda da Presidência do Senado.

Terceirizados dizem que não podem usar elevador 

Terceirizados que trabalham no prédio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), no Setor de Grandes Áreas Norte, quadra 906, em Brasília, denunciam com revolta proibição que teria sido imposta pelo diretor de Administração da pasta, Alexandre Wessner Kapper. O chefão, contam os funcionários, vetou o uso do elevador pelos trabalhadores para que possam bater o ponto. Na hora de fazer o registro do dia de trabalho, os terceirizados só podem usar a escadaria.

Senzala e casa grande

Funcionários desconfiam que o ministro Waldez Góes nem mesmo sabe da proibição. Temendo pelo emprego, a turma passou a subir escadas.

Leg press

O prédio é uma enormidade para terceirizados que normalmente prestam serviços de limpeza e segurança. São 9,3 mil m² e 4 elevadores “sociais”.

Orientação marota

O MIDR disse à coluna que orienta o uso das catracas por uma questão de “segurança e registro”, mas que o elevador não está proibido. Arram...

Certame enrolado

O estranho adiamento do resultado do concurso dos Correios, sob ameaça de judicialização de advogados que se submeteram ao certame, se nada mudar, como já mudou, sai nesta sexta-feira (17).

Ditadura isolada

A Venezuela, do ditador amigão do Lula, Nicolás Maduro, deu mais um passo em direção ao isolamento. Países europeus como Itália e França convocaram os embaixadores em sinal de reprovação ao regime.

Amigo Supremo 

Deve parar no STF o trecho da reforma tributária que concede benefício fiscal ao setor de refino da Zona Franca de Manaus. A equipe econômica de Lula é contra e já acionou a AGU para passar um pente-fino.

Judicializou

Popular vídeo de Nikolas Ferreira (PL-MG) sobre a bisbilhotagem da Receita vai dar dor de cabeça. Advogados do Prerrogativas, com um expoente na chefia dos Correios, vai acionar a Justiça contra o deputado.

Pedra cantada

A defesa de Jair Bolsonaro não tinha muita esperança de que o ministro Alexandre de Moraes iria liberar o passaporte do ex-presidente para ir à posse de Donald Trump. Pedido similar foi negado outras três vezes.

Ataque sem precedentes

O diretor da Receita Federal bem que poderia ter evitado agradecer o “apoio da imprensa” à espionagem de pix alheio. Talvez sem perceber, fez uma das mais contundentes denúncias de todos os tempos à subserviência da mídia militante ao governo Lula.

Não entra mosca

Insinuações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao acusar Flávio Bolsonaro (PL-RJ) de rachadinha, podem custar caro ao auxiliar de Lula. O senador acionou a Justiça e pede R$60 mil de indenização.

Dá em nada

O senador dos Estados Unidos Rick Scott enviou ofício a Lula exigindo que condenação das ameaças do ditador venezuelano Nicolas Maduro de invadir Porto Rico com ajuda militar do Brasil.

Pergunta na Receita

Tem grande sonegador que movimenta R$5 mil?

PODER SEM PUDOR

Aos amigos, tudo

Artur Bernardes, que governou Minas Gerais e mandou no Brasil, é o autor de um princípio de  hipocrisia política até hoje adotado pelos poderosos:
- Para os correligionários, tudo. Para os adversários, a lei. Quando possível.

ARTIGOS

Copa do Mundo de Futebol feminino no Brasil

16/01/2025 07h45

Arquivo

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A Fifa já definiu que a sede da Copa do Mundo de Futebol feminino será o Brasil em 2027. Uma oportunidade de ouro para que Mato Grosso do Sul se candidate a sediar uma das chaves desse importante evento. Até porque o Morenão está inativo e sem perspectivas de eventos que possam utilizá-lo. Os irmãos do estado vizinho saíram na frente na última Copa do Mundo realizada aqui. Portanto, o governo estadual e a administração municipal devem, desde já, mobilizar-se no sentido de garantir que a população tenha o privilégio de assistir a alguns jogos desta Copa do Mundo

Infelizmente, o futebol há muitos anos deixou de ser o esporte das multidões em nosso Estado. Outrora, os torcedores de Operário e Comercial lotavam alegremente o Estádio Pedro Pedrossian para assistir aos jogos do Campeonato Estadual e também do Campeonato Brasileiro. Era uma linda festa, que movimentava toda a Cidade Morena e também recebia os torcedores das cidades vizinhas amantes do futebol. Portanto, teremos todo o ano de 2025 e 2026 para preparar o Morenão e, tão importante quanto ele, a rede hoteleira da Capital e das cidades próximas.

A Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul deve começar, desde já, a “esquentar as chuteiras”, conversando com os chefes do Poder Executivo estadual e municipal, que, de imediato, deveriam mobilizar seus secretários da área de Esportes para reuniões voltadas à elaboração de um plano de trabalho. Esse plano deverá envolver todos os segmentos econômicos para alavancar o projeto. Trata-se de um programa que deve ser transformado em planejamento e, aos poucos, consolidado.

Para a economia da Capital, seria um grande impacto positivo. A cidade terá tempo suficiente para identificar quais melhorias deveriam ser providenciadas, como a mobilidade urbana, por exemplo, sem esquecer que a ferrovia poderia desempenhar um papel importantíssimo na fomentação do turismo. Enfim, um evento dessa envergadura poderá se transformar em um fator capaz de impulsionar a economia da Capital, bem como a dos municípios com vocação turística.

A partir do momento em que os chefes do Poder Executivo estadual e municipal decidirem por um projeto como esse, certamente a população também estará estimulada e empolgada a participar. As lideranças dos segmentos econômicos e sociais serão convidadas a integrar essa iniciativa, que poderá transformar o nosso comportamento: deixaremos de ser meros espectadores para nos tornarmos participantes ativos, no papel que nos couber, visando alcançar o objetivo comum. Será a união entre governo e povo.

Senhores leitores, vamos dormir no ano velho com essa ideia na cabeça e acordar no ano novo com a ideia de realização. Sempre com aquela velha máxima: “sonhar não custa nada, e quem não sonha, não realiza”. Mas o ideal seria o empenho da classe política para a concretização desse projeto. Eles sabem que em Brasília há recursos disponíveis. Basta deixar a timidez ou o orgulho de lado, mostrar a cara e trabalhar.

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