É grave o estado de saúde do escritor Luis Fernando Verissimo, 88 anos, internado no Hospital Moinho dos Ventos, em Porto Alegre, com pneumonia. O quadro inspira cuidados devido à fragilidade da saúde do autor. Ele tem doença de Parkinson, problemas cardíacos.
Mais: sofreu um AVC em 2021, que deixou sequelas. Em 2020, passou por uma cirurgia para retirada de um câncer no osso da mandíbula e, em 2016, colocou um marcapasso definitivo. Tem problemas motores e na comunicação. Já publicou 80 livros com 5,6 milhões de cópias vendidas.
Embaixador não
O ainda presidente do STF, Luís Roberto Barroso, está avisando que não pretende antecipar sua aposentadoria e que essa história de virar embaixador em Paris é puro boato. "Não tenho nenhum compromisso, nem sair, nem de ficar". Dia 29, será substituído pelo ministro Edson Fachin. A aposentadoria de Barroso está prevista para 2033, quando completará 75 anos. Se fosse antecipar a saída, já teria diversos nomes cotados para sua vaga: Jorge Messias (AGU), Bruno Dantas (TCU), Vital do Rêgo (presidente do TCU) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os defensores do ex-presidente do Senado, estão Davi Alcolumbre e ministros do STF como de Alexandre de Moraes, Carmen Lúcia e Gilmar Mendes.
Moro: outro partido
Ex-juiz, ex-ministro e atual senador Sérgio Moro (União), líder nas pesquisas para o governo do Paraná em 2026, enfrenta resistências em seu próprio partido para lançar sua candidatura e esbarra em alianças locais. Mesmo à frente nas intenções de voto, Moro já acumula atritos internos e vê o governador Ratinho Jr. (PSD) em particular em sua sucessão. No Paraná, o partido está na base de Ratinho, que mira o Palácio do Planalto no ano que vem e sonha em ocupar a vice da chapa. Na última pesquisa, Moro aparece com 30% de intenções de voto e seus adversários registraram menos de 20% cada um. Resultado: Moro vai mudar de partido.
Motta com Lula
O presidente Lula se reuniu com o presidente da Câmara, Hugo Motta, fora da agenda, com Eduardo Bolsonaro na pauta. O petista quer se livrar do rival e também de seu filho exilado nos Estados Unidos. Precisa culpar alguém pelo fracasso e o escolhido foi Eduardo, a quem Lula atribui prestígio suficiente para influenciar decisões de Trump. Assim, Eduardo virou o responsável pelas sanções a Alexandre de Moraes, a reunião cancelada de Haddad e a proibição de Alexandre Padilha ir aos Estados Unidos, incluindo a filha de 10 anos de idade. Motta prometeu encaminhar ao corregedor denúncia contra Eduardo, que foi prontamente atendido. Motta quer exibir "provas de lealdade".
Apunhalado
A sucessão na ANP está provocando abalos sísmicos na base governista. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), mobilizou seu partido no Congresso para barrar a investida do PT com o objetivo de fazer o advogado Angelo Rezende o futuro diretor-geral da agência reguladora. A indicação teria partido do senador Jaques Wagner. Silveira sente-se pessoalmente apunhalado pelo partido, uma vez que teve garantia do Planalto de que faria o próximo número 1 da ANP. O ministro trabalha pela nomeação de Pietro Mendes, atual secretário do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis da pasta de Minas e Energia.
Ciro 2026
A filiação de Ciro Gomes (hoje no PDT) é tida como avançada no PSB, apesar do martelo ainda não ter sido batido. Enquanto Ciro reforça ataques ao PT, os tucanos afirmam que o projeto e a candidatura ao governo do Ceará, comandado por ele entre 1991 e 1994, quando integrava as fileiras do partido, desta vez como opção de voto para a base do ex-presidente Bolsonaro. "O público bolsonarista quer votar nele. Sabem que ele é referência de gestão", diz Ozires Pontes, presidente do PSDB no Ceará. E emenda: "Ele só não voltaria no comando do Estado se ficar "berborrágico".

Impondo limites
A atriz, apresentadora, influenciadora, modelo, empresária e missionária Rafa Kalimann está feliz da vida ao realizar um de seus grandes sonhos, ser mãe. Grávida de seis meses do cantor e compositor de forró Nattan, Rafa revelou que está se descobrindo uma nova mulher, e por isso está precisando desacelerar um pouco o ritmo do trabalho e também impondo alguns limites em sua vida.
"Essa Rafa já nasceu em mim. Nasce a partir do momento em que a gente sabe que está gerando. Tenho uma consciência muito maior do espaço que ocupo, da minha existência, do meu propósito aqui. A busca por isso foi incessante nesses últimos anos. Estou sendo mais eu". E completa: “Renascendo, me descobrindo em outros aspectos que eu não conhecia em mim, me respeitando mais, colocando limites maiores. Eu acho que é tão sagrado, sabe? Gestar é tão sagrado. Dar à luz é tão sagrado que você começa a se ver de um jeito mais respeitoso, de fato, de um jeito diferente. E eu estou amando tudo. Eu estou amando as mudanças do meu corpo, eu estou amando tudo, estou vibrando uma nova Rafaella, uma nova mulher."
Rafa também revelou que irá se dedicar um pouco à filha, mas que não existe possibilidade nenhuma de não retornar ao trabalho, que aliás se diz muito orgulhosa e que está pronta para novos desafios. Aos 32 anos, revela que quer ter uma família grande, se tornando futuramente uma avó cercada de netos.
“Eu quero ter uma família grande, igual eu tive. Eu quero que meus filhos tenham primos, irmãos e sobrinhos. Eu quero ser uma avó cheia de netos. Eu quero, se Deus me permitir, eu quero ter uma família grandona. Casa cheia. Mesona gigante que a vó tem que falar: "Pelo amor de Deus, vem almoçar, vai esfriar a comida".
Trump agora quer barrar a seleção
O cancelamento do visto de toda delegação da Seleção Brasileira às vésperas da Copa do Mundo, que inclusive chegou a ser considerado no início da crise, está entre as opções de sanções contra o Brasil, depois da escalada das tensões. A possibilidade já é discutida entre congressistas dos Estados Unidos, incluindo senadores próximos à Casa Branca, mas os mais experientes advertem que isso favoreceria politicamente o "regime autoritário" brasileiro que Trump vem criticando, embora ele seja a favor da medida. A Fifa, cujo presidente Gianni Infantino (mandato até 2027) se dá bem com Trump, terá papel decisivo: nem mesmo países-sede ditatoriais barram seleções de grandes inimigas. Trumpistas acham que as sanções impostas no Brasil "não foram suficientes" e querem sanções que "machuquem mais". A Copa de 2026 será nos EUA, México e Canadá, com a maioria dos jogos em território americano. A CBF negocia sediar o time na Flórida.
Desconfiança
Petistas que vivem em busca de inimigos para justificar o derretimento da popularidade de Lula, agora desconfiam de Diego Coronel (PSD-BA), corregedor da Câmara dos Deputados. O PT esperava fechar o relatório contra deputados que obstruíram e Mesa Diretora de Câmara, bateram à porta do Conselho de Ética. Só que o Coronel sinalizou que pode usar o prazo que dispõe de até 45 dias. O sobrenome já foi entregue: o corregedor é filho do senador Ângelo Coronel (PSD-BA), que precisa renovar o mandato em 2026.

Fora dos holofotes
Musa dos anos 80 e precursora do biquíni fio-dental, Magda Cotofre lançou sua autobiografia "O outro olhar de Magda Cotrofê" (Emó Editora), onde mostra o lado que ninguém conhece, o da mãe e da mulher. “Sempre fui reservada, nunca gostei de falar sobre minha vida, mas essa vontade de escrever um já vem de muito tempo. Várias editoras já me procuraram para fazer uma biografia. Mas, desta vez, recebi um convite da Emoé Editora, que veio, coincidentemente, com os meus 40 anos de carreira. No livro, falo sobre a dor de uma mulher e se, de alguma forma, puder ajudar alguém, já fez o efeito que tinha que fazer”. Aos 62 anos, Magda conta (também em sua biografia) como foi difícil envelhecer, numa sociedade que está preocupada com a estética principalmente. “Eu achava bacana ser idolatrada. Na medida em que fui envelhecendo e ficando mais madura, entendi que tinha algo para falar. E esse livro é mais ou menos isso, trazendo esse olhar de uma Magda com mais profundidade, mais íntima, uma Magda mulher e mãe. É para mostrar que existe outra pessoa, alguém que tem alma, não só um pedaço de carne”.

Ainda não pagou
Sidney de Oliveira, dono da Ultrafarma, já entregou seu passaporte, mas ainda não pagou a fiança de R$ 25 milhões fixada como uma das condições para sua liberdade. Ele foi solto depois do juiz revogar sua prisão temporária, atendendo a um pedido do Ministério Público, que considerou a detenção desnecessária para a continuidade das investigações. O magistrado acolheu o pedido, mas avaliou que a soltura ainda era prematura. A fiança ainda não foi paga por se tratar de valor elevado.
Um ano sem Silvio 1
Um ano após a morte de Silvio Santos, filhas e viúva travam batalha judicial para liberar R$429 milhões no exterior e contestam a cobrança de tributos estaduais. Com a morte do apresentador, iniciou-se nova fase marcada por disputas jurídicas em torno de sua herança estimada em R$ 6,4 bilhões. Uma complexa partilha de bens se desenrola nos bastidores, envolvendo contas no exterior, questionamentos tributários e disputas com o fisco paulista.
Um ano sem Silvio 2
Silvio Santos deixou testamento com divisão prévia para suas seis filhas e a viúva (cada filha deve ter herdado ao menos R$ 100 milhões). Um dos principais pontos de atrito envolve R$ 429 milhões nas Bahamas. As herdeiras questionam também o cálculo da Secretaria da Fazenda de São Paulo, que teria aumentado em R$40 milhões o valor dos tributos incidentes sobre cinco empresas do espólio. E R$ 10 milhões de uma dívida pessoal de Silvio já foram pagos pelas herdeiras.
Mistura Fina
Esse é o dilema de Rubem Menin, presidente da MRV, em relação à Resia, seu braço imobiliário nos EUA. A empresa, com negócios na Flórida, Texas e Geórgia, tem se notabilizado como um sugador de recursos, com forte impacto contábil sobre a Holding. Em julho, a MRV realizou em seu balanço, um impairment de US$ 144 milhões referente a perdas da subsidiária americana. Os investidores aguardam que a MRV dê seu veredito em relação ao futuro da Resia.
Ainda a Resia: -no fim do ano passado, a empresa de Rubem Menin (ele também tem a VNN Brasil, Banco Inter, Menin Wine Company e é principal investidor da SAF do Atlético Mineiro) anunciou plano de alienação de US$ 800 milhões de ativos nos EUA até 2026. Desse total, apenas US$ 117 milhões foram cumpridos até o momento. Entre os cenários contemplados, a MRV avalia a venda de todos os empreendimentos imobiliários e do banco de terrenos da Resia, com consequente fechamento da companhia.
Enquanto Lula gosta de dizer que não vai retaliar os Estados Unidos com a suspensão de vistos da Suprema Corte americana, em resposta ao que aconteceu com Alexandre de Moraes ou ministros de Estado como Alexandre Padilha, a realidade mostra que, do lado brasileiro, seria inútil. A última vez que um juiz, da Suprema Corte dos EUA realizou uma visita oficial ao Brasil foi há 27 anos. A juíza Sandra Day O'Connor (EUA) pisou no Brasil em 17 de setembro de 1998 (Celso de Mello era o presidente do STF).
Ainda retaliação: antes de Sandra, o juiz Anthony M. Kennedy esteve no Supremo de cá, sob presidência de Rafael Mayer, em 24 de agosto de 1990. Do lado da Saúde, Michael O. Leavitt, autoridade máxima no setor nos EUA, passou por aqui em 2007 e nem foi bem para falar de Saúde. Secretário de Saúde de George W. Bush, Leavitt veio ao Brasil no lugar do chefe para a cerimônia do Panamericano. Esticou e foi a Fiocruz.
In - Livro: Concorrente
Out - Livro: Só pra mim





