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GIBA UM

"Fiquei comovida. Nós entramos no Planalto depois de seis anos. Ainda não entramos no Alvorada..."

"... mas um dia vamos entrar para matar a saudade", de DILMA ROUSSEFF // que sofreu impeachment em 2016, na posse de Lula.

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  • O impacto do reajuste salarial para a elite do serviço público (R$ 28 bilhões) nas contas públicas é maior do que o extra que a PEC reservou para o Ministério da Saúde bancar programas da Farmácia Popular (R$ 22,7 bilhões).
  • Mais: e quase oito vezes o extra para o pagamento do Auxílio Gás, que atende 5,5 milhões de famílias carentes. No Senado, terá um impacto de R$ 1,25 bilhão e no Judiciário, outros R$ 13,6 bilhões.
  • Esforço

    Há mais de duas semanas, aliados de Jair Bolsonaro tentaram convencê-lo a reconhecer o resultado do processo eleitoral, argumentando que o gesto esvaziaria os acampamentos golpistas espalhados pelo país.

    Bolsonaro tratou de pular fora, eximindo-se da responsabilidade e dizendo que “não mobilizou nada, então não vai desmobilizar nada”.

    Essa mesma resposta foi usada, mais uma vez, na última live de Bolsonaro quando dedicou parte de sua falação aos integrantes das manifestações perto dos quartéis para os quais foi uma grande decepção.

    Os mais irritados até chamaram o ex-presidente de “covarde”.

    Repeteco

    Apesar de elogiada atuação, o presidente nacional do Sebrae, Carlos Melles deverá reviver – e agora como vítima – o artificio que o levou ao cargo.

    Ele foi reeleito em 29 de novembro para ficar à frente do Sebrae até 2026, mas o novo governo quer anular, já em janeiro, a recondução. Exatamente como aconteceu quando João Henrique Sousa, eleito em novembro de 2018 para presidir o Sebrae e que seria substituído no início do governo Bolsonaro – e por Carlos Melles.

    Choro geral

    Em Orlando, o ex-presidente Jair Bolsonaro chorou ao ver a multidão que lotava a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na posse de Lula (considerada maior do que populares presentes na posse do ex-mandatário em 2019).

    Por outro lado, os acampamentos às portas dos quartéis também choravam o fim das manifestações que pediam socorro às Forças Armadas quando barracas eram desmontadas.

    E até a ex-presidente Dilma Rousseff chorou muito ao colocar seus pés outra vez no Planalto, de onde foi retirada pelo impeachment.

    Olho em Piquet

    O nome do novo presidente do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura, ainda não está definido.

    Só que o novo governo já está em campo para esmiuçar o contrato de prestação de serviços entre o Inmet e a Autotrac, empresa de rastreamento de frotas do ex-piloto de F1 Nelson Piquet, bolsonarista de carteirinha.

    A Autotrac foi contratada sem licitação, em 2019 e vem recebendo aditivos. O contrato prevê seguidas renovações até 2026. Nas eleições, Piquet doou R$ 500 mil para a campanha de Bolsonaro.

    SOS

    O prefeito de Araraquara, interior de São Paulo, Edinho Silva (PT) precisa de R$ 80 milhões para reconstruir parte da cidade, atingida por fortes chuvas, que transformaram suas ruas em verdadeiros rios.

    E isso apenas por demandas emergenciais, mais solidariedade às vítimas. Gilberto Kassab, secretário do Governo de Tarcísio de Freitas, já se colocou à disposição e o novo ministro da Articulação, Alexandre Padilha, também.

    Ciro Nogueira (PP) ex-Casa Civil, alegou não estar mais no poder. Recursos, contudo, ainda não apareceram.

    Olhando para o futuro

    A atriz, bailarina, produtora teatral e apresentadora, Claudia Raia, que completou 56 anos no dia 23 de dezembro, mostrou que está toda entusiasmada com sua terceira gravidez (a primeira com Jarbas Homem de Mello), e dezenove anos após sua segunda gravidez de Sophia, que completará 20 anos agora em janeiro de seu relacionamento com Edson Celulari, com quem também teve Enzo de 25 anos.

    Estes dias publicou em suas redes sociais uma foto totalmente nua (cobrindo locais estratégicos) com a simples legenda: “Olhando pro futuro, desnuda de tudo!”.

    Vaidosa ela disse que algumas coisas mudaram com a gravidez:

    “Algumas coisas mudaram, como só poder retocar a raiz do cabelo com henna. Existem produtos para pele que não posso mais usar, a depender do ativo, mas a rotina no geral continua a mesma”.

    Ela que garante que cuida bem do seu corpo, porque ele também é seu instrumento de trabalho, conta qual é sua principal dica de beleza: água e não só na hora do banho.

    “Eu bebo muita água mesmo, isso é fundamental”.

    Efeito Haddad

    A Bolsa caiu, o dólar subiu e Lula prorrogou a cobrança de alíquota zero de impostos federais sobre combustíveis, contrariando anúncio feito há dias pelo novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que colecionou derrotas em seu primeiro dia no comando da economia.

    Pior: Haddad nem foi consultado da decisão de Lula e teve de engolir, lembrando episódios anteriores que aconteciam com Paulo Guedes, quando estava no Ministério da Economia (ele falava uma coisa e Jair Bolsonaro falava outra).

    Haddad, hoje, é considerado o mais “presidenciável” dos ministros do novo governo, embora seu discurso de posse tenha provocado o primeiro desastre.

    Ele lê os discursos, não fala de improviso e é um tanto monocórdico, na contramão de seu comportamento longe do microfone, o que lhe dá a fama de “arrogante” e “pai da verdade”.

    Mais: a metralhadora giratória de Lula disparada em seu discurso de posse sobrou para Arthur Lira (presidente da Câmara), Rodrigo Pacheco (presidente do Senado) e até para a ex-presidente Dilma Rousseff, sentada numa das primeiras fileiras do plenário.

    Lula criticou a destruição da Amazônia, referindo-se a Jair Bolsonaro, mas foi na gestão de Dilma como ministra da Casa Civil e também como presidente que foram construídas as hidrelétricas de Belo Monte, Santo Antônio e Jirau, consideradas como grandes desastres para a floresta.

    Duas gerações

    A cantora britânica Dua Lipa, 27 anos, vencedora de vários prêmios e considerada uma das melhores de sua geração realizou um grande sonho.

    Com pouco mais de 7 anos de carreira dividiu o microfone com Elton John, 75 anos (que chama de herói musical) no último show da turnê “Elton John Live: Farewell from Dodger Stadium” cantando Cold Heart, uma combinação de quatro canções do veterano cantor incluindo Rocket Man e Sacrifice (a música feita há um ano, teve gravações separadas eles não dividiram o mesmo estúdio).

    Mais: Dua ainda vai estrear nos cinemas, no filme Argylle, dividindo cenas com Samuel L. Jackson, Henry Cavill entre outros. E para terminar o ano de 2022 em alta ela voltou a estrelar nova campanha da Puma e está de namorado novo o rapper americano Jack Harlow.

    Novo logotipo

    O novo governo já tratou de emplacar seu logotipo e seu slogan “União e Reconstrução”, que tenta passar a ideia de que Lula irá governar para todos os setores da sociedade, apesar da polarização do país.

    E tenta sinalizar mudanças no cenário, indicando que o país foi “destruído” por Bolsonaro. A nova marca tem as palavras “governo federal” em preto e “Brasil” nas cores vermelha, azul, amarela, verde e preta.

    • IN - Iogurte caseiro
    • OUT - Iogurte vegano

    Melhor prevenir

    Nos antigos bondes que circulavam em São Paulo, há muitas décadas, estava escrito nas costas dos bancos:

    “Prevenir acidentes é dever de todos”.

    A nova ministra do Planejamento, Simone Tebet é adepta da frase.

    Depois de anunciada no ministério, ao lado de Lula, ela chamou Fernando Haddad para aparecer junto e avisou jornalistas que “trabalhará em harmonia sempre” com o ministro da Fazenda. É uma largada com prevenção contra ciúmes.

    Janja em cena

    A nova primeira-dama do Brasil, Rosângela Janja da Silva, foi a coordenadora da festa da posse com sucesso – e alguns exageros, para muitos – e protagonizou nos últimos dias algumas cenas depois espalhadas pelas redes sociais.

    Beijou (de língua) o maridão em público, chamando de “my boy” no microfone e teve uma foto sua ajeitando parte apertada de sua calça sem perceber que havia fotógrafo por perto.

    A tentativa de acabar com o desconforto virou atração especial na web.

    FORTUNA DE PELÉ

    Em 2014, a revista Fortune estimou a fortuna de Pelé em US$ 15 milhões, valor que equivaleria hoje a R$ 80 milhões.

    Já o site americano Celebrity Net Worth diz que o patrimônio líquido de Pelé está avaliado em US$ 100 milhões (R$ 529 milhões).

    É um montante muito menor do que o de Lionel Messi (US$ 600 milhões), Cristiano Ronaldo (US$ 500 milhões) e metade do de Neymar Jr. (US$ 200 milhões).

    A Forbes estima que R$ 1,2 bilhão seria o valor que Pelé receberia, caso atuasse profissionalmente nos dias de hoje.

    Mistura Fina

    • LULA só decidiu usar o veterano Rolls Royce em seu percurso pela Esplanada dos Ministérios praticamente em cima da hora.

      Sua segurança (40 agentes correndo ao lado do automóvel), coordenada pelo delegado Andrei Rodrigues, novo diretor-geral da PF, insistia que Lula usasse um carro blindado – e colete à prova de balas. Não topou as duas medidas.
    • A DEPUTADA Flávia Arruda, ex-ministra da Secretaria do Governo na gestão Bolsonaro (o ex-presidente chamou-a de “minha melhor ministra”) e candidata derrotada na corrida ao Senado por Damares Alves, desligou-se do PL e deu grande abraço em Lula, no domingo em meio à grande aglomeração de parlamentares em torno dele.

      Numa rápida conversa quase ao pé do ouvido, Flávia avisou o novo mandatário: “Estou do seu lado”.
    • OBSERVADORES atentos às nomeações de Lula já fizeram uma lista dos que trabalharam na campanha e “ficaram de fora”.

      Entre outros, estão nela Emidio de Souza, Marco Aurélio Carvalho, Rui Falcão, Randolfe Rodrigues, Marcelo Freixo, Juliano Madeiros, Paulinho da Força, André Janones e Guilherme Boulos, que só pensa nas eleições municipais de 2024 (acha que se elege com facilidade).
    • O NOVO ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD-MT) quer avançar mais algumas jardas de poder no governo Lula.

      Tenta emplacar o futuro vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, em substituição a Renato Naegele. O titular do cargo está sentado sobre uma dinheirama (leia-se carteira de crédito rural do BB) acima dos R$ 300 bilhões.
    • DE Luiza Trajando (Magazine Luiza) a Abílio Diniz (Carrefour), muitas personalidades de peso da indústria e comércio não deram o ar da graça na posse do Lula.

      Estariam de viagens marcadas para as festas de fim de ano. Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, estava lá e também Josué Gomes da Silva, presidente da Fiesp, permaneceu em Miami, no feriado prolongado.

      Dia 10, ele vai encarar a Assembleia Geral Extraordinária quando pequenos sindicatos estão dispostos a pedir sua cabeça.
    • OI, Novonor (ex-Odebrecht), Grupo Paranapanema e Gol estão entre as empresas que estão em campo nas últimas semanas para conseguirem negociação nas dívidas (a Gol quer mudar o vencimento de R$ 425 milhões que vencem em 2024), que somam mais de R$ 40 bilhões.

      Motivo: altas taxas de juros no Brasil e no exterior no desempenho financeiro e operacional das companhias, bem como no apetite dos bancos.

      Analistas estimam que é apenas o começo de um novo ciclo de rolagem de dívida e pedidos de recuperação judicial.

     

    Colaboração: Paula Rodrigues

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CLAÚDIO HUMBERTO

"O PT trata irresponsabilidade como método de governo"

Rubinho Nunes (União), vereador de São Paulo, sobre o jeito petista de governar

09/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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PT barrou testemunha tentando blindar Lulinha

Agora faz todo sentido o desespero do PT, em 2 de outubro, para impedir a convocação à CPMI do roubo a aposentados do desconhecido Edson Claro Medeiros Jr, que recebia tratamento de “testemunha-bomba”. E era mesmo. Ex-braço direito de Antônio Camilo Antunes, o Careca do INSS, Edson Claro foi barrado pelo governo petista na CPMI, mas contaria à Polícia Federal que Careca pagou a políticos e a gente influente. Filho de Lula (PT), Lulinha teria recebido R$25 milhões, mais R$300 mil mensais.

Edson é o cara

Com Edson Claro levando pânico a petistas como Paulo Pimenta (RS), Adriana Ventura (Novo-SP) concluiu: “Chegamos ao cara”. De fato.

No comando

Edson é uma das 60 testemunhas vetadas na CPMI. O Planalto parece conhecer o “potencial destruidor” de cada uma delas, e define os vetos.

Homem-bomba

O senador Rogério Marinho (PL-RN) revelou que Edson Claro não falou à CPMI, mas já prestou depoimentos à PF que somam mais de 70 horas.

Mundo da lua

Um dos pedidos para convocar Edson Claro foi do petista desavisado Rogério Correia (MG), obrigado a pagar o mico de retirar o requerimento.

Amigo no jato atuou na Lava Jato que Toffoli anulou

O advogado Augusto de Arruda Botelho, que atua na defesa de um dos diretores do Banco Master e esteve em voo com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, é conhecido no STF desde outros processos, como a Lava Jato. Botelho defendeu Márcio Faria, da Odebrecht e que até puxou cadeia no processo sobre a pilhagem da Petrobras. Boa parte da investigação foi anulada por canetadas de Toffoli, que enxergou “conluio” da força tarefa com a Vara de Curitiba.

Armação

Botelho foi personagem em trama com dossiê desqualificando delegados da PF na Lava Jato, acusados de criticar o PT e elogiar o PSDB.

Bicho pegou

O rolo foi tamanho que, em abril de 2016, o advogado chegou a ser indiciado criminalmente. A PF não provou que ele pagou pelo dossiê.

Já te vi

Botelho também é membro do “Prerrogativas”, grupo de advogados petistas que atuou no desmonte da operação Lava Jato.

Fim da novela

Sem surpresa para leitores da coluna, o União Brasil expulsou o lulista Celso Sabino, agarrado ao cargo como carrapato. O diretório do Pará, que era presidido pelo ministro do Turismo, sofrerá intervenção.

Já o Brasil...

O superávit comercial da China ultrapassou US$1 trilhão em 12 meses. Só em novembro vendeu mais que comprou US$111,7 bilhões, quase 20 vezes a mais que o raquítico superávit do Brasil, de US$5,8 bilhões.

Veto inaceitável

Começa a azedar a federação PP-União Brasil. O PP não quer Sérgio Moro favorito ao governo do Paraná, “A imposição de vetos arbitrários é inaceitável”, diz Antonio Rueda, presidente do partido do senador.

Partidão

Neste momento, a federação União-Progressista tem 109 deputados na Câmara e 12 senadores, dos quais apenas cinco precisam renovar o mandato nas eleições do ano que vem.

Caiado em alta

Pré-candidato à Presidência da República, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), conseguiu respaldo do eleitor goiano. Caiado é aprovado por 85,6% do eleitorado, aponta Paraná Pesquisas.

Pai e filho

Vai ser nesta terça-feira (9) o primeiro encontro entre Flávio Bolsonaro e o pai, o ex presidente Jair Bolsonaro, desde que o senador foi anunciado candidato do PL para disputar a Presidência da República em 2026.

Não passa nada

Tem pouca chance de render alguma coisa a CPI do Crime Organizado, aparelhada pelo governo Lula no Senado. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, irá dar as caras por lá. Mas não será incomodado.

Troca

Ex-deputada federal, Manuela d’Ávila se filia hoje (9) ao Psol, após mais de 20 anos no PCdoB, onde tentou ser vice-presidente na chapa petista de Fernando Haddad. O final com os comunistas não foi nada amistoso.

Pensando bem…

…2025 custou tão caro aos brasileiros que o governo Lula já quer taxar.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Deputado sob vigilância

Acusado de atrair parlamentares para seu partido, o PSD, em 1993, na pré-história do mensalão, o deputado Nobel Moura (RO) virou alvo. Assediado pela imprensa, refugiou-se no gabinete de um vizinho, o deputado mineiro Aécio Neves. A preocupada e engajada secretária ligou para Aécio, em Belo Horizonte, implacável: “O Nobel, aquele do PSD, esteve aqui. Estava se escondendo de alguém. Mas o senhor não se preocupe, ele ficou quietinho. Não mexeu em nada. Mesmo porque estava assim de segurança de olho nele...”

Giba Um

"Sou um Bolsonaro diferente, mais centrado, que conhece política, conhece Brasília, que vai...

...querer fazer a pacificação do país", de Flávio Bolsonaro, sobre suas chances de chegar ao Planalto, caso as negociações pró-Bolsonaro-pai não derem certo

09/12/2025 06h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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E nem poderia ser diferente, depois da prisão de Bolsonaro, seus generais amestrados (a expressão é de Ancelmo Gois): toda essa "novela bolsonarista" em torno da tentativa de um golpe de Estado, será um prato cheio no carnaval.

MAIS: O Bloco do Barbas, um dos conhecidos do Rio de Janeiro, completando 40 anos neste ano, decidiu que o tema do desfile do dia 14 de fevereiro de 2026 será "Nem Laranjão, nem Bananinha: o Barbas saúda a Unidos da Papuda".

Giba Um

Corpo sempre em movimento

Vivendo sua primeira vilã, e em horário nobre, Grazi Massafera, fala que busca o equilíbrio em sua vida, que é um pouco difícil com a correria das gravações. Para o auto cuidado ela revelou na revista Boa Forma, no qual é capa, que precisa estar sempre em contato com a natureza, fazer exercícios, e ter contato com sua filha e seus pets. “Fazer uma respiração de yoga me ajuda muito, assim como as sessões de psicanálise, em que eu não posso faltar. Também preciso tirar o sapato e pisar na grama. Esse é um recurso rápido para mim. Às vezes, estou em uma situação em que preciso resolver algo, e a respiração começa a ofegar, começa a vir uma certa ansiedade, e aí pisar na grama acaba oferecendo um certo alívio imediato para mim. Levar minha filha na escola, brincar com os meus pets. Acho que essas coisas são essenciais para mim. Eu considero isso um autocuidado na minha vida”. Em plena forma física, ela diz que seu corpo sente falta quando não faz exercícios, porque desde nova sempre se movimentou muito. “Se eu não malho, meu corpo sente. E não é estético, é físico. Malhar, para mim, é uma questão de circulação sanguínea e de humor. Às vezes, vou me movimentar estressada e volto muito mais tranquila e feliz. Desde criança, sempre fui muito ativa. Vôlei, ginástica olímpica, eu sempre fazia de tudo. Tudo que aparecia eu fazia. Eu gosto de desafiar meus limites. E isso vai no mental e no físico”. Para manter o corpo saudável, ela disse que leva marmita quando está gravando, até por praticidade, e que sempre procura escutar o corpo, mas que sua grande dificuldade é comer menos açúcar. “Eu sempre vou escutando o meu corpo e vou negociando. Eu gosto de me alimentar bem e de forma saudável, mas eu também me dou o direito de comer umas coisinhas mais gostosas. Assim, eu gosto de comer rabada,  pé de galinha, gosto de comer de tudo. Frutas, verduras e legumes fazem parte da minha alimentação. Agora, tem um problema: eu costumo esquecer de beber água”.

Tudo é plano de Bolsonaro

Tenho um preço para desistir da candidatura à Presidência. O preço é "Bolsonaro livre" e "nas urnas". Era o senador Flávio Bolsonaro, o Zero Um, já oferecendo uma alternativa para o surpreendente lançamento de sua candidatura ao Planalto, de acordo com escolha de Bolsonaro (pai), algumas horas depois. Quem já duvidou da primeira surpresa, deu risada da segunda. Alguns já haviam apostado que era tudo criação do ex-presidente encarcerado numa sala-cela da PF de Brasília. Agora, esses e outros, ironicamente, até acham que Bolsonaro combinou tudo com o filho "inspirado" nas primeiras ações de Trump anunciando o tarifaço inicial que poderia ser cancelado com sua liberdade. Na quinta-feira (4), o ex-presidente — ou "seu Jair", como prefere agente da PF — já comunicara o plano a Michelle, pedindo que não se opusesse ao nome do enteado. Dias antes, na terça-feira (2), já combinara com o Zero Um sua decisão (e escolha) e pedido que Flávio estancasse a crise familiar quanto à aliança no Ceará (ela topou em parte e continuou detonando Ciro Gomes), que incluía desculpas. Valdemar Costa Neto, presidente do PL, logo topou a candidatura: está mais preocupado com as verbas do ano que vem para o partido.

Não se convence

Bolsonaro tem pela frente 27 anos e três meses de prisão - e não se conforma. Acha que ainda disputaria a Presidência, no ano que vem, depois de ganhar a liberdade como num "passe de mágica" (a expressão é de um dos governadores pré-presidenciáveis). O filho sabe que a anistia, que tem mínimas chances, seria derrubada no STF e indulto poderia ocorrer com outro presidente em janeiro de 2027. Traduzindo: analistas de plantão acham que nada dará certo e a candidatura de Flávio até pode ser mantida, embora as primeiras pesquisas revelam que seria derrotado por Lula no segundo turno e por uma distância de 15% dos votos.

Giba Um

Fortuna ampliada

Aos 13 anos, Rayssa Leal conquistou o Brasil e o mundo com sua alegria e simplicidade durante as Olimpíadas de Tóquio em 2021, quando colocou o skate brasileiro em evidência ao conquistar uma medalha de prata inédita. A atleta continua demonstrando consistência e excelência, acumulando vitórias em competições de alto nível no cenário internacional. No último domingo, Rayssa conquistou o título do SLS Super Crown, um dos campeonatos mais renomados do skate na modalidade street. A competição contou com a participação de seis atletas, incluindo Rayssa, a australiana Chloe Covell e as japonesas Liz Akama, Funa Nakayama, Yumeka Oda e Coco Yoshizawa, e foi marcada por disputas intensas e acirradas no Ginásio do Ibirapuera. Com essa nova vitória, em  2025, Rayssa acumulou R$ 924 mil em prêmios somente por suas atuações nas competições, além dos rendimentos advindos de campanhas publicitárias.

Giba Um

Quem ligou

Não foi Lula que ligou para a Casa Branca há poucos dias: Donald Trump foi quem ligou e pegou o brasileiro de surpresa numa visita a uma refinaria em Pernambuco. O tema principal, segundo os bem-informados, foi o destino de Nicolás Maduro. O americano disse a Lula que já se propôs a mediar o conflito com a Venezuela e que só haverá acordo se Maduro concordar em deixar o país. E teria surgido a hipótese de Maduro ganhar passagem segura para o Brasil com sua família e assessores mais próximos. Depois, se não ficassem, poderiam pedir asilo no Irã. Detalhe: teria ficado claro que, se Lula aceitasse, o resto do tarifaço cairia 40%.

Outra intenção

Alguns governistas garantem que foram surpreendidos pela medida de Gilmar Mendes, que blinda ministros do Supremo. Desconfiam que ele não teve intenção de ajudar o indicado de "Lula", Jorge Messias, mas justamente o contrário ao provocar reação instantânea do Congresso (muitos analistas consideraram fraca). Para a vaga de Rosa Weber, o ministro torcia por Bruno Dantas (TCU). E, na vaga atual, torceria por Rodrigo Pacheco. Os mais lúcidos consideraram essa hipótese "recheada de delírio".

Pérola

"Sou um Bolsonaro diferente, mais centrado, que conhece política, conhece Brasília, que vai querer fazer a pacificação do país",

de Flávio Bolsonaro, sobre suas chances de chegar ao Planalto, caso as negociações pró-Bolsonaro-pai não derem certo.

Deu de ombros

Ainda Gilmar Mendes: o decano do Supremo teria procurado alguns senadores antes de tomar a decisão de baixar medida que só permite que pedido de impeachment de integrante da Alta Corte só pode ser feito pela PGR. Teria sido desaconselhado, mas não ficou preocupado: deu de ombros. Alguns desses senadores, a propósito, trataram de espalhar que Gilmar não se convenceu do pedido de Jorge Messias (AGU) para reconsiderar a decisão porque a tese de mestrado do indicado ao STF é "um ativismo judicial". Mais: no plenário, será unanimidade.

Filho blindado 1

O presidente Lula mobilizou seus aliados e teria conseguido impedir a convocação de Fábio Luiz, seu filho "Lulinha", para depor na CPMI que investiga roubo dos aposentados. A CPMI já sabia das suspeitas do envolvimento de Julinha: ele teria recebido mensalão de R$ 300 mil pagos por António Camilo Antunes, o "Careca do INSS". O relator Alfredo Gaspar (União-AL) pediu novas investigações da Polícia Federal.

Filho blindado 2

De acordo com Alfredo Gaspar, há cerca de um ano, 8 de novembro de 2024, Lulinha viajou para Lisboa na companhia do "Careca do INSS".  Gaspar tem todos os detalhes, do número do voo às poltronas ocupadas pelo filho de Lula e seu alegado parceiro, o "Careca do INSS". Impedido de interrogar agora o filho de Lula, ele sugeriu à Polícia Federal investigar o voo de 8 de novembro. E antecipou: "Os senhores vão encontrar uma quadrilha".

Nova estrela

Nova pesquisa da Quaest, realizada entre os dias 27 e 30 de novembro, fazia a pergunta: "Os políticos que falam em defesa dos direitos humanos estão mais interessados em defender o cidadão de bem ou os bandidos?". Nada menos do que 48% responderam "bandidos", contra 46% que disseram "cidadão de bem" (6% não sabem ou não responderam). No sábado à noite, a propósito, o consultor Felipe Nunes, da Quaest, dava o ar da graça no programa "Altas horas", de Serginho Groisman, e distribuía seus conhecimentos sobre vários assuntos. Virou uma estrela.

Zero Um em campo

Mesmo sabendo de mínimas chances, Flávio Bolsonaro avisa que já está em campo começando as negociações. E, como "primeiro gesto, peço que todas as lideranças políticas que se dizem anti-Lula é aprovar a anistia ainda este ano”. E lembra: "Só temos duas semanas, vamos unir a direita". Valdemar repetiu que "se Bolsonaro falou, está falado", e Michelle desejou sucesso a Flávio (ela tem a garantia dos enteados de que não será desautorizada publicamente pelos filhos do marido). De quebra, Flávio recebeu apoio do presidente da Argentina, Javier Milei, e do irmão Eduardo, no X, uma confirmação da candidatura do irmão.

Candidata de Michelle

A ex-primeira-dama continua trabalhando no circuito de mulheres e apoiando (e até escolhendo) candidaturas de saias por muitos estados. Em São Paulo, para o Senado, ela quer emplacar a deputada federal Rosana Valle (PL), que ocuparia um lugar antes reservado ao ainda deputado Eduardo Bolsonaro que, recentemente, foi rezar no Muro das Lamentações, local sagrado na Terra Santa, em Jerusalém (onde se deixam pedidos). Ele permanece nos EUA e responde a um processo por coação do STF e agora vai parar de falar em sua candidatura "até por outro partido".

Mistura Fina

A "candidatura" de Flávio Bolsonaro ao Planalto despertou a memória de muitos analistas que aproveitaram para lembranças do passado do senador. Exemplos: em 16 anos de Assembleia no Rio, empregava parentes de milicianos e foi à cadeia condecorar um matador de aluguel. Sempre defende a ditadura e violência policial. Na época, um ex-PM operava para ele um esquema de "rachadinha" no gabinete da Alerj.

No Senado há sete anos, Flávio tem usado o mandato para defender o pai. Comprou em Brasília uma mansão por R$ 6 milhões no Lago Sul e disse que a origem do dinheiro é de seu trabalho como advogado e que seus clientes são mantidos em bases confidenciais. Sua candidatura, já em fase de "negociação", pode até ser boa para o governo. Dividiria a direita e reduziria chances de grande palanque para Lula. Bernardo Mello Franco acha que a candidatura pode ser "um balão de ensaio a ser esvaziado até março".

No fim de semana, houve uma manifestação pró-libertação de Bolsonaro e, de quebra, pressão pela anistia. O volume de participantes foi estimado em 1,4 mil pessoas. A propósito de anistia: Hugo Motta, presidente da Câmara, tem repetido que não vê a hora de "virar a página" da anistia. Aconselhado a não repetir a "PEC da blindagem", episódio em que a Câmara se expôs e o Senado saiu por cima, enterrando a proposta impopular.

Ainda a "candidatura" de Flávio: setores políticos, econômicos e financeiros a favor de Tarcísio de Freitas como opção para o Planalto começam a se movimentar para deflagrar uma supercampanha a favor da candidatura do governador paulista. E não condicionam ao apoio de nenhum Bolsonaro: nem o original nem suas cópias domésticas. Na Faria Lima, o lançamento da candidatura de Flávio na sexta-feira "não pode ter sido séria" e teria servido apenas para "conter a onda pró-Michelle".

In - Natal: cores vibrantes
Out - Natal: cores opacas

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