Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

"Lula defende terroristas?"

Deputado Kim Kataguiri *União-SP) intrigado com as criticas de Lula a Israel

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TSE beneficiou Lula com veto a Marçal em 2022

Candidato a prefeito de São Paulo e “sensação” na campanha, Pablo Marçal (PRTB) foi peça-chave nas presidenciais de 2022. Logo no início da campanha, pesquisa Datafolha de 18 de agosto atribuía a Marçal 1% das intenções de voto. Cerca de duas semanas depois, sua candidatura presidencial seria barrada pelo ministro Ricardo Lewandowski. Lula foi eleito com vantagem de apenas 1,8% dos votos válidos. Com sua capacidade de fazer confusão e conquistar votos, há quem acredite que a candidatura de Marçal, mantida, mudaria o curso da eleição de 2022.

Tiro certeiro

A decisão de Lewandowski, referendada depois pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), feriu de morte a candidatura de Pablo Marçal.

Inviabilizado

A candidatura ficou inviável porque foi devolvido a Eurípedes Júnior o comando do Pros, do qual estava afastado por denúncias de corrupção.

Cavalo de pau

Após reassumir o Pros, Eurípedes Júnior cancelou a candidatura de Marçal e, para alegria dos petista, declarou apoio a Lula.

Dinheiro na mão

Hoje no Solidariedade, após fusão do Pros, Eurípedes foi preso em junho pela PF na Operação Fundo do Poço, acusado de furtar R$36 milhões.

Planalto passa mão em obra do DF e diz ser do PAC

Novo flagrante confirma a jogada do governo Lula (PT) de apropriar-se de obras de Estados e Municípios, até obras custeadas por emendas parlamentares, para incluí-las no “Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”, como se fossem iniciativa do governo federal. A esperteza se deu, desta vez, no caso do empréstimo contraído pelo governo do Distrito Federal, no valor de R$522 milhões, para custear projetos de mobilidade, como obras de extensão de linhas do metrô.

Dinheiro é do DF

Não há benesse do governo federal. Projetos e obras do governo do DF serão bancados por empréstimo bancário, a ser pago ao BNDES.

Nada de PAC

O GDF foi autorizado pela Câmara Legislativa a contrair o empréstimo que bancará, por exemplo, a expansão o metrô de Samambaia.

São uns espertos

O chefe do PAC, ministro Rui Costa (Casa Civil), deixou clara a jogada esperta durante audiência no Senado. Ouviu umas boas dos senadores.

É ainda pior

A ministra Anielle Franco (Igualdade Racial) contou à PF que o assédio do ex-ministro Sílvio Almeida começou em 2022, ainda no governo de transição, após a vitória de Lula, e ocorreu até em viagens internacionais.

Lula se isolando

Enquanto Lula (PT) segue na contramão da História, passando pano para terroristas, governos de toda a Europa, como os socialistas do Reino Unido e a França de Emmanuel Macron, declaram apoio a Israel e condenam os grupos Hamas e Hezbollah e os ataques do Irã.

Campeão de rejeição

O Paraná Pesquisas (PE-04889/24) aponta Daniel Coelho (PSD) com a maior rejeição n Recife: 38,5%. O ex-deputado, que foi do PV, PSDB e Cidadania (ex-PPS), é o candidato da governadora Raquel Lyra (PSDB).

Na pressão

A turma da AGU do Bessias botou a faca no pescoço do governo Lula e cobra reajuste. Os advogados da União são bem pagos, mas dizem não ter aumento há quase 10 anos. As negociações travaram em junho.

Caso antigo

Giordana Mano (PRD), candidata do petista Camilo Santana em Nova Russas (CE), foi cassada com o marido, deputado Júnior Mano (PL), por abuso de poder e compra de votos. O TSE reverteu a cassação.

Xilindró

Coisa difícil é ser preso nas vésperas das eleições, mas Raione Cabral (Mobiliza), candidato a prefeito de Coari (AM), conseguiu. Jogou dinheiro para eleitores durante comício e não deu outra, a PF o levou sob vara.

Bem na foto

Lula não vai perder a chance de faturar algum com retorno dos brasileiros que estão no Líbano. O Palácio do Planalto já está montando palco para que o petista recepcione os repatriados.

Brasília-Cancun

Até o fim do ano, Brasília contará com rota direta para Cancun, no México. O aeroporto da capital será o único do Brasil com voos diretos e sem escala para o cobiçado destino. Começa em dezembro.

Pensando bem...

...ressaca de viagem tem significados múltiplos.

PODER SEM PUDOR

Mórbida satisfação

Quase um ano depois da morte do chefe político nordestino Pedro Badoque, uma comissão de inquérito da ditadura sugeriu o confisco dos seus bens. Ministro da Justiça, Petrônio Portella temia uma injustiça contra a família do morto. Pediu provas. E um atestado de óbito. Dias depois, ele recebeu um ofício da Polícia Federal: “Senhor Ministro, temos a satisfação de encaminhar o laudo cadavérico do sr. Pedro Badoque” etc. Petrônio sapecou um despacho na parte de cima do papel: “Que mórbida satisfação!”

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CLÁUDIO HUMBERTO

"E lá [em Hiroshima] eu encontro com uma mulherzinha"

Lula (PT) fazendo vergonha ao se referir a Kristalina Georgieva, diretora-geral do FMI

11/04/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Denúncia enquadra Janones na Lei Maria da Penha

O deputado André Janones (Avante-MG), que mal se livrou do crime de rachadinha, após acordo maroto com a Procuradoria-Geral da República, agora está novamente às voltas com a Justiça. Ele como denunciado, com base na Lei Maria da Penha, implacável contra abusadores, por chantagear a ex-namorada e atual prefeita de Ituiutaba (MG), Leandra Guedes, por não se conformar com o fim do relacionamento, ameaçando divulgar fotos íntimas dos tempos de namoro, entre 2014 e 2018.

 

Medidas protetivas

Janones agora está proibido de se aproximar da prefeita em razão de medidas protetivas já determinadas pela Justiça.

 

O home é um perigo

O deputado está obrigado a manter distância mínima de 300 metros e proibido de frequentar os mesmos lugares e a divulgar fotos da vitima.

 

Chantagem por influência

Além da tentativa de vingança pelo fim do relacionamento, Janones também chantagearia a prefeita para exercer influência em sua gestão.

 

Testemunha-chave

Em conversa com secretário municipal, diz a denúncia, Janones avisou que usaria fotos e imagens para “acabar” com a reputação da prefeita.

 

Assédio do PSD irrita ‘federação’ PP-União Brasil

No plano nacional, está de vento em popa a possível federação entre o PP, do senador Ciro Nogueira (PI), e o União Brasil, presidido por Antonio Rueda. A trava está em alguns estados, a maioria no Nordeste, como Pernambuco e Paraíba. Nas regiões menos pacificadas, o PSD de Gilberto Kassab intensificou o assédio para cooptar lideranças políticas e engrossar o quadro de filiados. Caciques pernambucanos lembram que a atuação do PSD ajudou a melar a federação do PSDB com outras siglas.

 

Filme repetido

Em Pernambuco, o PSD atuou até tirar do PSDB um dos poucos atrativos que ainda restava aos tucanos: a governadora Raquel Lyra.

 

Desidratou

O PSDB piscou para o MDB e Republicanos, mais encorpados. Mas, agora ainda mais desidratado, deve fechar com o Podemos.

 

Desespero bateu

A movimentação do PSD tem motivo: deve perder espaço com a super federação PP-União, que vai somar 108 deputados e 13 senadores.

 

Elefante na sala

O União Brasil não sabe o que fazer com Juscelino Filho, demitido do Ministério das Comunicações após ser denunciado pela PGR por vários crimes. Queria ser líder do partido, mas fazem ouvidos moucos.

 

Tratamento VIP

Em menos em 24h de “greve de fome”, o deputado barraqueiro Glauber Braga (Psol-RJ), em vias de ser cassado, fez novo show. Recebeu atendimento médico de fazer inveja a quem passa meses na fila do SUS.

 

Cop30 caótica

A revista Economist pregou aviso de que Belém (PA) é quente, tem esgoto a céu aberto e que 40% de suas casas não têm saneamento. E prevê: “em novembro sediará a Cop30... que certamente será caótica”.

 

Só apelando aos Céus

A ex-deputada e juíza aposentada Denise Frossard contou que se sente em uma igreja, quando vai a supermercado: o tempo todo ouve expressões como “meu Deus!”, “misericórdia!”, “valha-nos, Deus!”.

 

Guerra de facções

O deputado Rui Falcão (SP) irá disputar a presidência do PT, em nome de uma das muitas facções minoritárias do partido. Será derrotado: Lula é quem manda e fez sua facção apoiar o ex-ministro Edinho Silva.

 

É a reciprocidade

Eduardo Girão (Novo-CE) é contra visto para americanos, australianos e canadenses, preocupado com o turismo. Não deveria. O princípio da reciprocidade é o que resta quando os nacionais têm tratamento idêntico.

 

Mundo da Lua

Enquanto bandidos davam nova demonstração de força, invadindo e controlando uma cidade inteira para saqueá-la à vontade, o STF lutava no Congresso para criar 16 cargos para cada um dos ministros e para dar aumento a assessores que ganham, coitados, “apenas” de R$22 mil.

 

Pela culatra

O governo rala para barrar proposta de reforma do imposto de renda que ganha corpo na Câmara para cobrança de 10% sobre a renda de quem ganha R$50 mil. Deputados costuram para esticar até R$150 mil.

 

Pensando bem...

...de Rachadones a Extorsones.

 

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

A vingança de Silvinho

Convidado pelo então ministro José Dirceu para auxiliar na escolha de nomes para o governo Lula, o secretário de Organização do PT, Silvio Pereira, não era conhecido de boa parte da equipe econômica, de origem tucana. Ele provocou uma reunião com o presidente do Banco do Brasil para tratar de posições, inclusive no fundo de pensão Previ, mas Cássio Casseb não lhe deu a menor bola. Não o conhecia. Sílvio se levantou e foi embora. Quando já estava na garagem do prédio, foi alcançado por Casseb, finalmente informado quem era “Silvinho”. Mas o petista se vingou: “Agora sou eu quem não quer falar com o senhor.” Entrou no carro e foi embora.

ARTIGOS

Às portas do Judiciário conquistas e desafios pós-reforma do CPC

10/04/2025 07h45

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O Código de Processo Civil (CPC) atual completou 10 anos de vigência em março deste ano e, mesmo já tendo produzido diferentes efeitos no mundo jurídico, quando comparado ao anterior (o de 1973), ainda impõe muitos desafios.

Quando de sua gestação, o referido código, promulgado sob a Lei nº 13.105/2015, já era alvo de questionamentos acerca de temas processuais que ainda não teriam sido entregues em sintonia com a realidade e, portanto, com a necessidade jurídico-social de então.

Somadas umas coisas e outras, foram mais de quatro décadas de vida do antigo código e, considerando o contexto histórico, político e social do seu nascedouro, somado à velocidade empreendida às relações humanas a partir da década de 1990, já era ressentida uma atualização condizente com as mudanças advindas na pós-modernidade.

Há uma inegável relação entre o Direito e o fato social, como já apontava o sociólogo francês Émile Durkheim, sendo, portanto, natural a ocorrência perene de atualização das normas jurídicas, já que para a vida em sociedade é imperiosa a existência de regras.

Entretanto, algumas leis, no sentido amplo, levam anos ou décadas a fio de tempo de discussão, a ponto de, quando eclodirem, já se apresentarem um tanto obsoletas, em face das alterações das necessidades que a vida social reclama.

Com a Lei nº 13.105/2015 não poderia ser diferente, embora ainda hoje, após 10 anos de vigência, seja comum que a chamemos nós, os operadores do Direito, por “novo CPC”.

Questões como prazos processuais, conciliação e mediação, Direito de Família, desistência de ação, prioridade de julgamento do mérito, entre outras importantes mudanças, foram recepcionadas de forma positiva pela comunidade jurídica, mas nunca bastante o suficiente para se considerar que os imbróglios jurídicos tenham sido resolvidos. 

Ainda hoje, por exemplo, é possível se defrontar com questões processuais que não receberam o devido tratamento quando da edição do atual CPC, o que acaba trazendo certo prejuízo à marcha processual ou ao próprio direito nela buscado.

Algumas lacunas legislativas são relativamente preenchidas pela jurisprudência ou mesmo pela doutrina correlata, como é natural ocorrer em todos os ramos do Direito, mas isso não traz a segurança jurídica almejada, já que esses preenchimentos são feitos ao sabor das interpretações e compreensões, em um dado tempo e por um dado ser, as quais nem sempre se traduzem em acerto e justiça.

Uma das questões que não foi devidamente enfrentada pelo CPC de 2015, por exemplo, e que é um dos temas mais incômodos em matéria jurídica é o crônico problema da morosidade no julgamento das lides.
Embora a Constituição Federal de 1988 tenha apontado as diretrizes com que os processos devem ser processados e julgados, a dicção nela apontada ainda carece de normatização objetiva, concreta e, sobretudo, eficaz.

No artigo 5º, inciso LXXVIII, da Constituição Federal, estabeleceu-se (desde a Emenda Constitucional nº 45, de dezembro de 2024, batizada de Reforma do Judiciário), que a todos seria garantida a razoável duração do processo. 

No entanto, embora prevista tal garantia fundamental lá na Carta Magna, até hodiernamente, passado tanto tempo e mesmo com a vinda ao mundo jurídico da lei aqui comentada, não se definiram os meios, os instrumentos, a eficiência e eficácia jurídica, tampouco o esperado conceito do que se pode considerar como “razoável”.

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