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GIBA UM

"Lula, PT e Centrão fizeram barba, cabelo e bigode hoje na Câmara: furo no teto, fim do teto."

de MARCEL VAN HATTEM (Novo-RS) //  deputado federal, sobre os últimos acontecimentos nos Poderes. 

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O aumento de 18% que o STF se concedeu fará com que cada um dos ministros ganhe mais de R$ 600 mil anuais. Seus salários foram de R$ 39,2 mil para R$ 46,3 mil por mês. E haverá o efeito cascata beneficiando todas as carreiras.

Mais: com o reajuste, o custo do pessoal do Poder Judiciário deve passar dos atuais R$ 95 bilhões para cerca de R$ 112 bilhões por ano. Pelos cálculos, mais de 91% do orçamento só para a folha. Nos EUA, o custo do Supremo é de US$ 140 milhões (R$ 730 milhões).

“Lula, PT e Centrão fizeram barba, cabelo e bigode hoje na Câmara: furo no teto, fim do teto. Lutamos muito, mas perdemos todas. Pobre Brasil!’, 

de MARCEL VAN HATTEM (Novo-RS) //  deputado federal, sobre os últimos acontecimentos nos Poderes. 

In – Ponche com refrigerante
Out – Ponche com refrigerante

Não quer parar

A aplaudidíssima jornalista e apresentadora, Fátima Bernardes, 60 anos, que hoje comanda o The Voice Brasil, que está na etapa final, e que foi duramente criticada no início do programa, já declarou que a vida é feita de ciclos e que está muito satisfeita por todos que passou até agora. Em entrevista revelou que ainda está se adaptando à nova rotina. “Ainda estou meio desorganizada na minha rotina pessoal. Não consegui colocar tudo o que queria colocar em ordem. Tinha que me dar esse tempo de foco concentrada no ‘The Voice’ para sair como eu gostaria. Quero ter a consciência que fiz o meu melhor na minha primeira temporada”. E garante que gosta de mudanças e que aproveita todas. “Essas minhas mudanças são orgânicas, nunca planejei. Fico mergulhada e quando começo a perceber que, daqui a algum tempo, não esteja tão motivada, já começo a elaborar uma mudança. Nunca dou um passo antes, quando dou já está tudo consolidado dentro de mim”. E completa: “Gosto muito de mudança e não penso nunca em parar, em me aposentar. Tem sempre algo diferente para fazer, tem muita coisa para fazer nessa carreira, então a palavra aposentadoria nunca passou pela minha cabeça”.

Só para salários

Valdemar Costa Neto, dono do PL, pediu ao TSE a liberação de R$ 2 milhões (dos R$ 22 milhões que deve por conta da multa da tentativa de emplacar processo de má fé no tribunal, segundo o presidente Alexandre de Moraes) para pagamento de salários e dívidas vencidas. Só conseguiu R$ 1,1 milhão para funcionários da sigla. O resto continua bloqueado. Serão pagos 13º e também o salário de janeiro (pelo volume, muita gente já acha que funcionário do PL ganha muito). Alexandre de Moraes ainda ordenou que o PL deverá juntar nos autos os comprovantes de pagamentos de funcionários em 48 horas depois de sua efetivação. O objetivo é impedir que sejam pagos salários para Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Walter Braga Neto. Mais: ainda não há dinheiro para a mansão alugada e tampouco para o escritório de dois andares e até auditório para Bolsonaro.

Klara de um jeito diferente

Quem está acostumada a ver a atriz Klara Castanho, 22 anos, na pele de personagens doces vai se surpreender com a personagem Emília no filme Apanhador de Almas que tem direção de Fernando Alonso e Nelson Botter Jr. e acaba de ser gravado na Serra da Cantareira em São Paulo. É uma história de quatro garotas que se conhecem num grupo on-line de estudos de bruxaria e resolvem participar de um ritual durante um eclipse solar total, na casa de uma famosa bruxa, só que tudo sai do controle e as garotas  ficam presas numa espécie de limbo dimensional onde  aparece uma  criatura mais velha e poderosa o “Apanhador de Almas”, que  propõe uma espécie de jogo, onde apenas uma poderá sair de lá com vida. “O projeto me ganhou por ser totalmente diferente de tudo que eu já tinha feito até aqui. E o processo de gravação me fez reconhecer novos talentos em mim desconhecidos. A Emília, minha personagem, foi delicada e surpreendente desde o primeiro contato com o roteiro, e fazê-la foi gostoso demais”. Também no elenco estão Ângela Dippe, Jessica Córes, Larissa Ferrara, Priscila Sol e Duda Reis. O filme deverá estrear somente em 2023.

Maior torcedor

O maior torcedor contra a aprovação da PEC da Transição era o ex-ministro Paulo Guedes, que chegou a recomendar aos aliados de Bolsonaro na Câmara que não aprovassem a medida. Ele argumentava que a PEC faria com que a economia brasileira mergulhasse em recessão em 2023, derrubando suas projeções otimistas que fizera sobre a recuperação da atividade. Guedes já deixou o ministério e aposta que o resultado da PEC frustrará os eleitores de Lula.

Outro

Embora o advogado Cristiano Zanin, genro de Roberto Teixeira, velho amigo, venha trabalhando há anos para Lula, esteja sonhando em sentar-se na cadeira de Ricardo Lewandowski, que se aposenta em maio, o próprio ministro do STF vem trabalhando pelo ex-secretário da Alta Corte Manoel Carlos de Almeida Neto. À propósito: Lula ainda não convidou Lewandowski, oficialmente, para assumir uma embaixada brasileira. Para a de Portugal, há mais uma candidata: Dilma Rousseff.

Duplo delírio

A derrota imposta a Arthur Lira (PP-AL), pelo STF, deixou animado alguns aliados do presidente eleito que fazem oposição ao presidente da Câmara a começar a pensar num nome que derrotaria em sua pretendida reeleição, mesmo que Lula já tenha decidido apoiá-lo. Os primeiros nomes cogitados beiram o delírio: Guilherme Boulos (PSOL), de esquerda para uma maioria conservadora e Marina Silva (Rede), muito mais interessada no Ministério do Meio Ambiente. De quebra, pensaram até em Luciano Bivar, presidente do União Brasil.

EM CAMPO

Ainda sem casa e sem escritório, Michelle Bolsonaro começa a se especializar em comentários contra o novo governo no Instagram. Esta semana, detonou a aprovação da PEC da Transição e divulgou o nome de todos os parlamentares que votaram a favor, escrevendo: “Triste e decepcionante”. Michelle filiou-se ao PL, mesmo partido de Bolsonaro, em maio deste ano e atuou, depois de muita resistência, na campanha eleitoral do marido. Deve ter gostado  do exercício.

Mudança

Estudos do comitê de transição do governo projetam a transferência dos 51 hospitais universitários sob gestão do Ministério da Educação para a Pasta da Saúde. A mudança seria estendida também à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, hoje pendurada no MEC (41 dessas unidades são vinculadas à rede). A premissa para a mudança é que esses hospitais, malgrado seu lado acadêmico, têm mais sinergia com a Saúde. Todos operam 100% dentro do SUS. Detalhe: com a migração, os hospitais universitários poderiam ter acesso às verbas do SUS.

REFORÇO

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, acertou com o ainda titular do cargo, Anderson Torres (ele até agora não contou por que não houve prisões no vandalismo que varreu Brasília no dia da diplomação de Lula), um reforço no esquema de segurança para a posse do petista. Torres comprometeu-se a liberar todo o efetivo da Força Nacional de Segurança Pública já lotado na capital para atuar no dia 1º de janeiro. Até mesmo agentes dedicados à área administrativa serão deslocados para trabalhar nas ruas durante a posse.

Doce vingança

A ex-ministra-chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, até agora não se conforma de não ter sido eleita senadora pelo Distrito Federal. Ela e outros políticos acham que o presidente não se empenhou o bastante em sua campanha. Bem ao contrário de Michelle Bolsonaro que foi cabo eleitoral principal de Damares Alves  que conseguiu se eleger. De volta à Câmara Flávia Arruda votou a favor da PEC da Transição. Há quem diga que o voto teve sabor de vingança.  A ex-ministra foi um dos 10 deputados  do PL que votaram a favor da PEC, indo contra as orientações de Valdemar Costa Neto, presidente nacional da sigla. Detalhe: mesmo que os 10 deputados do PL tivessem votado contra, a PEC seria aprovada com margem mais apertada.

Vaias e aplausos

A primeira-dama Michelle Bolsonaro, foi vaiada e aplaudida durante a cerimônia de diplomação dos candidatos eleitos pelo TRE-DF, realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Michelle estava no evento para acompanhar a entrega do diploma para sua amiga (no qual foi grande cabo eleitoral) a ex-ministra e senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF), que também foi recebida sob um misto de vaias e aplausos. De um lado, a plateia gritava “Fora, Bolsonaro”; de outro “Lula ladrão”.

TAMBÉM VAIADOS

As vaias não ficaram restritas a Brasília, em São Paulo também ouve um misto de vaias e aplausos na diplomação do deputado reeleito Eduardo Bolsonaro (PL) e Ricardo Salles (PL). Eduardo ainda recebeu alguns aplausos, já Salles não teve este prestígio. Outro também que foi vaiado, mas recebeu alguns aplausos foi o ex-ministro da Cultura Mario Frias. Já Marcos Pontes diplomado senador e Tarcísio de Freitas foram bem aplaudidos. Tarcísio até recebeu gritos de “mito”.

MISTURA FINA

NA primeira vez, Romeu Zema foi eleito governador de Minas Gerais com apoio de Jair Bolsonaro; depois, foi reeleito sem Bolsonaro, mas trabalhou para ele no segundo turno. Após as eleições, Zema disse que “o maior inimigo de Bolsonaro foi sua comunicação”. Na sequência, sem que lhe fosse perguntado, avisou que não iria à posse de Lula e agora diz que não é oposição do petista. E mais: vai torcer para que a gestão dele dê certo.

TRADICIONALMENTE, o PT tem mania de instituir conselhos. Agora, na área econômica, estão previstos dois: um, já anunciado pelo próprio Lula, será para assessorá-lo diretamente; e outro, que será criado por Fernando Haddad para auxiliá-lo na Fazenda. E já se especula que haverá mais um na indicação do Ministério do Planejamento.

EM junho, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) anunciou que estava iniciando “o maior programa de recapeamento da história” na cidade de São Paulo. A cidade tem ao todo 5,8 milhões de metros quadrados de vias a serem recuperadas, equivalentes a 703 campos de futebol. Quase seis meses depois, moradores do município ainda não conseguiram ver nem um buraco recapeado. E Nunes acha que esse programa será básico para sua campanha de reeleição em 2024.

O SBT acaba de fazer um acordo com a Warner e reexibirá Um maluco no pedaço, com Will Smith (jovem), que fazia sucesso no início dos anos 2000 na hora do almoço. É um sitcom com elenco praticamente de negros lançado nos Estados Unidos em 1990. Além disso, apresentará uma série de desenhos animados já exibidos e reexibidos há anos, entre eles, Corrida Maluca, Scooby Doo e Yabba Dabba Dinosars, só para começo de conversa. Só falta reapresentar (seria a quinta vez) a novela A Usurpadora, com Gabriela Spanic.

UMA das mais longevas dinastias de uma entidade de classe no Brasil está prestes a ter um novo capítulo. Nos corredores da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo há quem aposte que o veterano Fábio de Salles Meirelles, presidente da instituição desde 1975, pretenda passar o bastão a seu filho, o pecuarista Tirso de Salles Meirelles.

 

CLAÚDIO HUMBERTO

"Agora, resta a nós, brasileiros, fazer a nossa parte"

Deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) sobre retirada de Moraes da Magnitsky

15/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Lula monitora Kassab de olho em Ratinho Jr

São dois os movimentos de Gilberto Kassab, dono do PSD, que Lula acompanha de perto para dar um arrocho no cacique e cobrar se vai ficar ou desembarcar de vez do governo. O primeiro é relacionado ao governo de Minas Gerais, que o PSD ameaça lançar o atual vice-governador, Mateus Simões, que se filiou recentemente ao partido. O problema é que Simões é de oposição a Lula, e o petista esperava contar com palanque no Estado de alguém mais afável, como o senador Rodrigo Pacheco.

Não rolou

O problema com Pacheco envolve a (não) indicação ao STF. O senador se desiludiu e ameaça deixar a vida política. Governo, então... esquece!

Afronte imperdoável

Outro ponto, esse até mais sensível para Lula, é o caminho do PSD na disputa presidencial. Kassab costura para lançar Ratinho Jr.

Vai azedar

Lula não ligava muito para o PSD, que até entrega voto no Congresso, mas o lançamento de nome próprio para enfrentar o petista muda tudo.

Está no rateio

O PSD ocupa três pastas na Esplanada: Agricultura, Pesca e Minas e Energia, além de inúmeros cargos no segundo e terceiro escalão.

Viagens: governo torra R$1,82 bilhão em 11 meses

O governo Lula (PT) torrou mais de R$1,82 bilhão com passagens e, principalmente, diárias distribuídas aos funcionários apenas entre janeiro e novembro. Dados do Portal da Transparência incluem R$1,1 bilhão em diárias e R$712 milhões com passagens, quase todas aéreas. A bolada não inclui as despesas do presidente petista, da primeira-dama, chefes de Poder, ministros de Estado e do STF e outras autoridades que podem aproveitar do luxo (e sigilo) dos jatinhos da Força Aérea Brasileira.

Tudo dos outros

“Outros gastos” com viagens representam R$9,2 milhões, em onze meses. São restituições, taxa de agenciamento e serviços como seguro.

Recordista

Na lista de quem mais gastou com viagens, lidera o presidente da já superada COP30, diplomata André Corrêa do Lago: mais de R$900 mil.

Curioso

O gabinete da Vice-Presidência é quem compra passagens com a menor antecedência, aponta a Transparência. É quem paga mais caro.

Pé na tábua

Gilmar Mendes quer acelerar para fazer prevalecer a decisão do STF sobre o Marco Temporal das Terras Indígenas antes que o Congresso aprove e promulgue emenda constitucional sobre o assunto. Pediu na “sessão virtual extraordinária de julgamento” nesta segunda-feira (15).

É tri!

Pelo terceiro ano seguido, a Enel não consegue fornecer energia no fim do ano. Em novembro de 2023 o apagão atingiu 2 milhões de pessoas, no final de 2024, 3 milhões às escuras e em 2025 a sina se repete.

Quem paga?

Se for concedida a multa a Enel de R$200 mil por hora de apagão em São Paulo, pedida pelo Ministério Público, há áreas na capital paulista que já poderiam exigir mais de R$10 milhões da concessionária elétrica.

Elétricos em alta

Enquanto a indústria nacional continua na era do giclê, carros elétricos chegam com tudo. Em novembro, o Distrito Federal emplacou mais de 2 mil unidades, mais que na cidade de São Paulo, quatro vezes maior.

Tá chegando a hora

Esta é a última semana de “trabalho” no Congresso Nacional. O recesso começa oficialmente apenas no dia 22, mas parlamentares já começam a picar a mula de Brasília na noite desta quarta-feira (17).

Apertem os cintos

Faltam 293 dias para a eleição de 2026. Candidatos, alianças e federações precisam estar definidos até 15 de agosto e a propaganda eleitoral escancarada vai durar 35 dias já a partir do dia seguinte.

Agenda

Chefes de Estado do Mercosul e associados se reúnem sábado (20) em Foz do Iguaçu (PR). É uma reunião ordinária, que vai contar ainda com presidentes do Banco Central dos estados-membros.

Finalmentes

O Supremo Tribunal Federal realiza esta semana os últimos dois dias de sessões de julgamento de acusados pela tentativa de “golpe de Estado”. Novas sessões serão realizadas só a partir de meados de janeiro.

Pensando bem...

...nada como pizza de Três Poderes no Natal.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Bananas para os céus

Em campanha para presidente, em 1950, o brigadeiro Eduardo Gomes (UDN) mandou avisar que sobrevoaria Maceió em voo rasante, a bordo do DC-3 que utilizada nas viagens. Silvestre Péricles (PSD), governador populista-maluco de Alagoas, saiu à sacada do Palácio dos Martírios e iniciou uma série espetacular de bananas para o alto, em “saudação” ao adversário. A certa altura, avisado por um assessor que sua mãe o chamava, ele passou a tarefa ao funcionário: “Meu filho, fique aqui dando bananas enquanto vou ver o que ela quer.”

Giba Um

"Agora, resta a nós, brasileiros, fazer a nossa parte: restaurar o equilíbrio entre os Poderes...

...e resgatar uma democracia corroída por decisões unilaterais e sem freios", de Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara dos Deputados, depois de Trump retirar o nome de Alexandre de Morais da Lei Magnitsky

15/12/2025 06h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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A transformação no modo de consumir conteúdo vem remodelando todo o setor de mídia e o impacto já se sente nos principais veículos de jornalismo do país. A GloboNews registrou índices de audiência considerados "traço" em novembro na Grande São Paulo, resultado inédito que escancara as dificuldades enfrentadas pelo canal diante do avanço das plataformas digitais.

MAIS: a expressão "índices traço" refere-se a números extremamente baixos, próximos de zero, fenômeno geralmente associado a canais com pouca penetração. A audiência da GloboNews, sem arredondar, foi 0,07 ponto em São Paulo (a apresentadora também é um engano). A maior audiência é da GloboNews, com 0,13.

Giba Um

Maior visibilidade

Com 27 anos dedicando praticamente 17 em sua carreira artística, Valentina Herszage foi um dos destaques neste ano, ganhando notoriedade por sua atuação no filme Ainda Estou Aqui. vencedora do prêmio Mulher do Ano na Atuação, no Geração Glamour, a atriz garante que este ano foi um cometa: “Esse ano foi um cometa, uma coisa absurda e intensa em muitos sentidos”.  E completou: “O filme trouxe muita visibilidade, principalmente no sentido de furar a bolha para o mainstream, que eu e tantos artistas temos dificuldade de furar. Eu nunca tinha visto algo tão avassalador. O filme chegou a quem não ia ao cinema há 10 anos, a adolescentes e pessoas mais velhas. Isso é o sonho de qualquer ator”. Valentina disse que sente orgulho de fazer parte do filme: “O elenco inteiro do filme é formado por atores que estudam, pesquisam, se dedicam. É muito especial fazer parte disso”. Valentina disse que todos os projetos no qual se dedica mergulha de cabeça: “Eu sempre fui muito aberta a tudo: música, cinema antigo, teatro, musicais. Vou atrás do que fica martelando na minha cabeça. Minha curiosidade de viver e conhecer o mundo me torna uma artista mais sensível e conectada. Acho que isso torna qualquer artista mais colorido, mais interessante”. Seu próximo trabalho a série Emergência 53, do Globoplay sobre o dia a dia do SAMU teve uma preparação intensa e atriz acredita que isso vai mudar a visão de muita gente. “Fiquei meses com uma preparadora individual e posso dizer que me dediquei como nunca para essa personagem. Estou muito animada para ver o resultado”. Valentina garantiu que este ano teve mais tempo para se dedicar a trabalhos mais curtos, como série e cinema. 

Dívida da Coteminas: máquinas sucateadas

A relação entre a Coteminas e seus credores é um tecido que parece estar puindo. O desgaste se reflete na dificuldade da empresa de Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar e ex-presidente da Fiesp, em aprovar seu plano de recuperação judicial. A assembleia geral dos credores foi adiada a pedido da  própria companhia à 2ª Vara Empresarial de Belo Horizonte e a retomada está prevista para o próximo dia 16, amanhã. É a data estabelecida pelo juiz Murilo Silvio de Abreu. É a quarta vez que os trabalhos são suspensos. O motivo é um só: a falta de acordo com bancos e fornecedores para o pagamento do passivo de R$2 bilhões. Mais uma vez, a Coteminas viu que não teria apoio para levar seu plano  de recuperação  adiante. Na semana passada, os detentores de mais de 90% dos créditos votaram pela suspensão da assembleia.

Maior credor

Ainda a Coteminas: um dos principais entraves é o Banco do Brasil, o maior credor, com cerca de R$ 490 milhões para receber. Não apenas as instituições financeiras, mas também os trabalhadores entendem que o plano não oferece garantia real de cumprimento. Entre os credores há total descrédito em relação ao laudo de avaliação apresentado pela empresa. Imóveis, parques fabris e equipamentos valem cerca de R$ 1,2 bilhão e os bancos dizem que grande parte do maquinário incluído na conta está sucateado.

Giba Um

De volta as novelas

A atriz Leandra Leal  está de volta as novelas. Ela interpretará a vilã “Zilá” em “Coração Acelerado” , próxima novela das 18h, que estreará em janeiro do ano que vem. Apesar de não ter tido uma pausa na atuação, fez diversos trabalhos para canais fechados, plataformas de streaming e cinema, após 11 anos volta a encarar um trabalho longo. Ela explicou que esta ausência das telenovelas foi para se dedicar as outras áreas da dramaturgia, mas também para cuidar da vida pessoal e dos filhos Júlia (que foi adotada), de 11 anos e Damião, de 1 ano. "Queria muito fazer novela agora. Fiz vários filmes, dirigi série, fiz peça, dirigi documentário. A novela tem um lugar de alcance no nosso país gigantesco. E, até para fazer tantos projetos autorais, fazer novela é essencial". Sobre a sua personagem foi direta: “Eu fiquei muito feliz de a Zilá ser essa personagem. Em novela, eu nunca fiz uma personagem assim. Já fiz pessoas bem loucas no cinema, séries, mas em novela, não. Fiz uma vilãzinha em Pecado Capital, mas muito mais nova. Então, estou bem feliz”.  O retorno de Leandra também marca o reencontro com a atriz Isabelle Drummond, que será sua filha na trama. 

Giba Um

Agro: mais recursos

O ministro Carlos Fávaro (Agricultura) está em tratativas com a equipe econômica para destravar novo aporte de recursos para garantir preços mínimos para produtores rurais. Fávaro quer levantar mais R$ 100 milhões, quantia repassada no começo de dezembro para o programa de Garantia e Sustentação dos Preços na Comercialização dos Produtos Agropecuários. A questão é a de sempre: ninguém sabe de onde sairá o dinheiro. Há dez dias, quem pagou o pato foi o Ministério do Desenvolvimento Agrário, que teve recursos orçamentários remanejados para a Agricultura.

CPI da Lava Toga

A oposição está articulando a retomada da CPI da Lava Toga, engavetada há anos, para investigar viciados em Jatinhos, sentenças contaminadas politicamente e até contratos milionários de escritórios de advocacia de familiares de ministras, dispensados de alegar suspeição para julgar. O ministro aposentado Marco Aurélio Mello vê "tempos muito estranhos" no STF, onde serviu por 31 anos. "Os colegas perderam a cidadania, não conseguem sair às ruas", exceto protegidos por seguranças, ele garante. Nas redes sociais, viraliza, com fundo preto, uma nota de falecimento, aos 95 anos, do conselho federal da OAB. Diz que deve ter morrido mesmo: há tempos, não dá sinal de vida.

Pérola

“Agora, resta a nós, brasileiros, fazer a nossa parte: restaurar o equilíbrio entre os Poderes e resgatar uma democracia corroída por decisões unilaterais e sem freios”, 

de Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara dos Deputados, depois de Trump retirar o nome de Alexandre de Morais da Lei Magnitsky. 

Disputa por R$ 15 bilhões 1

Em seu esforço de guerra para aumentar a arrecadação, o Ministério da Fazenda avança na direção das operadoras de telecomunicações. Em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria Geral da República (PGR), o ministro Fernando Haddad (Fazenda) tem trabalhado junto ao Supremo para derrubar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), sob a relatoria de Alexandre de Moraes. O que está em jogo é uma disputa da ordem de R$ 15 bilhões Trata-se do valor acumulado dos últimos cinco anos referente ao Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), recolhimento obrigatório imposto às empresas de telefonia.

Disputa por R$ 15 bilhões 2

Mais: esses recursos formam hoje uma nebulosa jurídica e fiscal. A união está impedida de amealhar a cifra por conta do litígio em torno do Fistel. A cobrança está suspensa desde 2020 por força de uma liminar obtida pelas operadoras.  As empresas  alegam que as cifras superam em muitas vezes as despesas da Anatel com atividades de fiscalização. Nas contas do setor, a derrama prevista para este ano seria de R$ 900 milhões, o que corresponderia a 23 vezes os gastos da agência reguladora com essa rubrica em 2025 (R$ 37,5 milhões).

Da boca para fora

O recuo de Davi Alcolumbre ao cancelar a sabatina de Jorge Messias foi acompanhado nos bastidores pela ameaça de engavetar a indicação de Lula indefinidamente, deixando o Supremo com apenas 10 ministros. Até no Senado a ameaça foi vista como bravata. Teve até quem lembrasse de ter ouvido repetir, muitas vezes, em 2021, que só pautaria a sabatina de André Mendonça "por cima do meu cadáver". Na época, Alcolumbre queria porque queria indicar Augusto Aras. Depois de quase cinco meses, ele pautou. Os mais veteranos comentam que ele está repetindo o script com outros personagens ou sua criatividade está em baixa.

"Esculhambação"

Arthur Lira reclamou da atuação de seu pupilo Hugo Motta e não deixou por menos: "Está tudo uma esculhambação". Não mentiu: o STF havia determinado que a Câmara declarasse a perda de mandato de Carla Zambelli. Motta ignorou ordem judicial e achou que seus colegas tivessem poder de revisar ordens da Corte. Só serviu para desmoralizar Motta. No dia seguinte, Alexandre de Moraes anulou a manobra, decretou o fim do mandato de Zambelli e ordenou que ele desse posse ao suplente. Houve quem admitisse que "esculhambação foi pouca".

Renan vs. Lira

Levantamento feito pelo Paraná Pesquisas revela que o deputado Arthur Lira (PP-AL) e o senador Renan Calheiros (MDB-AL), inimigos políticos, lideram as intenções de voto ao Senado Federal em Alagoas. Em quatro cenários, Renan Calheiros, senador e candidato à reeleição, lidera com média de 48,2% de intenções de voto, com Lira aparecendo em segundo lugar com média de 44,8%. Dependendo do cenário, Alfredo Gaspar e Maria Cândida aparecem em terceiro lugar. Renan, malgrado Lira esteja perto é o favorito: ele é senador há quatro mandatos seguidos.

Ratinho, Zema na vice

Na semana passada, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, teve uma conversa por telefone com o presidenciável"  Flávio Bolsonaro. Embora tenha dito que seu partido só irá pensar o que vai fazer na corrida ao Planalto no ano que vem, as articulações para a disputa contra Lula já começaram. A ideia de Kassab é colocar Ratinho Jr (PSD) na rua em uma chapa que una o governador paranaense a Romeu Zema, do Novo. Ao contrário da esquerda, do Centrão, Faria Lima e boa parte da direita, Kassab deixou de acreditar que Tarcísio consiga se viabilizar para enfrentar Lula em 2026.

Mistura Fina

O PP de Ciro Nogueira já começou a testar Rodolfo Landim em pesquisas, não muitas, mas o suficiente para ele ficar um pouco animado. Presidente do partido, Ciro quer lançá-lo como candidato ao governo do Rio em 2026, contra Eduardo Paes, franco favorito e líder em todas as pesquisas. Landim comandou o Flamengo, de 2013, a 2024 período em que o clube ganhou duas Libertadores, dois Brasileirões e duas Copas do Brasil.
 
Aldo Rebelo está trabalhando em silêncio em sua pré-campanha à Presidência. O partido deve ser o Democracia Cristã e ele pensa em colocar uma mulher na vice. Por enquanto,  não pensa em alianças - e nem encomendou alguma pesquisa.

Expulso do União Brasil por permanecer no cargo de ministro do Turismo, Celso Sabino, insiste na disputa de vaga de senador pelo Pará. Está tentando agora se filiar ao Republicanos, partido de Tarcísio de Freitas (ele não se mudará para o PL), ainda sem candidato ao posto. Outro destino cogitado pelo ministro foi o MDB, mas a conversa azedou porque o partido já tem ao menos dois pré-candidatos, o governador Helder Barbalho e o presidente da Assembleia Legislativa, Chicão Melo.

Sabino se elegeu deputado com discurso de oposição, mas agora quer contar com o apoio de Lula na eleição do ano que vem. Além do excesso de caciques do MDB dificultar a filiação e empurrar Sabino para os Republicanos, Lula tem outros candidatos no Estado. O MDB paraense é fechado com Lula que, além de Barbalho, deve apoiar nome do próprio PT na disputa: Paulo Rocha. Sabino ainda está meio à deriva.

A Raízen poderá anunciar, ainda este ano, um agrupamento de ações. Seria uma forma de estancar a sangria do papel que, desde o início do ano, acumula uma queda de quase 60% no rastro da disparada do passivo da empresa. A B3 já alertou joint venture entre a Cosan e a Shell pelo tempo em que a ação vem sendo negociada abaixo de R$ 1. Pelas normas da Bolsa, caso a cotação fique em patamar inferior a esse valor por mais de 30 pregões consecutivos, a empresa é instada a apresentar um plano para se enquadrar nessa cláusula de barreira.

In – Natal: tons suaves, como lavanda, pêssego e azul sereno
Out – Natal: tons fortes, como azul, amarelo e laranja forte

 

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