Novo presidente do Supremo, Edson Fachin rejeitou festas em sua posse, mas não impediu que seu vice-presidente Alexandre de Moraes, comemorasse o momento. Moraes chamou amigos - e de todo o país - para uma confraternização depois da posse em sua casa.
MAIS: estavam lá entre outros, Marcos Pereira, Ciro Nogueira, Tábata Amaral, João Campos e muitos mais. Um dos amigos passou algumas informações para o correspondente do The New York Times e o jornalão americano tratou de publicar uma nota com os devidos comentários a favor.

Pontapé inicial
Apesar de estrear somente no dia 20 de outubro Três Graças, de Aguinaldo Silva, Virgílio Silva e Zé Dassilva, e direção artística de Luiz Henrique Rios, novela que substituirá Vale Tudo no horário nobre da Globo reuniu parte do elenco na Pinacoteca de São Paulo para a festa de lançamento. A trama contará a história de Lígia (Dira Paes), Gerluce (Sophie Charlotte) e Joélly (Alana Cabral), todas mães solos, que estarão envolvidas em um esquema de falsificação de remédios, comandado por Santiago Ferette (Murilo Benício) e Arminda (Grazi Massafera). Que terá uma reviravolta no meio da novela com o surgimento do personagem Rogério (Eduardo Moscovis), que era marido dado como morto de Arminda. O elenco desfilou com trajes impecáveis, marcados pela elegância de peças alongadas, tecidos nobres e cortes sofisticados. As atrizes chamaram atenção com vestidos que exibiam decotes ousados, costas à mostra. A trama também marcará o retorno às novelas de Miguel Falabella, Carla Marins, Júlio Rocha e Fernanda Vasconcelos. E ainda contará com a estreia de Belo como ator, que aliás comandou o show da festa ao lado de outro cantor-ator Xamã, que também está na trama. Aguinaldo Silva que também volta a escrever uma novela para o horário nobre depois de 6 anos afastado fez questão de exaltar sua história com uma pequena cutucada na antecessora. “'Vale Tudo' foi uma novela incrível, nas duas versões, tanto a original quanto o remake. Mas o telespectador quer ver a novela que está começando. Quando uma acaba, ele embarca na próxima e vira a página” . E completou: "A novela é uma obra aberta. Se eu percebo que o público não gostou de algo, eu mudo. O espectador é o verdadeiro autor, ele escreve a versão final. Eu ouço as pessoas, no supermercado, na rua, em qualquer lugar. Isso faz parte do processo de escrever".
Amorim fora da linha de frente
Celso Amorim, chanceler dos dois primeiros mandatos de Lula, segue como principal conselheiro do presidente na área de política externa. No entanto, Lula decidiu promover uma espécie de downgrade circunstancial do fiel colaborador, tirando Amorim da linha de frente das tratativas com a Casa Branca. Esse papel caberá a Geraldo Alckmin, Fernando Haddad e Mauro Vieira, atual chanceler. O entendimento que Alckmin, Haddad e Vieira conferem grau de institucionalidade e impessoalidade maior as conversas com os Estados Unidos. De todas as autoridades que participaram da conversa telefônica com Donald Trump, no começo da semana, Amorim teve a presença mais contida. O embaixador, contudo, permanece como observador e conselheiro onipresente. Até porque Lula gosta e está acostumado com o assessor a seu lado, como chanceler ou assessor direto. Aos 83 anos, Amo rim dá sinais de fadiga. Está resguardado para missões e encontros bilaterais. Agora, o projeto está entregue no "Departamento do Estado" do governo. Amorim seguirá a fila, mas com trunfos junto a Lula que permanecem intactos e garantidos.
Contra o Brasil
O governo Lula teme o que pode acontecer com a definição do secretário de Estado, Marco Rubio, chefe da diplomacia americana, para negociar sanções e tarifas com autoridades brasileiras. Ele foi o primeiro do governo Trump a criticar publicamente o Brasil e denunciar perseguições no STF. Cada uma das sanções passaram por Rubio. Houve um alívio, contudo, porque o negociador não será Scott Bessent chefe do Departamento do Tesouro, que tem aplicado a Lei Magnitsky. Rubio não é "mal-informado": ação contra Padilha é porque sabia da suposta exploração de cubanos no Mais Médicos.

Críticas duras
Aos 32 anos, a cantora e atriz Miley Cyrus abriu seu coração em entrevista a CBS Sunday Morning. Em certo trecho disse que muitas críticas que recebeu quando tentou desvincular sua imagem de sua personagem “Hannah Montana”, responsável pelo seu reconhecimento e sucesso. Ela garante que só se deu conta de quanto duras elas eram depois que ficou madura. “Eu fui a primeira pessoa a ser cancelada, eu acho. Eu não sabia até eu ficar mais velha, na verdade, o quão brutal realmente foi, porque foi muito desafiador para outras pessoas, mas para mim, foi um bom momento. Parecia divertido, e era divertido. Olhar para alguém nos seus 20 anos com a visão de quem eu sou agora. Eu acho que foi isso. Mas, na época, foi incrível”. E garante que apesar de querer ter uma imagem longe da personagem ela diz que é muito grata. “Eu a amo. Ela é tudo. Eu não teria nada, nada disso – quer dizer, talvez eu pudesse ter descoberto, talvez eu pudesse ter me mudado de Nashville, Tennessee, para Los Angeles. Não sei. Mas ela fez isso muito mais rápido e melhor, e me preparou para a vida que tenho agora. Então, amor por ela, gratidão, tudo isso”.

Dirceu de novo
O ex-chefe da Casa Civil do primeiro mandato de Lula, José Dirceu, voltou a defender a prisão domiciliar para Jair Bolsonaro. "Eu não desejo mal a ninguém, nem a ele". Segundo Dirceu, assim como o ex-presidente Fernando Collor em prisão domiciliar devido à idade e questões de saúde (tem Parkinson), Bolsonaro "também não tem condições de cumprir pena no sistema penitenciário” porque é uma pessoa muito instável e sem autocontrole para aguentar a rotina de um presídio". E até por experiência própria, insiste: "Todo mundo sofre na prisão, todo mundo tem depressão, chora e chama a mãe, reza".
Fim de acordo
O rompimento do acordo automotivo entre Brasil e Colômbia vai além da questão diplomática. Dentro do próprio governo, notadamente do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, o episódio tem alimentado discussões sobre a eficácia, a médio e longo prazo, das políticas de incentivo à indústria automobilística. Um dos motivos que ajudaram a minar o tratado bilateral foi a decisão do governo boliviano de privilegiar as importações de veículos elétricos, notadamente da China. Os exportados do Brasil para a Colômbia são, quase na totalidade, movidos a gasolina ou etanol.
Pérola
"Não sou daqueles que ficam tentando comprar deputado. Vai ficar comigo quem quiser, quem quiser ir para outro lado que vá. E que tenha sorte porque certeza nós temos: a extrema direita não voltará a governar este país",
de Lula, em entrevista à TV Mirante, no Maranhão.
Imitando Bolsonaro
Analistas lúcidos de plantão estão colecionando o que chamam de "o pior de Bolsonaro" espalhados pelas redes sociais, desta vez proliferado pelo governador Tarcísio de Freitas envolvendo o trágico episódio do envenenamento por metanol. Esta semana, Tarcísio disse, em roda de jornalistas: "No dia em que começarem a falsificar Coca-Cola, vou me preocupar" (!?). No início da pandemia, quando Bolsonaro tentou fazer graça sobre o aumento de mortes pela Covid-19, o mesmo Tarcísio aproveitou: "Não sou coveiro, tá?" Depois, resolveu debochar das famílias de luto: "Chega de frescura, de mimimi. Vão ficar chorando até quando?" Agora, Tarcísio quer ser presidente da República, usando boné de Trump.
Visita a Bolsonaro
Ciro Nogueira, presidente do PP e ex-chefe da Casa Civil, do governo Bolsonaro, pediu autorização ao STF para visitá-lo, o que deverá ocorrer nesses dias. Ciro foi alvo do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, porque "estava fazendo campanha para ser vice de Tarcísio, se ele se candidatasse ao Planalto". E o presidente do PP tira Caiado da disputa, garantindo que Bolsonaro "está entre Tarcísio e Ratinho Jr (PDS-PR). Detalhe: Ciro tem certeza de que, na visita, o ex-presidente ainda não oficializará nomes para 2026.
Na lixeira da História 1
Abre-se o espaço esperado para uma discussão de temas econômicos ficando na lixeira da História a tentativa malsucedida de Trump de utilizar o julgamento de Jair Bolsonaro como um pretexto para atacar a soberania brasileira", fala do ex-embaixador Jorio Dauster, em nova análise da cena nacional (e internacional). "Essa estratégia – continua - preconizada por figuras malignas como Steve Bannon, atraiu Eduardo Bolsonaro para uma aventura suicida a que ele se julgou, junto a Paulo Figueiredo, capaz de ditar a política da Casa Branca em relação ao Brasil".
Na lixeira da História 2
Adiante, segue Jorio: "Como recordação desse desvario ficarão para sempre as imagens inesquecíveis da imensa bandeira norte-americana na Avenida Paulista e o boné MAGA usado por um Tarcísio sorridente. Trump não tem nada de louco, é um frio negociador sempre disposto a voltar atrás quando as circunstâncias exigem - foi informado de que se transformará no melhor cabo eleitoral de Lula, vivendo meses, atrás pior momento da política. Entregará de bandeja às forças da esquerda os símbolos nacionais verdes e amarelos que a direita vinha utilizando para caracterizar seu amor à Pátria e a família".
"Golaço!"
Eduardo Bolsonaro, o Dudu Bananinha, considerou um "golaço" de Trump ao escalar o secretário de Estado Marco Rubio para negociar sanções e tarifas com autoridades brasileiras. Eduardo acha que "não complica o Brasil, nos ajuda!", como disse o ex-embaixador Rubens Barbosa. O secretário, filho de cubanos que fugiram da ilha, conheceria bem a América e os regimes totalitários da esquerda na região, na qual incluiria o Brasil. Bananinha repete que seu pai foi vítima de perseguição de uma "ditadura judicial".
Há dois anos
Os dois anos do ataque terrorista que matou mais de 1.200 civis em Israel, incluindo idosos e crianças, e o sequestro de 251 pessoas, dezenas delas executadas pelo Hamas e muitas ainda em cativeiro foram lembrados, esta semana, em sessão solene do Senado. Claudio Lotenberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil, diz que "o 7 de outubro não foi apenas uma tragédia para Israel, mas um alerta para toda a humanidade". O ataque começou com 4.300 foguetes lançados contra a população de Israel e a invasão do país para executar pessoas. O Brasil nunca condenou os atos terroristas.
Mistura Fina
O Brasil não é um caso isolado nessa tempestade de metanol. A área técnica do Ministério da Saúde está debruçada sobre episódios recentes de adulteração de bebidas alcoólicas em larga escala em outros países. A Rússia, por exemplo, enfrenta hoje uma crise de saúde pública similar. Desde o fim de setembro, ao menos 25 pessoas morreram em Stantsy, próximo a Leningrado, após comprar garrafas de vodca adulterada.
Equipes do Ministério da Saúde se orientam por tragédias semelhantes em outras latitudes. Entre janeiro e março deste ano, ao menos 160 pessoas morreram e outras 230 foram hospitalizadas na Turquia após contaminação por metanol. Em junho do ano passado, foram registradas 65 mortes no sul da Índia após ingestão de bebidas produzidas ilegalmente. E em março, em plena pandemia, o Irã contabilizou 2.200 internações e 296 óbitos em uma onda de envenenamento por metanol.
O Jogo do Bicho, proibido no Brasil, está liberado na terra de Vladimir Putin. Numa exposição de arte brasileira na GES-2, grande centro cultural de Moscou, o público é apresentado ao jogo inventado pelo Barão de Drummond (1825-1897), "como importante manifestação cultural do povo brasileiro". As cartelas, com muitas fotos de bichos, exibem o nome dos animais em russo e inglês.
O Papa Leão XIV acaba de anunciar mudanças para cerimônias de casamento realizadas nas igrejas católicas. A mudança mais drástica foi sobre as músicas permitidas no momento do casamento. Doravante, apenas músicas sacras serão aceitas durante a cerimônia. Temas de filmes, novelas ou canções populares estão oficialmente proibidas, com exceção da música escolhida para a saída do casal.
Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria registram que pelo menos um caso de autoagressão envolvendo adolescentes de 10 a 19 anos acontece no Brasil a cada dez minutos. Os números se referem a 2023 e 2024, quando a média diária chegou a 137 atendimentos de pacientes dessa faixa etária, incluindo tentativas de suicídio. O estudo também revela que, nesse período, cerca de 2,3 mil adolescentes se mataram.
In – Suco de acerola
Out – Suco de maracujá





