Desligados do Mais Médicos, que foi esvaziado por Jair Bolsonaro, médicos cubanos que permaneceram no Brasil estão pleiteando junto à equipe de transição do governo que Lula retome o programa.
Mais: eles querem também ser reintegrados na estrutura do SUS. São cerca de 2.500 médicos cubanos que perderam o emprego e ainda moram por aqui, muitos trabalhando como ambulantes ou motoristas de app.
In – Treinamento com Personal Trainer
Out – Treinamento por conta própria
Fotos: Renam Christofoletti // ReproduçãoAssunto difícil
A atriz e apresentadora Luana Piovani, 46 anos, revelou que foi pega de surpresa com a menopausa precoce. E como sempre resolveu se manifestar nas suas redes sociais e explica por que decidiu tocar no assunto. “Primeiro, porque é verdade. Segundo porque, mais uma vez, eu passo por uma situação pela qual 80% das mulheres passam e ninguém fala muito a respeito. Então, mais uma vez, eu liguei meu microfone, coloquei nos assuntos uma coisa relevante, que as pessoas ficam com medinho de falar”. Um de seus primeiros sintomas (no qual identificou que poderia ser menopausa precoce) foi as ondas de calor. “Tomo testosterona, entre outras milhões de vitaminas e coisas que a minha médica me dá. Mas faço anualmente exames para saber como andam todos esses hormônios. Foram esses exames, inclusive, que me mostraram que eu estava na menopausa, porque menopausa aos 45 anos não é uma coisa muito comum”. Mais: ela está lançando mais uma coleção de moda praia em parceria com a grife De Chelles onde também posa para a campanha. Morando em Cascais, Portugal desde 2018, não parou de trabalhar e agora encara sua primeira vilã em terras portuguesas na novela Sangue Oculto.
Pulando do barco
Os comandantes militares querem sair do governo antes da posse de Lula, em janeiro. O presidente eleito Lula ainda não foi consultado, mas a ideia é que Jair Bolsonaro nomeie antes do Natal três novos nomes que comandarão Exército, Marinha e Aeronáutica, mais o civil que assumirá o Ministério da Defesa, no governo petista. Até aliados não conseguiram entender até agora qual é o objetivo real da manobra. Há quem aposte que os comandantes militares atuais, bem como o titular da Defesa, não queiram estará no governo quando Lula assumir. Preferem sair antes numa espécie de solidariedade ao presidente que os escolheu para os cargos, quando demitiu seus antecessores. É uma novidade nas Forças Armadas. Os mais irônicos, contudo, lembram Hamlet: “Há algo de podre no reino da Dinamarca”.

Lembrando a infância
A supermodelo Claudia Schiffer, uma das mais requisitadas nos anos 90, está de volta ao mundo fashion, mas desta vez do outro lado, está assinando uma linha de inverno com a grife Frame. A coleção engloba calças jeans e suéter. Claudia disse que o ponto de partida para a inspiração foi uma calça e um suéter que não parava de usar e que lembrava muito sua infância. “Era tão lindo e macio, e lembrava as malhas tradicionais que eu usava quando crescia na Alemanha.” A coleção inclui um jeans “Le Hardy” desbotado de pernas largas que lembra os anos 70 com botões expostos, um suéter vermelho cereja e um suéter listrado inspirado no estilo francês de Jane Birkin e Sylvie Vartan.
Colaboradores
Há um grupo de militares da ativa e da reserva que preferiram não participar da transição, mas estão dispostos a colaborar com o futuro governo. Entre outros, o ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva, o ex-comandantes do Exército Edson Pujol e os tenentes-brigadeiros Juniti Saito e Nivaldo Luiz Rosato, que lideraram a Força Aérea Brasileira (FAB). Saito tem dito a interlocutores do PT que está disposto a colaborar “no momento em que o país precisa de paz”.

Reforço
O TRE da Bahia reforçou o esquema de segurança por conta da presença do ministro Luís Roberto Barroso (STF), que foi fazer uma palestra na sede da instituição durante o seminário I Fórum de Cidadania Política. Mais: quatro agentes se juntaram à escolta que costuma acompanhar os ministros da Alta Corte. Um dia antes, a área do Supremo captou troca de mensagens de bolsonaristas que pretendiam protestar em frente ao tribunal. Tudo ainda por conta do “Perdeu, mané! Não amola!”.
Imagem
Não chega ser surpresa para ninguém do bloco central da transição do governo que o presidente eleito pretende viajar – e muito – por vários países, a fim de restabelecer a boa imagem que o Brasil tinha na época de seus governos e que foi muito abalada na gestão de Jair Bolsonaro, incluindo episódios desagradáveis com governantes no exterior. No tempo de José Alencar, o vice assumia; agora, ele tem a certeza de que com Geraldo Alckmin, a administração seguirá sendo tocada.
QUEM PAGA
Depois do PL pedir anulação de 279.336 urnas no segundo turno, Alexandre de Moraes, presidente do TSE condenou o partido de Jair Bolsonaro a pagar uma multa de quase R$ 23 milhões. O ainda deputado federal (não se elegeu), Alexandre Frota (PSDB-SP), que deixou a equipe de transição, argumentando sofrer preconceito, não deixou por menos: “A brincadeira saiu cara Valdemar. Faz o Bolsonaro pagar, foi ele que inventou essa”.
Conversa curta
O livro Poder Camuflado, do jornalista Fábio Victor, mostra que o general Hamilton Mourão, nunca desfrutou como vice-presidente. Ele e Jair Bolsonaro nunca se entenderam. No livro, a escolha de Mourão para ser candidato a vice com o Capitão em 2018, é mais ilustrativa. “Em cindo de agosto, último dia para definição das chapas, o celular do general tocou às seis e meia da manhã. Era Bolsonaro. ‘Ele me disse: é você tá okay?’ e eu respondi: ‘Tô pronto, vamos lá pô’. E acabou a conversa”.
VAI DEPENDER
Interlocutores de Lula dão como certo que o presidente eleito deverá dar novo dinamismo à agenda internacional elaborada a partir do Planalto. Essa agenda sempre dependeu e continuará dependendo, segundo analistas, da estrutura do Itamaraty e das viagens preparatória realizadas pelo chanceler. Acham que o perfil do ministro deverá sinalizar se Lula pretende colocar a pasta a serviço do Estado, de sua própria reputação ou do PT.
De volta
O ex-governador mineiro Fernando Pimentel (PT) está cotado para presidir o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão (andou minguando nos governos de Dilma Rousseff), que Lula vai recriar. Pimentel foi ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (também no governo Dilma) e tem bom trânsito junto ao empresariado, entidades da sociedade civil e movimentos sindicais. Por conta da Lava Jato, foi condenado a dez anos. Depois a justiça anulou a condenação.
Mais leitura
A 26ª Bienal do Livro de São Paulo bateu um recorde com cerca de 660 mil visitantes em nove dias e registrou um ticket médio de R$ 226,24 com cada pessoa levando pelo menos sete livros para casa. São dados do Observatório do Turismo, da SPTuris. A revista Drummond, da livraria homônima, diz na capa “A vingança de Gutenberg”, uma matéria que garante que livros são os únicos tipos de mídia física cujas vendas estão crescendo. Hoje, o brasileiro lê, em média, cinco livros por ano (2,4 livros em parte e 2,4 inteiros). E 48% da população se declara não leitora de livros.
“POMBO”
O jogador Richarlison, que fez dois gols para o Brasil contra a Sérvia, é conhecido como “pombo”. O apelido não é de hoje e surgiu após o atacante fazer a “Dança do Pombo” ao comemorar um gol, em 2018. Na época, era atleta do Everton, da Inglaterra. Os fãs pediram que ele fizesse a coreografia do MC Faísca. Ele atendeu e afirmou que faria a “Dança do Pombo”, assim que marcasse o primeiro gol pelo Everton. E marcou duas vezes contra o Wolverhampton.
MISTURA FINA
OS bolsonaristas carentes que se espalham às portas dos quartéis brasileiros não ficaram muito felizes com a vitória do Brasil sobre a Sérvia e menos ainda pelos gols de Richarlison. No mesmo dia, trataram de postar nas redes: “Diga não à Copa: o verdadeiro Jogo é contra o comunismo. Todos em frente aos quartéis”.
LULA deverá restabelecer os contatos políticos de alto nível com a Venezuela e indicar um diplomata experiente para a embaixada do Brasil em Caracas. Com a retomada do diálogo com Maduro, Maria Teresa Belandria, representante do oposicionista e presidente autodeclarado Juan Guaidó, deixaria de ser reconhecida pelo Itamaraty como embaixadora de fato do país em Brasília.
TER declarado apoio a Lula ou a Jair Bolsonaro contra a orientação de partidos nas eleições gerou ao menos 59 processos de expulsão em legendas. Ocorrências foram verificadas em Pernambuco, Minas Gerais, Acre, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul. Um dos casos mais conhecidos é o de João Amoêdo, um dos fundadores do Novo, que declarou voto em Lula contrariando a sigla.
LULA reconhece que a adesão de Geraldo Alckmin pode ter garantido, uma mínima margem, em sua vitória no segundo turno. Já veteranos petistas ainda disputam o poder com o ex-governador paulista. Entre eles, Gleisi Hoffmann e Aloizio Mercadante, que disputam o poder e se revezam em iniciativa e reuniões até agora inúteis. Eles esquecem que Alckmin é eleito e indemissível.
ONYX Lorenzoni, derrotado na eleição para governador no Rio Grande do Sul, está em baixa: vai ser substituído no comando do PL no estado pelo deputado federal Giovani Chenni. E tem dito aos chegados que vai deixar a vida pública e se dedicar aos negócios da família, incluindo um hospital em Porto Alegre. Muitos acham que é conversa: vai tentar digerir a derrota e depois, valorizar seu passe dentro do PL.
UM dos deputados veteranos da Assembleia Legislativa de São Paulo, Campos Machado deverá se mudar para o PSD de Gilberto Kassab. Durante muito tempo ele foi o principal líder do PTB no estado e estava agora no Avante (o PTB, com os episódios de Roberto Jefferson virou farelo).
O GOVERNADOR eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas não quer se envolver na votação do reajuste do próprio salário (50%) e quer deixar que os deputados aprovem a medida este ano, antes do início de seu mandato. O que Tarcísio quer é o que o desgaste fique mesmo com o ainda governador Rodrigo Garcia (PSDB), que garante que o governo tem “cinco folhas de pagamento do funcionalismo” em caixa.
Colaboração: Paula Rodrigues





