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GIBA UM

"O STF foi danificado por terroristas. Mas as instituições não são feitas só de tijolos"

de ALEXANDRE DE MORAES // ministro do STF, mais uma vez falando dos atos contra os Três Poderes

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“O STF foi danificado por terroristas. Mas as instituições não são feitas só de tijolos, são feitas de pessoas, coragem e determinação. Vamos mostrar que a democracia segue mais forte do que nunca”,

de ALEXANDRE DE MORAES // ministro do STF, mais uma vez falando dos atos contra os Três Poderes

 

A jogadora de vôlei Key Alves, que está no BBB23, também sapiossexual, ganha perto de R$ 150 mil mensais, nas redes sociais, especialmente com conteúdo adulto. É bolsonarista e já vendeu fotos de seus pés por R$ 10 mil.

Mais: “O que mais vendo é foto dos meus pés. Gosto de pôr meus pés na cara dos boys”. E completou: “Eu gosto do cheiro do meu próprio pé. O meu chulé é uma delícia”. Os demais concorrentes do BBB23 poderão comprovar.

In – Vinho rosê grenache

Out – Vinho cabernet sauvignon

Corrida para PGR

Já começou dentro do Ministério Público Federal a corrida de candidatos à Procuradoria-Geral da República, a sete meses do fim do atual mandato de Augusto Aras. Os subprocuradores Níveo de Freitas e Mario Luiz Bonsaglia já estão em campanha.

Outro nome bem cotado é Nicolao Dino, irmão do ministro da Justiça, Flávio Dino que, contudo, enfrenta resistências no PT. Ele teve participação no TSE, ao lado de Rodrigo Janot, nos pedidos de cassação de Dilma Rousseff e Michel Temer. Temer sobreviveu e deu o troco: nomeou Raquel Dodge para a PGR, desprezando a lista tríplice enviada pelo MPF, na qual Nicolao era o mais cotado.

O novo governo já pensou na permanência de Aras, mas a ideia foi detonada por Gleisi Hoffmann, Rui Falcão e Jaques Wagner.

O que eles querem

José Múcio Monteiro (Defesa) já está anotando algumas providências que as Forças Armadas querem do governo Lula.

De cara, não querem intromissões em assuntos considerados de natureza interna. Depois, que o Planalto atue pela tramitação no Congresso do projeto que atualiza a Política de Estratégia Nacional da Defesa, aprovado pelo Senado em junho.

O texto aguarda análise pelo plenário da Câmara. E esperam também que Lula garanta verbas orçamentárias para os militares, mesmo em um cenário de enxugamento de gastos.

Sozinho, não

O ex-ministro de Jair Bolsonaro e ex-secretário da Segurança Pública do DF, Anderson Torres, que logo deverá depor (está preso num batalhão da PM), acha que está abandonado por Bolsonaro, que mesmo lhe enviou um recado através de advogado. Torres já teria confidenciado ao advogado que ninguém espera que ele “cairá sozinho” nesse episódio envolvendo sua suposta participação no vandalismo de Brasília. E já era pensando nisso que voltou ao Brasil sem trazer seu celular. Seria uma arma que poderia disparar à medida em que se sentir prejudicado – e quaisquer outros, não.

Na gaveta

Bolsonaristas do Congresso estão tentando apurar a responsabilidade do ministro Flávio Dino (Justiça) nos atos de vandalismo em Brasília. Pensam em coletar assinatura e instalar a CPI do Dino, com pouca chance.

No pedido de instalação, afirma-se que o ministro teve “ciência prévia e privilegiada” da manifestação. Por outro lado, o deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) enviou pedido de prisão por omissão contra Dino: bateu na mesa de Alexandre de Moraes e foi para o arquivo.

Não para

A atriz e apresentadora Mariana Ximenes, 41 anos, não para nem um só instante. Escalada para viver a vilã Gilda (está até de visual novo) na próxima novela das 18h Amor Perfeito, de Duca Rachid e Júlio Fischer, que já está em gravação e deve estrear em março, ela foi escalada para um novo papel.

Foi chamada para trabalhar na série Veronika, do Globoplay, onde será uma delegada na produção, e conciliará as gravações, que começarão somente no dia 6 de fevereiro, com as da novela.

Quando é questionada como mantém a aparência jovem revela: “Tirar a maquiagem antes de dormir, beber bastante água e se exercitar sempre que possível.

A chegada dos 40 mudou a minha percepção de tempo e de como quero usá-lo. Onde quer que eu esteja, estou exercitando estar completamente inteira ali e também estou reduzindo o ritmo.

Quero ficar mais calma. Depois da pandemia, especialmente, tornou-se fundamental para eu ter cada vez mais tempo para cultivar os afetos”. Mariana ainda tem outros projetos: além de uma segunda temporada do Happy Hour com Mariana Ximenes, quer transformar o projeto feito na pandemia online Cara Palavra com Andréia Horta, Bianca Comparato e Débora Falabella numa concepção teatral.

Até nas pescarias

Criticado por falhas durante o ato golpista em Brasília, o GSI – Gabinete de Segurança Institucional é comandado desde 1º de janeiro pelo general Marco Edson Gonçalves Dias, nome de confiança de Lula. Ele atuou na segurança do presidente entre 2003 e 2009.

Estava sempre ao lado do mandatário – até nas pescarias. Foi chefe da Coordenadoria de Segurança Institucional de Dilma Rousseff, na campanha, voltou a dar apoio a Lula. É um dos interlocutores do presidente junto às Forças Armadas. E defendeu a continuidade de militares no GSI.

Depois de 8 de janeiro, o ministro-chefe do GSI poderá perder atribuições, até mesmo a retirada da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) do guarda-chuva do órgão. A inteligência de Estado deverá ser feita pela Casa Civil, comandada por Rui Costa e mais próxima do presidente. A medida conta com o apoio da Polícia Federal (é um pleito antigo dos agentes). E a estrutura do GSI está sendo mudada: menos militares, mais agentes civis.

De outro jeito

A influenciadora e empreendedora Patrícia Ramos, 22 anos irá realizar um sonho, mas de forma bem diferente, melhor do que imaginava.

Com mais de 4 milhões de seguidores no TikTok e 3 milhões no Instagram, ficou conhecida por compartilhar seu dia a dia e dicas de maquiagem para negras sempre com muito humor. Aos 20 anos ela também criou o e-commerce de roupas Collection By Paty, agora está no BBB.

Não ela não será uma participante, como sonhava, foi convidada por Boninho para fazer parte da equipe como repórter da 23ª edição do reality-show ao lado de Ana Clara, Vivian Amorim e Jeska Grecco.

E comemorou a oportunidade: “Me sinto muito feliz e lisonjeada por ter recebido o convite para fazer parte desse time incrível. Eu sou muito fã de BBB e sei o quanto o programa mexe com o coração dos espectadores, e a expectativa que a galera tem por mais uma temporada”.

Arma especial

Na invasão dos prédios dos Três Poderes, em Brasília e na prisão de muitos golpistas que estavam também nos acampamentos perto do QG do Exército, PMs apreenderam estoque de pedras, paus (até com pregos) e uma arma especial: estilingue.

Foi muito usado por milicianos, que utilizavam escudos e viseiras para se protegerem. Os atacantes pareciam ser treinados nesse novo tipo de combate. Mais: se os PMs soltavam bombas de gás lacrimogênio, os golpistas usavam rojões.

Contra Bannon

O governo brasileiro vai processar na Justiça norte-americana o ideólogo, estrategista e guru da extrema direita, Steve Bannon. Conversações estão sendo feitas com o Departamento de Estado norte-americano.

O GSI, comandado pelo general Marco Edson Gonçalves Dias, participa dos entendimentos, buscando colaboração do FBI no rastreamento das comunicações de Bannon com Jair Bolsonaro, seus filhos e bolsonaristas radicais. Bannon seria o responsável pela produção maciça de fake news sobre o episódio de vandalismo em Brasília.

Em família

Além de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, há outros nomes que personificam o trio de investidores no escândalo dos R$ 20 bilhões (há quem aposte que vai a R$ 40 bilhões) da Americanas. Começa por Paulo Alberto Lemann, filho de Jorge Paulo. Há ainda Eduardo Saggioro Garcia, parente de Mônica Saggioro, sócia de Lara Lemann, também filha de Jorge Paulo, na Maya Capital. No Conselho da Americanas tem Claudio Moniz Barreto Garcia, que está no grupo há mais de 30 anos. É um dos mais próximos de Marcel Telles e hoje é chairman da Fundação Telles.

AlÔ, ALÔ

O presidente Lula não tem celular: atender chamadas sempre foi uma atribuição de um ajudante de ordens (ele não quer mais um militar e está escolhendo um civil).

Prioridade absoluta nesse celular para chamadas a qualquer hora têm os ministros Rui Costa, Fernando Haddad e Alexandre Padilha. E enquanto o novo ajudante de ordens não aparece, quem está carregando o celular é mesmo a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, quando estão fora do governo.

MISTURA FINA

RUI Costa (Casa Civil) acaba de anular a Portaria nº 57, de 1º de janeiro, que decretou uma leva de exoneração de diretores de institutos e autarquias veiculadas ao Ministério de Ciência e Tecnologia. Todos os 27 nomes afastados voltaram aos cargos anteriores. A Portaria causou reação dentro da Pasta: muitos diretores foram eleitos, cumprem mandatos e não poderiam ser exonerados. Pior foi o constrangimento a que os servidores foram submetidos, a maior parte deles soube do afastamento no dia 2 de janeiro, durante a posse da ministra Luciana Santos.

NO bloqueio de contas de financiadores dos atos de vandalismo em Brasília, decretado pelo STF, a ideia é conseguir levantar cerca de R$ 40 milhões que serão usados na reconstrução do que foi destruído nos três prédios públicos. As ordens de bloqueio são detalhadas: armas de fogo em nome dos envolvidos serão apreendidas e haverá restrição para venda de veículos, além da decretação de indisponibilidade de imóveis rurais e urbanos e de embarcações e aeronaves.

LULA já pensou na solução que toparia para a privatização do Porto de Santos, pleiteada pelo Governador Tarcísio de Freitas. Em vez de transferir todo o empreendimento à iniciativa privada, passaria somente o controle dos serviços prestados no local às empresas e manteria a autoridade portuária, responsável por conceder outorgas, sob gestão estatal. A alternativa também evitaria questionamentos do TCU, que resiste à transferência da fiscalização à iniciativa privada.

DEPOIS do presidente Joe Biden, será a vez de líderes da América Latina expressarem seu apoio a Lula. segundo informações do Itamaraty, a Comunidade de Estados Latino-americanos (Celac) vai aproveitar a reunião de cúpula dos próximos dias 23 e 24 de janeiro para fazer uma manifestação em defesa da democracia e das instituições brasileiras e em desagravo do presidente recém-empossado.

OS ministérios da Mulher, Direitos Humanos e da Igualdade Racial, têm pouco mais de R$ 700 milhões para gastar em despesas discricionárias neste ano. As pastas foram recriadas por Lula que nomeou Cida Gonçalves, Silvio Almeida e Aniele Franco, respectivamente, como ministros. Para comparar, o Ministério da Cultura, também recriado por Lula, tem R$ 6,2 bilhões à disposição.

EMISSÁRIOS do ministro Márcio França (Portos e Aeroportos) sondaram dois nomes para compor as secretarias do Ministério: Ogarito Linhares e Adalberto Tokarski. Ambos carregam dois handicaps que não tem qualquer ligação com empresas privadas da área portuária e possuem experiência no setor. Linhares foi diretor da Outorgas Portuárias do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. Tokarski, por sua vez, ocupou o cargo de diretor-geral da Antaq.

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CLÁUDIO HUMBERTO

"Um tumultuador contumaz"

Deputado Bibo Nunes (PL-RS), sobre o barraqueiro Glauber Braga (Psol-RJ) na Câmara

12/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Governo escala Otto para atrasar dosimetria na CCJ

Já começou a entrar água no acordo dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), e Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), fechados com a oposição, para as Casas votarem o projeto da dosimetria, que reduz pena de presos pelo 8 de janeiro. Na Câmara, foi vendido aos deputados que a proposta seria imediatamente votada pelos senadores no plenário, mas não foi o que aconteceu. Aliado de Lula, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Otto Alencar (PSD-BA), criou dificuldades.

Caminho

Otto cobrou de Alcolumbre que o texto passasse pela CCJ, atrasando a tramitação do projeto, que tem tudo para ficar para 2026.

Volta da anistia

Para consolar a oposição, Otto designou relator o senador Esperidião Amin (PP-SC), que anda falando até em substituir dosimetria por anistia.

Sessão relâmpago

O governo teme derrota no plenário e quer resolver na CCJ. O plano é abrir reunião com quórum mínimo governista e aplicar o rolo compressor.

Mata no início

Nesse plano, que dificilmente consegue prosperar, o Planalto precisa de 14 senadores para abrir a sessão e apenas 7 votos pela rejeição.

Lula gasta mais que candidatos no DF nas redes

Entre setembro e dezembro, o governo Lula (PT) torrou R$230 mil com “impulsionamentos” no Facebook e Instagram direcionados a internautas do Distrito Federal, onde sempre perde nas eleições. Ranking do Meta Ads dos maiores gastadores aponta que o Planalto gastou quatro vezes mais que o governo do DF (R$62 mil), que informa sobre escolas, obras e outros temas relevantes da comunidade. Despesas de pré-candidatos para 2026 também chamam atenção; José Roberto Arruda e Ricardo Cappelli gastaram mais de R$58 mil cada só em anúncios nas redes.

Gastador nº1

Arruda lidera entre indivíduos que mais gastam com anúncios da Meta (Facebook e Instagram) entre setembro e dezembro, no DF: R$58,7 mil.

Dados abertos

Cappelli (PSB), presidente de uma ABDI (Desenvolvimento Industrial), é o segundo que mais gasta com “impulsionamentos” no DF: R$58,5 mil.

Top five

O deputado federal Rafael Prudente (MDB) fecha o top 5 de maiores despesas com anúncios nas redes do grupo Meta, no DF: R$55,5 mil.

Nem adianta

Ao prometer veto à dosimetria, Lula (PT) nem sequer lembra que isso não tem a menor importância. Se a votação for expressiva no Senado como na Câmara, o veto seria derrubado com constrangedora facilidade.

Luzes, por favor

Se dependesse do governo paulista, Tarcísio de Freitas (Rep) já teria decretado intervenção na distribuidora de energia Enel. Mas a decisão é federal. “Intervenção funciona”, diz, “plano de contingência, não”.

Pressão política

Sóstenes Cavalcante (RJ) não escondeu o motivo de o projeto da anistia não andar no Congresso: pressão de ministros do Supremo Tribunal Federal. Ligam e mandam whatsapp, diz o líder do PL.

É do Brasil

Um brasileiro que vai comandar a gigante Coca-Cola. Henrique Braun tem 57 anos e será o CEO global da empresa a partir de 31 de março de 2026. Substituirá o empresário britânico James Quincey.

Tudo em paz

Nome do PL para disputar a Presidência, Flávio Bolsonaro avisou que não conseguirão cavar uma briga entre ele e Tarcísio de Freitas, sobre quem ressalta a lealdade e amizade com Jair Bolsonaro.

Tanto ódio faz mal

Impressiona a expressão de ódio que Lula fez ao afirmar que Bolsonaro “tem que pagar”. Aliados dizem que a prisão do ex-presidente que tanto o amedronta é a vingança pelos seus 500 dias de xilindró por corrupção.

Prejuízo só cresce

Além de capturar um navio tanqueiro, o governo Trump anunciou sanções a outros seis navios do país do ditador Nicolás Maduro. Cada um pode carregar mais de US$ 120 (R$660) milhões em petróleo.

Prejuízo bilionário

A Fecomércio ainda finaliza as contas, mas já se sabe que os dois dias de apagão em São Paulo arrasaram com o setor de comércio e serviços. A estimativa é de prejuízo superior a R$1,5 bilhão.

Pensando bem...

...“agenda secreta” com ditador amigo é “soberania”.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Uma raposa em ação

Governador de Minas Gerais e já em campanha para presidente, Tancredo Neves fez um gesto de cortesia ao governo João Figueiredo: incluiu a ministra da Educação, Esther de Figueiredo Ferraz, entre os agraciados pela medalha da Inconfidência. No dia da solenidade, a ministra estranhou: “Não tenho qualquer das qualidades exigidas para merecer isso...” Em seu discurso, Tancredo justificou a reputação de raposa política: “A ministra está, realmente, fora do regime da medalha, ela tem muito mais virtudes que as exigidas...”

Giba Um

"Quando disse que minha candidatura tem um preço, foi um ato isolado. Vou convencer líderes da...

...direita que meu nome é o mais viável para derrotar o PT. Meu preço é Bolsonaro livre e nas ruas. Ou seja, não tem preço", de Flávio Bolsonaro, mudando tudo, outra vez

12/12/2025 06h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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Técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) já trataram de avisar equipes de senadores que devem usar todo o prazo de 180 dias para concluir uma auditoria nos Correios, iniciada em setembro. O que significa que informações perigosas ainda não reveladas da estatal.

MAIS: as informações perigosas ainda não apresentadas, como prejuízo bilionário que virão à tona em março do ano que vem, podendo implodir no colo de Lula no começo da campanha. Este ano, a super dívida dos Correios bate em quase R$ 10 bilhões.

Giba Um

Ainda tem tapete

Já estamos em contagem regressiva para o ano de 2026, só que ainda dá tempo de alguns tapetes vermelhos. Um dos últimos foi estendido no Farmasi Arena para a entrega do 32º Prêmio Multishow. O comando geral ficou por conta de Tadeu Schmidt e Kenya Sade. A noite também contou com uma homenagem à Gilberto Gil que recebeu um troféu pelo conjunto da obra de sua carreira, e claro que lembrou da filha Preta Gil, que nos deixou este ano, assim como Kanalha (suposto último affair de Preta) que levou seu troféu na categoria Axé/Pagodão do Ano que dedicou sua premiação para a filha de Gil. O grande ganhador da noite foi João Gomes, que levou 4 estatuetas das 6 indicadas, sendo três delas ao lado de Mestrinho e Jota.pê. Entre as premiações está a do álbum do ano. Individualmente João Gomes se destacou como Artista do Ano. A cantora Wenny, que é irmã de Lexa chamou a atenção com um look que tinha 120 mil pedrarias, e acessórios, incluindo chupeta, mamadeira e andador que custou cerca de R$ 60 mil. Na redes sociais explicou o look: “No meu andador, dando meus primeiros passinhos, eu chego hoje ao Prêmio Multishow!". Entre os muitos que estiveram presentes, entre concorrentes, apresentadores e convidados estavam, Sabrina Sato, Lexa, Ana Morais, Tati Machado, Iza, Lexa, Bruna Griphao, Marina Sena, Nicole Bahls, Giulia Costa, Melody, Luedji Luna entre tantos.

Lula vs. Tarcísio é cabo de alta tensão

A discussão sobre a possível intervenção na Enel São Paulo tornou-se um teste de força entre o governo federal e a gestão de Tarcísio de Freitas. Embora critique publicamente a empresa, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem atuado nos bastidores para conter um possível ímpeto intervencionista do órgão regulador. Na visão de Silveira, o afastamento do grupo italiano da operação traria desgaste para o próprio governo Lula por desencadear uma corrente elétrica de insegurança jurídica às vésperas do ano eleitoral. Politicamente, a intervenção é vista dentro do governo como um presente para Tarcísio, que posaria junto ao eleitorado como aquele que "solucionou" os apagões na capital. Tarcísio, do lado oposto, tem feito pressões sobre a Aneel pela ingerência administrativa ou até mesmo pela cassação da concessão da Enel. O governador tem também mobilizado a bancada parlamentar e prefeitos do estado para fechar o cerco à agência reguladora.

Alta tensão 2

Ainda a guerra contra a Enel: fechar o cerco significa forçar uma punição contra a distribuidora de energia. E nesse circuito, há ainda um fio que leva ao TCU. Há poucos dias, o tribunal recomendou que a Aneel analise prós e contras de uma intervenção na Enel São Paulo. O pedido fez subir a temperatura, aumentando a percepção de que o TCU levantou uma bola para o órgão regulador cortar, decretando, assim, o afastamento da Enel da operação. Por enquanto, é melhor aguardar novos capítulos.

Giba Um

Se gosta mais

Fazendo grande sucesso com o programa “Angélica ao Vivo”, às quintas-feiras na GNT em entrevista ao videocast “Conversa vai, conversa vem”, do GLOBO, a apresentadora abriu seu coração. Ela garantiu que hoje aos 52 anos, agora presta mais atenção as suas vontades. “O trabalho sempre foi me levando. Sempre fiz análise, gostei de meditar, sempre fui meio holística, mas nunca me dediquei tanto ao meu interior. Vivia o externo, o dia a dia dos programas de TV, emendava uma coisa na outra. Fiquei dos quatro aos 48 sem parar de trabalhar. Parar para sentir, saber o que estava rolando comigo, passei pelas mudanças da vida vivendo, sem olhar para elas. Quando olhei um pouco para dentro, pouco antes da pandemia, comecei a prestar atenção nos meus quereres”. Olhando mais para dentro de si e se conhecendo mais ela disse que ficou mais à vontade para falar de assuntos que são considerados tabus e que se gosta mais: “Acho que hoje gosto mais de mim. Não sei se gostava. Gostava do que eu via ali, do que as pessoas gostavam. Hoje, gosto quando eu vejo. Quando não gosto, mudo. Mas hoje sei que sou eu, que não é o que as pessoas querem que eu seja”.

Giba Um

Aldo 2026

Sem maior alarde - pelo menos, por enquanto, o ex-ministro de vários governos (foi da pasta de Relações Institucionais à Defesa), Aldo Rebelo está se preparando para anunciar sua candidatura à Presidência nas eleições do ano que vem. Ele e o grupo que aposta em sua vitória - sobre Lula e eventuais governadores contra a esquerda - acham que a candidatura não ganharia ataques de  presidente e tampouco do ex-presidente encarcerado, agora achando que ganha a liberdade em pouco mais de dois anos. Aos poucos, Aldo vai montando uma estrutura de comunicação: tem até um podcast para encantar apoiadores (nesses dias, entrevistaram Chiquinho Scarpa). Mais: ele é o único político sem laços genéticos com indígenas, que fala fluentemente tupi-guarani.

Festival, de cassações

O presidente da Câmara, Hugo Motta (ninguém sabe se ele tem mais medo de Lula, do clã Bolsonaro ou de Davi Alcolumbre) deverá analisar só na semana que vem os pedidos de cassação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ). As cassações de Carla Zambelli (PL-SP) e Glauber Braga (PSOL-RJ) poderão ser avaliadas antes. Os pedidos passarão pela CCJ - Comissão de Constituição e Justiça da Casa e, depois, pelo plenário. Motta quer liquidar esses assuntos antes do final do ano. No caso de Eduardo, poderá usar o excesso de faltas. Com isso, poderia escapar da inelegibilidade e até ficar livre para retomar a cadeira em 2026.

Pérola

"Quando disse que minha candidatura tem um preço, foi um ato isolado. Vou convencer líderes da direita que meu nome é o mais viável para derrotar o PT. Meu preço é Bolsonaro livre e nas ruas. Ou seja, não tem preço",

de Flávio Bolsonaro, mudando tudo, outra vez.

Presidente frágil

Ainda Hugo Motta, presidente da Câmara: no péssimo episódio deflagrado por Glauber Braga e esticado pela truculência dos policiais da Casa, ele mandou desligar luzes, cortar o sinal da TV Câmara e expulsar jornalistas à força. A imagem de Motta piorou. Sem liderança sobre os colegas, vem se mostrando um presidente frágil, tutelado, segundo analistas, pelos padrinhos Ciro Nogueira e, claro, Arthur Lira. A troca usada para abortar a candidatura de Flávio Bolsonaro serviu para mostrar, de novo, sua dependência do Centrão. Nem a "demonstração de coragem" no episódio Glauber Braga ajudou.

Faltou gente 1

O senador Flávio Bolsonaro ofereceu, esta semana, um jantar para dirigentes do Centrão, em sua mansão em Brasília, comprada, segundo ele, por seu trabalho como advogado. O secretário do Governo da gestão Tarcísio de Freitas, Gilberto Kassab, dono do PSD e Marcos Pereira, que comanda o Republicano, partido de Tarcísio, não deram as caras. Analistas acham que Kassab não đá ponto sem nó: quis evidenciar que está fora dessa "candidatura" do Zero Um. A jornalista Vera Rosa lembrou, nesses dias, que Antônio Carlos Magalhães costumava dizer: "Jantar ao qual não vou, não vale”.

Faltou gente 2

Presidente do PP, Ciro Nogueira, foi ao jantar de Flávio, acompanhado de Antônio Rueda, que dirige (e muita gente não sabe como chegou lá) o União Brasil. Ciro não vê chance na candidatura de Flávio, mas disse que pode contar com ele. A maioria dos presentes concordou que, malgrado ele tenha desmentido, Flávio negociou mesmo a redução da pena de Bolsonaro como condição de dar um passo atrás. Detalhe: nenhum dos convidados leva a sério mesmo toda essa "ópera bufa".

Com incentivos fiscais

Ministros como Fernando Haddad e Luiz Marinho ficaram "de cabelos em pé" com o modelo de montagem de carros elétricos, com incentivos fiscais, que Lula e Geraldo Alckmin visitaram no Ceará, no novo polo da GM voltado apenas para carros elétricos. Os dois primeiros deverão ser Spark e Captiva, montados na antiga palma da Toller. A empresa quer produzir 10 mil carros elétricos por ano. Para a Fazenda, é mais uma renúncia de receita que deve ser repensada. E sem investimento da indústria, tampouco gera os empregos que se esperariam.

Duas caras 1

A luz do dia, o pastor Silas Malafaia diz que não vai trabalhar contra a indicação do evangélico Jorge Messias para o Supremo e até faz críticas a Davi Alcolumbre pelas tentativas de brecar a nomeação; nas trevas da noite, no entanto, Malafaia e lideranças religiosas ligadas a ele fazem campanha contra o advogado-geral da União. Nos últimos dias, circulam entre parlamentares da bancada da Bíblia textos associando Messias membro da Igreja Batista Cristã de Brasília à textos falsos.

Duas caras 2

Nesses textos, o indicado religioso de Lula tem seu nome ligado, falsamente, à defesa do aborto e de bandeiras LGBT. Um dos principais disseminadores dos ataques a Messias é o deputado bolsonarista Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ). A mobilização chegou aos corredores do Congresso onde foi arquitetada uma contraofensiva comandada pelo Pastor e deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), ex-aliado de Bolsonaro e hoje amigo de fé de Lula. Também o ministro André Mendonça, evangélico, desmente falsidades espalhadas contra Messias.

Mistura Fina

Agora já se sabe por que o PT entrou em desespero, em outubro, para impedir a convocação à CPMI do roubo dos aposentados do desconhecido Edson Claro Medeiros Jr. que recebia o tratamento de "testemunha-bomba". Ex-braço-direito de Antônio Camilo Antunes, o "Careca do INSS", Edson Claro foi barrado pelos petistas no CPMI, mas acabou contando à Polícia Federal que Careca pagou a políticos e gente influente. O filho de Lula, Lulinha, teria recebido R$ 25 milhões, mais R$ 300 mil mensais.

Edson Claro levou pânico a petistas como Paulo Pimenta (RS), o que fez Adriana Ventura (Novo-SP) concluir: "Chegamos ao cara". Edson é uma das 60 testemunhas vetadas pela CPMI e o Planalto, conheceria o "poder destruidor" de cada uma delas. O senador Rogério Marinho (PL-RN) disse que Edson Claro não falou à CPMI, mas prestou depoimento à PF de mais de 70 horas, dando detalhes -  e nomes. E o petista desavisado Rogério Correia (MG) foi obrigado a pagar mico e retirar o requerimento.

O advogado Augusto de Arruda Botelho, que fazia a defesa de um dos diretor do Banco Master e que esteve com o ministro Dias Toffoli, do STF, em um voo a Lima, é conhecido na Alta Corte desde outros processos, como a Lava Jato. Ele defendeu Márcio Faria, da Odebrecht e que até foi preso no processo sobre a pilhagem da Petrobras. A investigação foi anulada por canetadas de Toffoli.

Botelho foi também personagem em trama com dossiê desqualificando delegados da PF na Lava Jato, acusados de criticar o PT e elogiar o PSDB. O rolo foi tamanho que, em abril de 2016, o advogado chegou a ser indiciado criminalmente. A PF não provou que ele pagou pelo dossiê. E mais: Botelho é membro do "Prerrogativas", grupo de advogados petistas que atuou no desmonte da operação Lava Jato.

A Bombril ganhou um fôlego com a aprovação do plano de recuperação judicial. verdadeiro teste de resistência, contudo, está prevista para Brasília. Trata-se da dura negociação com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. A fabricante de produtos de limpeza comandada pelo empresário Ronaldo Sampaio Ferreira busca um acordo para a renegociação de cerca de R$ 2,3 bilhões em dívidas tributárias. O valor equivale a quase oito vezes o total das dívidas incluídas na recuperação judicial, em torno de R$ 330 milhões.

In – Natal: coquetel de pêssego            
Out – Natal: sangria de saquê

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