Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

"Onde está o respeito ao eleitor?"

Tarcísio Gomes de Freitas, governador de São Paulo, sobre baixarias em debate

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Capes banca ‘expresso da alegria’ para Paris

A presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Denise Pires, liberou duas servidoras para longa viagem de nove dias para fora do País. O destino, claro, na Europa e por conta do pagador de impostos, como é praxe no governo de Lula (PT). Publicação do Diário Oficial da União (DOU) mostra que o ônus da viagem das servidoras será da instituição, que é subordinada ao Ministério da Educação do ministro Camilo Santana, curtindo férias.

Bolso em dia

As servidoras ostentam belos vencimentos. Priscila Cândido, chefe de gabinete, R$11,3 mil. Nadia Gomes, procuradora-chefe, R$36,5 mil.

Gastam sem dó

A gastança com passagens e diárias na fundação corre frouxa desde o início do governo Lula, foram R$6.399.929,74 desde 2023.

Ninguém é de ferro

A viagem mais cara bancou justamente tour de quase um mês em Paris. Foram R$71,4 mil para ficar entre maio e junho (2023) na Cidade Luz.

Sem explicações

A Capes de Denise Pires foi procurada par explicar a viagem para quem banca a gastança. A assessoria não respondeu. O espaço está aberto.

Brasil reforça na ONU cartaz de ‘anão diplomático’

O presidente Lula (PT) desperdiçou uma ótima oportunidade de desfazer reputação do Brasil como “anão diplomático”, ao discursar na abertura da assembleia geral da ONU, reiterando sua visão míope dos conflitos e a renunciando à liderança do País no continente sul-americano, ao ignorar a fraude e as atrocidades do amigo ditador venezuelano Nicolas Maduro. Lula virou um presidente que passa pano para ditadores e terroristas, sem jamais haver condenado a matança do Hamas em 7 de outubro.

Não foi casual

O Brasil foi chamado de “anão diplomático” pelo porta-voz israelense Yigal Palmor, ante o flerte do governo Dilma Rousseff com terroristas.

O nome do anão

Celso Amorim mandava na nossa diplomacia quando o Brasil ganhou em 2014 a reputação de “anão diplomático”. Hoje exerce o mesmo papel.

Papelão na ONU

Lula reclama tardiamente da invasão da Ucrânia, mas ainda se omite diante do massacre do Hamas em 7 de outubro, com vítimas brasileiras.

Deu ruim

Como pegou mal a reunião na surdina de Lula com a Shell, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tentou limpar a barra do chefe. Diz que o encontro foi para falar sobre energia renovável. Aham...

Mão naquilo

Viralizou livro do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), candidato à reeleição, com trechos eróticos e impublicáveis em uma coluna familiar. O romance, bem explícito, ganhou titulo de “Cobiça”.

Boleto bilionário

Antes de passar o chapéu com a velha desculpa de pedir grana para a Amazônia, o governo Lula despejou um caminhão de dinheiro na ONU e outros organismos: R$1,3 bilhão atrasados.

Até na África

O empresário Elon Musk comemorou a chegada do projeto Starlink, ao Burundi, fornecendo sinal de internet por satélite. No país do leste africano, um dos mais pobres do mundo, o “X” funciona sem censura.

Já o Brasil...

O Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciou ontem (24) superávit de 1,2% do PIB nas contas públicas federais, após apresentarem déficit de 0,2% no primeiro trimestre do ano... em Portugal.

Providências

Capitão Alberto Neto (PL-AM) pressionou o Ministério do Turismo sobre a seca no Norte. Quer saber se o governo Lula tem mesmo algum plano para socorrer comunidades. Até agora, não tem. Só blablablá.

Encalhou

O enrolado Voa Brasil levou mais de um ano para finalmente ser lançado e registra fiasco na procura. Foram 10,4 mil bilhetes emitidos. Parece muito, mas é só 0,34% dos 3 milhões de passagens disponibilizadas.

Culpa da ‘instabilidade’

Hackers tomaram crédito por derrubar sites de partidos e veículos brasileiros incluindo MDB, PSD, Republicanos, PP, PSDB, CNN Brasil e diversos do grupo Globo. A desculpa oficial foi “instabilidade técnica”.

Pensando bem...

...casa de torneiro, espeto em chamas.

PODER SEM PUDOR

Um favor de Brizola

Certa vez, concluída uma reunião da Frente Trabalhista, figuras ilustres e outras nem tanto do PTB, do PDT e do PPS acorreram ao aeroporto de Brasília e entraram na lista de espera dos vôos para o aeroporto Santos Dumont, no Rio. Entre eles, Leonel Brizola. A funcionária da RioSul, que chamava os passageiros à medida em que surgiam vagas, gritou o nome de Brizola cinco vezes, sem obter resposta. Ele acabou perdendo o lugar para um militante do PDT do Rio, que gritou: “Finalmente o Brizola fez alguma coisa por mim!” Até o velho caudilho caiu na gargalhada.

Artigos

O eleitor e a sua consciência

Por Antonio Carlos Siufi Hindo, promotor de Justiça aposentado

24/09/2024 07h45

Caminhos da vida

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Entre todas as festas proporcionadas pela democracia, as eleições municipais são verdadeiramente as mais importantes. Não existe outra igual. Existem fartas motivações para lançarmos essa assertiva incontroversa. Os candidatos no âmbito do município surgem das suas entranhas, resultam em produtos comuns da própria sociedade que edifica, consolida e venera.

Andam ao nosso lado, respiram o mesmo ar, vivenciam os mesmos dramas que nos preocupam. 

Não precisam de terceiras pessoas para lhes ditarem regras de comportamento para vencerem essas dificuldades. São conhecidos do eleitor. Estão nos bairros, nas vilas, nos distritos, no centro da cidade e em todas as oficinas de trabalho. A sua história de vida sempre voltada para o bem-estar da comunidade pode ser facilmente evidenciado. 

Os oportunistas, os estelionatários e os que brincam com a ilusão dos incautos estarão mostrando suas astúcias sempre malévolas. Seu sorriso de serpente pronta para dar o bote fatal é a sua especialidade. O eleitor precisa estar atento para esses inconvenientes. Eles existem e as suas vestimentas sempre vêm modificadas em cada pleito. 

Nesse contexto de clareza singular, o articulista também não tem o condão de oferecer os encantos pedagógicos para indicar o melhor candidato a ser sufragado nas urnas. Todos sabem o que resulta em algo melhor para a sua cidade. Sim, porque é na cidade que o eleitor vive, trabalha, cria sua família e resulta no maior protagonista dessa festa. 

Uma escolha benfeita e seguindo sempre os ditames da consciência é o melhor caminho para ser seguido. Afinal, serão quatro anos que terão que conviver com a boa escolha – e também com a má, porque resulta sempre na sua outra vertente igualmente verdadeira. 

O acerto na escolha das candidaturas pode serenar as consciências, alegrar os corações, festejar dignamente o esplendor da grande festa. Sem os vícios malditos dos engodos, dos estelionatos e das surpresas desagradáveis. Sua evidência maior está relacionada com aqueles que negociam o seu voto com favores passageiros, supérfluos, rápidos e que se dissipam como as nuvens. 

Eleito, esse candidato que te induziu em erro e comprou o seu voto nunca mais vai lhe receber em seu gabinete de trabalho. Você negociou com ele o voto. Ele não lhe deve nada. É assim que funciona esse comércio que só consegue trazer dor e sofrimento. 

Tenham certeza dessa verdade sem contestação querido eleitor. Se incorrer nessa aventura que não tem volta, terá efetivamente como companheira inseparável a própria vergonha para o seu agasalho. Cobrirá de vergonha também toda sua família, sentenciando-os a viverem os piores dias sem educação de qualidade, saúde, referência, bem como a segurança que todos necessitamos. 

Essas linhas são linhas de advertência, não têm o condão de ditar as regras para a melhor escolha. Resulta apenas em um indicativo para evitar os tropeços que podem nos remeter a viver em um estado de indignação íntima permanente. Isso ninguém merece. 

A nossa cidade precisa ser sempre a vitoriosa. Não interessa as cores partidárias e nem a ideologia dos seus combatentes. Aproveite a oportunidade. Você tem no voto a sua grande arma para a escolha dos melhores candidatos. Trata-se de uma arma silenciosa evidenciada pelo voto, que produzirá o seu efeito devastador com a força da sua consciência. 

Artigos

Banco Vermelho e as vítimas de feminicídio

Por Celeste Leite dos Santos, promotora do MPE de São Paulo

24/09/2024 07h30

Caminhos da vida

Caminhos da vida Arquivo

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A Lei nº 14.942, de 31 de julho de 2024, introduziu o Banco Vermelho como uma das ações e campanhas de prevenção e conscientização da violência contra a mulher. A iniciativa consiste na instalação de, pelo menos, um banco na cor vermelha em espaços públicos de grande circulação de pessoas. Nele, devem constar frases que estimulem a reflexão sobre o tema e contatos de emergência, como o número telefônico da Central de Atendimento à Mulher (180), para denúncias e suporte às vítimas.

A legislação prevê, ainda, ações de conscientização em escolas, universidades, estações de trem e de metrô, rodoviárias, aeroportos e em outros locais que abarquem expressivo movimento. Trata-se de ação afirmativa em prol dos direitos das mulheres de serem livres e autônomas em uma sociedade, infelizmente, ainda impregnada por uma visão androcêntrica.

No Brasil, uma mulher morre a cada 15 horas por feminicídio. As vítimas têm filhos, demais familiares e amigos, que são, também, vítimas indiretas de mortes violentas e covardes e que impactam social e economicamente o nosso país. A iniciativa do Banco Vermelho alia, no mesmo local, um ato de protesto a um de conscientização e de memória, para que aquelas que se foram, via forma tão brutal, não sejam esquecidas.

Para os parentes e demais pessoas de convívio próximo das vítimas, a iniciativa propõe um efeito terapêutico e libertador, diante da dor pela perda do ente querido. Para a sociedade, concede o alerta de que precisamos lutar por direitos iguais entre homens e mulheres – única esperança possível para a desconstrução do preponderante paradigma misógino que predomina no Brasil.

O Banco Vermelho se integra a um conjunto de iniciativas globais de criação de memoriais pelo mundo, com o objetivo de honrar as mulheres assassinadas por homens, de aumentar a conscientização face à temática e de promover a Justiça.

Um bom exemplo disso vem do México, onde, em resposta à flagrante violência de gênero, manifestantes criaram uma estrutura e nela escreveram nomes de 1.254 vítimas de feminicídio.

 A cidade de São Paulo ganhou um desses memoriais com a inauguração, na sexta-feira (20/9), de um Banco Vermelho no Shopping Metrô Itaquera. A iniciativa foi colocada em prática pelo Instituto Banco Vermelho (IBV), pela Ancar Ivanhoe, empresa especializada na administração de shopping centers, e pela Universidade Guarulhos (UNG), com o apoio do Instituto Brasileiro de Atenção Integral à Vítima (Pró-Vítima).

Esses espaços são fundamentais não apenas para manter viva a memória das vítimas, mas, sobretudo, para pressionar as autoridades competentes por mudanças sociais e legais que protejam as mulheres em nosso país e pelo mundo.

Nesse contexto, vale mencionar o movimento em prol do Estatuto da Vítima, reivindicação do Instituto Pró-Vítima, por meio do Projeto de Lei nº 3.890/2020. Lamentavelmente, vieses misóginos no Congresso Nacional têm impedido a aprovação do texto para a proteção e a consagração dos direitos das vítimas no Brasil.

Por fim, os memoriais consistem em instrumento de conscientização sobre a gravidade do feminicídio e da violência doméstica. São o símbolo da promoção ao respeito, à igualdade e à dignidade da população feminina – fortalecem, ainda, a luta por uma sociedade livre da violência de gênero. É preciso amplificar essa mensagem para construirmos um futuro mais seguro para todas as mulheres.

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