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Os efeitos positivos para o Brasil das disputas tarifárias entre EUA e China

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As disputas tarifárias entre China e Estados Unidos (EUA), intensificadas pelas recentes sanções impostas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, à China e, inclusive, ao Brasil, têm gerado impactos significativos ao comércio internacional, especialmente em setores como o de alumínio e aço. Em contrapartida, ao mesmo tempo em que alguns setores são impactados, outras oportunidades podem se abrir para o Brasil, especialmente nos mercados de commodities e do agronegócio.

O contexto dessas disputas tarifárias é complexo e multifacetado. As sobretaxas impostas pelos EUA sob a justificativa de proteger sua indústria interna têm gerado reações imediatas da China, que também adotou medidas retaliatórias. Segmentos como o de alumínio, aço, tecnologia e produtos agrícolas estão entre os mais afetados. Essa guerra comercial provoca incertezas nos mercados globais, mas, ao mesmo tempo, cria brechas que países como o Brasil podem explorar.

Trata-se de uma oportunidade única para o Brasil ampliar a presença em mercados onde anteriormente havia forte domínio dos EUA ou da China. O setor de commodities, por exemplo, pode se beneficiar ao suprir a demanda de países que buscam diversificar suas fontes de importação. A China já aumentou as importações de soja e carne bovina brasileiras, enquanto os EUA, enfrentando tarifas sobre produtos agrícolas, também busca fornecedores alternativos de minério de ferro e celulose.

Além disso, o mercado de capitais brasileiro pode atrair investidores que buscam economias com posição diplomática neutra em meio a esse cenário de tensões comerciais internacionais. Países europeus, como Alemanha e França, inclusive têm mostrado interesse em diversificar suas cadeias de suprimentos, o que pode abrir portas para o Brasil em setores como o de tecnologia verde e energia renovável.

Posição estratégica do Brasil no cenário internacional: o Brasil, com sua economia aberta e liberal, está em uma posição única para se beneficiar dessas tensões comerciais, mantendo uma diplomacia neutra e aberta para negociar tanto com empresas americanas quanto chinesas.

Um aspecto a destacar é que, enquanto a política de Trump, com o suporte das ideias defendidas por Scott Bessent – ex-chefe de investimentos da Soros Fund Management e um dos conselheiros econômicos mais influentes de Trump – busca proteger a economia americana, o Brasil segue na direção oposta, promovendo abertura e colaboração internacional.

Bessent também reconhece o valor dos mercados emergentes como o Brasil, que oferecem estabilidade e oportunidades de crescimento sustentável. Isso abre portas para o País se posicionar como um parceiro estratégico, tanto para investidores americanos quanto chineses, aproveitando a neutralidade que oferecemos.

Nesse cenário, o Brasil pode explorar diversas oportunidades, tais como atrair investidores chineses e até americanos que buscam estabilidade e retorno, diante da neutralidade diplomática e da segurança jurídica garantidas pelo País. O interesse também parte de países da União Europeia, que desejam estreitar laços comerciais com o Brasil para diversificar suas cadeias de suprimentos.

Além disso, as tensões comerciais podem impulsionar a demanda por ativos do mercado brasileiro de capitais, criando espaço para o crescimento de novos produtos financeiros e a maior participação de empresas brasileiras em bolsas internacionais, como a Bolsa de Nova York e a Bolsa de Frankfurt.

Outra oportunidade é a diversificação de parcerias comerciais com países como Índia, Vietnã e Indonésia, que buscam fornecedores alternativos de alimentos e commodities, o que pode fortalecer a posição do Brasil como um hub logístico e financeiro na América Latina.

Portanto, com parcerias e relações comerciais assertivas, apoiadas também por assessoria jurídica especializada, é possível aproveitar ao máximo o potencial do Brasil como um intermediário estratégico nessas disputas comerciais.

CLÁUDIO HUMBERTO

"Para não correr o risco de ser mais uma vítima do 'alexandrismo'"

Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) sobre o irmão se licenciar da Câmara e ficar nos EUA

19/03/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Ex-ministro espanhol ‘lavou’ dinheiro no Brasil

“Operador” de José Luis Abalos, ex-ministro do Desenvolvimento do governo socialista da Espanha, “lavou” mais de 500 mil euros (R$3,1 milhões), no Brasil, furtados de contratos de compra de máscaras durante a pandemia da covid, segundo a Promotoria Anticorrupção da Espanha, órgão especial do Ministério Público. Autoridades espanholas afirmam que para “dificultar o rastreamento” do dinheiro roubado uma boa parte foi depositada em conta aberta em nome da empresa brasileira Suro Capital no banco Itaú BBA. O caso já é investigado no Brasil.

Lavagem socialista

Policiais suspeitam que o dinheiro acabou retornando às mãos do ex-ministro socialista, por meio de pessoas próximas.

Silêncio no Brasil

Há suspeita da participação de brasileiros no esquema, que explodiu há um ano, quando foi preso Koldo Izaguirre, ex-assessor de Ábalos.

Acusações graves

Ábalos já responde a processo no Supremo espanhol por suspeita de corrupção, peculato, tráfico de influência e crime organizado.

Absurdo ao quadrado

O grupo criminoso, diz a promotoria espanhola, também usou empresas em Luxemburgo para lavar dinheiro roubado de verbas para a pandemia.

Janja dá esticada a Paris após passeio no Japão

Janja optou por roteiro internacional próprio, longe do maridão. Ela viaja ao Japão uma semana antes de Lula (PT), para agenda e gastos sob “sigilo”, e emenda com intrigante viagem a Paris. “La vie en rose” sempre encanta a politicalha, ainda mais por conta de quem paga impostos. O governo diz que Janja irá “preparar a visita de Lula”. É falso: integram os escalões “avançado” e “precursor”, sem espaço para improvisações, apenas rigorosos profissionais de logística, comunicações e segurança. 

Por nossa conta

O governo não informa custos da viagem e de hotéis de luxo: “Janja não tem cargo público”. Mas não explica por que então pagamos o passeio.

Barriga cheia

Em Paris, Janja irá a uma “Cúpula para Nutrição e Crescimento”, dias 27 e 28. Mas o governo prefere divulgar que o tema, claro, será desnutrição.

Jogos da fome?

Paris foi escolhida sob a explicação oficial da realização, ali, dos jogos olímpicos, cujo cardápio até virou alvo de críticas dos atletas em 2024.

Exilado político de peso

O Brasil finca raízes no grupo de países de má fama em razão do autoritarismo. O deputado mais votado do Brasil, quase 2 milhões de votos, Eduardo Bolsonaro é o mais novo exilado político brasileiro. Por onde andar, sua denúncia de perseguição será lembrada.

Democracia relativa

O recado que o exílio de Eduardo Bolsonaro passa é de que no Brasil não respeita nem mesmo os princípios básicos da própria Constituição, como direito à livre expressão e inviolabilidade do mandato parlamentar.

La vie en rose

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é outro que não se aguenta e vai dar um rolê em Paris, a pretexto de fazer palestra, reencontrar a boa mesa e etc. Tudo por conta dos impostos que ele aumentou.

Não falou, mas disse

“Ninguém falou em asilo ainda. Mas se for o caso, ele pede e o [presidente dos EUA, Donald] Trump dá imediatamente para ele”, disse o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre o filho ameaçado pelo Supremo.

Sem chances

Apesar de o procurador-geral Paulo Gonet ser contrário à apreensão do passaporte, quem decide sobre isso é Alexandre de Moraes, que não gosta de Eduardo Bolsonaro e tem proporcionado muitas alegrias ao PT.

Alea jacta est

Os deputados petistas Lindbergh Farias (RJ) e Rogério Correia (MG) são os autores do pedido ao STF para apreender o passaporte do deputado Eduardo Bolsonaro. Se os autores fossem Rede ou Psol...

Vai ficar para abril

O Orçamento público de 2025, que a lei manda aprovar até dezembro do ano anterior, foi novamente adiado na Comissão Mista de Orçamento para sexta-feira (21), dia em que o Congresso geralmente não funciona.

Vai truncar

A lei, aprovada pelo próprio governo Lula (PT), determina que proposta da Lei Orçamentária de 2026, deva ser encaminhada ao Congresso até 15 de abril para dar início à Lei Orçamentária, que é o Orçamento em si.

Pergunta na História

Exílio só é bonito para se proteger de ditadura de direita?

PODER SEM PUDOR

Proibido para ingênuos

Prefeito de São Paulo no final da gestão, em 1988, Jânio Quadros pensou em Sílvio Santos para sua sucessão, e pediu ao deputado Gastone Righi para promover um almoço. Jânio foi direto ao ponto, perguntando a Sílvio se ele se relacionaria com os vereadores. “Simples”, reagiu Sílvio, explicando: “Os vereadores foram eleitos pelo povo e como sou vou mandar projetos de interesse do povo, eles vão aprovar tudo. Vai ser tranquilo.” Jânio pigarreou, percebendo tratar-se de um principiante. Após alguns instantes de silêncio, dirigiu-se ao anfitrião: “Gastone, meu bem, seria bom mandar servir o almoço.” E não se falou mais no assunto.

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"Alguém está sacaneando as galinhas. Eu estou querendo descobrir onde é que teve um ladrão

que passou mão no direito brasileiro de comer ovo, que não tem explicação de estar caro",  de Lula num evento de entrega de ambulâncias, em Sorocaba (SP).

19/03/2025 05h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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A Juan Valdez, maior rede de cafeterias da Colômbia, prepara seu desembarque no Brasil. Deverá abrir a primeira loja em São Paulo. Hoje, 25% de seu faturamento vem da operação internacional: são mais de 130 lojas na Argentina, Costa Rica, Equador, Paraguai e Peru. Detalhe: a Colômbia é uma concorrente histórica do Brasil no mercado do café. 

Mais:  o outro detalhe a decisão da cafeteria Juan Valdez,  de investir venho no momento em que a Starbucks, agora sob gestão da Mubadala, tenta se reequilibrar por aqui, depois de um vendaval financeiro que atingiu a SouthRock, antiga responsável pela marca no mercado brasileiro.

Giba Um

A mesma vontade

A atriz e modelo Bella Campos interpretará Maria de Fátima no remake de Vale tudo. Ela que havia passado pelos testes da vigésima oitava temporada de Malhação, que estrearia em 2020 , acabou sendo selecionada em 2022 (dois anos depois) para a nova versão Pantanal. Seu papel seria Muda, abrindo caminho para sua primeira protagonista ao lado de Tais Araújo . E, sem dúvida, o seu terceiro papel é o mais desafiador, pois foi interpretado por uma das atrizes que ela mais admira, porém, ela ressalta uma pequena semelhança: “A vontade que tenho de fazer essa novela é similar à vontade que a Maria de Fátima tem de conquistar o que quer. Nossos objetivos são diferentes, mas admiro o foco e a obstinação que ela tem”.  Uma das capas da revista Marie Claire Brasil revelou que antes de atingir o status atual, enfrentou um período de depressão. Quando se estabeleceu como uma das figuras mais reconhecidas de sua geração e atingiu o patamar pelo qual tanto lutou, algo aconteceu. A felicidade, uma característica sua, foi se perdendo na agitação da vida. No auge, ela não podia deixar escapar as chances, mas se sentia sem brilho. “A minha conexão com a arte foi genuína, sincera, não foi premeditada. Mas, quando aconteceu, eu não tinha ferramentas para lidar. A rotina que a gente leva, a hiperprodutividade, faz a gente confundir problemas de saúde mental com cansaço. Demorei para detectar que era um processo depressivo”.

Ordem é revirar fundos de pensão

A oposição prepara novo ataque ao inflamado calcanhar de Aquiles dos governos petistas. Há uma articulação no Congresso, capitaneada por parlamentares da base bolsonarista, tendo os senadores Flávio Bolsonaro e Rogério Marinho à frente, para a criação de uma CPI dos Fundos de Pensão. O objetivo é revirar as vísceras das fundações desde o início do governo Lula 3. O principal gancho é a auditoria instaurada pelo TCU para investigar a gestão do presidente da Previ, João Luiz Fukunaga, e as razões do déficit de R$ 14 bilhões do chamado Plano 1 da fundação em 2024. Outro alvo é o Postalis, fundo de pensão dos Correios. A entidade acumula um rombo de R$ 15 bilhões, com impacto direto nas contas de seu mantenedor. No fim do ano passado, os Correios firmaram um acordo comprometendo-se a assumir R$ 7,6 bilhões do déficit no Postalis. Como se a estatal já não tivesse seus problemas: em 2024 a ECT teve prejuízo de R$ 3,4 bilhões. 

É a segunda

Além da costura política para a instalação da CPI, parlamentares do PL vão encaminhar requerimento ao TCU pedindo também uma investigação do fundo de pensão dos Correios. Não seria a primeira: há cinco anos, o TCU condenou ex-gestores do Postalis a pagarem R$ 104 milhões em que nomes do PT profundo de passado pouco recomendável querem interferir em entidade de previdência privada. 

Giba Um

Mais uma para conta

A cantora e compositora Dua Lipa está mais uma vez a frente de uma capanhada de um produto da Yves Saint Laurent. Dua já posou para a marca diversas vezes, desde 2019 quando foi nomeada embaixadora da marca para perfumes. Desde então, ela esteve à frente de diversas campanhas para a Libre, que foi lançada naquele mesmo ano. Em 2024, a celebridade pop também assumiu o papel de embaixadora global de cosméticos, promovendo uma gama de produtos da marca YSL, que inclui blushes e gloss labial. Na nova campanha, a artista exibe a nova fragrância L'eau Nue, um perfume sem álcool (baseado em água) para cabelo e corpo. A fragrância combina tangerina verde, bergamota, flor de laranjeira e lavanda vibrante, criando um aroma arejado.

Giba Um

Mais um

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, está admitindo que pretende deixar o PSDB. Depois da filiação da governadora Raquel Lyra, Eduardo foi convidado a se mudar também para o PSD, mas vem resistindo. Lá não teria espaço para disputar em 2026 a Presidência da República.  Gilberto Kassab quer lançar Ratinho Jr. ou Tarcísio de Freitas ao Planalto. Podemos e Solidariedade, contudo, apoiariam Leite. O Podemos fala abertamente sobre a candidatura de Eduardo Leite. 

“Volta por cima”

As peças publicitárias produzidas até agora pela equipe de Sidônio Palmeira, ministro da Secom, e alguns lances de marketing não mexeram nos números negativos das pesquisas de popularidade de Lula, ele agora está lançando um novo mote. “Brasil dando a volta por cima”, com regras para anúncios de programas e participação de ministros. Devem traduzir números de suas pastas para a população. Em abril, Lula tenta embalar o balanço de dois anos que será apresentado num evento. O mote, contudo, não substituirá o lema “União e Reconstrução”. Os mais irônicos da oposição, já pensam em perguntar “onde, como e de quem deu a volta por cima”.

PÉROLA

“Alguém está sacaneando as galinhas. Eu estou querendo descobrir onde é que teve um ladrão que passou mão no direito brasileiro de comer ovo, que não tem explicação de estar caro”, 
de Lula num evento de entrega de ambulâncias, em Sorocaba (SP).

Em obras do PAC

No fim de 2024, por exemplo, o ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto, em liberdade, emplacou Gustavo Gazaneo na diretoria de Investimentos da Petros. É a velha história: sabe-se que CPI começa, mas nunca como termina. Com uma Comissão Parlamentar de Inquérito no pescoço, o governo teria ainda menos margem de manobra para tirar do ar plano de usar recursos dos fundos de pensão no PAC. Pleitos das fundações ficariam na berlinda. O Conselho Monetário Nacional pode rever a proibição a entidades de previdência privada de investir em imóveis.

Impopular

A reforma ministerial não deverá mexer no principal foco de queixas na equipe de Lula: a Casa Civil, Rui Costa é a figura mais impopular do governo. Nas redes sociais, chovem acusações de travar projetos, sabotar colegas e semear intrigas no entorno do presidente. Na semana passada, Lula falou sobre a briga pública entre Costa e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Não tendo o que dizer, avisou: “Quando tiver briga entre os dois, eu sou o separador”. Ninguém achou graça. Mais: nas rodas de Brasília, outros ministros chamam a Casa Civil de “Casa Covil”. 

Emperrou

O ex-presidente da Câmara Arthur Lira, vem pressionando o governo para nomeação da procuradora de Justiça de Alagoas, Maria Marluce Caldas Bezerra para o STJ na vaga destinada ao Ministério Público. Usa as armas que sabe bem manejar: já fez chegar ao Planalto a possibilidade de brecar projetos de interesse da gestão Lula no Congresso caso a indicação não saia ainda este mês. A escolha era dada como certa, mas nos últimos dias, o processo emperrou, ao que consta, por interferência do senador Renan Calheiros. Maria Marluce é tia do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC, aliado de Lira.

Senador vitalício

Senadores do PL resgataram a ideia de criar o cargo de “senador vitalício” para ex-presidentes e querem tirar o foro de parlamentares do STF. Na semana passada, em reunião de líderes que buscavam beneficiar Jair Bolsonaro e aliados, o tema foi abordado. Após a derrota de Jair Bolsonaro para Lula em 2022, aliados do então chefe do Executivo se movimentaram para apresentar uma PEC, que daria ao capitão reformado o cargo de senador vitalício. A ideia não foi para frente. Rodrigo Pacheco, então presidente do Senado, avisou Lira que a proposta seria engavetada.

Ratinho vice

Com seu governo rejeitado até nos Estados do Nordeste e pressionado por governadores de direita, Lula começou a pensar em se mexer para dividir a oposição. Sua nova jogada é atrair o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), oferecendo-lhe a vaga de vice na chapa do PT para presidente da República em 2026, mesmo que ele próprio não pretenda a reeleição. O que explicaria o silêncio de Ratinho Jr.: é o único governador conservador que não defende Jair Bolsonaro de acusações de “golpe”. Há um preço: a candidatura de Gleisi Hoffmann a governadora do Paraná (ela até tem um certo eleitorado por lá). 

Corrida

O possível voo presidencial de Tarcísio de Freitas em 2026 (ele nega e vai apoiando Jair Bolsonaro, que permanecerá inelegível, mas não abre mão de sua ‘candidatura’) está abrindo uma verdadeira corrida à sua sucessão de candidatos da direita. Alguns, ninguém conhece ou apoiaria: André do Prado, presidente da Assembleia Legislativa de SP, Guilherme Derrite, secretário da Segurança e cortejado pelo PP, Ricardo Nunes, prefeito da capital, Natália Resende, secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística e Gilberto Kassab, presidente do PSD e braço direito de Tarcísio de Freitas no governo paulista. 

Mistura Fina

Ainda sobra a ‘corrida’ de novos candidatos ao governo de São Paulo em 2026: a deputada federal Erika (PSOL-SP) passou a ser considerada pelo partido e aliados como possível candidata ao governo paulista nas eleições do próximo ano. A parlamentar e a presidente do PSOL, Paula Coradi, é uma entusiasta dessa possibilidade. Erika seria a primeira pessoa trans a concorrer ao governo do estado. Erika dividiria o palanque da esquerda com outros possíveis candidatos: Márcio França, Geraldo Alckmin e Alexandre Padilha. 

Na semana passada, um dia antes do Dia Internacional das Mulheres, Jair Bolsonaro fez um comentário afirmando que as mulheres petistas são “feias” e “incomíveis”. A declaração gerou críticas por conteúdo misógino. “Você pode ver.  Não tem mulher petista bonita. Às vezes acontece... Eu estou no aeroporto, alguém me xinga, mulher né... Eu olho para a cara dela e “nossa mãe! ... Incomível”, reforçou Bolsonaro.

De um lado, muitos reclamam que recursos do Plano Nacional de Comitês de Cultura foram usados para abastecer campanhas de petistas e aliados nas eleições municipais de 2024; outros acham que o STF deveria explicar notícias dos jornais, também publicadas as redes sociais, de que quatro ministros se queixam de falta de “acesso” a Lula e que “decisões importantes” são tomadas de forma isolada “compartilhadas” apenas com a primeira-dama Janja da Silva. Mais: Gleisi Hoffmann disse que a nova presidente do Tribunal de Justiça Militar, Maria Elizabeth Rocha, foi escolha de Lula; não foi. Foi eleita pelos ministros do STM.

Depois do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro para ‘Ainda estou aqui’, o filme de Walter Salles pode repetir o sucesso, em maio, no famoso festival de Cannes. A seleção sai em abril e há chance para dois filmes dirigidos por brasileiros. São ‘O Agente Secreto’ de Kleber Mendonça Filho e ‘Rosebush Pruning’, de Karim Aünouz. Até hoje, o Brasil só ganhou uma Palma de Ouro no Festival: foi com o filme ‘O pagador de promessas’, de Anselmo Duarte. 

In – Beterraba
Out – Aspargos 
 

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