Colunistas

Giba Um

"Para as eleições deste ano me retiro da disputa com o coração ferido, mas com a alma leve"

de JOÃO DORIA (PSDB) // anunciando sua saída da corrida presidencial.

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O Congresso criou um fundão eleitoral de R$ 4,9 bilhões para bancar as campanhas, mas esse valor é um “bônus”: há também o fundo partidário, pago todos os anos, que já custou R$ 341 milhões apenas em 2022. 

Mais: Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral, os atuais partidos registrados receberam R$ 320,5 milhões distribuídos da dotação principal, somados a R$ 202 milhões de multas redistribuídas.

In – Sopa de abóbora e gengibre 

Out – Sopa de aveia e cebola

“Sopro de esperança”

Jair Bolsonaro chamou o bilionário Elon Musk, o homem mais rico do mundo, de “um sopro de esperança” e emendou afirmando que “a vinda dele é um marco para todos nós”. E bajulou mais: “Poderíamos chamá-lo de mito da liberdade”. Depois, condecorou-o com uma medalha. 

O ministro Fábio Faria foi mais longe: “Todos no Brasil te amam”. Depois, Musk disse que iria reativar a conta de Trump no Twitter, banido da plataforma após incentivar a invasão do Capitólio. Bolsonaro ameaçou provocar uma arruaça maior se for derrotado nas urnas.

AMIGO É PARA ISSO

O ministro André Mendonça (STF) anulou a primeira condenação de José Roberto Arruda no mensalão do DEM. O caso tem de recomeçar do zero na Justiça Eleitoral. Quando governador, ele foi preso guardando dinheiro num saco de papel “para comprar panetones para criancinhas pobres”. 

Detalhe: antes de vestir a toga, Mendonça era colega da mulher dele, Flávia Arruda, no ministério de Jair Bolsonaro.

Profecia

A Goldman Sachs revisou sua previsão de 0,6% para 1,5% do PIB. A XP praticamente dobrou a aposta de 0,6% para 1,1%. O PIB pode muito bem disparar devido ao efeito das commodities, mas também em função da nova performance do setor dos serviços. 

Sobre o desaquecimento da atividade decorrente dos juros elevados, as medidas expansionistas de gastos sociais e adoção de renúncias fiscais vêm esterilizando a política monetária do BC.

O relaxamento do ajuste fiscal de Paulo Guedes posterga a inércia natural de nove meses para que os juros comecem a impactar de forma depressiva a atividade produtiva.

SINTONIA

Nem tudo são espinhos no relacionamento entre o presidente Jair Bolsonaro e o Judiciário: há uma sintonia cada vez maior entre Bolsonaro e o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Emmanoel Pereira. 

Parece ser uma prerrogativa da família: o diretor da Anatel, Emmanoel Campelo Pereira, filho do ministro do TST, está cotado para voos mais altos no governo.

De novo

José Luiz Datena (PSC), mesmo com apoio de Jair Bolsonaro, vem enfrentando resistência por parte de apoiadores do ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) e pode acabar não concorrendo ao Senado. 

“Já é difícil disputar uma eleição contra inimigos. Agora, contra o fogo amigo também, não dá. Desse jeito, a política vai desistir de mim mais uma vez”. Se Datena desiste, entra em seu lugar Paulo Skaf (ex-presidente da Fiesp) e estaria assegurada a eleição de Sérgio Moro, segundo colocado nas pesquisas atrás de Datena. Skaf tem 10% nas pesquisas.

Um novo festival

Luiz Oscar Niemeyer que já produziu vários grandes festivais agora contou com a ajuda do filho, Luiz Guilherme, (donos da produtora Bonus Track), para criar um novo festival que aconteceu em São Paulo (na Arena Spark) e no Rio (Jockey Club) no mês de maio. 

O MITA - Music Is The Answer trouxe entre tantos artistas ao palco Gilberto Gil, Marcelo D2, Marina Sena e atrações internacionais como Gorillaz, Rüfüs Du Sol e Two Door Cinema Club. Todos os shows aconteceram durante o dia das 12 até a 20h. 

“Nossa ideia foi mostrar como a música é realmente uma linguagem universal, atingindo diferentes públicos e estimulando uma união entre gerações e grupos. 

Quisemos também ter uma mistura de ritmos, porque música é plural”, disse Luiz Guilherme. Entre tantos que estiveram por lá estavam, da esquerda para direita, Larissa Manoela, que aproveitou a folga das gravações de Além da Ilusão; Valentina Herszage que mostrou seu talento na pele de Flávia em Quanto mais vida melhor!; Grazi Massafera que foi acompanhada da amiga Ana Lima, Leticia Colin, que está aproveitando o tempo livre enquanto não começa gravar Olho por Olho, de João Emanuel Carneiro; e Nathalia Dill, que está sem contrato fixo e curtindo ainda a maternidade da filha Eva de um ano e quatro meses. 

Ele não entende

O anúncio de João Doria comunicando que não é mais candidato à Presidência da República pelo PSDB, com o rosto fechado, provocou perplexidade para muitos e um certo alívio para seu partido, que não recuaria de sua decisão a favor de Simone Tebet. 

Desistir não faz parte do perfil de Doria e há quem aposte que ele tem outros planos no bolso igualmente surpreendentes. No PSDB, por pressão de dirigentes, ele sabe que não teria chances. 

O que Doria não consegue entender é porque a sua candidatura não deu certo. Para a prefeitura e para o governo paulista não teve erro. Onde nasceu essa colossal rejeição? Mais: a senadora Simone Tebet intensificará suas viagens pelo país a partir desta semana, para se tornar mais conhecida e apresentar seus planos de campanha. 

O Centro-Oeste, sua região, terá mais espaço. Ela vai concentrar em participações em rádios das regiões onde “as pessoas possam ouvir sua voz”. Inserções de TV só entrarão na campanha na segunda quinzena de julho.

Meu melhor momento

A ex-modelo e empresária Luiza Brunet, que hoje chega aos 60 anos está na capa da revista Ela desta semana. Em entrevista ela rebateu Simone Medina, mãe do surfista Gabriel Medina, com quem a filha foi casada, por falar que não existia amor. 

“Só quem pode avaliar o que realmente aconteceu é o ex-casal. Não podemos sair por aí falando se era ou não amor. Não temos o direito de dar uma opinião tão contundente. Espero que um dia a Yasmin possa contar sua versão. No momento, acho prudente esse silêncio”. 

Negou qualquer envolvimento com o ministro do STF Luiz Fux e garante que está no seu melhor momento: “É preciso ter maturidade para entender que a beleza é passageira. Acredito piamente que minha melhor fase chegou aos 50 anos. 

Eu me sinto bem fisicamente, sexy e interessante. Se me oferecessem a oportunidade de entrar numa máquina e voltar aos 20, agradeceria e recusaria”.

Máscaras

O aumento no número de casos de covid-19 no Brasil, nos últimos dias têm servido de reforço para um argumento que parece unânime entre os profissionais da saúde: a suspensão irrestrita do uso de máscara em locais fechados foi precoce e deveria ser revista. 

Infectologistas e epidemiologistas defendem o retorno da máscara, especialmente com a aproximação do inverno, quando aumentam as transmissões de doenças respiratórias.

Independente

Três deputados do PL votaram contra, na semana passada, a homeschooling, ensino domiciliar, um dos mais defendidos pela bancada bolsonarista na Câmara. Para Tiririca, isso não é novidade. 

Desde 2019, o deputado desobedeceu ao Planalto em 46% das votações em que o governo fez alguma orientação a seus aliados. Já foi contra a privatização dos Correios, voto impresso e reforma da Previdência. Tiririca é candidato à reeleição em outubro.

Quem se habilita?

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está oferecendo treinamento sobre conservadorismo a R$ 197 por pessoa. Entre os professores estão Mário Frias e Ricardo Salles. Quem compra o pacote de aulas ganha de bônus um “guia completo para obter arma de fogo”. 

A mulher de Eduardo, Heloísa quis que o pacote “fosse acessível a todos os brasileiros (é metade do que o governo paga por mês no Auxílio Brasil)”.

FORA DE HORA

Em algumas rodas, muitos petistas chegam a criticar o casamento de Lula em plena campanha por excesso de exibicionismo. Dizem que não era a hora. Não de se casar, mas de se casar com tanta pompa.

No final de semana, esses mesmos e outros mais também condenaram a exposição em Veja da nova casa de Lula no bairro de Pinheiros, em São Paulo. E terceiros se perguntam de onde tinha vindo tanto dinheiro.

Mistura fina

O MINISTRO Edson Fachin deu novo balizamento às eleições de outubro quando anunciou que vai convidar mais de cem instituições internacionais para observar o processo eleitoral. E que não tem mais espaço para “aventuras autoritárias”. 

Já Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, disse que há uma linha amarela que separa a democracia do autoritarismo que não pode ser ultrapassada.

SÉRGIO Moro aceitou o convite de Luciano Bivar para integrar a equipe que vai elaborar o programa de governo do presidente da União Brasil, que lançará sua candidatura ao Planalto no próximo dia 31. 

Moro cuidará da pasta de combate à corrupção. Também integra a equipe os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta para área da Saúde e Mendonça Filho para Educação.

O ALMIRANTE Flávio Rocha, secretário de Assuntos Estratégicos (SAE) tem avançado com desenvoltura no território do Itamaraty. Rocha e equipe vêm conduzindo as tratativas multilaterais com dez países da comunidade árabe que receberão uma comitiva do governo e uma missão comercial em junho. 

O assunto passa longe do Ministério das Relações Exteriores.

EDUARDO Leite derrota Onyx Lorenzoni e Beto Albuquerque na disputa para o governo do Rio Grande do Sul e Ana Amélia está empatada com Hamilton Mourão e Manuela D’Ávila para o Senado, segundo pesquisas do Instituto Paraná.

ENQUANTO Ciro Gomes vive criticando Lula, o PT de São Paulo ainda não desistiu de ter o PSD na chapa de Fernando Haddad. Querem aproveitar o acordo firmado em Minas Gerais, onde petistas cederam espaço para a sigla de Gilberto Kassab e insistirão na ideia de Felicio Ramuth na vice. 

Dizem que a dobradinha tem potencial para repetir a lógica Lula- Alckmin.

DILMA Rousseff e Marta Suplicy estavam vestidas de vermelho no casamento de Lula e nem se cumprimentaram. A ex-prefeita votou a favor do impeachment da ex-presidente. Gleisi Hoffmann ficou o tempo todo do lado de Dilma.

A SAUDI Arabia Public Investment (PIF) é candidata à compra de SAFs (Sociedade Anônimas de Futebol) no Brasil. O fundo soberano da Arábia Saudita, que administra mais de US$ 700 bilhões, é controlador do clube inglês Newcastle.

O GOVERNADOR Ibaneis Rocha acenou ao Flamengo com a possibilidade de antecipar a renovação do contrato de patrocínio do Banco Regional de Brasília (BRB), que vence apenas em 2023. Afinal, este é um ano eleitoral.

O BOTICÁRIO vai partir para compra de startups da área de e-commerce. É um passo a mais no projeto do grupo de se transformar em uma grande marketplace da área de beleza. O Boticário está investindo mais de R$ 600 milhões nesse shopping virtual.

CLÁUDIO HUMBERTO

"Um tumultuador contumaz"

Deputado Bibo Nunes (PL-RS), sobre o barraqueiro Glauber Braga (Psol-RJ) na Câmara

12/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Governo escala Otto para atrasar dosimetria na CCJ

Já começou a entrar água no acordo dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), e Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), fechados com a oposição, para as Casas votarem o projeto da dosimetria, que reduz pena de presos pelo 8 de janeiro. Na Câmara, foi vendido aos deputados que a proposta seria imediatamente votada pelos senadores no plenário, mas não foi o que aconteceu. Aliado de Lula, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Otto Alencar (PSD-BA), criou dificuldades.

Caminho

Otto cobrou de Alcolumbre que o texto passasse pela CCJ, atrasando a tramitação do projeto, que tem tudo para ficar para 2026.

Volta da anistia

Para consolar a oposição, Otto designou relator o senador Esperidião Amin (PP-SC), que anda falando até em substituir dosimetria por anistia.

Sessão relâmpago

O governo teme derrota no plenário e quer resolver na CCJ. O plano é abrir reunião com quórum mínimo governista e aplicar o rolo compressor.

Mata no início

Nesse plano, que dificilmente consegue prosperar, o Planalto precisa de 14 senadores para abrir a sessão e apenas 7 votos pela rejeição.

Lula gasta mais que candidatos no DF nas redes

Entre setembro e dezembro, o governo Lula (PT) torrou R$230 mil com “impulsionamentos” no Facebook e Instagram direcionados a internautas do Distrito Federal, onde sempre perde nas eleições. Ranking do Meta Ads dos maiores gastadores aponta que o Planalto gastou quatro vezes mais que o governo do DF (R$62 mil), que informa sobre escolas, obras e outros temas relevantes da comunidade. Despesas de pré-candidatos para 2026 também chamam atenção; José Roberto Arruda e Ricardo Cappelli gastaram mais de R$58 mil cada só em anúncios nas redes.

Gastador nº1

Arruda lidera entre indivíduos que mais gastam com anúncios da Meta (Facebook e Instagram) entre setembro e dezembro, no DF: R$58,7 mil.

Dados abertos

Cappelli (PSB), presidente de uma ABDI (Desenvolvimento Industrial), é o segundo que mais gasta com “impulsionamentos” no DF: R$58,5 mil.

Top five

O deputado federal Rafael Prudente (MDB) fecha o top 5 de maiores despesas com anúncios nas redes do grupo Meta, no DF: R$55,5 mil.

Nem adianta

Ao prometer veto à dosimetria, Lula (PT) nem sequer lembra que isso não tem a menor importância. Se a votação for expressiva no Senado como na Câmara, o veto seria derrubado com constrangedora facilidade.

Luzes, por favor

Se dependesse do governo paulista, Tarcísio de Freitas (Rep) já teria decretado intervenção na distribuidora de energia Enel. Mas a decisão é federal. “Intervenção funciona”, diz, “plano de contingência, não”.

Pressão política

Sóstenes Cavalcante (RJ) não escondeu o motivo de o projeto da anistia não andar no Congresso: pressão de ministros do Supremo Tribunal Federal. Ligam e mandam whatsapp, diz o líder do PL.

É do Brasil

Um brasileiro que vai comandar a gigante Coca-Cola. Henrique Braun tem 57 anos e será o CEO global da empresa a partir de 31 de março de 2026. Substituirá o empresário britânico James Quincey.

Tudo em paz

Nome do PL para disputar a Presidência, Flávio Bolsonaro avisou que não conseguirão cavar uma briga entre ele e Tarcísio de Freitas, sobre quem ressalta a lealdade e amizade com Jair Bolsonaro.

Tanto ódio faz mal

Impressiona a expressão de ódio que Lula fez ao afirmar que Bolsonaro “tem que pagar”. Aliados dizem que a prisão do ex-presidente que tanto o amedronta é a vingança pelos seus 500 dias de xilindró por corrupção.

Prejuízo só cresce

Além de capturar um navio tanqueiro, o governo Trump anunciou sanções a outros seis navios do país do ditador Nicolás Maduro. Cada um pode carregar mais de US$ 120 (R$660) milhões em petróleo.

Prejuízo bilionário

A Fecomércio ainda finaliza as contas, mas já se sabe que os dois dias de apagão em São Paulo arrasaram com o setor de comércio e serviços. A estimativa é de prejuízo superior a R$1,5 bilhão.

Pensando bem...

...“agenda secreta” com ditador amigo é “soberania”.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Uma raposa em ação

Governador de Minas Gerais e já em campanha para presidente, Tancredo Neves fez um gesto de cortesia ao governo João Figueiredo: incluiu a ministra da Educação, Esther de Figueiredo Ferraz, entre os agraciados pela medalha da Inconfidência. No dia da solenidade, a ministra estranhou: “Não tenho qualquer das qualidades exigidas para merecer isso...” Em seu discurso, Tancredo justificou a reputação de raposa política: “A ministra está, realmente, fora do regime da medalha, ela tem muito mais virtudes que as exigidas...”

Giba Um

"Quando disse que minha candidatura tem um preço, foi um ato isolado. Vou convencer líderes da...

...direita que meu nome é o mais viável para derrotar o PT. Meu preço é Bolsonaro livre e nas ruas. Ou seja, não tem preço", de Flávio Bolsonaro, mudando tudo, outra vez

12/12/2025 06h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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Técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) já trataram de avisar equipes de senadores que devem usar todo o prazo de 180 dias para concluir uma auditoria nos Correios, iniciada em setembro. O que significa que informações perigosas ainda não reveladas da estatal.

MAIS: as informações perigosas ainda não apresentadas, como prejuízo bilionário que virão à tona em março do ano que vem, podendo implodir no colo de Lula no começo da campanha. Este ano, a super dívida dos Correios bate em quase R$ 10 bilhões.

Giba Um

Ainda tem tapete

Já estamos em contagem regressiva para o ano de 2026, só que ainda dá tempo de alguns tapetes vermelhos. Um dos últimos foi estendido no Farmasi Arena para a entrega do 32º Prêmio Multishow. O comando geral ficou por conta de Tadeu Schmidt e Kenya Sade. A noite também contou com uma homenagem à Gilberto Gil que recebeu um troféu pelo conjunto da obra de sua carreira, e claro que lembrou da filha Preta Gil, que nos deixou este ano, assim como Kanalha (suposto último affair de Preta) que levou seu troféu na categoria Axé/Pagodão do Ano que dedicou sua premiação para a filha de Gil. O grande ganhador da noite foi João Gomes, que levou 4 estatuetas das 6 indicadas, sendo três delas ao lado de Mestrinho e Jota.pê. Entre as premiações está a do álbum do ano. Individualmente João Gomes se destacou como Artista do Ano. A cantora Wenny, que é irmã de Lexa chamou a atenção com um look que tinha 120 mil pedrarias, e acessórios, incluindo chupeta, mamadeira e andador que custou cerca de R$ 60 mil. Na redes sociais explicou o look: “No meu andador, dando meus primeiros passinhos, eu chego hoje ao Prêmio Multishow!". Entre os muitos que estiveram presentes, entre concorrentes, apresentadores e convidados estavam, Sabrina Sato, Lexa, Ana Morais, Tati Machado, Iza, Lexa, Bruna Griphao, Marina Sena, Nicole Bahls, Giulia Costa, Melody, Luedji Luna entre tantos.

Lula vs. Tarcísio é cabo de alta tensão

A discussão sobre a possível intervenção na Enel São Paulo tornou-se um teste de força entre o governo federal e a gestão de Tarcísio de Freitas. Embora critique publicamente a empresa, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem atuado nos bastidores para conter um possível ímpeto intervencionista do órgão regulador. Na visão de Silveira, o afastamento do grupo italiano da operação traria desgaste para o próprio governo Lula por desencadear uma corrente elétrica de insegurança jurídica às vésperas do ano eleitoral. Politicamente, a intervenção é vista dentro do governo como um presente para Tarcísio, que posaria junto ao eleitorado como aquele que "solucionou" os apagões na capital. Tarcísio, do lado oposto, tem feito pressões sobre a Aneel pela ingerência administrativa ou até mesmo pela cassação da concessão da Enel. O governador tem também mobilizado a bancada parlamentar e prefeitos do estado para fechar o cerco à agência reguladora.

Alta tensão 2

Ainda a guerra contra a Enel: fechar o cerco significa forçar uma punição contra a distribuidora de energia. E nesse circuito, há ainda um fio que leva ao TCU. Há poucos dias, o tribunal recomendou que a Aneel analise prós e contras de uma intervenção na Enel São Paulo. O pedido fez subir a temperatura, aumentando a percepção de que o TCU levantou uma bola para o órgão regulador cortar, decretando, assim, o afastamento da Enel da operação. Por enquanto, é melhor aguardar novos capítulos.

Giba Um

Se gosta mais

Fazendo grande sucesso com o programa “Angélica ao Vivo”, às quintas-feiras na GNT em entrevista ao videocast “Conversa vai, conversa vem”, do GLOBO, a apresentadora abriu seu coração. Ela garantiu que hoje aos 52 anos, agora presta mais atenção as suas vontades. “O trabalho sempre foi me levando. Sempre fiz análise, gostei de meditar, sempre fui meio holística, mas nunca me dediquei tanto ao meu interior. Vivia o externo, o dia a dia dos programas de TV, emendava uma coisa na outra. Fiquei dos quatro aos 48 sem parar de trabalhar. Parar para sentir, saber o que estava rolando comigo, passei pelas mudanças da vida vivendo, sem olhar para elas. Quando olhei um pouco para dentro, pouco antes da pandemia, comecei a prestar atenção nos meus quereres”. Olhando mais para dentro de si e se conhecendo mais ela disse que ficou mais à vontade para falar de assuntos que são considerados tabus e que se gosta mais: “Acho que hoje gosto mais de mim. Não sei se gostava. Gostava do que eu via ali, do que as pessoas gostavam. Hoje, gosto quando eu vejo. Quando não gosto, mudo. Mas hoje sei que sou eu, que não é o que as pessoas querem que eu seja”.

Giba Um

Aldo 2026

Sem maior alarde - pelo menos, por enquanto, o ex-ministro de vários governos (foi da pasta de Relações Institucionais à Defesa), Aldo Rebelo está se preparando para anunciar sua candidatura à Presidência nas eleições do ano que vem. Ele e o grupo que aposta em sua vitória - sobre Lula e eventuais governadores contra a esquerda - acham que a candidatura não ganharia ataques de  presidente e tampouco do ex-presidente encarcerado, agora achando que ganha a liberdade em pouco mais de dois anos. Aos poucos, Aldo vai montando uma estrutura de comunicação: tem até um podcast para encantar apoiadores (nesses dias, entrevistaram Chiquinho Scarpa). Mais: ele é o único político sem laços genéticos com indígenas, que fala fluentemente tupi-guarani.

Festival, de cassações

O presidente da Câmara, Hugo Motta (ninguém sabe se ele tem mais medo de Lula, do clã Bolsonaro ou de Davi Alcolumbre) deverá analisar só na semana que vem os pedidos de cassação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ). As cassações de Carla Zambelli (PL-SP) e Glauber Braga (PSOL-RJ) poderão ser avaliadas antes. Os pedidos passarão pela CCJ - Comissão de Constituição e Justiça da Casa e, depois, pelo plenário. Motta quer liquidar esses assuntos antes do final do ano. No caso de Eduardo, poderá usar o excesso de faltas. Com isso, poderia escapar da inelegibilidade e até ficar livre para retomar a cadeira em 2026.

Pérola

"Quando disse que minha candidatura tem um preço, foi um ato isolado. Vou convencer líderes da direita que meu nome é o mais viável para derrotar o PT. Meu preço é Bolsonaro livre e nas ruas. Ou seja, não tem preço",

de Flávio Bolsonaro, mudando tudo, outra vez.

Presidente frágil

Ainda Hugo Motta, presidente da Câmara: no péssimo episódio deflagrado por Glauber Braga e esticado pela truculência dos policiais da Casa, ele mandou desligar luzes, cortar o sinal da TV Câmara e expulsar jornalistas à força. A imagem de Motta piorou. Sem liderança sobre os colegas, vem se mostrando um presidente frágil, tutelado, segundo analistas, pelos padrinhos Ciro Nogueira e, claro, Arthur Lira. A troca usada para abortar a candidatura de Flávio Bolsonaro serviu para mostrar, de novo, sua dependência do Centrão. Nem a "demonstração de coragem" no episódio Glauber Braga ajudou.

Faltou gente 1

O senador Flávio Bolsonaro ofereceu, esta semana, um jantar para dirigentes do Centrão, em sua mansão em Brasília, comprada, segundo ele, por seu trabalho como advogado. O secretário do Governo da gestão Tarcísio de Freitas, Gilberto Kassab, dono do PSD e Marcos Pereira, que comanda o Republicano, partido de Tarcísio, não deram as caras. Analistas acham que Kassab não đá ponto sem nó: quis evidenciar que está fora dessa "candidatura" do Zero Um. A jornalista Vera Rosa lembrou, nesses dias, que Antônio Carlos Magalhães costumava dizer: "Jantar ao qual não vou, não vale”.

Faltou gente 2

Presidente do PP, Ciro Nogueira, foi ao jantar de Flávio, acompanhado de Antônio Rueda, que dirige (e muita gente não sabe como chegou lá) o União Brasil. Ciro não vê chance na candidatura de Flávio, mas disse que pode contar com ele. A maioria dos presentes concordou que, malgrado ele tenha desmentido, Flávio negociou mesmo a redução da pena de Bolsonaro como condição de dar um passo atrás. Detalhe: nenhum dos convidados leva a sério mesmo toda essa "ópera bufa".

Com incentivos fiscais

Ministros como Fernando Haddad e Luiz Marinho ficaram "de cabelos em pé" com o modelo de montagem de carros elétricos, com incentivos fiscais, que Lula e Geraldo Alckmin visitaram no Ceará, no novo polo da GM voltado apenas para carros elétricos. Os dois primeiros deverão ser Spark e Captiva, montados na antiga palma da Toller. A empresa quer produzir 10 mil carros elétricos por ano. Para a Fazenda, é mais uma renúncia de receita que deve ser repensada. E sem investimento da indústria, tampouco gera os empregos que se esperariam.

Duas caras 1

A luz do dia, o pastor Silas Malafaia diz que não vai trabalhar contra a indicação do evangélico Jorge Messias para o Supremo e até faz críticas a Davi Alcolumbre pelas tentativas de brecar a nomeação; nas trevas da noite, no entanto, Malafaia e lideranças religiosas ligadas a ele fazem campanha contra o advogado-geral da União. Nos últimos dias, circulam entre parlamentares da bancada da Bíblia textos associando Messias membro da Igreja Batista Cristã de Brasília à textos falsos.

Duas caras 2

Nesses textos, o indicado religioso de Lula tem seu nome ligado, falsamente, à defesa do aborto e de bandeiras LGBT. Um dos principais disseminadores dos ataques a Messias é o deputado bolsonarista Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ). A mobilização chegou aos corredores do Congresso onde foi arquitetada uma contraofensiva comandada pelo Pastor e deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), ex-aliado de Bolsonaro e hoje amigo de fé de Lula. Também o ministro André Mendonça, evangélico, desmente falsidades espalhadas contra Messias.

Mistura Fina

Agora já se sabe por que o PT entrou em desespero, em outubro, para impedir a convocação à CPMI do roubo dos aposentados do desconhecido Edson Claro Medeiros Jr. que recebia o tratamento de "testemunha-bomba". Ex-braço-direito de Antônio Camilo Antunes, o "Careca do INSS", Edson Claro foi barrado pelos petistas no CPMI, mas acabou contando à Polícia Federal que Careca pagou a políticos e gente influente. O filho de Lula, Lulinha, teria recebido R$ 25 milhões, mais R$ 300 mil mensais.

Edson Claro levou pânico a petistas como Paulo Pimenta (RS), o que fez Adriana Ventura (Novo-SP) concluir: "Chegamos ao cara". Edson é uma das 60 testemunhas vetadas pela CPMI e o Planalto, conheceria o "poder destruidor" de cada uma delas. O senador Rogério Marinho (PL-RN) disse que Edson Claro não falou à CPMI, mas prestou depoimento à PF de mais de 70 horas, dando detalhes -  e nomes. E o petista desavisado Rogério Correia (MG) foi obrigado a pagar mico e retirar o requerimento.

O advogado Augusto de Arruda Botelho, que fazia a defesa de um dos diretor do Banco Master e que esteve com o ministro Dias Toffoli, do STF, em um voo a Lima, é conhecido na Alta Corte desde outros processos, como a Lava Jato. Ele defendeu Márcio Faria, da Odebrecht e que até foi preso no processo sobre a pilhagem da Petrobras. A investigação foi anulada por canetadas de Toffoli.

Botelho foi também personagem em trama com dossiê desqualificando delegados da PF na Lava Jato, acusados de criticar o PT e elogiar o PSDB. O rolo foi tamanho que, em abril de 2016, o advogado chegou a ser indiciado criminalmente. A PF não provou que ele pagou pelo dossiê. E mais: Botelho é membro do "Prerrogativas", grupo de advogados petistas que atuou no desmonte da operação Lava Jato.

A Bombril ganhou um fôlego com a aprovação do plano de recuperação judicial. verdadeiro teste de resistência, contudo, está prevista para Brasília. Trata-se da dura negociação com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. A fabricante de produtos de limpeza comandada pelo empresário Ronaldo Sampaio Ferreira busca um acordo para a renegociação de cerca de R$ 2,3 bilhões em dívidas tributárias. O valor equivale a quase oito vezes o total das dívidas incluídas na recuperação judicial, em torno de R$ 330 milhões.

In – Natal: coquetel de pêssego            
Out – Natal: sangria de saquê

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