Ministros de Lula fizeram 1.684 viagens em 2024
Não é só o presidente Lula que adora desfrutar das mordomias que o cargo confere. Assessores do petista com cadeira na Esplanada seguem o exemplo do chefe e esbanjam em viagens, tudo bancado pelo pagador de impostos. Ao todo, os ministros de Lula fizeram ao menos 1.684 viagens, registra o Portal da Transparência. O pernambucano Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) aparece no topo do ranking, soma 99 decolagens em 2024, ao custo de R$305,5 mil em passagens e diárias.
Gasta mesmo
Camilo Santana (Educação) levantou voo ao menos 73 vezes, entre viagens nacionais e internacionais, ao custo de R$307,1 mil.
Sem piedade
Nísia Trindade (Saúde) e Waldez Goés (Integração) registram 65 viagens cada. Só o tour de Nísia por Washington (EUA) custou R$156,1 mil.
Chanceler de enfeite
Quem mais custou ao pagador de impostos foi Mauro Vieira (Relações Exteriores), as 30 viagens do ministro custaram R$788,9 mil.
Deu tempo
Antes de sentar-se na cadeira de ministro do STF, Flávio Dino passou um mês como ministro da Justiça em 2024. Foi duas vezes a São Luís (MA).
Fim do foro privilegiado está parado há 7 anos
A proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com o “foro especial por prerrogativa de função”, conhecido como foro privilegiado, está há 7 anos sem tramitar, nem mesmo muda de gaveta. Já aprovado no Senado, o texto acabou esquecido na Câmara dos Deputados, onde nada acontece com o projeto desde 26/06/2017. A data de apresentação da proposta é ainda mais antiga, 2013, mas há projetos apensados, que tramitam juntos ao texto principal, que vão completar 20 anos em 2025.
Manobra
A proposta de 2005 foi apresentada por um petista, em pleno Escândalo do Mensalão, uma manobra para tirar a tramitação do processo do STF.
Corta pra geral
Enquanto a proposta petista mirou apenas deputados e senadores, a proposta de 2017, de Álvaro Dias, extingue o foro especial para todos.
Ignorados
Desde que estacionou na Câmara, deputados já apresentaram 53 requerimentos para que o texto seja votado, todos em vão.
Pra ontem!
Lula antecipou a posse de Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação, no lugar de Paulo Pimenta. Inicialmente, o marqueteiro só assumiria na terça-feira (14), mas a cerimônia passou para amanhã (13).
Sem bisbilhotagem
O deputado Sanderson (PL-RS) vai protocolar um projeto de decreto legislativo para revogar autorização para a Receita Federal bisbilhotar pix acima de R$5 mil. Diz que isso é “controle próprio de regime comunista”.
Estado arrebentado
Com pagamentos milionários do governo Lula para veículos da imprensa camarada, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) concluiu: “estão arrebentando com o estado democrático de dinheiro”.
Vida de influencer
Internautas se revoltaram com a vida de luxo do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, condenado a mais de 300 anos de prisão. Cabral passa o dia em uma cobertura com vista para o Pão de Açúcar.
Reforço na defesa
O ex-presidente Jair Bolsonaro reforçou o time de advogados, que já conta com os defensores Paulo Cunha Bueno e Daniel Tesser. O advogado Celso Vilardi passa a compor o time.
A crise chegou
Pesquisa Atlas/Intel caiu como uma bomba no Planalto. A desaprovação do governo Lula, em 49,8%, subiu e, pela primeira vez, superou o percentual daqueles que aprovam a gestão do petista, 47,8%.
Posse esvaziada
A posse do ditador da Venezuela e amigão de Lula, Nicolás Maduro, só contou com dois chefes de Estado, ambos, como o anfitrião, ditadores: Miguel Díaz-Canel (Cuba) e Daniel Ortega (Nicarágua).
Nas alturas
Parece não ter fundo o poço da crise de desvalorização do Real frente ao Dólar. O banco BTG Pactual alerta que a cotação da moeda norte-americana pode bater os R$7.
Pensando bem...
.... Em alta por aqui, só a inflação, o dólar e a desaprovação do governo.
PODER SEM PUDOR
Adesão coincidente
Nem no governo do PT o DEM (ex-PFL) suportava a ideia de ficar na oposição. Em uma reunião da executiva do partido em 2002, o então prefeito do Rio, César Maia, fez um discurso imaginando maneiras de aderir ao novo governo. “Se o PT aderir às ideias pefelistas, nós poderemos aderir ao governo Lula”, disse. Na terceira vez que o prefeito maluquinho usou a palavra “aderir”, ACM corrigiu:
- Não diga aderir, diga coincidir.
A gargalhada foi geral.