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Santo da internet? Carlo Acutis e o poder de evangelizar on-line

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No universo digital, onde likes e seguidores dominam a atenção de milhões, é possível viver a fé com autenticidade? A história de Carlo Acutis mostra que sim. Adolescente, apaixonado por tecnologia e profundamente enraizado em valores cristãos, Carlo transformou a internet em um campo fértil para evangelização. Com apenas 15 anos, desenvolveu um site sobre milagres eucarísticos, provando que a fé e a tecnologia podem – e devem – caminhar juntas. 

Carlo é hoje um ícone que fala diretamente à juventude da era digital. Em meio aos desafios enfrentados por muitos jovens – como a busca por identidade, o uso excessivo das redes e a solidão mesmo em meio à hiperconectividade –, ele aponta uma direção: usar a tecnologia com propósito. Em vez de se perder no mundo virtual, ele o habitou com sentido. Ao invés de buscar fama, apontou para Deus. 

Diante desses dilemas cotidianos da juventude, o exemplo de Carlo ilumina um estilo de vida equilibrado, no qual a fé não é excluída da realidade digital, mas se torna também o seu fundamento. É urgente ensinar que redes sociais não são inimigas da espiritualidade. Com discernimento e valores sólidos, essas plataformas podem ser pontes de esperança. 

Carlo nos inspira a ser “influenciadores do bem”, com coragem, fé e criatividade. E você, como tem usado seu celular? 

Artigos

Matando um peão para mexer com um bispo: a resposta silenciosa da China ao tarifaço de Trump

18/04/2025 07h00

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Quando Donald Trump decidiu ressuscitar o seu protecionismo característico e impor tarifas de 104% sobre produtos chineses, parecia mais um daqueles gestos políticos de força que miram manchetes antes de resultados. Mas a China, com a sua diplomacia milenar e seu olhar estratégico, optou por um caminho menos barulhento – e muito mais calculado.

A reação não veio em forma de discursos inflamados, mas em decisões silenciosas que redesenham o fluxo comercial global. Ofertas comerciais canceladas, mesmo com contratos assinados. 

Aumento repentino nos preços internos de produtos industriais. E talvez a mais eficaz de todas: a desvalorização intencional do yuan. Esses são os movimentos de um governo que prefere o silêncio às bravatas. Um governo que, para mexer com um bispo, aceita sacrificar um peão.

Ao desvalorizar a sua moeda, a China torna seus produtos ainda mais atraentes para o mercado internacional. Isso amplia a competitividade de suas exportações sem a necessidade de confrontar diretamente as tarifas americanas. 

É uma estratégia conhecida, mas ainda assim eficaz. A diferença é que, dessa vez, ela vem acompanhada de subsídios internos que garantem que as empresas chinesas não apenas sobrevivam, mas prosperem diante da turbulência.

Esse modelo de resposta revela o DNA da política econômica chinesa. Ao contrário dos EUA, que frequentemente reagem com medidas abruptas e públicas, o governo chinês opera em silêncio, apoiando seus setores estratégicos e movimentando a economia com foco no médio/longo prazos. Quando identifica que um setor pode sofrer, age preventivamente. E mais: garante liquidez e fôlego para que as empresas respirem até a tempestade passar.

O impacto desse movimento é global. Países que importam da China, como o Brasil, veem o poder de compra aumentar com a moeda chinesa mais barata. O produto chinês, que já era competitivo, agora se torna quase irresistível em termos de preço.

Para as indústrias nacionais, esse é um alerta vermelho. A inundação de produtos manufaturados baratos pode comprometer cadeias produtivas inteiras – e é preciso estar atento ao desvio de comércio que se configura.

Apesar do barulho vindo de Washington, as medidas americanas têm pouco efeito real sobre a operação do comércio internacional. Politicamente, são agressivas. Operacionalmente, quase irrelevantes. A China já conhece esse jogo. E em vez de bater de frente, ela contorna o obstáculo.

Redistribui a sua produção, fortalece as relações com países como Vietnã, Índia e Tailândia e segue a sua estratégia de dominar os bastidores do comércio global.

É nesse ponto que o xadrez entra em cena. A China não está apenas respondendo, está posicionando suas peças. Uma retirada aqui, um avanço ali. Menos emocional, mais racional. Enquanto os EUA fazem discursos para plateias internas, a China faz ajustes silenciosos que, com o tempo, revelam sua profundidade estratégica.

Isso não significa, claro, que os EUA deixaram de ser um player essencial na economia global. Ninguém ignora um mercado de mais de US$ 1 trilhão. Mas em vez de enfrentar esse gigante no grito, a China prepara a sua economia para resistir ao embate. E com o tempo, deslocar o jogo para outro tabuleiro – um onde ela dita o ritmo.

A verdade é que, no médio prazo, o aperto vai doer primeiro no calcanhar americano. O consumidor dos EUA, acostumado a comprar barato, vai sentir o baque. As indústrias que dependem de insumos chineses vão enfrentar custos maiores.

E os países aliados, que antes seguiam as diretrizes americanas sem questionar, começam a reconsiderar suas opções. Enquanto isso, a China avança. Não com um grito de guerra, mas com uma estratégia de guerra econômica silenciosa. Ela sacrifica um peão, mas o bispo está em movimento. E o xeque-mate, se vier, não será televisionado.

GIBA UM

"Um país é muito fácil de ser governado se você governar apenas para uma pequena parcela"

"[...]Se você quiser governar para todo mundo, começa a ter problema com aqueles que ganham mais", de Lula, em discurso  em Montes Claros (MG)

18/04/2025 06h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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Com número insuficiente de leitos na rede hoteleira para a COP30, os motéis de Belém estão se preparando para oferecer hospedagem para participantes do evento. Hoje, a capital do Pará tem 18 mil vagas, enquanto o público esperado é de 50 mil.

Mais: na região metropolitana, há 3.500 quartos de motel que podem hospedar 5.000 pessoas, o que deverá contribuir para a questão de falta de acomodação. Também contêineres serão usados com o mesmo objetivo – e estão sendo muito procurado. As diárias são mais baratas.  

Giba Um

Desafios vencidos

A atriz e modelo Kelly Cristina dos Santos, que recentemente completou 49 anos, dos quais 20 foram dedicados à profissão de atriz, é mais conhecida como Cris Vianna. Em uma entrevista à revista Glamour Brasil, ela se descreve de forma especial:“uma mulher que acredita na força dos seus passos e na importância de ocupar espaços com verdade, talento e essência. Sou atriz, cantora, apresentadora, mas, acima de tudo, sou uma artista que ama contar histórias”.

Cris compartilhou que enfrentou inúmeros desafios até alcançar seus objetivos e se orgulha de todos os personagens que contribuíram para sua trajetória. Entretanto, tem um carinho especial por sua personagem Maira de Arcanjo Renegado, que lhe rendeu o Prêmio Dandara, outorgado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. “Cada personagem que vivi trouxe desafios únicos e oportunidades de aprendizado. Enfrentei muitos desafios, mas cada um deles me fortaleceu e me trouxe até aqui. Em todas essas áreas, o maior desafio foi sempre me reinventar, continuar crescendo e abrir caminhos para que outras pessoas também possam sonhar e realizar”.

Quando questionada sobre a pressão relacionada à maternidade, foi bastante direta em sua resposta: “Durante muito tempo me perguntaram quando eu ia ser mãe, como se isso fosse um caminho obrigatório. Mas eu sempre fui muito honesta comigo e com os meus desejos. Ser mãe precisa ser uma escolha consciente, não uma imposição. Tenho um amor enorme por cuidar, por nutrir afetos, mas isso pode acontecer de muitas formas. E todas são válidas”.

Bolsonaro: três meses de molho

As primeiras 48 horas da sexta cirurgia de Jair Bolsonaro é que são básicas para avaliar sua recuperação. É o período em que os órgãos que foram manipulados durante mais de 12 horas começam a desinflamar, permitindo obter sinais da real situação. Ele deverá permanecer pelo menos duas semanas em internação hospitalar. O ex-presidente não pode falar, nem fazer muitos movimentos.

Nos próximos três meses permanecerá em observação, praticamente fora de combate, evitando estímulos que possam causar dilatação e até mesmo descolamento da parede abdominal. E esses riscos precisam ser evitados com a máxima cautela. O próprio Bolsonaro descreveu esse quadro numa mensagem às redes sociais, provavelmente escrita por sua mulher Michelle (ele não consegue movimentar mão e braço, tampouco falar).

Permanece, apesar dos perigos que ainda carrega, buscando forças (é ainda Michelle falando por ele) para se levantar da sexta cirurgia e voltar à campanha presidencial. Na foto que ilustra o post, deitado na UTI do Hospital DF Star, em Brasília, de camisa aberta, o ex-presidente exibe o tamanho do corte vertical que atravessa parte do tórax e todo o abdômen. 

“Milagre”

No texto atribuído a Bolsonaro, ele diz que “é grato a Deus por aquilo que considero mais um milagre em minha vida”. E agradece ao povo pela fé e orações recebidas e aos profissionais “que me tem amparado nesse caminho”. E diz já estar com disposição de “voltar a andar, trabalhar, sempre ouvindo de perto o povo brasileiro”. Em sua primeira circulada pelos corredores do hospital, apoiou-se num andador, num médico e na ex-primeira-dama Michelle. 

Giba Um

Pronta para o verão

Quem imaginaria que uma das marcas mais icônicas e queridas, eternamente associada ao seu famoso padrão xadrez, se aventuraria em uma coleção de verão? A prestigiada grife britânica Burberry está lançando uma linha especialmente para a estação mais quente do ano. Utilizando o mesmo xadrez dos célebres casacos, a grife apresenta agora biquínis, calças e outras peças leves.

A campanha, denominada "Wish You Were Here", conta com a participação de nomes como Alva Claire e Babacar N'Doye, mas o destaque vai para Rosie Huntington-Whiteley e o tenista britânico Jack Draper, que está em ascensão e se tornou embaixador da marca. No evento de lançamento, Daniel Lee, diretor criativo da Burberry, compartilhou suas percepções sobre a nova coleção.

“Em antecipação ansiosa ao verão, queríamos capturar uma das épocas mais agradáveis do ano, os britânicos de férias tirando um momento para aproveitar o sol. Uma espécie de pontapé inicial para o verão. A Burberry é uma marca para todas as estações, não se esqueça”.

Giba Um

Chapa única

Josué Gomes está nos últimos meses no comando da Fiesp, onde chegou a não se entender com integrantes da diretoria que queriam derrubá-lo. Esses mesmos diretores acabaram formando grande grupo de eleitores que no dia 4 de agosto tratarão a volta à presidência da entidade de Paulo Skaf, que já ‘reinou’ muitos anos lá. Detalhe: será chapa única, conforme registro já feito na Fiesp. As reclamações sobre o período de Josué eram em torno do protagonismo que a federação perdeu nos últimos anos – e que Skaf deverá trazer de volta.

Melhor Câmara

Participar do governo Lula, segundo amigos próximos, não tem feito muito vem à carreira de Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária. Ele já trabalha a possibilidade de um downgrade nas eleições de 2026. Tem mencionado a hipótese de abrir mão de sua candidatura à reeleição no Senado e concorrer a uma vaga na Câmara. No PSD, seu partido, muita gente considera alto o risco do ministro não se reeleger. A passagem pelo gabinete de Lula teria desgastado a relação entre o ministro e o agronegócio. Seria um movimento pragmático que aumentaria sua probabilidade de permanecer no Congresso.

PÉROLA

“Um país é muito fácil de ser governado se você governar apenas para uma pequena parcela. Se você quiser governar para todo mundo, começa a ter problema com aqueles que ganham mais”,   
de Lula, em discurso  em Montes Claros (MG).

“Gastômetro” 1

Em iniciativa semelhante ao “Impostômetro”, que mostra diariamente os tributos arrecadados dos brasileiros, a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e preparam para no próximo dia 23 para o lançamento do “Gasto Brasil”, que será popularmente conhecido como “Gastômetro”.

É uma nova ferramenta para monitorar os crescentes gastos da União, Estados e Municípios. O painel que contabilizará os trilhões do ‘Gastômetro’ será instalado no pátio do Colégio, centro histórico de São Paulo.

“Gastômetro” 2

O Gastômetro terá muito trabalho: somente neste ano de 2025, só a Uniao gastou R$ 1,7 trilhão, de acordo com dados do Portal da Transparência, que anda atrasado na postagem de despesas nos últimos 20 dias. O impostômetro contabiliza quase R$ 1,2 trilhão tomados dos pagadores de impostos em 2025, que ainda nem chegou ao mês de maio.

O Impostômetro, hoje um referencial de quanto o Brasil recolhe de tributos, é uma criação da Associação Comercial de São Paulo, inspirada na gestão de Guilherme Afif Domingos, integrante da gestão de Tarcísio de Freitas.

Viagem cara

A comitiva de 84 pessoas que acompanharam Lula em seu tour na Ásia, do Japão ao Vietnã, custou R$ 826,7 mil somente em diárias. O presidente foi acompanhado por Hugo Motta (presidente da Câmara) e Davi Alcolumbre (presidente do Senado), mais ministros, deputados, senadores e sindicalistas.  Foram 59 pessoas do governo que representa R$ 645,1 mil em gastos.

Do Senado, mais três pessoas com gasto de R$ 49,3 mil e a Câmara enviou sete pessoas, empresas públicas e estatais 12 pessoas e mais três representantes de sindicatos, Sidônio Palmeira (Secom) e mais 11 pessoas gastaram R$ 130 mil.

Duplo policiamento

Várias quadras da Avenida Paulista, um dos locais favoritos para ladrões de celulares que ‘operam’ a pé (e se misturam rapidamente na massa de transeuntes), agora viraram palco no que se pode chamar de “duplo policiamento”. Explica-se: duas corporações circulam pelas calçadas dos quarteirões onde estão muitos bancos ou mantém seus veículos estacionados também nas calçadas.

De um lado, a Polícia Militar; e outro, a ‘nova’ (devido a fardas e também veículos) da GCM – Guarda Civil Metropolitana, que agora tem seus homens usando armas. Tem turista que até fotografa.

Também no Rio

Além de ter suas primeiras lojas instaladas no Brasil em São Paulo (duas unidades) e uma em Campinas, a sueca H&M abrirá em 2026 sua primeira loja no Rio de Janeiro (está conversando com a Multiplan).

O grupo é um gigante global do setor de moda com mais de quatro mil lojas em 70 países e receita anual de cerca de US$ 25 bilhões. A H&M também se prepara para desembarcar no Paraguai e El Salvador. Na região, a varejista já tem lojas no México, Peru, Uruguai, Costa Rica e República Dominicana.

Angelina na área

Quem esteve em São Paulo, sem maiores badalações, foi a atriz Angelina Jolie, que veio discutir a inauguração do 1º Atelier Jolie do país. A negociação está em fase final para que o ateliê abras a poucos metros da Avenida Paulista, em São Paulo. Terá o mesmo conceito de Nova York: um espaço para dar visibilidade a novos talentos da moda, design e arte em processos autorais e sustentáveis. O ateliê em São Paulo deverá ser construído no novo prédio de moda do Cidade Matarazzo. 

MISTURA FINA

O laboratório Cristália, líder de anestésicos no Brasil, foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar R$ 200 mil de indenização a um ex-funcionário especialista em mídias sociais, que acusou a empresa de demissão por motivos políticos. A dispensa ocorreu após a companhia avaliar que o tom usado por ele, em uma ação de marketing da campanha Outubro Rosa, de prevenção ao câncer de mama, está muito puxado para o vermelho, cor associada ao PT. A Cristália vai recorrer da decisão. 

A juíza Garcia Cristina Moreira Rosário decidiu que Maria do Céu Harris, 60 anos, ex-companheira de João Gilberto, receba R$ 20 mil mensais como adiantamento do quinhão a ser pago pelo inventariante do gênio da bossa nova. A defesa da moçambicana (tinha 20 anos quando conheceu João num concurso de beleza em Lisboa), provou que hoje vive de favores de terceiros, em total miséria. 

A Globo voltará a ter uma atração humorística em sua programação. Para aproveitar as férias do meio do ano, a emissora lançará um novo programa de humor semanal em horário nobre. Será o retorno de uma atração do gênero depois do fim do ‘Zorra Total’, exibido aos sábados até 2020. Depois, a Globo ficou restrita a ‘sitcons’. O programa terá coo conteúdo comédia com toque de diversas regiões do país. Nada parecido com um amontoado de sketch: estará mais para stand-up, com plateia. 

In – Livro:  Até o último de nós
Out – Livro: A pequena outubrista

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