Colunistas

Giba Um

"Se os EUA não quiserem mais comprar produtos do Brasil, não vamos rastejar. Vou procurar...

outros países para vender os que vendo para eles e não vamos ficar chorando. Vamos vender para Índia, China, Rússia, Alemanha, qualquer lugar", de Lula, contra mentiras de Trump.

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O caso do apresentador Fausto Silva, que passou por um retransplante renal e um de fígado, pós dois outros transplantes, chamou a atenção do país devido ao estado de saúde dele. Em Santa Catarina, são 1.016 que também aguardam na fila por um órgão, segundo Sistema Nacional de Transplantes.

Mais: a maior parte dessas pessoas são homens, 561 dos pacientes (55%) contra (45%) mulheres. O órgão que mais aparece em primeiro lugar na fila é rim (933 pessoas) seguido de fígado (50) e transplante- pâncreas (32). No país, 46.684 pessoas aguardam por um transplante de órgão.

Aliados do Brasil

Analistas de plantão concordam que o governo brasileiro tem aliados silenciosos em Washington que, em conversas mais reservadas, têm expressado sua surpresa e estupefação com a ofensiva do governo Trump contra o Brasil. Nos organismos internacionais com sede na capital americana, entre eles o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial (Bird) e Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bid) demonstram empatia e solidariedade ao Brasil frequentemente. Pouco se ouve o "America First", grito de guerra dos trumpistas. Howard Lutnick, secretário do Comércio, Scott Bessent (Tesouro) e Marco Rubio (secretário de Estado) só fazem o que o presidente americano manda.

"Massacre"

Às vésperas de seu julgamento pela tentativa de golpe, Jair Bolsonaro alardeia que é "vítima de um massacre". E se queixa da Polícia Federal, da Procuradoria-Geral da República e da imprensa. Mas poupa o ministro Alexandre de Moraes, a quem costuma se referir com palavrões e em seu depoimento no STF pediu desculpas a ele e até o convidou para ser candidato a vice em sua nova e sonhada candidatura ao Planalto. A defesa diz que ele nunca atentou contra a democracia: reconheceu o resultado das urnas, ordenou a transição e "evitou o caos" no país. E não foi nada disso: se recusou a admitir a derrota, queria desacreditar a Justiça eleitoral, não passou a faixa e fugiu para Miami. 

Acusação mentirosa

Agora, o presidente Donald Trump voltou a criticar o Brasil, referindo-se ao país como "um parceiro comercial horrível" ignorando dados da balança comercial e relacionou o tarifaço de 50% para produtos brasileiros à defesa de Bolsonaro. "Eles nos cobram tarifas enormes, mais do que estávamos cobrando. E essencialmente não estamos cobrando nada. E o Brasil tem leis muito ruins em vigor". Ato imediato, o presidente Lula deu o troco, dizendo que "é mentira quando o presidente norte-americano diz que o Brasil é mau parceiro comercial só não vai ficar de joelho para o governo americano".

Agradecendo a Trump

O rating do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, está em alta no Planalto no rastro do tarifaço de Trump. Fávaro tem cumprido papel importante de interlocução com setores do agronegócio mais atingidos pela fúria trumpista. E vem participando das discussões do Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas, comandado por Geraldo Alckmin, com objetivo de desenhar novas rotas como alternativa aos EUA. Mais: a habilitação de 183 empresas brasileiras para exportar café à China é atribuída a Fávaro por gestões à própria embaixada do país asiático em Brasília. Tudo deve ter reflexos em 2026. No entorno de Lula, já é certo que o PT apoiará a reeleição de Fávaro ao Senado por Mato Grosso.

Trabalho escravo

A decisão do Departamento de Estado de cancelar vistos de petistas que implantaram o "Mais Médicos" atinge, entre outros. Alberto Kleiman, atual coordenador geral da COP 30. O governo dos EUA apurou que ele e os demais sancionados inventaram o programa como forma de fazer o Brasil financiar a ditatura cubana. O "Mais Médicos" pagava a cada médico apenas 10% do valor que era passado ao governo cubano - e todos eles não queriam voltar para Cuba. Em Brasília, prospera a expectativa de que Dilma Rousseff, que implantou o programa, também poderá ser sancionada.

Uma nova "mulher"

A cantora Gaby Amarantos, que acaba de completar 47 anos, está exibindo nova forma, com 35 quilos a menos, e sem cirurgia bariátrica. Tudo foi uma questão de nova disciplina alimentar e exercícios físicos, como por exemplo, 300 abdominais diárias. Mas engana-se quem pensa que ela fez isso por estética, ela revelou em entrevista que foi por preocupação com a saúde mesmo. “Emagreci 35 quilos e estou muito feliz, em um lugar de muita beleza, mas também de muita saúde! Nunca fui pequena e essa exuberância faz parte de quem eu sou. Hoje, estou dentro do que chamam de padrão, mas penso que minha saúde está muito melhor, meu foco era esse. Melhorar minha qualidade de vida, ter fôlego no palco e ficar aqui muitos anos ainda". E completa: “Sou uma defensora de corpos livres, e a liberdade está em você escolher fazer o que quiser com seu próprio corpo. Com sua nova forma física, choveu elogios que lhe renderam até uma certa desconfiança. “Estava nos bastidores do 'Domingão', aquela farra toda, encontrando amigos, reencontrando outros e todo mundo me elogiava, dizia como eu estava linda. Chegou uma hora que sentei perto da Paula Lima, minha amiga, e perguntei baixinho: 'Amiga, será que eu era tão feia antes?'". Mais: Gaby acha que existe uma cobrança excessiva, quase uma doença, para se encaixar nos padrões que a sociedade determina em cada época: “Sempre recebi muitas críticas em relação ao meu corpo desde a adolescência, quando era anônima. Depois que comecei a cantar e me tornei uma pessoa famosa, também. É muito louco porque, depois desse processo de emagrecimento, achei que isso fosse diminuir, mas parece que aumentou. Existe essa questão quando o corpo recebe muita atenção na sociedade, as pessoas têm uma obsessão por esse assunto”. 

"Brasil Soberano" é factoide de Lula

Tem explicação os sucessivos atrasos no lançamento do "Brasil Soberano", factoide de Lula (Haddad também participa): o governo nem sabe mesmo se as sanções dos Estados Unidos serão alteradas. A aposta é que ainda vem chumbo por aí, mas ninguém sabe. Havia expectativa de alguma luz na suposta reunião, não confirmada, do ministro da Fazenda com o secretário do Tesouro, Steve Bessent, crítico do STF e de Alexandre de Moraes, cancelada em cima da hora. No começo da semana passada, enquanto Geraldo Alckmin mostrava o plano a Lula, a pauta reuniu dois desafetos: Haddad e Rui Costa (Casa Civil). A reunião não foi agradável: eles não se suportam. Mais: o governo também não sabe se o crédito de R$ 30 bilhões será suficiente. Na Fazenda, o pânico é geral o dinheiro não existe. O pacote deverá ser mais endividar do que salvar o exportador e a CNI vai à Justiça contra o tarifaço.

Boas relações

As relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, estabelecidas em 1984 e acabam de completar 200 anos em 2024. Em 1824, os EUA foram um dos primeiros países a reconhecer a independência do Brasil. Ao longo do século XX, a relação se fortaleceu, com parcerias na Segunda Guerra ao golpe militar de 1964. Ambos os países reconheciam - até agora -  a relevância da relação entre seus interesses. Os EUA são um dos principais parceiros comerciais do Brasil e em 2010 62% dos brasileiros (pesquisa global) viam os Estados Unidos de maneira favorável, índice que aumentou para 73% em 2013.

Nova temporada

A atriz, comediante e apresentadora Tatá Werneck está pronta para estrear sua nona temporada do Lady Night, calando a boca de muita gente que não iria dar certo, por conta de sua dicção, que é acelerada. Tatá já conseguiu entrevistar nos 155 programas personalidades importantes como Antônio Fagundes, Tony Ramos, Ary Fontoura, Sônia Bridi, Cid Moreira, Eliane Giardini, Maria Beltrão, Claudia Abreu, entre muitos outros. A temporada que estreia nesta segunda, dia 18, terá como primeiro convidado o também apresentador Rodrigo Faro, que revelou que se divertiu muito na gravação e que há tempo queria participar. Entre outros convidados desta temporada estarão Marcelo Serrado, Christiane Torloni, Sandra Annenberg, Serginho Groisman, Alice Wegmann, Perícles, Camila Pitanga, Sheron Menezes. Tatá demonstrou empolgação e carinho pela atração. “O Lady Night é um programa artesanal. E nunca entro numa temporada como se tivesse há 9 anos fazendo o programa. Eu sempre começo como se fosse a primeira vez e tivesse que conquistar tudo de novo”. 

Sempre "demonizou"

Na semana passada, em busca de argumentos para tentar salvar Jair  Bolsonaro, seus advogados apelaram até para a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, em meio a 197 páginas de alegações finais. Bolsonaro sempre “demonizou” o tema. Numa de suas fotos mais famosas, ele exibe uma camiseta com a inscrição. “Direitos humanos: esterco da vagabundagem". Mais: principal aposta do clã Bolsonaro para acuar o STF e tentar melar o julgamento, Trump não é citado nenhuma vez. Prefere contar mentiras rebatidas por Lula, para desviar as atenções em entrevista.

Anatel sem dinheiro

O diretor geral da Anatel, Carlos Baigorri, vem tentando junto a equipe econômica uma suplementação orçamentária: A agência não tem dinheiro para investimentos prioritários. Um dos casos mais prementes é a contratação de um novo data center. A estrutura atual está saturada e defasada, com riscos de interrupção dos sistemas de gestão e fiscalização das redes de comunicação. Atividades importantes da Anatel, como bloqueio a sites de apostas ilegais e combate a operadoras piratas de TV por assinatura poderão ser afetadas. Até as mais simples, como acesso ao serviço de internet, estão sob ameaça.

Tebet 2026

O MDB de Mato Grosso do Sul está determinado a impedir que a ministra Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) dispute as eleições de 2026 no Estado. Ela tem manifestado interesse em disputar uma das duas vagas ao Senado. Tebet, contudo, não tem conseguido sair às ruas devido a seu alinhamento ao PT  e a Lula. Ela própria já disse que, se decidir enfrentar seu partido para sair candidata, terá campanha solitária e esvaziada de apoiadores. Tebet tem aparecido pouco. Tem sido vista apenas na companhia do governador Eduardo Riedel (PSD em eventos e solenidades fechadas ao público.

Mistura Fina

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, lançou sábado (16), em São Paulo, sua pré-candidatura ao Planalto. Depois do governador Ronaldo Caiado (Goiás), que realizou evento semelhante esvaziado em Salvador, é mais um chefe de Executivo a se colocar disposto a enfrentar Lula em 2026. Pelas últimas pesquisas, 60% do eleitorado ainda não sabe quem é ele,  chamado de "Chico Bento" por haters de seu perfil no Instagram, hoje com quase dois milhões de seguidores. Nas pesquisas, Zema não vai bem, como Caiado.

A eleição de Edson Fachin como futuro presidente do STF, a ser empossado em setembro (Alexandre de Moraes será seu vice), cumpre tradição de revezamento: assume o posto o ministro mais antigo que ainda não o ocupou. Muita gente espera que Fachin tenha  iniciativas para promover a conciliação nacional, após suas declarações recentes em defesa de um STF dentro do seu quadrado, com autocontenção e "sem decisões de ódio". Fachin Moraes têm relações cordiais, nada a ver com as relações de Alexandre com o ministro Luiz Fux.

Nos anos 80, Donald Trump andou prospectando negócios no Brasil, com direito a uma visita para promover o "Trump Cup", um torneio de turfe. Um de seus projetos, que não foi à frente, previa a construção de um hotel no Forte de Copacabana, palco da revolta tenentistas de 1922. Na época, Trump ensaiou uma sociedade com o empresário Naji Nahas.  O saudoso colunista Zózimo Barrozo do Amaral, espirituoso, resolveu sugerir que o nome da empresa poderia ser "Trampolinagem".

"Quando você gasta oito bilhões de dólares, consegue colocar quem quer ": Jeff Bezos (Amazon) quer a todo custo colocar sua esposa Lauren Sanchez no elenco do novo 007. O projeto é promissor e Jeff Bezos pensa a mesma coisa. Desta vez, o papel não seria para si mesmo como em "Star Trek: Sem Fronteiras", mas para Lauren. Os jornais dizem que ele "está obcecado". E um papel secundário não bastaria: Bezos quer que a amada seja protagonista.

 

In – Mocassim feminino clássico

Out – Mocassim feminino tratorado

CLÁUDIO HUMBERTO

"Um tumultuador contumaz"

Deputado Bibo Nunes (PL-RS), sobre o barraqueiro Glauber Braga (Psol-RJ) na Câmara

12/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Governo escala Otto para atrasar dosimetria na CCJ

Já começou a entrar água no acordo dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), e Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), fechados com a oposição, para as Casas votarem o projeto da dosimetria, que reduz pena de presos pelo 8 de janeiro. Na Câmara, foi vendido aos deputados que a proposta seria imediatamente votada pelos senadores no plenário, mas não foi o que aconteceu. Aliado de Lula, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Otto Alencar (PSD-BA), criou dificuldades.

Caminho

Otto cobrou de Alcolumbre que o texto passasse pela CCJ, atrasando a tramitação do projeto, que tem tudo para ficar para 2026.

Volta da anistia

Para consolar a oposição, Otto designou relator o senador Esperidião Amin (PP-SC), que anda falando até em substituir dosimetria por anistia.

Sessão relâmpago

O governo teme derrota no plenário e quer resolver na CCJ. O plano é abrir reunião com quórum mínimo governista e aplicar o rolo compressor.

Mata no início

Nesse plano, que dificilmente consegue prosperar, o Planalto precisa de 14 senadores para abrir a sessão e apenas 7 votos pela rejeição.

Lula gasta mais que candidatos no DF nas redes

Entre setembro e dezembro, o governo Lula (PT) torrou R$230 mil com “impulsionamentos” no Facebook e Instagram direcionados a internautas do Distrito Federal, onde sempre perde nas eleições. Ranking do Meta Ads dos maiores gastadores aponta que o Planalto gastou quatro vezes mais que o governo do DF (R$62 mil), que informa sobre escolas, obras e outros temas relevantes da comunidade. Despesas de pré-candidatos para 2026 também chamam atenção; José Roberto Arruda e Ricardo Cappelli gastaram mais de R$58 mil cada só em anúncios nas redes.

Gastador nº1

Arruda lidera entre indivíduos que mais gastam com anúncios da Meta (Facebook e Instagram) entre setembro e dezembro, no DF: R$58,7 mil.

Dados abertos

Cappelli (PSB), presidente de uma ABDI (Desenvolvimento Industrial), é o segundo que mais gasta com “impulsionamentos” no DF: R$58,5 mil.

Top five

O deputado federal Rafael Prudente (MDB) fecha o top 5 de maiores despesas com anúncios nas redes do grupo Meta, no DF: R$55,5 mil.

Nem adianta

Ao prometer veto à dosimetria, Lula (PT) nem sequer lembra que isso não tem a menor importância. Se a votação for expressiva no Senado como na Câmara, o veto seria derrubado com constrangedora facilidade.

Luzes, por favor

Se dependesse do governo paulista, Tarcísio de Freitas (Rep) já teria decretado intervenção na distribuidora de energia Enel. Mas a decisão é federal. “Intervenção funciona”, diz, “plano de contingência, não”.

Pressão política

Sóstenes Cavalcante (RJ) não escondeu o motivo de o projeto da anistia não andar no Congresso: pressão de ministros do Supremo Tribunal Federal. Ligam e mandam whatsapp, diz o líder do PL.

É do Brasil

Um brasileiro que vai comandar a gigante Coca-Cola. Henrique Braun tem 57 anos e será o CEO global da empresa a partir de 31 de março de 2026. Substituirá o empresário britânico James Quincey.

Tudo em paz

Nome do PL para disputar a Presidência, Flávio Bolsonaro avisou que não conseguirão cavar uma briga entre ele e Tarcísio de Freitas, sobre quem ressalta a lealdade e amizade com Jair Bolsonaro.

Tanto ódio faz mal

Impressiona a expressão de ódio que Lula fez ao afirmar que Bolsonaro “tem que pagar”. Aliados dizem que a prisão do ex-presidente que tanto o amedronta é a vingança pelos seus 500 dias de xilindró por corrupção.

Prejuízo só cresce

Além de capturar um navio tanqueiro, o governo Trump anunciou sanções a outros seis navios do país do ditador Nicolás Maduro. Cada um pode carregar mais de US$ 120 (R$660) milhões em petróleo.

Prejuízo bilionário

A Fecomércio ainda finaliza as contas, mas já se sabe que os dois dias de apagão em São Paulo arrasaram com o setor de comércio e serviços. A estimativa é de prejuízo superior a R$1,5 bilhão.

Pensando bem...

...“agenda secreta” com ditador amigo é “soberania”.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Uma raposa em ação

Governador de Minas Gerais e já em campanha para presidente, Tancredo Neves fez um gesto de cortesia ao governo João Figueiredo: incluiu a ministra da Educação, Esther de Figueiredo Ferraz, entre os agraciados pela medalha da Inconfidência. No dia da solenidade, a ministra estranhou: “Não tenho qualquer das qualidades exigidas para merecer isso...” Em seu discurso, Tancredo justificou a reputação de raposa política: “A ministra está, realmente, fora do regime da medalha, ela tem muito mais virtudes que as exigidas...”

Giba Um

"Quando disse que minha candidatura tem um preço, foi um ato isolado. Vou convencer líderes da...

...direita que meu nome é o mais viável para derrotar o PT. Meu preço é Bolsonaro livre e nas ruas. Ou seja, não tem preço", de Flávio Bolsonaro, mudando tudo, outra vez

12/12/2025 06h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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Técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) já trataram de avisar equipes de senadores que devem usar todo o prazo de 180 dias para concluir uma auditoria nos Correios, iniciada em setembro. O que significa que informações perigosas ainda não reveladas da estatal.

MAIS: as informações perigosas ainda não apresentadas, como prejuízo bilionário que virão à tona em março do ano que vem, podendo implodir no colo de Lula no começo da campanha. Este ano, a super dívida dos Correios bate em quase R$ 10 bilhões.

Giba Um

Ainda tem tapete

Já estamos em contagem regressiva para o ano de 2026, só que ainda dá tempo de alguns tapetes vermelhos. Um dos últimos foi estendido no Farmasi Arena para a entrega do 32º Prêmio Multishow. O comando geral ficou por conta de Tadeu Schmidt e Kenya Sade. A noite também contou com uma homenagem à Gilberto Gil que recebeu um troféu pelo conjunto da obra de sua carreira, e claro que lembrou da filha Preta Gil, que nos deixou este ano, assim como Kanalha (suposto último affair de Preta) que levou seu troféu na categoria Axé/Pagodão do Ano que dedicou sua premiação para a filha de Gil. O grande ganhador da noite foi João Gomes, que levou 4 estatuetas das 6 indicadas, sendo três delas ao lado de Mestrinho e Jota.pê. Entre as premiações está a do álbum do ano. Individualmente João Gomes se destacou como Artista do Ano. A cantora Wenny, que é irmã de Lexa chamou a atenção com um look que tinha 120 mil pedrarias, e acessórios, incluindo chupeta, mamadeira e andador que custou cerca de R$ 60 mil. Na redes sociais explicou o look: “No meu andador, dando meus primeiros passinhos, eu chego hoje ao Prêmio Multishow!". Entre os muitos que estiveram presentes, entre concorrentes, apresentadores e convidados estavam, Sabrina Sato, Lexa, Ana Morais, Tati Machado, Iza, Lexa, Bruna Griphao, Marina Sena, Nicole Bahls, Giulia Costa, Melody, Luedji Luna entre tantos.

Lula vs. Tarcísio é cabo de alta tensão

A discussão sobre a possível intervenção na Enel São Paulo tornou-se um teste de força entre o governo federal e a gestão de Tarcísio de Freitas. Embora critique publicamente a empresa, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem atuado nos bastidores para conter um possível ímpeto intervencionista do órgão regulador. Na visão de Silveira, o afastamento do grupo italiano da operação traria desgaste para o próprio governo Lula por desencadear uma corrente elétrica de insegurança jurídica às vésperas do ano eleitoral. Politicamente, a intervenção é vista dentro do governo como um presente para Tarcísio, que posaria junto ao eleitorado como aquele que "solucionou" os apagões na capital. Tarcísio, do lado oposto, tem feito pressões sobre a Aneel pela ingerência administrativa ou até mesmo pela cassação da concessão da Enel. O governador tem também mobilizado a bancada parlamentar e prefeitos do estado para fechar o cerco à agência reguladora.

Alta tensão 2

Ainda a guerra contra a Enel: fechar o cerco significa forçar uma punição contra a distribuidora de energia. E nesse circuito, há ainda um fio que leva ao TCU. Há poucos dias, o tribunal recomendou que a Aneel analise prós e contras de uma intervenção na Enel São Paulo. O pedido fez subir a temperatura, aumentando a percepção de que o TCU levantou uma bola para o órgão regulador cortar, decretando, assim, o afastamento da Enel da operação. Por enquanto, é melhor aguardar novos capítulos.

Giba Um

Se gosta mais

Fazendo grande sucesso com o programa “Angélica ao Vivo”, às quintas-feiras na GNT em entrevista ao videocast “Conversa vai, conversa vem”, do GLOBO, a apresentadora abriu seu coração. Ela garantiu que hoje aos 52 anos, agora presta mais atenção as suas vontades. “O trabalho sempre foi me levando. Sempre fiz análise, gostei de meditar, sempre fui meio holística, mas nunca me dediquei tanto ao meu interior. Vivia o externo, o dia a dia dos programas de TV, emendava uma coisa na outra. Fiquei dos quatro aos 48 sem parar de trabalhar. Parar para sentir, saber o que estava rolando comigo, passei pelas mudanças da vida vivendo, sem olhar para elas. Quando olhei um pouco para dentro, pouco antes da pandemia, comecei a prestar atenção nos meus quereres”. Olhando mais para dentro de si e se conhecendo mais ela disse que ficou mais à vontade para falar de assuntos que são considerados tabus e que se gosta mais: “Acho que hoje gosto mais de mim. Não sei se gostava. Gostava do que eu via ali, do que as pessoas gostavam. Hoje, gosto quando eu vejo. Quando não gosto, mudo. Mas hoje sei que sou eu, que não é o que as pessoas querem que eu seja”.

Giba Um

Aldo 2026

Sem maior alarde - pelo menos, por enquanto, o ex-ministro de vários governos (foi da pasta de Relações Institucionais à Defesa), Aldo Rebelo está se preparando para anunciar sua candidatura à Presidência nas eleições do ano que vem. Ele e o grupo que aposta em sua vitória - sobre Lula e eventuais governadores contra a esquerda - acham que a candidatura não ganharia ataques de  presidente e tampouco do ex-presidente encarcerado, agora achando que ganha a liberdade em pouco mais de dois anos. Aos poucos, Aldo vai montando uma estrutura de comunicação: tem até um podcast para encantar apoiadores (nesses dias, entrevistaram Chiquinho Scarpa). Mais: ele é o único político sem laços genéticos com indígenas, que fala fluentemente tupi-guarani.

Festival, de cassações

O presidente da Câmara, Hugo Motta (ninguém sabe se ele tem mais medo de Lula, do clã Bolsonaro ou de Davi Alcolumbre) deverá analisar só na semana que vem os pedidos de cassação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ). As cassações de Carla Zambelli (PL-SP) e Glauber Braga (PSOL-RJ) poderão ser avaliadas antes. Os pedidos passarão pela CCJ - Comissão de Constituição e Justiça da Casa e, depois, pelo plenário. Motta quer liquidar esses assuntos antes do final do ano. No caso de Eduardo, poderá usar o excesso de faltas. Com isso, poderia escapar da inelegibilidade e até ficar livre para retomar a cadeira em 2026.

Pérola

"Quando disse que minha candidatura tem um preço, foi um ato isolado. Vou convencer líderes da direita que meu nome é o mais viável para derrotar o PT. Meu preço é Bolsonaro livre e nas ruas. Ou seja, não tem preço",

de Flávio Bolsonaro, mudando tudo, outra vez.

Presidente frágil

Ainda Hugo Motta, presidente da Câmara: no péssimo episódio deflagrado por Glauber Braga e esticado pela truculência dos policiais da Casa, ele mandou desligar luzes, cortar o sinal da TV Câmara e expulsar jornalistas à força. A imagem de Motta piorou. Sem liderança sobre os colegas, vem se mostrando um presidente frágil, tutelado, segundo analistas, pelos padrinhos Ciro Nogueira e, claro, Arthur Lira. A troca usada para abortar a candidatura de Flávio Bolsonaro serviu para mostrar, de novo, sua dependência do Centrão. Nem a "demonstração de coragem" no episódio Glauber Braga ajudou.

Faltou gente 1

O senador Flávio Bolsonaro ofereceu, esta semana, um jantar para dirigentes do Centrão, em sua mansão em Brasília, comprada, segundo ele, por seu trabalho como advogado. O secretário do Governo da gestão Tarcísio de Freitas, Gilberto Kassab, dono do PSD e Marcos Pereira, que comanda o Republicano, partido de Tarcísio, não deram as caras. Analistas acham que Kassab não đá ponto sem nó: quis evidenciar que está fora dessa "candidatura" do Zero Um. A jornalista Vera Rosa lembrou, nesses dias, que Antônio Carlos Magalhães costumava dizer: "Jantar ao qual não vou, não vale”.

Faltou gente 2

Presidente do PP, Ciro Nogueira, foi ao jantar de Flávio, acompanhado de Antônio Rueda, que dirige (e muita gente não sabe como chegou lá) o União Brasil. Ciro não vê chance na candidatura de Flávio, mas disse que pode contar com ele. A maioria dos presentes concordou que, malgrado ele tenha desmentido, Flávio negociou mesmo a redução da pena de Bolsonaro como condição de dar um passo atrás. Detalhe: nenhum dos convidados leva a sério mesmo toda essa "ópera bufa".

Com incentivos fiscais

Ministros como Fernando Haddad e Luiz Marinho ficaram "de cabelos em pé" com o modelo de montagem de carros elétricos, com incentivos fiscais, que Lula e Geraldo Alckmin visitaram no Ceará, no novo polo da GM voltado apenas para carros elétricos. Os dois primeiros deverão ser Spark e Captiva, montados na antiga palma da Toller. A empresa quer produzir 10 mil carros elétricos por ano. Para a Fazenda, é mais uma renúncia de receita que deve ser repensada. E sem investimento da indústria, tampouco gera os empregos que se esperariam.

Duas caras 1

A luz do dia, o pastor Silas Malafaia diz que não vai trabalhar contra a indicação do evangélico Jorge Messias para o Supremo e até faz críticas a Davi Alcolumbre pelas tentativas de brecar a nomeação; nas trevas da noite, no entanto, Malafaia e lideranças religiosas ligadas a ele fazem campanha contra o advogado-geral da União. Nos últimos dias, circulam entre parlamentares da bancada da Bíblia textos associando Messias membro da Igreja Batista Cristã de Brasília à textos falsos.

Duas caras 2

Nesses textos, o indicado religioso de Lula tem seu nome ligado, falsamente, à defesa do aborto e de bandeiras LGBT. Um dos principais disseminadores dos ataques a Messias é o deputado bolsonarista Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ). A mobilização chegou aos corredores do Congresso onde foi arquitetada uma contraofensiva comandada pelo Pastor e deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), ex-aliado de Bolsonaro e hoje amigo de fé de Lula. Também o ministro André Mendonça, evangélico, desmente falsidades espalhadas contra Messias.

Mistura Fina

Agora já se sabe por que o PT entrou em desespero, em outubro, para impedir a convocação à CPMI do roubo dos aposentados do desconhecido Edson Claro Medeiros Jr. que recebia o tratamento de "testemunha-bomba". Ex-braço-direito de Antônio Camilo Antunes, o "Careca do INSS", Edson Claro foi barrado pelos petistas no CPMI, mas acabou contando à Polícia Federal que Careca pagou a políticos e gente influente. O filho de Lula, Lulinha, teria recebido R$ 25 milhões, mais R$ 300 mil mensais.

Edson Claro levou pânico a petistas como Paulo Pimenta (RS), o que fez Adriana Ventura (Novo-SP) concluir: "Chegamos ao cara". Edson é uma das 60 testemunhas vetadas pela CPMI e o Planalto, conheceria o "poder destruidor" de cada uma delas. O senador Rogério Marinho (PL-RN) disse que Edson Claro não falou à CPMI, mas prestou depoimento à PF de mais de 70 horas, dando detalhes -  e nomes. E o petista desavisado Rogério Correia (MG) foi obrigado a pagar mico e retirar o requerimento.

O advogado Augusto de Arruda Botelho, que fazia a defesa de um dos diretor do Banco Master e que esteve com o ministro Dias Toffoli, do STF, em um voo a Lima, é conhecido na Alta Corte desde outros processos, como a Lava Jato. Ele defendeu Márcio Faria, da Odebrecht e que até foi preso no processo sobre a pilhagem da Petrobras. A investigação foi anulada por canetadas de Toffoli.

Botelho foi também personagem em trama com dossiê desqualificando delegados da PF na Lava Jato, acusados de criticar o PT e elogiar o PSDB. O rolo foi tamanho que, em abril de 2016, o advogado chegou a ser indiciado criminalmente. A PF não provou que ele pagou pelo dossiê. E mais: Botelho é membro do "Prerrogativas", grupo de advogados petistas que atuou no desmonte da operação Lava Jato.

A Bombril ganhou um fôlego com a aprovação do plano de recuperação judicial. verdadeiro teste de resistência, contudo, está prevista para Brasília. Trata-se da dura negociação com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. A fabricante de produtos de limpeza comandada pelo empresário Ronaldo Sampaio Ferreira busca um acordo para a renegociação de cerca de R$ 2,3 bilhões em dívidas tributárias. O valor equivale a quase oito vezes o total das dívidas incluídas na recuperação judicial, em torno de R$ 330 milhões.

In – Natal: coquetel de pêssego            
Out – Natal: sangria de saquê

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