O caso do apresentador Fausto Silva, que passou por um retransplante renal e um de fígado, pós dois outros transplantes, chamou a atenção do país devido ao estado de saúde dele. Em Santa Catarina, são 1.016 que também aguardam na fila por um órgão, segundo Sistema Nacional de Transplantes.
Mais: a maior parte dessas pessoas são homens, 561 dos pacientes (55%) contra (45%) mulheres. O órgão que mais aparece em primeiro lugar na fila é rim (933 pessoas) seguido de fígado (50) e transplante- pâncreas (32). No país, 46.684 pessoas aguardam por um transplante de órgão.
Aliados do Brasil
Analistas de plantão concordam que o governo brasileiro tem aliados silenciosos em Washington que, em conversas mais reservadas, têm expressado sua surpresa e estupefação com a ofensiva do governo Trump contra o Brasil. Nos organismos internacionais com sede na capital americana, entre eles o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial (Bird) e Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bid) demonstram empatia e solidariedade ao Brasil frequentemente. Pouco se ouve o "America First", grito de guerra dos trumpistas. Howard Lutnick, secretário do Comércio, Scott Bessent (Tesouro) e Marco Rubio (secretário de Estado) só fazem o que o presidente americano manda.
"Massacre"
Às vésperas de seu julgamento pela tentativa de golpe, Jair Bolsonaro alardeia que é "vítima de um massacre". E se queixa da Polícia Federal, da Procuradoria-Geral da República e da imprensa. Mas poupa o ministro Alexandre de Moraes, a quem costuma se referir com palavrões e em seu depoimento no STF pediu desculpas a ele e até o convidou para ser candidato a vice em sua nova e sonhada candidatura ao Planalto. A defesa diz que ele nunca atentou contra a democracia: reconheceu o resultado das urnas, ordenou a transição e "evitou o caos" no país. E não foi nada disso: se recusou a admitir a derrota, queria desacreditar a Justiça eleitoral, não passou a faixa e fugiu para Miami.
Acusação mentirosa
Agora, o presidente Donald Trump voltou a criticar o Brasil, referindo-se ao país como "um parceiro comercial horrível" ignorando dados da balança comercial e relacionou o tarifaço de 50% para produtos brasileiros à defesa de Bolsonaro. "Eles nos cobram tarifas enormes, mais do que estávamos cobrando. E essencialmente não estamos cobrando nada. E o Brasil tem leis muito ruins em vigor". Ato imediato, o presidente Lula deu o troco, dizendo que "é mentira quando o presidente norte-americano diz que o Brasil é mau parceiro comercial só não vai ficar de joelho para o governo americano".
Agradecendo a Trump
O rating do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, está em alta no Planalto no rastro do tarifaço de Trump. Fávaro tem cumprido papel importante de interlocução com setores do agronegócio mais atingidos pela fúria trumpista. E vem participando das discussões do Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas, comandado por Geraldo Alckmin, com objetivo de desenhar novas rotas como alternativa aos EUA. Mais: a habilitação de 183 empresas brasileiras para exportar café à China é atribuída a Fávaro por gestões à própria embaixada do país asiático em Brasília. Tudo deve ter reflexos em 2026. No entorno de Lula, já é certo que o PT apoiará a reeleição de Fávaro ao Senado por Mato Grosso.
Trabalho escravo
A decisão do Departamento de Estado de cancelar vistos de petistas que implantaram o "Mais Médicos" atinge, entre outros. Alberto Kleiman, atual coordenador geral da COP 30. O governo dos EUA apurou que ele e os demais sancionados inventaram o programa como forma de fazer o Brasil financiar a ditatura cubana. O "Mais Médicos" pagava a cada médico apenas 10% do valor que era passado ao governo cubano - e todos eles não queriam voltar para Cuba. Em Brasília, prospera a expectativa de que Dilma Rousseff, que implantou o programa, também poderá ser sancionada.

Uma nova "mulher"
A cantora Gaby Amarantos, que acaba de completar 47 anos, está exibindo nova forma, com 35 quilos a menos, e sem cirurgia bariátrica. Tudo foi uma questão de nova disciplina alimentar e exercícios físicos, como por exemplo, 300 abdominais diárias. Mas engana-se quem pensa que ela fez isso por estética, ela revelou em entrevista que foi por preocupação com a saúde mesmo. “Emagreci 35 quilos e estou muito feliz, em um lugar de muita beleza, mas também de muita saúde! Nunca fui pequena e essa exuberância faz parte de quem eu sou. Hoje, estou dentro do que chamam de padrão, mas penso que minha saúde está muito melhor, meu foco era esse. Melhorar minha qualidade de vida, ter fôlego no palco e ficar aqui muitos anos ainda". E completa: “Sou uma defensora de corpos livres, e a liberdade está em você escolher fazer o que quiser com seu próprio corpo. Com sua nova forma física, choveu elogios que lhe renderam até uma certa desconfiança. “Estava nos bastidores do 'Domingão', aquela farra toda, encontrando amigos, reencontrando outros e todo mundo me elogiava, dizia como eu estava linda. Chegou uma hora que sentei perto da Paula Lima, minha amiga, e perguntei baixinho: 'Amiga, será que eu era tão feia antes?'". Mais: Gaby acha que existe uma cobrança excessiva, quase uma doença, para se encaixar nos padrões que a sociedade determina em cada época: “Sempre recebi muitas críticas em relação ao meu corpo desde a adolescência, quando era anônima. Depois que comecei a cantar e me tornei uma pessoa famosa, também. É muito louco porque, depois desse processo de emagrecimento, achei que isso fosse diminuir, mas parece que aumentou. Existe essa questão quando o corpo recebe muita atenção na sociedade, as pessoas têm uma obsessão por esse assunto”.
"Brasil Soberano" é factoide de Lula
Tem explicação os sucessivos atrasos no lançamento do "Brasil Soberano", factoide de Lula (Haddad também participa): o governo nem sabe mesmo se as sanções dos Estados Unidos serão alteradas. A aposta é que ainda vem chumbo por aí, mas ninguém sabe. Havia expectativa de alguma luz na suposta reunião, não confirmada, do ministro da Fazenda com o secretário do Tesouro, Steve Bessent, crítico do STF e de Alexandre de Moraes, cancelada em cima da hora. No começo da semana passada, enquanto Geraldo Alckmin mostrava o plano a Lula, a pauta reuniu dois desafetos: Haddad e Rui Costa (Casa Civil). A reunião não foi agradável: eles não se suportam. Mais: o governo também não sabe se o crédito de R$ 30 bilhões será suficiente. Na Fazenda, o pânico é geral o dinheiro não existe. O pacote deverá ser mais endividar do que salvar o exportador e a CNI vai à Justiça contra o tarifaço.
Boas relações
As relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, estabelecidas em 1984 e acabam de completar 200 anos em 2024. Em 1824, os EUA foram um dos primeiros países a reconhecer a independência do Brasil. Ao longo do século XX, a relação se fortaleceu, com parcerias na Segunda Guerra ao golpe militar de 1964. Ambos os países reconheciam - até agora - a relevância da relação entre seus interesses. Os EUA são um dos principais parceiros comerciais do Brasil e em 2010 62% dos brasileiros (pesquisa global) viam os Estados Unidos de maneira favorável, índice que aumentou para 73% em 2013.

Nova temporada
A atriz, comediante e apresentadora Tatá Werneck está pronta para estrear sua nona temporada do Lady Night, calando a boca de muita gente que não iria dar certo, por conta de sua dicção, que é acelerada. Tatá já conseguiu entrevistar nos 155 programas personalidades importantes como Antônio Fagundes, Tony Ramos, Ary Fontoura, Sônia Bridi, Cid Moreira, Eliane Giardini, Maria Beltrão, Claudia Abreu, entre muitos outros. A temporada que estreia nesta segunda, dia 18, terá como primeiro convidado o também apresentador Rodrigo Faro, que revelou que se divertiu muito na gravação e que há tempo queria participar. Entre outros convidados desta temporada estarão Marcelo Serrado, Christiane Torloni, Sandra Annenberg, Serginho Groisman, Alice Wegmann, Perícles, Camila Pitanga, Sheron Menezes. Tatá demonstrou empolgação e carinho pela atração. “O Lady Night é um programa artesanal. E nunca entro numa temporada como se tivesse há 9 anos fazendo o programa. Eu sempre começo como se fosse a primeira vez e tivesse que conquistar tudo de novo”.

Sempre "demonizou"
Na semana passada, em busca de argumentos para tentar salvar Jair Bolsonaro, seus advogados apelaram até para a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, em meio a 197 páginas de alegações finais. Bolsonaro sempre “demonizou” o tema. Numa de suas fotos mais famosas, ele exibe uma camiseta com a inscrição. “Direitos humanos: esterco da vagabundagem". Mais: principal aposta do clã Bolsonaro para acuar o STF e tentar melar o julgamento, Trump não é citado nenhuma vez. Prefere contar mentiras rebatidas por Lula, para desviar as atenções em entrevista.
Anatel sem dinheiro
O diretor geral da Anatel, Carlos Baigorri, vem tentando junto a equipe econômica uma suplementação orçamentária: A agência não tem dinheiro para investimentos prioritários. Um dos casos mais prementes é a contratação de um novo data center. A estrutura atual está saturada e defasada, com riscos de interrupção dos sistemas de gestão e fiscalização das redes de comunicação. Atividades importantes da Anatel, como bloqueio a sites de apostas ilegais e combate a operadoras piratas de TV por assinatura poderão ser afetadas. Até as mais simples, como acesso ao serviço de internet, estão sob ameaça.
Tebet 2026
O MDB de Mato Grosso do Sul está determinado a impedir que a ministra Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) dispute as eleições de 2026 no Estado. Ela tem manifestado interesse em disputar uma das duas vagas ao Senado. Tebet, contudo, não tem conseguido sair às ruas devido a seu alinhamento ao PT e a Lula. Ela própria já disse que, se decidir enfrentar seu partido para sair candidata, terá campanha solitária e esvaziada de apoiadores. Tebet tem aparecido pouco. Tem sido vista apenas na companhia do governador Eduardo Riedel (PSD em eventos e solenidades fechadas ao público.
Mistura Fina
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, lançou sábado (16), em São Paulo, sua pré-candidatura ao Planalto. Depois do governador Ronaldo Caiado (Goiás), que realizou evento semelhante esvaziado em Salvador, é mais um chefe de Executivo a se colocar disposto a enfrentar Lula em 2026. Pelas últimas pesquisas, 60% do eleitorado ainda não sabe quem é ele, chamado de "Chico Bento" por haters de seu perfil no Instagram, hoje com quase dois milhões de seguidores. Nas pesquisas, Zema não vai bem, como Caiado.
A eleição de Edson Fachin como futuro presidente do STF, a ser empossado em setembro (Alexandre de Moraes será seu vice), cumpre tradição de revezamento: assume o posto o ministro mais antigo que ainda não o ocupou. Muita gente espera que Fachin tenha iniciativas para promover a conciliação nacional, após suas declarações recentes em defesa de um STF dentro do seu quadrado, com autocontenção e "sem decisões de ódio". Fachin Moraes têm relações cordiais, nada a ver com as relações de Alexandre com o ministro Luiz Fux.
Nos anos 80, Donald Trump andou prospectando negócios no Brasil, com direito a uma visita para promover o "Trump Cup", um torneio de turfe. Um de seus projetos, que não foi à frente, previa a construção de um hotel no Forte de Copacabana, palco da revolta tenentistas de 1922. Na época, Trump ensaiou uma sociedade com o empresário Naji Nahas. O saudoso colunista Zózimo Barrozo do Amaral, espirituoso, resolveu sugerir que o nome da empresa poderia ser "Trampolinagem".
"Quando você gasta oito bilhões de dólares, consegue colocar quem quer ": Jeff Bezos (Amazon) quer a todo custo colocar sua esposa Lauren Sanchez no elenco do novo 007. O projeto é promissor e Jeff Bezos pensa a mesma coisa. Desta vez, o papel não seria para si mesmo como em "Star Trek: Sem Fronteiras", mas para Lauren. Os jornais dizem que ele "está obcecado". E um papel secundário não bastaria: Bezos quer que a amada seja protagonista.
In – Mocassim feminino clássico
Out – Mocassim feminino tratorado






