A nossa caminhada terrena está sempre repleta dos enredos que a nossa imaginação e a criatividade podem nos contemplar para exteriorizarmos os melhores espetáculos a nortear a vida dos nossos iguais. As oportunidades, sempre benfazejas, surgem para todos nos momentos certos, nas ocasiões adequadas, mas sempre de forma surpreendente.
Não temos como negar essa verdade que flui como a luminosidade das palavras que produzem os livros, as novelas, os artigos e os fatos todos que são noticiados pela imprensa no dia a dia. Essas oportunidades, tem uma vertente singular. Deve vir acompanhada dos melhores propósitos para ser contemplada e conquistada. Não podem ser desperdiçadas de forma irresponsável. Os fatos recentes são o seu retrato. Uma tentativa de assassinato e a desistência da corrida presidencial por um presidente no exercício do cargo traçam os contornos perfeitos para essa realidade concreta e palpável. Está ao lado dos beneficiários dessa oportunidade única.
No campo político, quando isso acontece, cresce esse compromisso, aumenta ainda mais a responsabilidade daqueles que receberam essa graça divina. Ninguém chega a essa posição de aspirante à presidência sem uma folha de serviços prestados a sua nação. Muitos, tem essa qualificação e gostariam de se privilegiar dessa posição, mas a oportunidade é tinhosa, atrevida, marcante e só reserva o seu sorriso largo e rotundo para alguns. Os dois fatos merecem uma reflexão profunda. Aqui não se trata de qualquer oportunidade, mas da oportunidade sem igual de poder conduzir os destinos políticos, econômicos, sociais e militares da maior potência do planeta - os Estados Unidos da América do Norte.
O mundo civilizado aguarda o pronunciamento do eleitor americano. Ele vai mexer com a geografia política, econômica, política e militar nos continentes. Até os adversários não descartam essa oportunidade sempre renovada para uma boa conversa com o candidato eleito. Mas parece que, nos primeiros discursos, os agraciados não escolheram a mensagem elegante para os agradecimentos que sempre se fazem necessários nesse contexto. Nem brindaram os seus patrícios com as propostas para pacificarem o país e dar outros rumos de paz e prosperidade para o mundo civilizado.
Procuraram, em outras vertentes, buscar com as armas dos nossos habitantes originários, o tacape e a borduna, transformadas em palavras verbais e também escritas, sempre ásperas e afiadas para desfecharem os vitupérios e outras ofensas contra a honra, a dignidade pessoal e o legado que produziram. Algo horroroso!
O discurso em razão da entrada de uma nova personagem na corrida presidencial já está pronta e afiada para ser disparada pela artilharia republicana. A falha na imigração patrocinada pelo silêncio do atual mandatário e uma missão frustrada da sua indicada faz parte desse arsenal. As evidências de condutas criminosas daquele que pretende voltar à Casa Branca podem indicar a força da metralhadora dos democratas.
Para esse espetáculo de horror explícito, fica ainda mais acirrada a disputa quando entra em cena a dinheirama desenfreada.
Não refletem as evidências sempre santas de amor à pátria, não tem nada de caridade nem se aproxima da decência dos propósitos elevados elegantes. São interesses explícitos, sórdidos, rasteiros.
Aqui um fato mostra esse entendimento. Quando Nixon concorreu à presidência dos Estados Unidos pela primeira vez e foi derrotado, embarcou para Las Vegas para convidar o cantor Frank Sinatra para ser o seu vice. Sinatra não aceitou. A conclusão foi lógica. Não precisa de maiores comentários.
A toda evidência, com essas coincidências maravilhosas e sempre pavimentadas pelas circunstâncias, propícias, os aspirantes marcarão o tom sempre marcante dos seus encontros diante dos holofotes e com o testemunho dos seus patrícios e do mundo inteiro. O desafio já foi feito pelo republicano. Vamos aguardar o seu desenrolar. O julgamento dessas linhas será prolatado segundo os ditames dos nossos leitores. Capazes e esclarecidos. Por mais ninguém!