A cerca de um ano das eleições de 2026, estarão em jogo 54 vagas para o Senado, o equivalente a dois terços da Casa Alta. Cada unidade da Federação elegerá dois senadores. Segundo pesquisa da Noekemp, pouco conhecida, há um favoritismo para parlamentares do PL na disputa de Santa Catarina.
MAIS: Carlos Bolsonaro (PL) alcança 32,5% é o grande favorito, seguido pela deputada federal Caroline de Toni (PL) com 18,1% e do ex-deputado Décio Lima (PT), depois o atual senador Esperidião Amin com 9,5%. A posição de Carlucho é resultado da indicação do pai dele, o condenado ex-presidente e do volume de bolsonaristas no estado.
Ameaça de miséria
Entre os primeiros recursos contra condenações impostas pelo Supremo, o apresentado pelos advogados do general Augusto Heleno surpreende. De cara, pedirá a redução da multa para um sexto do salário-mínimo por dia, em vez de um salário integral. Ele não tem outra fonte de renda. Está impossibilitado de exercer outra atividade por conta da idade e do estado da saúde e é o único responsável pelo sustento da mulher. "Tal pena o deixaria em situação de miséria" R$ 126,6 mil estipulados como multa representariam cerca de seis meses de renda líquida de Heleno. Como aposentado das Forças Armadas, ele recebe R$ 23,9 mil mensais. Quando disse a famosa frase "Vamos para o pau", não pensou em nada disso.
Duas falas
Depois da reunião na Malásia, quando Trump voltou a elogiar o encontro com Lula, o presidente norte-americano resolveu ser mais cauteloso: "Não sei se algo vai acontecer". O grupo avançado já estará entrando em campo com Geraldo Alckmin, Mauro Vieira e Fernando Hadad, conforme havia se decidido anteriormente. Lula do seu lado, afirmava que "era óbvio que não seria impossível resolver tudo em sua só reunião". E emendava: "Não era possível, nem vocês acreditavam, que numa única conversa, a gente pudesse resolver todos os problemas". A tropa de choque brasileira acha que a próxima reunião acontece na semana que vem.
"Sanha arrecadatória"
Nem responsáveis por arrecadar tributos aguentam a fome por impostos do governo: técnicos da Receita Federal estão incomodados com o "aperto" promovido por Lula e Fernando Haddad contra pagadores de impostos brasileiros, enquanto "alimenta a confusão e a desinformação" com "comunicação desastrosa sobre supostas fake news", segundo relatos da ala profissional do setor. O governo toma "medidas apressadas para arrancar dinheiro dos brasileiros e tapar o buraco sem fim das contas"", dizem os técnicos. E a imagem da Receita "é que fica arranhada".
Currículo
O secretário da Defesa do governo Trump, Pete Hegseth, que comandou ataque aéreo no Pacífico, há dias, implodindo barcos que, supostamente, estariam a serviço do narcotráfico, virou ídolo do senador Flávio Bolsonaro que gostaria de ver ataques semelhantes a barcos brasileiros que transportam cocaína na Baía da Guanabara. Flávio integra o clã Bolsonaro, ninguém precisa dizer mais nada. Já Hegseth tem um currículo e tanto. Ele foi apresentador da Fox News e depois trocou a televisão pelo Pentágono. Viciado em promoção, comanda a maior força militar do planeta. Nos últimos dias, postou vídeos fazendo ginástica na praia e voando num caça F-18, fantasiado de Tom Cruise no filme "Top Gun".

A noiva da vez
A cantora e atriz Giulia Be, que estampa a capa e recheio da Vogue Noiva, deverá se casar no segundo semestre de 2026. A expectativa é que ocorram duas celebrações: uma no Brasil e outra nos Estados Unidos. Seu futuro marido é Conor Kennedy, um empresário e advogado americano, sobrinho-neto de John F. Kennedy, o 35º presidente dos Estados Unidos, e filho de Robert F. Kennedy Jr., atual Secretário de Saúde e Serviços Humanos. Giulia e Connor estão juntos desde 2021. O romance começou quando ambos começaram a se seguir no Instagram, após a cantora conhecer a irmã de Conor, Kyra, em uma viagem ao México. Giulia foi quem enviou a primeira mensagem, mas a resposta demorou meses para chegar. Quando finalmente começaram a trocar mensagens, não pararam mais. O primeiro encontro pessoalmente ocorreu em janeiro de 2022. Conhecida por seu lado romântico, ela relembra o primeiro beijo no dia em que se encontraram. "Parecia Réveillon em Copacabana. Fogos de artifício na minha cabeça. É como se eu tivesse desbloqueado novos níveis de conexão". Apesar do design do vestido ainda não estar completamente decidido, ela já tem algumas "preferências": "casar com mangas compridas e gola alta". Giulia confessa que não esperava tanta repercussão em referência ao casamento. No entanto, ela acredita que, de alguma forma, essa exposição pode impulsionar sua carreira. "Se o meu casamento puder ajudar as pessoas a conhecerem o meu trabalho, é algo que eu estou super disposta a encarar e quero que aconteça". Giulia é filha de Paulo Marinho, empresário, executivo, e político Republicanos, ex-apoiador de Jair Bolsonaro, atual simpatizante de Lula.
Trégua Brasil-EUA: diplomacia em cena
Aos poucos, as tratativas entre Brasil e Estados Unidos avançam no conteúdo e na forma. Além das contrapartidas sobre a redução das sobretaxas imposta por Trump, as discussões contemplam o script mais adequado para as etapas decisivas da negociação, seja a assinatura de um protocolo de intenções ou mesmo de anúncio do acordo definitivo. Uma das ideias é uma ampla reunião, por videoconferência , pilotada por Lula e Trump, com a participação do alto escalão dos dois governos, ou seja, o maior número de ministros lado a lado. Haverá a cerimônia presencial com os apertos de mãos de praxe, para a formalização do tratado. Seria uma demonstração a dimensão dada pelos dois países ao acordo.
Negociação diplomática
Como em toda negociação diplomática, cada passo é medido meticulosamente, como aconteceu no encontro de domingo, na Malásia. Os dois governos vislumbram serventias e benefícios nesse roteiro. E ambos cantariam vitória para as arquibancadas. Para Lula, a consagração de seu discurso sobre soberania. Para Trump, a exibição das valiosas moedas da troca obtidas pelo acordo. E a participação dos ministros traduziria uma nova gramática das relações internacionais: a diplomacia como espetáculo para os salões e para as redes.

Somos apagados
Descansando em Lisboa, onde mantém um apartamento desde 2018, a cantora Fafá de Belém, usou seu prestígio para criticar a COP30 no qual não participará, desde que foi anunciada. "Sempre fomos apagados. Não adianta fazer um espetáculo para o mundo e tirar os ribeirinhos de casa, para eles não participarem. Não existe Amazônia sem nós. E quando somos proibidos de fazer parte do espetáculo, atenção, algo está errado. Estive nas aberturas de outras COPs, mas na do Pará não fui convidada. Farei um espetáculo no Theatro da Paz, no dia 14, com o maestro João Carlos Martins, com ingressos populares e renda revertida para o povo de Santo Antônio. É o meu presente, a minha forma de entregar a COP para o povo do Pará". Sobre a política é direta e garante que não tem pretensão nenhuma de se envolver, diretamente nela. "Não poderia ter partido. Sou uma pessoa livre. Prefiro um palanque livre. Sempre serei uma voz pela democracia".

Ameaçado de morte
Presidente do Senado, Davi Alcolumbre é alvo de ameaças de morte por barrar as investidas bolsonaristas contra o STF na Casa. Um desconhecido demonstrou e até mesmo em áudios e vídeos logo apagados que monitora os passos de Alcolumbre em Brasília e até no Amapá. O chefe do Senado já tratou de reforçar sua segurança e tem observadores até no plenário e nos corredores da Casa. Mais: Alcolumbre tem 41 processos de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes parados no Senado e engavetados. E é radicalmente contra anistiar golpistas.
Excesso de faltas
Há dias, o Conselho de Ética da Câmara arquivou o processo que pretendia a cassação de Eduardo Bolsonaro, há oito meses escondido nos Estados Unidos, por quebra de decoro. Bananinha escapou graças a um deputado seu amigo que já trabalhou na última campanha de Bolsonaro pai. Eduardo nem se importou pelo arquivo do processo, não indicou advogado e ignorou participação na reunião por chamada de vídeo. Irritado, o presidente da Câmara, Hugo Motta, resolveu cassá-lo por excesso de faltas. Equivale a um prêmio por mau comportamento. E ainda é capaz de tentar recorrer à Presidência, se escapar do ministro Alexandre de Moraes.
Farra dos cartões
Em apenas nove meses, a conta dos cartões de pagamento do governo Lula, os "cartões corporativos", já passou de R$ 77,2 milhões. Apenas 11 cartões da Presidência torraram mais de R$ 4,8 milhões este ano. Já os 924 cartões corporativos no Ministério do Planejamento, por exemplo, gastaram cerca de R$ 7 milhões no mesmo período. Uma conta de R$ 24,5 mil foi paga, mês passado, com um dos cartões do Gabinete da Segurança Institucional de Lula. As despesas dos cartões da Presidência são protegidos por sigilo.
Mistura Fina
Presente no Fórum Esfera, em Belém, o chefe da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, revelou que cerca de setenta chefes de Estado devem viajar ao Pará na COP30. Edson Fachin e outros ministros do STF estarão em Belém, para a Conferência. Fachin vai no dia 13 de novembro Dia da Justiça, à Conferência do Clima. E mais: nos primeiros dez dias de funcionamento , após a inauguração, o Museu das Amazônias, em Belém, já bateu a marca dos 20 mil visitantes.
O PSD acaba de filiar o vice-governador mineiro Mateus Simões e indicou apoiá-lo à sucessão estadual em 2026. O principal nome do partido, Rodrigo Pacheco, ex-presidente do Senado, não estava no evento de filiação e com essa porta fechada da própria legenda terá de mudar de sigla se quiser concorrer ao governo (ele é o nome favorito de Lula). Gilberto Kassab, dono do PSD, disse , no evento, que o governador Romeu Zema (Novo) e que dará "voz de comando" na montagem da chapa do governo.
O PL se mobiliza para colocar na pauta de votação na Câmara, na primeira semana de novembro, a votação da proposta de anistia, sob relatoria de Paulinho da Força. A ideia é que o líder do partido, Sóstenes Cavalcante (RJ) apresente a demanda na reunião de líderes no próximo encontro. Paulinho insiste em uma proposta que altere a dosimetria, mas a oposição rechaça a ideia e prepara destaque próprio para que proposta volte a tratar sobre anistia. Detalhe: Davi Alcolumbre, presidente do Senado, nem liga: já avisou que não pauta a proposta.
Em seu estilo "sem noção", Lula fez uma declaração envolvendo e depois, tratou de dizer que "foi mal interpretado" traficantes de drogas considerando-os "vítimas dos usuários", durante coletiva na Indonésia, que mantém uma das legislações antidrogas mais severas do mundo. Lá, dois brasileiros já foram condenados e fuzilados e mais um está na fila. Na Indonésia, "tolerância zero" contra drogas é aplicável a indonésios e estrangeiros.
In Cinema: Enterre Seus Mortos
Out Cinema: Amor Apocalipse





