Colunistas

ARTIGOS

Um acordo de paciência: o caminho de 25 anos entre Mercosul e União Europeia

Continue lendo...

Após mais de duas décadas em processo de negociação, finalmente foi firmado o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE). Trata-se de um pacto comercial abrangente, que visa à redução ou à eliminação de barreiras tarifárias e não tarifárias entre os dois blocos, criando um dos maiores mercados integrados do mundo. O acordo se configura como um marco geopolítico e econômico, com potencial para incrementar fluxos comerciais, atrair investimentos, harmonizar padrões regulatórios e fortalecer as cadeias produtivas ao longo do Atlântico.

As negociações formais tiveram início em 1999 e se estenderam até o anúncio de um acordo político em 2019, resultando em um lapso temporal superior a 20 anos. Vários fatores explicam essa longa duração das deliberações. O primeiro deles é que a União Europeia historicamente mantém políticas agrícolas fortemente protegidas pela Política Agrícola Comum (PAC).

Países-membros com setores rurais sensíveis, como França, Irlanda e Áustria, resistiram à abertura de seus mercados a produtos agrícolas do Mercosul, especialmente carne bovina, açúcar e etanol. Esses entraves resultaram em inúmeras rodadas de negociação, busca por cotas e garantias de proteção tarifária, além da exigência de padrões sanitários mais rigorosos.

O segundo fator que explica a demora nas negociações é que tanto o Mercosul quanto a UE são blocos formados por diversos países com interesses econômicos e políticos heterogêneos. No Mercosul, há disparidades econômico-estruturais entre o Brasil, a economia mais robusta, e países menores. Na UE, o consenso entre 27 Estados-membros, com políticas comerciais e industriais distintas, complicou a definição de posições comuns e atrasou os acordos.

Por fim, nas fases finais das negociações, aspectos socioambientais ganharam destaque. Preocupações com o desmatamento na Amazônia, a necessidade de conformidade com o Acordo de Paris sobre o clima e pressões da opinião pública europeia por padrões ambientais mais elevados dificultaram a conclusão. A UE exigiu compromissos ambientais mais rigorosos, enquanto países do Mercosul, notadamente o Brasil, relutaram diante do que consideravam condicionantes excessivas.

O acordo estabelece reduções tarifárias para produtos industrializados e agrícolas. Do lado europeu, haverá uma abertura substancial do mercado para bens manufaturados do bloco, como máquinas, equipamentos, produtos químicos e farmacêuticos. Em contrapartida, o Mercosul terá melhores condições de acesso para seus produtos agrícolas, como carnes, grãos e frutas.

Além disso, o acordo prevê questões sobre serviços, propriedade intelectual, regras de origem, facilitação de comércio, compras governamentais e compromissos relativos a normas ambientais e trabalhistas. Destaca-se também o estabelecimento de cotas tarifárias para produtos sensíveis, evitando a liberalização irrestrita de setores delicados.

O Mercosul e a UE, juntos, abrangem cerca de 780 milhões de consumidores – a UE com aproximadamente 450 milhões e o Mercosul com cerca de 270 milhões. O Produto Interno Bruto (PIB) combinado é expressivo, somando-se o PIB da UE (mais de 15 trilhões de euros) ao do Mercosul (mais de 2,5 trilhões de euros), representando uma parcela robusta do PIB global.

A União Europeia estima que suas exportações para o Mercosul poderão crescer substancialmente. Segundo projeções da Comissão Europeia, o acordo pode gerar uma economia de até 4 bilhões de euros em tarifas para exportadores europeus. Para o Mercosul, a redução de barreiras no mercado da UE permitirá maior competitividade em setores-chave do agronegócio, aumentando receitas de exportação e estimulando investimentos na melhoria da produtividade.

Embora seja difícil quantificar precisamente os efeitos de longo prazo, estudos econométricos e simulações indicam potenciais incrementos no PIB e na geração de empregos em ambos os blocos, desde que as reformas e os ajustes necessários sejam implementados.

Uma maior integração tende a dinamizar as cadeias produtivas, promovendo uma especialização produtiva mais eficiente, a incorporação de novas tecnologias e o aumento da competitividade empresarial. No entanto, o acordo não entrará em vigor imediatamente, pois precisa ser aprovado pelos parlamentos dos países-membros dos blocos.

A questão que se coloca, em função desse novo cenário que se seguirá, é: como o Brasil, que vem perdendo competitividade e se desindustrializando ao longo das últimas décadas, se preparará para essa nova fase de concorrência?

Cláudio Humberto

"Os gastos do Judiciário brasileiro são uma afronta a moralidade"

Deputada Adriana Ventura (Novo-SP) sobre o relógio de R$600 mil de ministro do STF

20/12/2024 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Continue Lendo...

Fake news ao quadrado: meme não afeta o dólar

A posição do governo Lula (PT) é vexatória: “fake news” fizeram o dólar disparar. Até ministros, em tese menos despreparados, alegam que falas falsas do futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, “iludiram” analistas do mercado e fizeram a moeda aumentar. Nada a ver com os erros grotescos do governo, sua falta de compromisso com o equilíbrio fiscal e nem com o pacote frustrante de Haddad. Para conter o dólar, o governo torrou US$20,7 bilhões das reservas em apenas uma semana.

Hipérbole

Vanessa Becker, sócia da Alpes Investimentos, chama de “grande exagero” a suposta responsabilidade das fakes news na alta do dólar.

Nomes aos bois

Becker aponta fatores reais pelo dólar: descontrole nas contas públicas, cenário de desequilíbrio e dificuldade do governo com o pacote fiscal.

Nada de fake

“A alta do dólar está correlacionada com a incerteza do pacote de corte”, explica o economista Ian Lopes, assessor de investimentos da Valor.

E o meme?

“Falta direcionamento claro das políticas fiscais (...), gerando incerteza nos mercados, pressionando o dólar”, são outros fatores, diz Ian Lopes.

Caso Mastercard frustra ação de Mariana em Londres 

O resultado de ação coletiva contra a Mastercard foi um balde de água fria para advogados ingleses que tenta faturar no desastre de Mariana (MG), insistindo que as vítimas dispensem a indenização no Brasil de R$132 bilhões, de olho em recompensa “bilionária” em Londres. A ação coletiva de 46 milhões de clientes reclamava de cobranças indevidas no Mastercard resultou em acordo de £200 milhões, fração mínima dos £14 bilhões aspirados, indicativo de como o tribunal inglês trata ações assim. 

Demissões

A notícia é ruim para o escritório de advocacia inglês Pogust Goodhead (PG), que não passa exatamente por boa fase, até promove demissões. 

Olho da rua

Desde o acordo entre BHP, Vale e Samarco e autoridades brasileiras, o PG já demitiu 20% de sua equipe e perdeu o fundador Harris Pogust.

Abandono

Para piorar, vários municípios, entre os quais Conceição da Barra, Córrego Novo, São Mateus e Sobrália, abandonaram a ação coletiva.

Tribunal da censura

“O STF quer, na prática, censurar as redes sociais”, diz o deputado Osmar Terra (MBD-RS). “Em nome de quem e de que verdade querem fazer isso? O STF não foi eleito e deve tratar de questões técnicas”.

Freedom, bye, bye

Nos EUA, onde ninguém ousa relativizar as liberdades, a cada decisão do STF deletando a “Constituição cidadã” de Ulysses Guimarães, cresce a certeza de que no Brasil está em curso um processo autoritário.

Não nos façam rir

Para Roberto Dumas, professor de Economia Internacional do Insper, é “absurdo” culpar fake news pela alta do dólar. “O que está acontecendo é que o risco fiscal está aumentando”, explica. O motivo é claro: “o governo não está querendo cortar os gastos públicos”.

Queimando dólares

Sob controle da turma de Lula, o BC torrou US$20,7 (R$127) bilhões em 5 dias para tentar conter a alta do dólar. Torrou US$8 bilhões ontem pela manhã para nada: fechou em R$6,15, apenas 11 centavos menos.

Até o PT

Dos partidos com ministérios, só três deram 100% dos votos pela aprovação do pacote de Fernando Haddad na Câmara: PCdoB, PSB e Rede. Até no PT houve quem (3 votos) votou contra o “Malddad”.

Hora extra

É grande a revolta no Congresso. Servidores se queixam da promessa de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) de sessões até no domingo. Servidores dizem que pagam o pato pela rotina folgada de suas excelências.

Mello viajou

Chamou atenção na diplomação do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), não só a presença do governador Tarcísio de Freitas (Rep), mas a ausência do vice de Nunes Mello Araújo (PL). E pegou mal.

O martírio continua

O País teme novas barbaridades em eventual pronunciamento Lula, hoje (20), caso se confirme sua confraternização com ministros, gerando ainda mais incertezas e fazendo alegria de quem já dolarizou o dinheiro. 

Despertar para o pesadelo

Meme - do tipo que Lula e STF odeiam - conta que o sujeito foi acordado pela mulher: “Já são quase 8!” Ele, assustado: “O dólar ou a gasolina?”

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Entidades do pau oco

Certa vez, o procurador Marcelo Pastana viveu experiência inusitada, ao mobilizar a Polícia Federal na apreensão de dinheiro para compra de votos em Macapá (AP), na véspera de eleição. O santuário da grana era um terreiro que funcionava em casa vistosa. Os pais-de-santo tentaram impedir a busca, alegando proibição das “entidades”, enquanto lá dentro queimavam as cédulas. Mas Pastana ainda apreendeu sacos de dinheiro no telhado. Todos em cana, uma “entidade” exigiu cachaça, mas o procurador negou, lembrando a “lei seca”, era véspera da eleição. Um homem “incorporando” mulher xingou Pastana, que, na dúvida sobre a quem autuar por desacato, preferiu ignorar a agressão. E cair na gargalhada, certamente.
 

Giba Um

"A inflação está totalmente controlada. A irresponsabilidade é de quem aumenta a taxas de juros todo

dia, não é do governo. Mas nós vamos cuidar disso também", de Lula, sobre o aumento da Selic para 12,25%.

20/12/2024 05h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

Continue Lendo...

Um número assustador foi revelado com base no Anuário Brasileiro de Segurança Pública: o policial do Brasil mata mais do que 15 países que compõe o G20. O Anuário mostrou que 6.393 foram mortos por policiais no país, enquanto os países do G20 mataram 2.267. 

Mais: só para efeito de comparação o policial brasileiro matou 7,5 vezes mais do que o policial sul-africano que vitimou apenas 246. O Estados Unidos é o segundo país onde o policial mata mais com 1.164 vítimas, completando o pódio está o México com 386.  

Giba Um

Tapete da rede social

Estamos chegando ao final do ano, mas ainda tem tapete vermelho rolando. Na terça-feira (17) foi dia da 4ª edição do TikTok Awards, que aconteceu no Distrito Anhembi (antigo Complexo do Anhembi), em São Paulo. O evento foi comandado pela apresentadora Angélica e pelo influenciador Fabão. A premiação contou com shows de Pabllo Vittar, que também cantou com Duda Beat, Thullio Milionário, Grelo, TZ da Coronel e Duquesa. São nove categorias onde o vencedor foi escolhido pelos usuários da plataforma que puderam votar até dia 15, exceto às categorias Criador do Ano e Vídeo do Ano, que as votações ficaram abertas até poucas horas antes da premiação. Os criadores de conteúdo Bomtalvão e Camila Pudim conquistaram o prêmio nas principais categorias, de Criador do Ano e Vídeo do Ano, respectivamente. Entre ganhadores, apresentadores, concorrentes e vencedores, também atravessaram o tapete vermelho Patrícia Ramos, Flávia Saraiva, as influenciadoras Fefe Schneider e pequena Lô e as ex-BBB Sarah Andrade e Flay. 

Palavras do ano

Com a aproximação do final do ano algumas palavras, seja por causa da busca em sites de pesquisas, ou pela definição de como foi ano ganham destaque. Um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Ideia em parceria com o PiniOn app mostra que a palavra que define o 2024 dos brasileiros é ‘ansiedade”.  Ela foi eleita por 22% dos entrevistados.  Completando as cinco palavras que definem o ano do brasileiro, por ordem estão ‘resiliência’, (21%) ‘Inteligência Artificial’ (20%), ‘incerteza’ (20%), e ‘extremismo’, com 4%.  Já o dicionário online Dicio, elegeu como a palavra do ano, em 2024 ‘imersão’. O mesmo dicionário online escolheu ‘nepo baby’ como a palavra estrangeira do ano com maior repercussão.  Outra palavra que foi destacada por um estudo da Oxford University Press escolheu a expressão ‘brain rot’ como o destaque do ano. Para que não sabe ‘brain rot’ é um termo usado para descrever o dano mental causado pela sobrecarga. Ainda sobre palavras do ano: ainda tem uma lista de palavras mais buscadas em sites de procura, que não tem nada ver com a palavra do ano, mas que também ganham destaque por quantidade de busca, principalmente dos jovens nos sites específicos. As dez mais buscadas no brasil são, por ordem: Dengo, Concupiscência (ambição), Abduzir, Transcultural (junção de duas culturas), Prófugo (fugitivo), Sustentabilidade, Inclusão, Cibersegurança, Desplugar e Reconexão.  

Gírias também procuradas

Continuando a lista de palavras mais buscadas, a gírias ou expressões regionais também tiveram sua lista de preferidas nas buscas entre as brasileiras estão: Calabreso, usada pelo humorista Toninho Tornado, e que ganhou maior repercussão depois que o ex-BBB Davi Brito, usou para provocar seus adversários durante uma briga no reality.  Em seguida por ordem: Casca de bala; PDP (pode pá); 244 (equilibrar motocicleta em uma das rodas); PPRT (papo reto); Paia (que aborrece); BTF (boto fé); vazar na braquiara; Biscoiteiro; SLC (cê é louco).

Giba Um

Apoio familiar

A cantora Iza, mesmo após o nascimento de sua filha Nala (2 meses) não deixou de cumprir seus compromissos previamente assumidos. E claro, que deu uma desacelerada para ficar mais perto da sua filha. E sua nova função de mãe lhe inspirou a escrever novas músicas. Uma delas criadas estes dias chamará “como posso amar assim?”. A cantora é muito grata ao apoio que tem, para que ela possa cumprir sua agenda. “Tenho uma família muito incrível e que é muito participativa. A Nala foi muito esperada pela minha família. Além do pai, com quem divido as responsabilidades, tem os avós, tios... Todo mundo acaba e revezando. A Nala é uma criança muito amada. Esse apoio todo para que eu possa retomar os compromissos profissionais”, escreveu Iza em um de suas postagens nas redes sociais, 

Giba Um

Sem voto de Messi

O jogador brasileiro Vini Jr foi eleito o melhor jogador do mundo na cerimônia do Fifa The Best. E apesar de ter levado o prêmio o atacante não contou com o apoio de dois jogadores sul-americanos: o volante Arturo Vidal (capitão do Chile) e Leonel Messi (capitão da argentina). Explicando: a votação dos melhores da Fifa é composta por votos de quatro grupos: capitães de seleções, técnicos de seleções, jornalistas selecionados e fãs registrados no site da Fifa, com peso igual (25%) e cada votante escolhe um top-3. O primeiro colocado recebe cinco pontos, o segundo três e o terceiro um.

Zero no contracheque

Fabiano Silva dos Santos, presidente dos Correios, assinou esta semana um Contrato de Confissão de Dívida de R$ 15 bilhões referente a Postalis, no qual R$ 7,5 milhões serão pagos por funcionários que estão vinculados ao plano Benefício Definitivo (BD) do Instituto de Previdência Complementar dos Correios, ou seja, nem todos os funcionários deixarão de receber o 13º, aliás grande parte dos funcionários já receberam o benefício na sexta-feira (13). Apesar de desmentidos de que ninguém ficaria sem o benefício, alguns funcionários enviaram copias dos seus holerites a algumas colunas jornalísticas completamente zerados.  E ainda denunciam que este confisco é terá vigência até o pagamento da dívida, ou seja, por muitos anos.  

PÉROLA

“A inflação está totalmente controlada. A irresponsabilidade é de quem aumenta a taxas de juros todo dia, não é do governo. Mas nós vamos cuidar disso também”, 

de Lula, sobre o aumento da Selic para 12,25%.

Culpado

Ainda tentando se manter firme e no cargo de chefe da Secretaria de Comunicação (Secom), Paulo Pimenta resolveu atacar a ‘indústria da fake news’ no qual culpa pela alta do dólar, que na terça-feira (17) chegou a R$ 6,10. E usou suas redes sociais dizendo que a ‘internet não é terra sem lei’ e que os culpados serão punidos: “A indústria da fake news está trabalhando para a alta do dólar. Segundo apuração da Globo News, um perfil vinha divulgando aqui no X uma série de declarações falsas atribuídas a Gabriel Galípolo. Influenciadores do setor financeiro repercutiram as mentiras, causando pânico no mercado e fazendo o dólar disparar ontem”.

 Segundo julgamento

O ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Braga Netto, preso no último sábado (14) por tentativa de Interferência e de atrapalhar as investigações e tentar de obter dados sigilosos do acordo de Mauro Cid com a Polícia Federal, deverá ter um segundo julgamento no Superior Tribunal Militar (STM), que deverá acontecer possivelmente após um veredito do STF (Supremo Tribunal Federal). Sobre o julgamento no qual é acusado de golpe ele foi apenas indiciado, não é réu. Ele só se tornará arguido se o indiciamento for aceito e se tornar denúncia pela Procuradoria-Geral da República. Ou seja, as chances de Braga Netto escapar são mínimas. 

Prisão

Ainda Braga Netto: existe a possibilidade a defesa do ex-ministro entrar com um pedido de revogação da prisão preventiva do general. Analistas dizem que dificilmente uma prisão preventiva que foi decretada por um ministro do STF é revogada. Caso isso aconteça é muito provável que o ministro Alexandre de Moraes, autor da ordem de prisão, submeta o pedido à Primeira Turma do STF, que deverá ser negado e Braga Netto mantido na prisão. 

Causou revolta

Não é só no Brasil que ações dos governos causam revolta. Nestes dias os cidadãos norte-americanos ficaram revoltados com à medida que reduziu as sentenças de cerca de 1.500 pessoas e que perdoou 39 condenados por crimes não violento. Em um artigo de Charles Fain (é editor do City Journal e pesquisador no Instituto Manhattan) ele relata a revolta dos norte-americanos da ação que beneficiou entre tantos médicos envolvidos com prescrições fraudulentas, golpistas financeiros e até um juiz condenado por corrupção. Segundo o artigo a principal crítica reincide sobre a falta de consideração pela retribuição, um dos pilares fundamentais do sistema penal.

Mais caro

Quando se fala em metais preciosos valiosos, os primeiros que são lembrados são o ouro, a prata e a platina. Só que o mais valioso de todos não é nenhum destes. Trata-se do ródio, que vale cerca de US$ 4,7 mil a onça (28,35 gramas). O metal não tem minas de exploração e é extraído em poucos países entre eles Rússia e África do Sul, que são considerados subprodutos de outras atividades de mineração. Na África do Sul é considerado um subproduto da platina, já na Rússia é acatado como um subproduto do níquel. A África do Sul é responsável por 80% da produção mundial.

MISTURA  FINA

Quem diria o nosso amigo e país vizinho, a Argentina, está saindo da recessão e apresentou um crescimento de 3,9% no PIB no terceiro trimestre deste ano. É o primeiro crescimento do ano, o último havia sido no final de 2023. As medidas que o presidente argentino Javier Milei tomou fez com que a inflação desacelerasse para 2,4% em novembro, embora o aumento dos preços nos últimos 12 meses ainda esteja em 166%,  é o menor índice desde 2020. 
 
O governo do presidente Joe Biden prometeu ao Fundo Amazônia a liberação de US$ 500 milhões. Só que por aqui só chegará (ou não) cerca de US$ 50 milhões que o presidente norte-americano anunciou quando esteve no Brasil. Mas engana-se que a culpa é do governo Brasil. Este peso não cairá sobre o governo Lula, o culpado da não liberação foi o próprio Joe Biden que não conseguiu a aprovação do Congresso para liberação dos recursos.
  
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad acredita que a alta do dólar não deve permanecer por muito tempo e que em breve o valor irá voltar ao patamar normal e se acomodar. “Nós temos o câmbio flutuante. Nesse momento em que as coisas estão pendentes, tem um clima de incerteza que vai fazer o câmbio flutuar, mas eu acredito que vai se acomodar”.
 
Ainda a alta do dólar: Fernando Haddad (Fazenda) após afirmar que em breve o valor do dólar vai se acomodar, fez questão de frisar que não existe culpado para a alta, apesar de muitos afirmarem que  o aumento se trata de especulação no mercado cambial. “Pode estar havendo. Não estou querendo fazer juízo sobre isso, porque a Fazenda trabalha com fundamentos. E esses movimentos especulativos são coibidos com intervenção do Tesouro e Banco Central”.
 
Um levantamento feito pelo Datafolha aponta que pouco mais da metade dos entrevistados (52%) acreditam que o ex-presidente Jair Bolsonaro teve participação na tentativa de promover um golpe e se manter no poder, depois de ter perdido as eleições para Lula no segundo turno. Para 39% dos entrevistados ele não teria participado e 7% responderam que não sabem opinar. 

In – Cranberry vodca
Out – Sangria

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).