Política

Eleições 2026

A 14 meses das eleições, Fábio Trad se filia ao PT

Trad é cotado para disputar as eleições para governador em 2026, mas, ele teria dispensado o convite

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Ex-deputado federal, Fábio Trad, está oficialmente no Partido dos Trabalhadores (PT). Com isso, deixa o Partido Social Democrático (PSD), sigla a qual pertencia há 10 anos.

Trad se juntou ao partido na manhã desta quinta-feira (21), na Secretaria de Relações Institucionais (SRI), localizada no Palácio do Planalto, em Brasília. A filiação ocorre a 14 meses das eleições 2026, que será realizada em outubro do ano que vem.

Participaram da reunião de filiação a secretária de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann; deputado federal, Vander Loubet (PT-MS); deputada federal, Camila Jara (PT-MS); vereador de Campo Grande, Jean Ferreira (PT-CG); vereador de Campo Grande, Landmark Rios (PT-CG); deputado estadual, Zeca do PT (PT-MS), deputada estadual, Gleice Jane (PT), entre outros.

25 0324 0008 Fabio Trad   MVFábio Trad, ex-deputado federal de MS. Foto: Marcelo Victor

Trad é cotado para disputar as eleições para governador, pelo PT, em 2026, enfrentando o atual governador de MS, Eduardo Riedel (PP), nas urnas. Mas, conforme apurado pela reportagem, ele teria dispensado o convite.

A filiação de Fábio Trad ao Partido dos Trabalhadores marca uma guinada mais à esquerda de parte da família Trad.

Ele já vem de uma formação mais à esquerda. Advogado formado na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), conheceu o movimento brizolista (ligado à Leonel Brizola).

Em Mato Grosso do Sul, já teve dois mandatos de deputado federal pelo PSD, onde sua família esteve abrigada durante quase toda década passada.

Ele se voltou mais à esquerda após a pandemia de Covid-19, quando se colocou como um dos oposicionistas do então presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em 2022, não conseguiu se reeleger. Disputou a eleição pelo PSD, mesmo partido de seu irmão, Marquinhos Trad, que também foi derrotado na disputa pelo governo do Estado.

Em 2023, recebeu um cargo na Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), no governo Lula.

O irmão de Fábio Trad, o ex-prefeito Marquinhos Trad, também se aproximou dos partidos de esquerda. Em 2024, elegeu-se vereador pelo PDT, partido cujo patrono é Leonel Brizola.

Por enquanto, o senador Nelsinho Trad (PSD) é o único que permanece à direita na família. Ele tenta compor a aliança para a reeleição de Eduardo Riedel em 2026 e ser um dos candidatos ao Senado, juntamente com o ex-governador Reinaldo Azambuja, atual presidente do PSDB, mas que está a caminho do PL, de Jair Bolsonaro.

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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