Política

ELEIÇÕES GERAIS

Ao conquistar coordenação da bancada, Vander já ambiciona alçar voo mais alto

Deputado federal pelo PT, ele revelou que não tentará novamente o cargo nas próximas eleições e poderá sair ao Senado

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Ao ser definido como coordenador da bancada federal de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional, o deputado federal Vander Loubet (PT-MS) já ambiciona alçar voos mais altos em 2026 e não descarta ser o candidato do partido para o Senado Federal nas eleições gerais de 2026.

 Em entrevista ao Correio do Estado, o petista admitiu que ainda é muito cedo para falar das próximas eleições gerais, porém, deixou claro que não pretende mais sair candidato a deputado federal.

“Não quero mais ser deputado federal. Já adquiri muita experiência em cinco mandatos e, agora, meu foco é fazer um bom sexto mandato para encerrar bem minha passagem pela Câmara dos Deputados”, declarou à reportagem.

Ao ser questionado se pode ser o nome do PT para o Senado em 2026, ele disse que seria mentira falar que não tem uma “pontinha” de esperança, mas vai trabalhar ao longo dos próximos quatro anos para fazer um trabalho de excelência como parlamentar e mais ainda como coordenador da bancada federal de Mato Grosso do Sul.

Vander Loubet explicou que tudo isso passará sobre como será a gestão do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como será a participação do PT na administração do governador Eduardo Riedel e como serão os seus próximos quatro anos.

Na possibilidade de tudo correr muito bem, o parlamentar admite que, com certeza, vai ajudar a pavimentar uma provável candidatura ao Senado. Nos bastidores do PT, as lideranças já dão como certo o lançamento de Vander Loubet ao cargo em 2026.

Os mais afoitos já projetam até uma dobradinha do ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) com Vander Loubet, de olho nas duas vagas ao Senado por Mato Grosso do Sul nas próximas eleições gerais.

Porém, o nome dele não é consenso dentro do PT, já que a ala mais jovem, encabeçada pela deputada federal Camila Jara e pelo ex-candidato a senador Tiago Botelho, defende uma renovação total no partido em Mato Grosso do Sul.

No entanto, a experiência de Vander Loubet no Congresso Nacional, a aproximação com o presidente Lula e a boa articulação com lideranças de outros partidos fortalecem ainda mais o lançamento do seu nome para ser o candidato do PT ao Senado Federal em 2026.

Bancada

Na manhã de ontem (2), o deputado federal Vander Loubet (PT) foi conduzido à coordenação da bancada federal de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional e, ao Correio do Estado, ele informou que manterá o diálogo com todos os integrantes.

“Quero cumprir o papel, que é no sentido universalizar as ações, independentemente da posição política”, disse.

Para Vander Loubet, a experiência de cinco mandatos, indo para o sexto, e o fato de ser do mesmo partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem ajudar no atendimento das demandas da bancada federal do Estado.

“Teremos uma coordenação harmoniosa, unificando a bancada e respeitando as diferenças para que aquilo que for para o bem de Mato Grosso do Sul possa ser liberado”, afirmou.

Ele foi escolhido pela maioria dos votos em reunião realizada no gabinete do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), quando estiveram presentes as senadoras Tereza Cristina (PP-MS) e Soraya Thronicke (União-MS), bem como os deputados federais Rodolfo Nogueira (PL-MS), Marcos Pollon (PL-MS), Dagoberto Nogueira (PSDB-MS), Camila Jara (PT-MS) e Geraldo Resende (PSDB). 

Na reunião, os parlamentares Rodolfo Nogueira e Marcos Pollon chegaram a contestar a liderança do petista, mas a maioria apoiou a indicação de Vander Loubet para o cargo, pois, além de ser muito próximo do presidente Lula, ele tem um bom diálogo dentro do PT nacional.

Durante a reunião, alguns projetos para Mato Grosso do Sul já foram apontados, como uma audiência com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, sobre a retomada da obra de construção da fábrica de fertilizantes da estatal em Três Lagoas (MS), a busca de recursos para a Rota Bioceânica e para obras na BR-419, a famosa “Sul Fronteira”, entre outros.

Vander Loubet disse que continuará trazendo projetos e investimentos para o Estado. “Trabalho e continuarei trabalhando para o bem-estar dos sul-mato-grossenses, para que o Estado siga em pleno desenvolvimento”, disse. (Colaborou Naiara Camargo)

Saiba: Confira a composição da bancada federal - A bancada federal de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional é composta de três senadores e oito deputados federais. No Senado Federal, os nossos representantes são os senadores Nelsinho Trad (PSD-MS), Soraya Thronicke (União-MS) 
e Tereza Cristina Corrêa (PP-MS).

Na Câmara dos Deputados, os nossos representantes são os deputados federais Beto Pereira (PSDB-MS), Dr. Geraldo Resende (PSDB-MS), Dagoberto Nogueira (PSDB-MS), Vander Loubet (PT-MS), Camila Jara (PT-MS), Marcos Pollon (PL-MS), Rodolfo Nogueira (PL-MS) e Dr. Luiz Ovando (PP-MS).

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Política

Preço para desistir de candidatura é 'Bolsonaro livre, nas urnas', diz Flávio Bolsonaro

O senador do PL do Rio disse que a escolha pelo seu nome como pré-candidato a presidente é "muito consciente" e "não tem volta" dentro do atual cenário do pai preso e inelegível

08/12/2025 14h26

Flávio Bolsonaro

Flávio Bolsonaro Agência Brasil / Tânia Rêgo

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse em entrevista à TV Record que o preço para desistir de ser candidato a presidente em 2026 é ter o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), "livre, nas urnas". Flávio afirmou, de acordo com a TV Record, na entrevista que foi exibida neste domingo, 7, que o "preço é justiça com quase 60 milhões de brasileiros que foram sequestrados, estão dentro de um cativeiro, neste momento, junto com Jair Messias Bolsonaro".

O senador do PL do Rio disse que a escolha pelo seu nome como pré-candidato a presidente é "muito consciente" e "não tem volta" dentro do atual cenário do pai preso e inelegível. "Óbvio que não tem volta. A minha pré-candidatura à Presidência da República é muito consciente", declarou.

Mais cedo, Flávio afirmou que tinha "um preço" para retirar a candidatura e que a anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023 fazia parte da negociação. O senador do PL, no entanto, disse na ocasião que não era apenas a anistia, sem divulgar quais outras eventuais reivindicações".

Flávio revelou a nova condição para retirar sua candidatura - "Bolsonaro livre e nas urnas" -, ao ser perguntado se a anistia já seria o suficiente para desistir. O senador rejeitou a possibilidade de renunciar à pré-candidatura em favor de outra chapa neste momento. "O nome Flávio Bolsonaro está colocado e não sai", declarou. Jair Bolsonaro cumpre pena após condenação de mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado.

violência política de gênero

Gleice Jane recebe ameaça de morte e registra boletim de ocorrência

Caso foi registrado como "ameaça" na Depac-Cepol

08/12/2025 08h55

Deputada Estadual de MS, Gleice Jane

Deputada Estadual de MS, Gleice Jane Reprodução Instagram Gleice Jane

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Deputada estadual de Mato Grosso do Sul, Gleice Jane (PT), compartilhou em suas redes sociais que recebeu ameaça de morte, motivada por violência política de gênero, neste domingo (7), em um aplicativo de mensagens.

A identidade da pessoa que lhe enviou as mensagens não foi revelada.

Com isso, registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC-CEPOL), em Campo Grande. O caso foi identificado como “ameaça”.

“Acabei de registrar um boletim de ocorrência contra uma ameaça que eu recebi no meu WhatsApp, no meu número pessoal, de uma pessoa que me chama de vários nomes que não vou falar aqui e por último diz “você vai morrer”. Dentre as mensagens ele também me manda vários links de pessoas de perfis relacionados a pessoas do PL e dentre as mensagens questionando a minha posição política, pela minha condição de ser mulher e de ser política. Portanto, é uma violência política de gênero", disse.

"Esse movimento da extrema direita de querer negar a nossa existência, de não querer dialogar, de querer impedir que a gente faça parte da política, é esse movimento também que gera violência contra as mulheres e que também é responsável pelo alto índice de violência e de feminicídio aqui no nosso país", complementou.

O Partido dos Trabalhadores (PT) emiti nota de repúdio sobre a ameaça de morte que a deputada recebeu.

“O Partido dos Trabalhadores (PT) de Rio Brilhante, através do presidente, Vítor Alegre, vem a público repudiar veementemente as ameaças de morte e a violência política de gênero sofridas pela nossa companheira Deputada Estadual Gleice Jane. A intimidação e o machismo usados para tentar silenciar mulheres na política são um ataque direto à nossa democracia. É inaceitável que uma parlamentar eleita, que representa a voz popular, seja alvo de tamanha covardia. Exigimos: Rápida e rigorosa investigação das autoridades para identificar e punir os agressores e garantia de segurança para a Deputada Gleice Jane. Estamos em luta contra o ódio e o machismo. Nossa solidariedade é total!”, afirmou, por meio de nota.

O vereador de Campo Grande, Landmark Rios, prestou solidariedade à deputada, por meio das redes sociais.

“Nossa total solidariedade à Deputada Gleice Jane, que foi covardemente ameaçada pelo WhatsApp.
Ataques, intimidações e violência não podem fazer parte da política, nem da convivência na nossa sociedade. Quem luta por justiça social, por direitos e por dignidade não pode ser silenciado pelo medo. Seguiremos firmes, lado a lado, defendendo a democracia, a vida e a liberdade de fazer política com coragem. Gleice não está sozinha”, disse o vereador, em suas redes sociais.

A vereadora de Campo Grande, Luiza Ribeiro, repudiou o ataque à colega.

"Inaceitável a violência política sofrida pela deputada Gleice Jane! Nossa Gleice Jane sofreu violência política de gênero e outras graves ameaças tudo em razão de sua atuação política! Exigimos toda atenção dos órgãos de segurança para rápida apuração e que garantam toda segurança a ela!", compartilhou, em tom de revolta, em suas redes sociais.

Violência política de gênero abrange atos, condutas ou omissões destinados a excluir mulheres do espaço político, ou a impedir/restringir sua participação e atuação. A legislação define essa violência como ações que visam obstaculizar o exercício de direitos políticos por mulheres.

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