Política

Blitz em posto de saúde

Após blitz de Thiago em posto, Marquinhos diz que vereador poderia ajudar saúde disponibilizando emendas

Nesta quarta-feira Tiago Vargas realizou mais uma blitz e fez denúncias a posto de saúde da Capital

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O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), comentou pela primeira vez as visitas sucessivas do vereador de sua base e do mesmo partido que o seu, Tiago Vargas.  

Em ações controversas, em faz lives em suas redes sociais, Tiago Vargas tem constrangido servidores da saúde, e denunciado o que ele chama de caos nas unidades de pronto atendimento (UPAs), com altíssima demanda por atendimentos por doenças respiratórias.  

O prefeito da Capital não criticou diretamente o ato de fiscalizar do vereador, lembrando que isso é um de seus deveres, mas disse que ele poderia ajudar de outra forma, como por exemplo, direcionando suas emendas parlamentares ao setor que tem criticado, e que também fosse mais sensível com os funcionários da saúde, que tem trabalhado, segundo Marquinhos, incansavelmente.  

Em meio a pandemia de Covid-19 e a epidemia de gripe H3N2, tanto Marquinhos quanto Vargas são pré-candidatos nas eleições deste ano. O prefeito, para o governo do Estado, enquanto o vereador, tentará ser deputado estadual.  

 

Ao Correio do Estado, o prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad, alvo indireto nos ataques de Tiago, avaliou que entende o posicionamento de Vargas e sugeriu que o parlamentar estendesse sua forma de contribuição.

“Eu acredito que seja uma das atribuições de um representante municipal eleito pelo povo, mas penso que deve agir sempre com educação respeitando seus limites. O que ele fez por exemplo em um posto recentemente, onde entrou em lugar proibido, não é correto nem para a saúde dele, nem para a coletividade”, frisou.

“Agora, ele ir buscar melhoria não me incomoda. Até ajuda. MAs ele poderia ajudar muito se disponibilizasse suas emendas para a saúde pública”, salientou o prefeito.

 

FISCALIZAÇÃO

Nesta quarta-feira (5), Vargas foi até o Centro Regional de Saúde (Crs) Dr João Pereira da Rosa no Aero Rancho, para ‘atender’ uma solicitação, onde supostamente uma mulher contaminada pela Covd-19 estaria aguardando atendimento com outras pessoas não positivadas.

Tiago usou suas redes sociais para expor a situação e chegou até a causar desespero em meio aos pacientes que aguardavam na ala. “Tem uma senhora positivada com Covid-19 obrigada a ficar no mesmo ambiente que muitas pessoas aqui que não estão com o vírus. A senhora está lá olha... vocês não sabiam não?”, indagou em sua live.

“É verdade olha aqui ó, é isso que eu estou te falando, ela foi positivada e vai ter que ficar no mesmo ambiente que vocês. É isso que acontece quando o vereador chega, olha”, disse para quem aguardava nas cadeiras do corredor do posto de saúde.

Ainda nas redes sociais, que ele usa como sua plataforma de campanha, o vereador alegou que o trabalho que desenvolve consiste em “fiscalizar tudo e todos, doa a quem doer”, destacou.

O vereador Tiago Vargas é ex-policial civil e foi exonerado da corporação no mesmo ano em que lançou seu nome para concorrer ao cargo. Ele liderou o pleito e foi o campeão de votos nas eleições de 2020, com 6.202. Ele é do PSD, mesmo partido de Marquinhos. 

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Política

PGR defende progressão de regime do hacker Delgatti em caso que envolve Zambelli e Moraes

Walter está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli

22/12/2025 21h00

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira, 22, de forma favorável à progressão de regime prisional de Walter Delgatti, conhecido como hacker de Araraquara (SP), condenado a oito anos e três meses de prisão.

Delgatti está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli (PL-SP) e por emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No parecer enviado ao ministro-relator Alexandre de Moraes, a PGR informou que, até 2 de julho deste ano, Delgatti havia cumprido um ano, 11 meses e cinco dias de pena - o equivalente a 20% do total. O documento também destaca que o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional aponta bom comportamento do detento, requisito previsto em lei para a concessão do benefício.

"Além disso, o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional atesta que o reeducando Walter Delgatti Neto apresenta bom comportamento carcerário. Dessa forma, estão atendidos os requisitos objetivos e subjetivos exigidos para a progressão de regime prisional", escreveu o PGR Paulo Gonet.

A manifestação da PGR foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo de execução penal e pelo pedido de progressão apresentado pela defesa. Não há prazo para decisão.

 

Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

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