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Após saída de Hélio Peluffo, prefeito remaneja 'novos nomes' na prefeitura de Ponta Porã

Eduardo Campos assumiu cargo após Peluffo seguir para secretaria de Estado

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Após a oficialização do ex-prefeito de Ponta Porã, Hélio Peluffo (PSDB), como secretário estadual de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso do Sul (Seilog), a prefeitura do município distante cerca de 300 km de Campo Grande tem remanejado os nomes e cargos do Executivo municipal. 

Na manhã desta sexta-feira (6), Eduardo Campos (PSDB),  novo prefeito, tratou de mover os cargos locais. Na ocasião, os três novos secretários municipais, que já trabalhavam na gestão de Peluffo, foram empossados.

Novo secretário de Governo e Comunicação, Fabio Caffarena, foi desligado do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Ponta Porã (Previporã) para assumir a pasta. Quem ocupará o seu posto será Rafael Fração de Oliveira, anteriormente assistente do setor. 

Do mesmo modo, o então secretário adjunto de Meio Ambiente, Edenilson Lopes da Silva, foi oficializado como novo titular da secretaria. 

Em nota, o agora prefeito municipal disse que as as mudanças no secretariado se devem às circunstâncias. "A vida nos reserva surpresas. E é nos momentos difíceis que a gente observa e tem a certeza de que não está sozinho. De um lado a família que nos sustenta. De outro, os agentes públicos, os companheiros de verdade. Neste momento, é importante olhar para os lados e observar com satisfação que temos pessoas competentes, com as quais podemos contar", pontuou.

Pelluffo durante o anúncio do novo secretariado

Segundo Campos, os nomes indicados são, apesar de jovens, experientes.

"Apesar da juventude tem grandes experiências. São homens que podem exercer com competência os cargos que estão assumindo. São preparados e vão desempenhar da melhor forma possível. Temos muito trabalho pela frente e vamos encarar os desafios pensando sempre no melhor para o nosso povo", declarou 

O remanejamento dos novos secretários começou a tomar forma na última quinta-feira (5) por meio do Diário Oficial de Ponta Porã. 

Vale destacar que a renúncia de Hélio Peluffo Filho, foi protocolada na Câmara Municipal de Ponta Porã no dia  30 de dezembro de 2022. O agora secretário foi anunciado como titular da Seilog  no último dia  13, na primeira leva de secretários de Governo. 

"Um prefeito na Seilog é a demonstração clara de que esse trabalho vai continuar atendendo os municípios, aumentando a produção, interiorizando o desenvolvimento e gerando empregos para a população", disse Peluffo na ocasião, agradecido pelo convite de Riedel.

Questionado pelo Correio do Estado acerca da indicação de Peluffo para o setor logístico do Estado e se a gestão dele na região de fronteira teria alguma influência na gestão de MS, Riedel destacou que o nome do então prefeito Ponta Porã foi designado enquanto um "pensamento estratégico para o estado".

Junto de Peluffo, o deputado licenciado e secretário de governo da atual gestão, Eduardo Rocha, assumiu a Casa Civil; Flávio César Mendes de Oliveira como titular da Secretaria de Fazenda (Sefaz). Do mesmo modo, Ana Carolina Araujo Nardes continua na Secretaria de Administração e Desburocratização (SAD) e na Procuradoria-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul continua a advogada Ana Carolina Ali Garcia.

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Preço para desistir de candidatura é 'Bolsonaro livre, nas urnas', diz Flávio Bolsonaro

O senador do PL do Rio disse que a escolha pelo seu nome como pré-candidato a presidente é "muito consciente" e "não tem volta" dentro do atual cenário do pai preso e inelegível

08/12/2025 14h26

Flávio Bolsonaro

Flávio Bolsonaro Agência Brasil / Tânia Rêgo

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse em entrevista à TV Record que o preço para desistir de ser candidato a presidente em 2026 é ter o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), "livre, nas urnas". Flávio afirmou, de acordo com a TV Record, na entrevista que foi exibida neste domingo, 7, que o "preço é justiça com quase 60 milhões de brasileiros que foram sequestrados, estão dentro de um cativeiro, neste momento, junto com Jair Messias Bolsonaro".

O senador do PL do Rio disse que a escolha pelo seu nome como pré-candidato a presidente é "muito consciente" e "não tem volta" dentro do atual cenário do pai preso e inelegível. "Óbvio que não tem volta. A minha pré-candidatura à Presidência da República é muito consciente", declarou.

Mais cedo, Flávio afirmou que tinha "um preço" para retirar a candidatura e que a anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023 fazia parte da negociação. O senador do PL, no entanto, disse na ocasião que não era apenas a anistia, sem divulgar quais outras eventuais reivindicações".

Flávio revelou a nova condição para retirar sua candidatura - "Bolsonaro livre e nas urnas" -, ao ser perguntado se a anistia já seria o suficiente para desistir. O senador rejeitou a possibilidade de renunciar à pré-candidatura em favor de outra chapa neste momento. "O nome Flávio Bolsonaro está colocado e não sai", declarou. Jair Bolsonaro cumpre pena após condenação de mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado.

violência política de gênero

Gleice Jane recebe ameaça de morte e registra boletim de ocorrência

Caso foi registrado como "ameaça" na Depac-Cepol

08/12/2025 08h55

Deputada Estadual de MS, Gleice Jane

Deputada Estadual de MS, Gleice Jane Reprodução Instagram Gleice Jane

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Deputada estadual de Mato Grosso do Sul, Gleice Jane (PT), compartilhou em suas redes sociais que recebeu ameaça de morte, motivada por violência política de gênero, neste domingo (7), em um aplicativo de mensagens.

A identidade da pessoa que lhe enviou as mensagens não foi revelada.

Com isso, registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC-CEPOL), em Campo Grande. O caso foi identificado como “ameaça”.

“Acabei de registrar um boletim de ocorrência contra uma ameaça que eu recebi no meu WhatsApp, no meu número pessoal, de uma pessoa que me chama de vários nomes que não vou falar aqui e por último diz “você vai morrer”. Dentre as mensagens ele também me manda vários links de pessoas de perfis relacionados a pessoas do PL e dentre as mensagens questionando a minha posição política, pela minha condição de ser mulher e de ser política. Portanto, é uma violência política de gênero", disse.

"Esse movimento da extrema direita de querer negar a nossa existência, de não querer dialogar, de querer impedir que a gente faça parte da política, é esse movimento também que gera violência contra as mulheres e que também é responsável pelo alto índice de violência e de feminicídio aqui no nosso país", complementou.

O Partido dos Trabalhadores (PT) emiti nota de repúdio sobre a ameaça de morte que a deputada recebeu.

“O Partido dos Trabalhadores (PT) de Rio Brilhante, através do presidente, Vítor Alegre, vem a público repudiar veementemente as ameaças de morte e a violência política de gênero sofridas pela nossa companheira Deputada Estadual Gleice Jane. A intimidação e o machismo usados para tentar silenciar mulheres na política são um ataque direto à nossa democracia. É inaceitável que uma parlamentar eleita, que representa a voz popular, seja alvo de tamanha covardia. Exigimos: Rápida e rigorosa investigação das autoridades para identificar e punir os agressores e garantia de segurança para a Deputada Gleice Jane. Estamos em luta contra o ódio e o machismo. Nossa solidariedade é total!”, afirmou, por meio de nota.

O vereador de Campo Grande, Landmark Rios, prestou solidariedade à deputada, por meio das redes sociais.

“Nossa total solidariedade à Deputada Gleice Jane, que foi covardemente ameaçada pelo WhatsApp.
Ataques, intimidações e violência não podem fazer parte da política, nem da convivência na nossa sociedade. Quem luta por justiça social, por direitos e por dignidade não pode ser silenciado pelo medo. Seguiremos firmes, lado a lado, defendendo a democracia, a vida e a liberdade de fazer política com coragem. Gleice não está sozinha”, disse o vereador, em suas redes sociais.

A vereadora de Campo Grande, Luiza Ribeiro, repudiou o ataque à colega.

"Inaceitável a violência política sofrida pela deputada Gleice Jane! Nossa Gleice Jane sofreu violência política de gênero e outras graves ameaças tudo em razão de sua atuação política! Exigimos toda atenção dos órgãos de segurança para rápida apuração e que garantam toda segurança a ela!", compartilhou, em tom de revolta, em suas redes sociais.

Violência política de gênero abrange atos, condutas ou omissões destinados a excluir mulheres do espaço político, ou a impedir/restringir sua participação e atuação. A legislação define essa violência como ações que visam obstaculizar o exercício de direitos políticos por mulheres.

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