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Bancada do PT de MS e deputado federal do PSDB vão à PF pedir fim dos atos contra eleição de Lula

Parlamentares pediram que decisão do STF, que prevê punição aos protestantes, fosse cumprida

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Os deputados estaduais e federais, eleitos e reeleitos, do PT foram nesta segunda-feira (21) à sede da superintendência da Polícia Federal, em Campo Grande, e lá pediram que ações mais enérgicas fossem postas em práticas para por fim aos manifestos contra a eleição do presidente Lula que ocorrem no Estado.

Além dos petistas, a audiência com o superintendente Chang Fan, contou com a atuação do deputado federal reeleito Dagoberto Nogueira, do PSDB.

Antes do diálogo com a PF, os parlamentares já tinham participado de reuniões com o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, do PSDB e também com o superintedente da Polícia Rodoviária Federal de MS, Luiz Alexandre Gomes da Silva.

As conversas também tiveram a ver com os protestos dos bolsonaristas, que não admitem a vitória do petista.

Manifestos contra a eleição de Lula já foram citados em decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). Semana passada, o ministro Alexandre Moraes determinou que as polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar ajam para garantir o livre acesso a vias e locais públicos nos locais de protestos. Ou seja, os bloqueios são tidos como crimes.

Na audiência desta segunda, no prédio da PF, foram os deputados estaduais petistas Pedro Kemp, Amarildo Cruz e os deputados federais Vander Loubet e Camilla Jara, além do tucano Dagoberto.

"É nossa preocupação em cobrar do superintendente [cumprimento da decisão do STF]. Que volte à normalidade e que sejam indiciados as empresas e as pessoas que participam destes atos", afirmou o deputado Vander Loubet.

Já Dagoberto, disse que é preciso garantir "o estado de direito, não tem mais cabimento esses atos antidemocráticos. Isso é crime. E quem praticar crime tem de arcar com as consequências desde que aja uma apuração justa. O Brasil precisa de paz, entendimento", afirmou o parlamentar tucano.

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Moraes anula decisão da Câmara que manteve mandato de Zambelli

Suplente Coronel Tadeu (PL-SP) deve tomar posse em 48 horas

11/12/2025 19h12

Deputada federal Carla Zambelli

Deputada federal Carla Zambelli Agência Câmara

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta quinta-feira, em Brasília, a anulação da votação da Câmara dos Deputados que rejeitou a cassação e manteve o mandato da deputada Carla Zambelli (foto) (PL-SP).

Na decisão, ele determinou que o presidente da Câmara, Hugo Motta, emposse imediatamente o suplente da deputada.

O ministro disse que cabe ao Poder Judiciário determinar a perda do mandato de parlamentar condenado por decisão transitada em julgado, cabendo à Câmara somente "declarar a perda do mandato".

Perda de mandato
"Diante do exposto, nos termos decididos pela Primeira Turma desta Suprema Corte no julgamento de mérito da Ação Penal 2.428/DF, declaro nula a rejeição da representação nº 2/2025 da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados e decreto a perda imediata do mandato parlamentar de Carla Zambelli Salgado de Oliveira", decidiu Moraes.

Assim, a cadeira de Zambelli deverá ser ocupada pelo suplente Coronel Tadeu (PL-SP). Por determinação do ministro, ele deverá tomar posse no prazo de 48 horas.

Na decisão, o ministro disse que cabe ao Poder Judiciário determinar a perda do mandato de parlamentar condenado por decisão transitada em julgada, cabendo à Câmara somente "declarar a perda do mandato".

O ministro também determinou que sua liminar seja analisada em julgamento virtual da Primeira Turma, nesta sexta-feira (12), às 11h.

Fuga

Em julho deste ano, Zambelli foi presa em Roma, na Itália, onde tentava escapar do cumprimento de um mandado de prisão emitido pelo ministro Alexandre de Moraes.

Por ter dupla cidadania, a deputada deixou o Brasil em busca de asilo político em terras italianas após ser condenada pelo STF a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023.

De acordo com as investigações, Zambelli foi a autora intelectual da invasão para emissão de um mandado falso de prisão contra Alexandre de Moraes.

Segundo as investigações, o hackeamento foi executado por Walter Delgatti, que também foi condenado e confirmou ter realizado o trabalho a mando da parlamentar.

Após a fuga para a Itália, o governo brasileiro solicitou a extradição da parlamentar para o Brasil.

O pedido de extradição foi oficializado no dia 11 de junho pelo STF.  Em seguida, a solicitação foi enviada pelo Itamaraty ao governo italiano. 

A decisão final sobre o processo de extradição será tomada durante uma audiência que será realizada pela Justiça italiana na próxima quinta-feira (18). 

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Haddad: situação dos Correios 'inspira mais cuidados' e estatal precisa de 'reinvenção'

Ministro em entrevista nesta quinta-feira (11), disse que a estatal têm obrigação de universalizar o serviço postal

11/12/2025 19h00

Crédito: Valter Campanato / Agência Brasil

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Em entrevista ao jornal O Globo, publicada nesta quinta-feira, 11, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a situação dos Correios "inspira mais cuidados", porque a estatal precisa de uma "reinvenção" para reverter o rombo financeiro.

"Como os Correios têm obrigação constitucional de universalizar o serviço postal, tem esse ônus. Está cheio de empresas de logística hoje no Brasil atuando. Mudou no mundo inteiro, mas todo o serviço postal do mundo, que permanece quase no mundo inteiro nas mãos do Estado, tem um arranjo diferenciado para dar suporte à universalização", sustentou.

Ele defendeu que os serviços postais no Brasil, diante da concorrência privada, encontrem novos segmentos de negócios, agregando parcerias.

"No mundo inteiro se faz uma estimativa dos custos de universalização que não são cobertos pela tarifa. Agrega valor no serviço postal mediante oferta de serviços, que pode ser de previdência, de seguro, uma série de serviços que se agregam ao postal. Em geral, um banco, uma Caixa Econômica pode fazer uma parceria com os Correios para ter capilaridade em relação aos serviços que ela própria presta", argumentou Haddad.

Segundo ele, o projeto de reestruturação já teve mais de dez versões, "porque o Tesouro está sendo rigoroso no pedido de que seja uma solução definitiva para a companhia".

Questionado sobre a necessidade de aportes recorrentes para as estatais, Haddad respondeu que os Correios se destacam no quadro geral, mas não é o caso do de todas as empresas. "Correios e Eletronuclear são as duas estatais que inspiram mais cuidado", pontuou.
 

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