Política

MATO GROSSO DO SUL

Bitto Pereira vence eleições e será o presidente da OAB-MS a partir de 2022

Advogado superou as candidatas Rachel Magrini e Giselle Marques em disputa na Ordem dos Advogados do Brasil

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O advogado Bitto Pereira será o presidente da Seccional Mato Grosso do Sul da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS), para o triênio 2022 - 2024. Ele venceu nas urnas as advogadas Rachel Magrini e Giselle Marques.  

Bitto teve 4.397 votos; Rachel Magrini, 3.775 e Giselle Marques, 397. Foram 167 votos em branco, e mais 108 nulos. 

“Meu sentimento é de gratidão a toda advocacia sul-mato-grossense que acreditou em um projeto de ideias, de propostas, de trabalho coletivo. Nós, sempre conjugamos a vitória no plural, e assim foi. Minha gratidão eterna à advocacia sul-mato-grossense que tão bem nos recebeu, e que soube acreditar em um projeto verdadeiro de ideias, propósitos e propostas. Muito obrigado!”, disse Bitto. 

O resultado confirma as rodadas de pesquisas Ipems/Correio do Estado, que colocaram Bitto a frente na divulgação mais recente, em 3 de novembro. Bitto Pereira é advogado há 22 anos, atualmente ocupa o cargo de Conselheiro Federal da Ordem dos Advogados da Brasil e é vice-presidente da Escola Superior de Advocacia Nacional (ESA).

A vice-presidente da OAB será a advogada Camila Bastos e, Karmouche, assumirá uma das vagas no Conselho Federal, que também terá Andrea Flores e Ricardo Souza Pereira.  

“Meu objetivo à frente da OAB é manter a instituição sempre presente, próxima das advogadas e advogados. A classe sofreu muito em 2014, quando um grupo se ausentou, abandonou a instituição deixando advogadas e advogados em total desamparo. Este trabalho de reconstrução do apoio à classe foi intenso nos últimos seis anos, e agora vamos continuar mantendo a OAB com suas portas abertas, com uma atuação muito voltada ao que realmente importa, que é o respeito às nossas prerrogativas (direitos) e aos honorários. É isso que traz dignidade a advogadas e advogados”, afirmou Bitto Pereira. 

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Confira a composição da chapa de Bitto: 

 

DIRETORIA

  • PRESIDENTE: Bitto Pereira
  • VICE-PRESIDENTE: Camila Bastos
  • SECRETÁRIO-GERAL: Luiz Rene G. do Amaral
  • SECRETÁRIA-GERAL ADJUNTA: Janine Antunes Delgado
  • TESOUREIRO: Fabio Nogueira Costa

 

CONSELHO FEDERAL

  • Mansour Elias Karmouche
  • Ricardo Souza Pereira
  • Andrea Flores
  • Afeife Mohamad Hajj
  • Giovanna Paliarin Castellucci
  • Gaya Lehn Shneider Paulino

 

DIRETORIA CAIXA DE ASSISTÊNCIA

  • PRESIDENTE: Marco Aurélio de Oliveira Rocha
  • VICE-PRESIDENTE: Marta do Carmo Taques
  • SECRETÁRIO-GERAL: Euclydes José B. Junior
  • SECRETÁRIA-GERAL ADJUNTA: Janaina Pouso Rodrigues
  • TESOUREIRO: Roberto Santos Cunha

 

ESA – Escola Superior da Advocacia

  • DIRETORA-GERAL: Lauane Andrekowisk Volpe Camargo
  • VICE-DIRETOR: João Paulo Sales Delmondes
  • SECRETÁRIO-GERAL: Marcelo Radaelli Silva
  • SECRETÁRIA-GERAL ADJUNTA: Nabiha Maksoud
  • TESOUREIRO: Abner Jaques

 

CONSELHO SECCIONAL

  • Aline Coelho Granzotto
  • Ana Maria Medeiros Navarro Santos
  • Andressa N. Moulie R. Basmage Machado
  • Beatriz Fonseca Sampaio Stuart
  • Bianca Della Pace Braga Medeiros
  • Bruno Mendonça de Azambuja
  • Caio Magno Duncan Couto
  • Carlos Alberto Almeida de Oliveira Filho
  • Douglas de Oliveira Santos
  • Edna Regina A. Boneli
  • Flavia Andrea Sant Anna
  • Gabriel Affonso de Barros Marinho
  • Guilherme Azambuja Falcão Novaes
  • Gustavo Gottardi
  • Heitor Canton de Matos
  • Heitor Miranda Guimarães
  • Ildália Aguiar de Souza Santos
  • Ilson Roberto Morão Cherubim
  • Jackeline Torres de Lima
  • José Armando Cerqueira Amado
  • Juliana Nunes Matos Ayres
  • Luiz Renato Adler Ralho
  • Mara Regina Goulart
  • Marcelo Barbosa A. Vieira
  • Nina Negri Schneider
  • Natália Feitosa Beltrão de Morais
  • Paulo de Tarso Azevedo Pegolo
  • Régis Santiago de Carvalho
  • Silvia do Carmo A. Constantino
  • Tainara Cavalcante Torres
  • Tiago do Amaral L. Munholi
  • Valéria Ferreira de Araujo Oliveira
  • Thais Nascimento Moreira
  • Wilson Vilalba Xavier
  • Adalberto A. Mitsuru Morisit
  • Alair Larranhaga Tebar
  • Amanda Faria
  • André Assis Rosa
  • André Luis Garcia de Freitas
  • Andriela de Paula Queiroz Aguirre
  • Antonio Teixeira da Luz Ollé
  • Ariane Amorim Garcia
  • Arnaldo Escobar
  • Bruna Milan
  • Carlos Eduardo de Souza Xavier
  • Carla Cardoso Nunes da Cunha
  • Carlos Rogério da Silva
  • Carolina Cury Braff
  • Caroline Lemos Karmouche
  • Daniel Iachel Pasqualotto
  • Ederson de Castilhos
  • Fabio Martins Neri Brandão
  • Heloysa Vareschini Furtado
  • Horêncio Serrou Camy Filho
  • Isa Maria F. Marques Guerini
  • Jean Phierre da Silva Vargas
  • Jescika Amanda de Queiroz
  • Jéssica Carolina Ferreira dos Reis
  • Jocasta Martins Camilo
  • Larissa Marques Brandão
  • Leticia Arrais do Carmo
  • Lilian Huppes
  • Marcio Ricardo G. Rodrigues
  • Nubielle Dalla Valle Rorig
  • Renata Alves Amorim
  • Sebastião Rolon Neto
  • Stevão Martins Lopes
  • Sidinei Escudero
  • Tiago Bunning Mendes

sem transparência

Bancada enviou R$ 28,11 por habitante de MS em "emendas Pix" sem prestar contas

No 1º semestre de 2024, conforme a Transparência Brasil, foram enviados R$ 77,4 milhões nessa modalidade de emenda

09/04/2025 08h30

Congresso nacional em Brasília

Congresso nacional em Brasília Arquivo

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A bancada federal de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional enviou, por meio de emendas individuais impositivas por meio de transferências especiais, as chamadas “emendas Pix”, o montante de R$ 77.479.339,94 no primeiro semestre do ano passado sem prestação de contas por parte do governo estadual e das prefeituras municipais beneficiadas, conforme levantamento junto à organização Transparência Brasil.

Na prática, dividindo o valor de R$ 77.479.339,94 pela população de MS (2.756.700 habitantes), é possível dizer que a bancada federal enviou R$ 28,11 per capita sem nenhuma prestação de contas, contrariando lei aprovada pelo Congresso e na contramão da transparência exigida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O montante, ainda segundo a Transparência Brasil, põe MS como a 13ª unidade da Federação com o maior valor per capita por meio de “emendas Pix”, ficando atrás do Amapá (R$ 152,12), de Roraima (R$ 104,43), de Rondônia (R$ 58,16), de Sergipe (R$ 45,45), do Piauí (R$ 44,93), do Acre (R$ 41,94), de Tocantins 
(R$ 40,56), de Alagoas (R$ 32,78), do Rio Grande do Sul (R$ 29,60), de Mato Grosso (R$ 29,32), do Rio Grande do Norte (R$ 28,98) e do Maranhão (R$ 28,98).

Em nível nacional, o valor de “emendas Pix” enviadas sem prestação de contas chega a R$ 3,8 bilhões. Ou seja, o valor representa 86% do gasto de prefeitos e governadores a partir das verbas direcionadas pelos parlamentares por essa modalidade – um valor maior, por exemplo, que o previsto no Orçamento de 2024 para o combate a desastres (R$ 2,6 bilhões).

A pesquisa realizada pela Transparência Brasil mostra que 22 das 27 unidades da Federação e 2.757 municípios (metade do total) não apresentaram as informações. As transferências especiais foram criadas em 2019, com a justificativa de serem menos burocráticas – o valor chega mais rápido ao caixa na comparação com outros repasses.

Congresso nacional em Brasília

MPF

Em Mato Grosso do Sul, para garantir a transparência na aplicação de “emendas Pix” e coibir atos de corrupção, o procurador da República Luiz Gustavo Mantovani instaurou um procedimento administrativo 
a fim de acompanhar a aplicação desse recurso durante 2024 por parte do governo estadual 
e de 19 municípios.

Entre as cidades listadas estavam Anastácio, Aquidauana, Bandeirantes, Bodoquena, Bonito, Camapuã, Campo Grande, Corguinho, Dois Irmãos do Buriti, Figueirão, Jaraguari, Miranda, Nioaque, Paraíso das Águas, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Rochedo, Sidrolândia e Terenos.

“Determina-se a realização das seguintes providências: (1) junte-se a presente portaria aos autos em epígrafe; (2) autue-se este procedimento na forma de procedimento administrativo, promovendo-se as alterações necessárias no sistema único, com o prazo de um ano, a contar de 31/12/2024; (3) comunique-se a instauração à egrégia 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, eletronicamente, com cópia da portaria de instauração; e (4) ficam nomeados os servidores lotados neste 3º Ofício da Procuradoria da República em Mato Grosso do Sul para secretariar o presente feito, os quais, por serem funcionários do quadro efetivo, atuarão independentemente de compromisso”, trouxe trecho da portaria.

O procurador da República em MS ainda determinou que o Estado e os municípios informem se receberam valores via “emendas Pix” e que, em caso positivo, forneçam “os dados das contas bancárias específicas abertas para a movimentação de tais recursos, bem como informações sobre o valor total recebido e sobre para onde os referidos recursos foram ou serão utilizados”.

Além disso, também foi expedida a recomendação aos entes públicos para que providenciem a completa prestação de contas de todos os recursos utilizados em 2024 na plataforma Transferegov.br.

Mantovani considerou que as “emendas Pix” reduzem a capacidade de controle da aplicação de verbas federais e que, “uma vez que são desprovidas das ferramentas de fiscalização constitucionais, arriscam a se convolar em instrumento deturpador das práticas republicanas”.

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POLÍTICA

Câmara aprova moção de apoio à anistia aos envolvidos na invasão de 8 de janeiro

De autoria de Rafael Tavares (PL), a moção foi aprovada com 17 votos favoráveis e 7 contrários

08/04/2025 13h31

Bancada do PL reunida na sessão de hoje

Bancada do PL reunida na sessão de hoje FOTO: Marcos Rocha

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Na manhã desta terça-feira (08), durante a 14ª sessão ordinária realizada na Câmara Municipal de Campo Grande, os vereadores aprovaram uma moção de apoio à anistia aos envolvidos nos acontecimentos do dia 8 de janeiro de 2023, que provocaram um quebra-quebra na sede do Superior Tribunal Federal (STF), no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).

A moção foi apresentada pelo vereador Rafael Tavares (PL), e aprovada com 17 votos favoráveis e sete contrários. Em sua fala, o autor da moção afirmou que foi apresentada pelo vereador Rafael Tavares (PL), que Dilma Rousseff e José Dirceu foram anistiados por crimes maiores.

Colega de bancada, o vereador André Salinero (PL), afirmou que é uma injustiça ser contra a anistia. “Estão sendo estabelecidas penas de até 17 anos de prisão para quem não fez praticamente nada. Isso é uma injustiça com quem é inocente”, ressaltou.

Em contrapartida, o vereador Marquinhos Trad (PDT) disse que não se trata de ser a favor de Lula ou Bolsonaro, mas do Estado Democrático de Direito. “Vocês seriam generosos caso alguém entrasse na sua casa e depredasse?”, questionou Trad.

O vereador declarou que discorda de anistia completa, mas entende que 90% deveria responder em liberdade, e votou contra a moção, por não defender anistia completa, pontuando que hoje é um e amanhã poderá ser outro grupo político.

A vereadora Luiza Ribeiro (PT) criticou a moção, afirmando que deveriam estar discutindo problemas da cidade, e ponderou que a moção foi apresentada fora do período determinado e deveria ser inviabilizada.

Em resposta, o presidente da Câmara, vereador Papy (PSDB) disse que o regimento prevê registro de moção até as 16 horas do dia anterior, mas ponderou que pode ser aceita em caso de relevância ou autorização da presidência, e pela relevância do tema, autorizou a discussão.

Além disso, o vereador Carlão (PSB) disse que é preciso diferenciar quem estava nos atos de 8 de janeiro e quem financiou. “Sou contra a depredação, mas também não sou favorável a mesma penalização de quem financiou”, explicou em seu voto favorável.

VOTAÇÃO

Foram favoráveis a moção os vereadores, Carlão (PSB), Clodoilson Pires (Podemos), Victor Rocha (PSDB), Herculano Borges, Leinha (Avante), Maicon Nogueira (PP), Neto Santos (Republicanos), Professor Juari (PSDB), Professor Riverton (PP), Ronilço Guerreiro, Veterinário Francisco (União), Wilson Lands, Fábio Rocha (União), Otávio Trad (PSD), André Salineiro (PL), Ana Portela (PL).

Foram contra a moção os parlamentares, Beto Avelar (PP), Delei Pinheiro (PP), Flávio Cabo Almi (PSDB), Jean Ferreira (PT), Landmark (PT), Luiza Ribeiro (PT) e Marquinhos Trad (PDT).

PROJETO

O projeto em questão, que tramita no Congresso Nacional, tem gerado polêmica por buscar anistiar manifestantes e organizadores dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, quando as sedes dos três poderes foram invadidas e depredadas por bolsonaristas radicais, em Brasília. O texto do projeto de Sóstenes Cavalcanti prevê a anistia para pessoas direta ou indiretamente envolvidas no 8 de janeiro e até mesmo por atos anteriores.

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