Política

ELEIÇÕES PARA A OAB-MS

Bitto Pereira dispara e abre quase 20 pontos da segunda colocada

Quarta rodada de pesquisas Ipems mostra Bitto Pereira com 55,35% dos votos e Rachel Magrini com 36,32%

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Nova rodada de pesquisa Ipems para a presidência da Seccional Mato Grosso do Sul da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS), feita nos dias 21 e 22 de outubro, mostra o candidato Bitto Pereira abrindo vantagem sobre a segunda colocada, Rachel Magrini.

No levantamento de votos válidos, que usa os mesmos critérios da apuração dos votos, Bitto Pereira agora aparece com 55,35% dos votos, um crescimento de 5,41 pontos porcentuais quando comparado com o levantamento anterior, feito entre os dias 4 e 6 de outubro, no qual ele também aparecia na frente, com 49,94% das intenções de voto.

A vantagem de Bitto sobre a segunda colocada, Rachel Magrini, agora é de 19,03 pontos porcentuais. Neste novo levantamento do Ipems, a candidata oscilou 7,1 pontos porcentuais para baixo, caindo de 43,42% dos votos na pesquisa anterior para 36,32% na atual.

A terceira colocada na disputa, advogada Giselle Marques, cresceu nesta pesquisa. Agora ela tem 8,33% da preferência dos eleitores da OAB, enquanto na pesquisa do início de outubro ela tinha 6,64%. Neste cenário de votos válidos, não são computados os eleitores indecisos e os que declaram voto nulo ou em branco. Foram realizadas 344 entrevistas entre os dias 21 e 22 de outubro, com uma margem de erro de 5,28 pontos porcentuais para mais ou para menos. O índice de confiança da pesquisa (chance de retratar a realidade) é de 95%.

A pesquisa foi registrada na OAB-MS com o número de protocolo 183073/2021.

 

OUTROS CENÁRIOS

Esta quarta rodada de pesquisa Ipems também aferiu outros cenários. Na pesquisa estimulada, Bitto Pereira também está com larga vantagem sobre Rachel Magrini. Ele tem 48,01% das intenções de voto, contra 31,50% da segunda colocada.

Bitto, neste cenário, vem em uma trajetória ascendente: tinha 37,47% na pesquisa realizada nos dias 27 e 28 de maio, passou para 39,94% no início de setembro, foi a 42,33% no início de outubro e agora tem 48,01%.

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Já Rachel Magrini passou a cair. Depois de registrar 25,95% da preferência do eleitor em maio, passar para 29,40% em setembro e saltar para 31,81% no início de outubro, agora caiu para 31,50% na preferência dos eleitores.

Giselle Marques, que na pesquisa passada tinha interrompido sua trajetória ascendente e caído para 5,63%, voltou a crescer e agora aparece com 7,23% dos votos.

O total de indecisos caiu quando comparado com o levantamento anterior: agora são 11,22% contra 11,91% na pesquisa do início de outubro. Em maio, na primeira rodada, os indecisos representavam 24,21% do total.

Os eleitores que votarão em branco ou anularão o voto representam 2,04% do total desta rodada contra 3,32% no início de outubro.

 

ESPONTÂNEA

Na pesquisa espontânea, aquela em que não são apresentados questionários aos eleitores, foi onde Bitto deu seu maior salto. Ele passou de 25,17% no levantamento passado para 37,52% na pesquisa mais recente do Ipems.

Neste cenário, Rachel Magrini ficou estagnada: tinha 22,84% na pesquisa do início de outubro, e nesta tem 22,83%. Já Giselle Marques passou de 4,13% para 4,73%.

 

REJEIÇÃO

O Ipems também verifica a rejeição dos candidatos. Neste quesito, Giselle Marques continua à frente. No levantamento anterior, tinha 21,47% de rejeição, e agora, 25,10%.

A rejeição de Rachel Magrini, quando comparada à pesquisa atual com a do início de outubro, passou de 12,78% para 13,67%.

Bitto continua sendo o candidato com maior potencial de aceitação pelos advogados. A rejeição dele oscilou de 8,95% para 9,35%.

 

ATUAL GESTÃO

O Ipems também avaliou a gestão de Mansour Karmouche à frente da OAB-MS. Conforme o levantamento, ele tem 69,27% de aprovação (ótimo + bom) e 17,54 de “regular aprova”. Os que acham a gestão Karmouche regular, mas que a desaprovam, somam 8,21%. A desaprovação (ruim + péssimo) atinge 4,99% das intenções de voto.

Em debate

Projeto para banir celulares nas escolas de MS avança na Assembleia

O projeto de lei foi enviado à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Caso seja aprovado, voltará para a Assembleia e passará por uma nova votação.

21/11/2024 13h35

Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul

Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul Divulgação/ Alems

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Está em tramitação na Assembleia Legislativa o projeto de lei que proíbe o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos por alunos nas escolas da rede pública e privada de Mato Grosso do Sul. Conforme a matéria, que segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), os estudantes seriam impedidos de usar esses aparelhos dentro das salas de aula.

O tema tem sido amplamente discutido em outros estados brasileiros. Em São Paulo, no início deste mês, os deputados aprovaram um projeto de lei que proíbe o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos por alunos nas escolas do estado, com previsão de implementação para 2025. 

Apresentado nesta quinta-feira (21) pelo deputado Pedro Pedrossian (PSD), o projeto de lei propõe a proibição do uso de dispositivos eletrônicos nas escolas do Estado. O texto define como dispositivos eletrônicos quaisquer equipamentos com acesso à internet, como celulares, tablets, relógios inteligentes e similares.

O mesmo projeto de lei, apresentado na última semana pelo deputado estadual Roberto Hashioka (União), determina que os alunos que optarem por levar celulares e outros dispositivos eletrônicos para as escolas deverão armazená-los de forma segura, sem acesso durante o período das aulas. Além disso, os estudantes assumirão a responsabilidade por eventuais extravios ou danos, caso escolham levar os aparelhos.

Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul Foto: Assembleia Legislativa / Divulgação

De acordo com o documento apresentado pelo deputado Pedro Pedrossian, o uso de dispositivos eletrônicos será permitido nas escolas apenas em situações específicas: quando houver necessidade pedagógica para utilização de conteúdos digitais ou ferramentas educacionais, e para alunos com deficiência que dependem de auxílios tecnológicos para participar efetivamente das atividades escolares.

Preocupado com a saúde mental das crianças, o deputado aponta que a dependência de dispositivos eletrônicos e o uso excessivo das redes sociais podem causar sérios problemas de saúde, como transtornos psicológicos e outros distúrbios mentais. 

 “O debate acerca da limitação do uso de telas e dispositivos eletrônicos por crianças e adolescentes vem crescendo na medida em que se apresentam estudos que indicam diversas consequências graves desse uso indiscriminado, tanto do ponto de vista físico, quanto mental, cognitivo e até social. A dependência ou o uso problemático e interativo das mídias causa problemas mentais, aumento da ansiedade, violência, cyberbullying, transtornos de sono e alimentação, sedentarismo. Além disso, é estimado o limite diário de tela para crianças em uma a duas horas sempre com supervisão, na faixa etária dos 6 aos 10 anos”, justificou o deputado.

A matéria segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e, caso seja aprovada, retornará à Assembleia para a votação dos deputados.


Mais deputados aprovam o projeto 

Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul  Foto: Wagner Guimarães

No último dia 13 de setembro, o deputado estadual Roberto Hashioka (União) apresentou um projeto semelhante na Assembleia Legislativa, argumentando que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos pela juventude pode prejudicar a concentração, o desempenho acadêmico e causar outros problemas de saúde.

“O uso constante de dispositivos móveis durante as aulas tem sido associado a uma diminuição significativa na capacidade de concentração e desempenho acadêmico. Além disso, estudos indicam que mesmo a mera presença do telefone pode reduzir a capacidade cognitiva, resultando em uma menor retenção de informações e notas mais baixas”, afirma Roberto Hashioka na justificativa da proposição.

O parlamentar também argumenta que cabe aos governos garantir as melhores condições de educação, incluindo a regulamentação do uso da tecnologia, a fim de proteger os estudantes dos seus aspectos negativos.

“Todas as crianças e adolescentes precisam de um ambiente educacional equilibrado, onde possam desenvolver habilidades digitais essenciais, ao mesmo tempo em que se protegem dos impactos prejudiciais do uso excessivo da tecnologia”, acrescenta. 


Uso de celulares em escolas de São Paulo está proibido 

Caso semelhante ocorreu em São Paulo, onde, nesta terça-feira (12), a Assembleia Legislativa aprovou o projeto de lei que proíbe o uso de celulares em escolas públicas e privadas no estado. Agora, o texto segue para a sanção do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Conforme informações do portal G1, o texto tem como objetivo restringir o uso de qualquer tipo de aparelho eletrônico com acesso à internet por estudantes durante o período de aulas, incluindo os intervalos. O texto, de autoria da deputada estadual Marina Helou (Rede) , recebido aval da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Alesp em outubro.


Governo discute proibição de celulares nas escolas 

O Ministério da Educação (MEC) deve apresentar, nas próximas semanas, ao governo brasileiro um projeto de lei que prevê a concessão do uso de celulares em escolas públicas e privadas do país.

De acordo com a massa, o texto tem como objetivo proporcionar segurança jurídica para estados e municípios que já vinham discutindo a concessão.

Em fevereiro deste ano, o uso de aparelhos celulares e dispositivos tecnológicos foi proibido nas escolas da rede pública municipal do Rio de Janeiro. O decreto, assinado pelo prefeito Eduardo Paes (PSD), vetou o uso de aparelhos dentro e fora da sala de aula aula, incluindo nos intervalos e no recreio.

MEC deve apresentar proposta  

Na semana passada, o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou ao portal G1 que é necessário impor limites ao uso de aparelhos celulares por crianças e adolescentes nas escolas.

Ao ser questionado se o MEC apresentava alguma proposta, o ministro disse que, no momento, desistiu de apresentar uma proposta própria de alcance nacional para implementar essas restrições e optou por ‘aproveitar’ os projetos de lei que já tramitavam na Casa.

Ainda de acordo com o ministro, o projeto de lei 104/2015, que trata do tema, foi aprovado pelos deputados na Comissão de Educação e agora seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Em seguida, será debatido no plenário e, posteriormente, no Senado.

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Política

Governo começa a alinhar prioridades para 2025

Eduardo Riedel se reuniu com secretários para avaliar projetos e elaborar estratégias para o ano que vem

21/11/2024 12h52

Álvaro Rezende/Governo do Estado

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O governador do Estado, Eduardo Riedel, já começou a se reunir com secretários estaduais para avaliar projetos em andamento e alinhar as prioridades de cada pasta para 2025.

Um dos temas tratados na última quarta-feira (20) foram as emendas parlamentares federais, que vão contribuir para os investimentos em diferentes setores do Estado.

"Tivemos um dia de reuniões produtivas em grandes áreas do Governo do Estado. São projetos transversais, que complementam o outro em diferentes áreas e políticas públicas. Podemos definir os grandes projetos para 2025", afirmou o governador, ao final das reuniões que ocorreram na quarta-feira (20), no Gabinete do Receptivo.

Mato Grosso do Sul é um dos estados que mais conseguiu aplicar recursos de emendas de bancada federal em projetos estruturantes e investimentos essenciais, fato ressaltado pelo governador.

"Quando há esta convergência entre Poder Executivo e Legislativo, temos condições de aplicar nos municípios, que é onde as pessoas moram, atendemos melhor o sul-mato-grossense".

O secretário de Governo e Gestão Estratégica, Rodrigo Perez, participou de todas as reuniões com os demais gestores. Na sua avaliação o Governo do Estado tem uma linha de trabalho voltada para os resultados.

"Importante medirmos e avaliarmos nosso trabalho para garantir que nosso plano de governo esteja sendo cumprido e a população recebendo melhorias em todas as áreas".

Para alinhar os trabalhos e promover um planejamento eficiente, o Governo do Estado também promove os "contratos de gestão" com todas as secretárias, fundações e autarquias, definindo os projetos que serão prioridades de cada pasta ao longo do ano. Durante este processo são avaliadas que ações estão tendo resultados e rota precisa ser corrigida.

"Com foco no plano de governo, a gestão estadual tem como eixos estratégicos a busca por um Estado verde, digital, próspero e inclusivo, que tenha como objetivo não deixar ninguém para trás. Os bons índices de investimentos permitem ainda que o Estado possa atender as demandas dos 79 municípios".

Possível mudança

Conforme noticiado anteriormente pelo Correio do Estado, fontes ligadas à reportagem revelaram que, nas próximas semanas, Riedel pode trazer Pedro Caravina (PSDB) para o lugar de Eduardo Rocha, secretário da Casa Civil, que estaria "de malas prontas" para trocar Campo Grande por Brasília (DF), onde assumiria o Escritório de Relações Institucionais e Políticas, cargo que está vago desde a exoneração a pedido do titular Sérgio de Paula.

Caravina que retornaria à administração estadual depois de ter saído a pedido para ajudar na campanha eleitoral vitoriosa de sua esposa, Wanderleia Caravina (PSDB), para a prefeitura de Bataguassu, e de outros candidatos a prefeito, que também tiveram êxito.

Além disso, Riedel ainda acomodaria o suplente de deputado estadual João César Mattogrosso (PSDB) novamente na Assembleia Legislativa, na vaga de Pedro Caravina, pois atualmente ele é diretor-geral adjunto do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS).

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