Política

REAÇÃO

Luiz Ovando é o único dos bolsonaristas de MS a assinar projeto pela anistia do ex-presidente

Decisão do TSE deixou Jair Bolsonaro inelegível até 2030, por abuso de poder

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Ao menos até a tarde desta segunda-feira (3), dos deputados federais bolsonaristas de Mato Grosso do Sul doutor Luiz Ovando, do PP, era o único entre os três congressistas que havia assinado o projeto que intenciona perdoar Jair Bolsonaro, do PL, na decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que, na semana passada, deixou o ex-presidente inelegível até 2030.

Resta assinar os também seguidores do ex-presidente, os deputados Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, ambos do PL.

Abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação tirou o ex-presidente dos pleitos municipais, em 2023, e nacionais, em 2026.

"Assinar o projeto de anistia é um passo importante para corrigir injustiças e defender os valores conservadores em busca de um ambiente político justo e equilibrado", pronunciou Ovando.

Na quinta-feira, 6, depurados federais do PL devem promover uma reunião para debater o andamento do projeto na Câmara.

Pelo publicado em rede social pela deputada federal Bia Kicis, do PL de Brasília, ela contabiliza 66 assinaturas de seguidores do ex que haviam assinado o documento.

"Protocolamos um projeto de lei para anistiar o ex-presidente @jairbolsonaro e todos os condenados por ilícitos civis eleitorais desde 2016 até a data de entrada em vigor da lei", escreveu a parlamentar.

Por maioria de votos (5 a 2), o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou a inelegibilidade do ex-presidente da República Jair Bolsonaro por oito anos, contados a partir das Eleições 2022. 

Ficou reconhecida a prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião realizada no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros no dia 18 de julho do ano passado.

Walter Braga Netto, que compôs a chapa de Bolsonaro à reeleição, foi excluído da sanção, uma vez que não ficou demonstrada sua responsabilidade na conduta. 

QUEREM ANISTIA

Na relação pela anistia de Bolsonaro aparece nomes de parlamentares de siglas que integra o governo de Lula, como do MDB, União Brasil e PSD.

OS BOLSONARISTAS


Sanderson (PL-RS)
Abilio Brunini (PL-MT)
Alfredo Gaspar (União-AL)
Amalia Barros (PL-MT)
André Fernandes (PL-CE)
Hélio Lopes (PL-RJ)
José Medeiros (PL-MT)
Júlia Zanatta (PL-SC)
Junio Amaral (PL-MG)
Luiz Lima (PL-RJ)
Bia Kicis (PL-DF)
Bibo Nunes (PL-RS)
Capitão Alberto Neto (PL-AM)
Capitão Alden (PL-BA)
Capitão Augusto (PL-SP)
Carlos Jordy (PL-RJ)
Chris Tonietto (PL-RJ)
Coronel Assis (União-MT)
Coronel Chrisóstomo (PL-RO)
Coronel Fernanda (PL-MT)
Coronel Telhada (PP-SP)
Coronel Ulysses (União-AC)
Daniela Reinehr (PL-SC)
Delegado Caveira (PL-PA)
Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP)
Delegado Ramagem (PL-RJ)
Diego Garcia (Republicanos-PR)

Dr. Ovando (PP-MS)

Dr. Frederico (Patriota-MG)
Evair de Melo (PP-ES)
Felipe Francischini (União-PR)
Fernando Rodolfo (PL-PE)
Filipe Barros (PL-PR)
General Girão (PL-RN)
General Pazuello (PL-RJ)
Gilberto Silva (PL-PB)
Gilvan da Federal (PL-ES)
Giovani Cherini (PL-RS)
Gustavo Gayer (PL-GO)
Luiz Phillipe (PL-RJ)
Marcelo A. Antônio (PL-MG)
Marcelo Moraes (PL-RS)
Mário Frias (PL-SP)
Maurício do Vôlei (PL-MG)
Maurício Marcon (Podemos-RS)
Nikolas Ferreira (PL-MG)
Osmar Terra (MDB-RS)
Otoni de Paula (MDB-RJ)
Pedro Lupion (PP-PR)
Pedro Westphalen (PP-RS)
Pezenti (MDB-SC)
Pastor Marco Feliciano (PL-SP)
Reinhold Stephanes Júnior (PSD-PR)
Rodrigo Valadares (União-SE)
Rosangela Moro (União-SP)
Sargento Fahrur (PSD-PR)
Sargento Gonçalves (PL-RN)
Zé Victor (PL-MG)
Coronel Zucco (PL-RS)
Silvia Cristina (PL-RO)
Silvia Waiapi (PL-AP)
Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
Thiago Flores (MDB-RO)
Vermelho (PL-PR)
Vicentinho Júnior (PP-TO)
Zé Trovão (PL-SC)

 

Ato Bolsonarista

Tereza Cristina diz que visitou presídios e apoia ato pela anistia

A parlamentar se posicionou favorável ao ato pela anistia, convocado pelo ex-presidente Bolsonaro, afirmando que visitou o presídio onde estão os golpistas e que viu "muita gente injustiçada"

16/03/2025 12h35

Imagem Reprodução

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A senadora Tereza Cristina (PP-MS), por meio da rede social X, manifestou apoio ao ato convocado pelo ex-presidente Bolsonaro pela anistia dos presos nos atos golpistas de 8/1.

Sem confirmação de que tenha comparecido à manifestação na manhã deste domingo (16), no Rio de Janeiro, a parlamentar afirmou que visitou o presídio e viu “muitas injustiças”.

“Convocada pelo presidente Bolsonaro, a sociedade brasileira se expressa mais uma vez em defesa da democracia, justiça e liberdade. Após o 8 de Janeiro, visitei os presídios e vi muita gente injustiçada. Continuo contra julgamentos políticos e penas excessivas. Passou da hora de pacificarmos o país”, escreveu Tereza na rede social X (antigo Twitter).

O ex-presidente Bolsonaro reuniu seus apoiadores em um evento que contou com a presença dos governadores do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

O ato teve como principal pauta o pedido de anistia para os presos pela tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023, quando a sede dos Três Poderes foi invadida por apoiadores do ex-presidente, que promoveram o quebra-quebra e atacaram agentes de segurança.

Indiciado por ser o articulador do golpe, Bolsonaro convocou os manifestantes a comparecerem à praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), em uma tentativa de inflamar o Congresso para colocar a questão em pauta.

Marcaram presença os deputados federais Marcos Pollon (PL-MS) e Rodolfo Nogueira (PL-MS), ambos em aparições discretas, publicando montagens ou fotos antigas com o ex-presidente.

Também estiveram presentes os deputados estaduais João Henrique Catan e Coronel Davi. Até a vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira, participou do ato e compartilhou vídeos ao lado do deputado estadual Rodolfo Nogueira, conhecido como “Gordinho do Bolsonaro”.

Capital


Em Campo Grande, a manifestação pró-Bolsonaro foi esvaziada, contando com algumas dezenas de pessoas e a participação do deputado federal Dr. Luiz Ovando (PP) e do vereador André Salineiro (PL).

A prefeita Adriane Lopes, que em manifestações anteriores participou tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo, desta vez não marcou presença.

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Anistia bolsonarista

Capital tem manifestação esvaziada pró-Bolsonaro; políticos de MS foram ao Rio

Movimento na Capital atraiu dezenas de pessoas; David, Catan, Gordinho e Pollon foram ao Rio de Janeiro

16/03/2025 11h47

Divulgação

Divulgação Manifestação na Capital atraiu algumas dezenas de pessoas

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Políticos de Mato Grosso do Sul marcaram presença em ato promovido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em que se pede anistia para os condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pela tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.

Bolsonaro, denunciado por tramar o golpe, liderou o movimento na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), e disse que não sairá do Brasil, e que será um problema, “preso ou morto”. 

Também houve manifestação em Mato Grosso do Sul. Em Campo Grande, algumas dezenas de pessoas, vestidas com a camiseta amarela da seleção brasileira, participaram da manifestação em favor de Bolsonaro e pela “anistia” aos condenados pelo 8 de janeiro.

O movimento na capital de MS foi liderado pelo vereador André Salineiro (PL). 

No Rio de Janeiro (RJ) estiveram os deputados estaduais Coronel David e João Henrique Catan, ambos do PL, além dos deputados federais Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, do mesmo partido. 

DivulgaçãoRodolfo Nogueira,  "Gordinho do Bolsonaro", marcou ´presença

David, Pollon e Nogueira fizeram lives ou postaram fotos de cima do caminhão de som, colocado em frente à praia. 

Na capital fluminense, a multidão preencheu aproximadamente dois quarteirões da Avenida Atlântica, totalizando algumas dezenas de milhares de pessoas. O número oficial ainda não foi divulgado. 

“Preso ou morto”

Em discurso em carro de som em Copacabana, Bolsonaro disse a seus apoiadores que “não vai sair do Brasil. Ele também afirmou que será um problema “preso ou morto”. 
 Também criticou o governo Lula (PT) e disse que “eles não derrotaram e nem derrotarão o bolsonarismo”.

DivulgaçãoJair Bolsonaro no Rio/Reuters

“Não vou sair do Brasil. A minha vida estaria muito mais tranquila se eu tivesse do lado deles. Mas escolhi o lado do meu povo brasileiro. Tenho paixão pelo Brasil”, disse ele.
Bolsonaro também insinuou que sua campanha na disputa de 2022 foi prejudicada por ações de Alexandre de Moraes, presidente do TSE na época. “Não podia colocar imagem do Lula com ditadores do mundo todo”, disse ele.

Acrescentou que o pleito de 2026 “será conduzido com isenção” e que “eleições sem Bolsonaro é negar democracia no Brasil”. Na disputa do ano que vem, o ministro Kassio Nunes Marques, indicado para o STF por Bolsonaro, será o novo presidente do TSE.
Inelegível, Bolsonaro chegou a dizer que tinha nomes do seu grupo político para a presidência, ao contrário “do outro lado”, mas, em seguida, repetiu que estaria disposto a concorrer. “Eleições sem Bolsonaro é negar a democracia no Brasil. Se eu sou tão ruim assim, me derrote”, afirmou ele.

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