Política

ELEIÇÕES 2024

Bolsonaro desautoriza Portela a lançar pré-candidatura à prefeitura da Capital

Primeiro-suplente de senador já divulgou nota afirmando que o ex-presidente escolherá destino do PL em Campo Grande

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O jeito despachado do suplente de senador Tenente Portela (PL-MS) acabou rendendo uma repreensão do amigo e ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, maior liderança nacional do PL.

Após Portela se lançar pré-candidato a prefeito de Campo Grande pelo partido na eleição do próximo dia 6 de outubro, ele teve de recuar e divulgar nota afirmando que Jair Bolsonaro é quem escolherá o destino do PL no município.

Segundo apuração do Correio do Estado com fontes em Brasília (DF), o motivo do recuo do Tenente Portela foi a desautorização de Bolsonaro sobre as decisões que o amigo de caserna estava tomando no município como presidente do PL em Campo Grande.

A reportagem confirmou que o ex-presidente determinou que Portela não se intrometa mais na questão da candidatura ou não do PL na Capital, pois esse assunto está sendo resolvido por ele e pelo presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, na capital federal.

O Correio do Estado foi informado que o acordo de aliança entre PP e PL em Campo Grande está mantido, sendo que o partido caminhará junto com os progressistas para a reeleição da prefeita Adriane Lopes, cabendo à legenda a indicação de um nome a vice.

Além disso, Bolsonaro não gostou nem um pouco dos rumos que a questão tomou nas últimas semanas em Campo Grande, pois, na ânsia de o PL em ter candidatura própria na Capital, as lideranças do partido trocaram os pés pelas mãos, fazendo que a sigla seja motivo de chacota junto aos militantes da direita no município.

RECUO

Na verdade, o próprio Bolsonaro contribuiu com essa situação ao lançar e deixar que lançassem vários nomes como prováveis pré-candidatos do PL a prefeito de Campo Grande.

O primeiro nome foi do presidente estadual do partido, deputado federal Marcos Pollon, depois do deputado estadual Coronel David e, logo em seguida, do também deputado estadual João Henrique Catan.

Após ter o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-deputado estadual Rafael Tavares também surgiu como pré-candidato a prefeito de Campo Grande, entretanto, retirou o nome depois que o Tenente Portela também se lançou pré-candidato.

O excesso de nomes acabou provocando um racha interno no partido e lideranças, como o Coronel David, por exemplo, está pensando seriamente em trocar o PL pelo PP, enquanto outras estão se afastando da confusão, que ao invés de somar está dividindo a direita na Capital. 

Agora, com a intervenção de Bolsonaro, a expectativa é de que as lideranças do PL voltem a caminhar na mesma direção e o primeiro passo nesse sentido foi o Tenente Portela divulgar nota afirmando que o ex-presidente da República é quem dará as cartas.

Até a repreensão de Bolsonaro, Portela anunciava pelos quatro cantos de Campo Grande que teria se lançado pré-candidato a prefeito da Capital a pedido de Bolsonaro com a missão de unir o partido. 

No entanto, a bravata do Tenente Portela não agradou a cúpula estadual e nacional do PL. Marcos Pollon chegou a declarar que preferia Rafael Tavares como o pré-candidato do partido, mas aceitaria Portela para atender Bolsonaro.

“Devido às notícias recentes da imprensa sul-mato-grossense, reforço aqui o que tenho falado há tempo por onde passo: o nosso foco na presidência do PL Campo Grande é fortalecer a direita, montar nossa base e eleger o maior número de vereadores possíveis”, disse na nota Portela.

“Quanto à prefeitura, o PL tem excelentes nomes para concorrer a uma candidatura própria. No PL Campo Grande, temos soldados do presidente Bolsonaro, sou um deles, por isso também me coloquei à disposição. Contudo, a decisão final virá do PL Nacional e dos nossos líderes, presidente Jair Bolsonaro e presidente Valdemar Costa Neto. Estamos à disposição para cumprir a missão que for dada”, finalizou a nota.

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POLÍTICA

Reforma da praça dos três Poderes vai custar R$ 22 milhões e terá início em julho

Segundo o Iphan, as prioridades foram definidas após consulta popular que ouviu pouco mais de 100 cidadãos

23/04/2025 22h00

Praça dos Três Poderes

Praça dos Três Poderes FOTO: Agência Brasil

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Representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) apresentaram nesta terça-feira, 22, o projeto de restauração da Praça dos Três Poderes, em Brasília. O investimento total estimado para a execução das obras é de R$ 22 milhões, inseridos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O início das obras está previsto para julho deste ano, com conclusão no segundo semestre de 2026. É no local, alvo de ataques em 8 de janeiro de 2023, que ficam os edifícios que representam os Três Poderes da República: o Palácio do Planalto, do Executivo, o Supremo Tribunal Federal (STF), do Judiciário, e o Congresso Nacional, do Legislativo.

As principais intervenções previstas são a recuperação completa do piso e das estruturas comprometidas, o restauro de obras de arte, a iluminação da praça e dos monumentos, melhorias na acessibilidade para pessoas com deficiência (como piso podotátil e rampas de acesso) e na drenagem e sinalização, além da instalação de câmeras de segurança e novos bancos.

As obras que passarão por restauro são a escultura "Os Candangos", o Museu da Cidade, as esculturas de Israel Pinheiro, de Juscelino Kubitschek e Tiradentes, o Pombal, o espaço Lúcio Costa e o Marco Brasília.

Segundo o Iphan, as prioridades foram definidas após consulta popular que ouviu pouco mais de 100 cidadãos sobre melhorias sugeridas no local.

Após o atentado a bomba realizado em novembro do ano passado, em que um homem morreu após disparar explosivos em frente ao STF, o órgão também se reuniu com representantes da Suprema Corte, do Senado e da Câmara para discutir medidas de segurança a serem implementadas, tais como a manutenção de grades e o aumento das câmeras na região.

De acordo com o presidente do Iphan, Leandro Grass, as obras vão "oferecer à praça mais conforto, mas sem desviar do seu projeto original". Ele ressaltou que é necessário que o local "esteja seguro" e lembrou que, durante os ataques às sedes dos Três Poderes, os vândalos utilizaram as pedras portuguesas que fazem parte do piso para atacar policiais.

Além da Praça dos Três Poderes, recursos do Novo PAC serão empregados em outros dois projetos de restauro: R$ 500 mil para o Museu Vivo da Memória Candanga e R$ 200 mil para o Catetinho, ambos em parceria com o governo distrital.

A manutenção do local estava sob responsabilidade do governo do Distrito Federal, mas o governo federal decidiu assumir a obra após a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, fazer críticas à conservação do local. A praça tem pedras soltas, mato crescido, estruturas quebradas e áreas manchadas.

O local é patrimônio tombado e faz parte do projeto original de Brasília, elaborado por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. A restauração será a primeira, desde a inauguração da Capital em abril de 1960, que levará em conta as instalações arquitetônicas e aspectos históricos do espaço cívico.

POLÍTICA

Após caso Joca, Senado aprova regras para transporte aéreo de animais

Matéria volta à Câmara dos Deputados para nova votação

23/04/2025 21h00

FOTO: JOÃO FANTAZZINI/INSTRAGRAM

FOTO: JOÃO FANTAZZINI/INSTRAGRAM

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O Senado aprovou nesta quarta-feira (23) novas regras para o transporte aéreo de animais domésticos. A proposta, que volta para análise da Câmara dos Deputados, obriga as companhias aéreas a oferecerem opções de transporte de cães e gatos adequados ao porte e às funções do animal. 

O substitutivo da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) ao PL 13/2022 determina que as empresas publiquem informações atualizadas e completas sobre o serviço e mantenham equipes treinadas e equipamentos específicos para o trabalho. Os cães-guias continuam com o direito garantido de voar com seus tutores.

O projeto foi chamado de Lei Joca, lembrando o episódio do cachorro Joca (foto) que morreu após erro no destino e transporte inadequado.

Após a aprovação, a senadora comemorou dizendo que, pela primeira vez, o Brasil terá uma legislação sobre o tema. 

“Agora as companhias aéreas vão poder ofertar o transporte dos pets nos aviões mas de uma forma segura para os animais e para os passageiros”. 

Em outubro do ano passado, o Ministério dos Portos e Aeroportos anunciou o Plano de Transporte Aéreo de Animais (Pata), com regras mais rígidas para o transporte de animais em voos.

*Com informações da Agência Senado

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