Política

TUCANO

Carlos Alberto deixa governo e se coloca a disposição para ser candidato do PSDB

Secretário especial deve ser exonerado na edição de amanhã do Diário Oficial

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O secretário especial do governo Reinaldo Azambuja (PSDB), Carlos Alberto Assis, deve ser exonerado do seu cargo na edição de amanhã (03) do Diário Oficial do Estado. Em entrevista ao Correio do Estado, Assis declarou que pediu para deixar a gestão tucana e colocar seu nome a disposição do ninho seja como vice na composição com o prefeito Marcos Trad (PSD), pré-candidato a reeleição, ou então em chapa pura da agremiação.

“Vou colocar meu nome a disposição do partido para o projeto de 2020. O PSDB sinaliza que pode coligar com o Marquinhos, deve pleitear a vice. Se o partido entender que precisa de candidato é outra história, mas vou colocar meu nome a disposição. Tomei essa decisão, conversei com o governador”, destacou.

A saída de Assis é para desincompatibilizar do cargo de secretário e conseguir concorrer às eleições sem nenhum impedimento. “Para secretários que forem concorrer a prefeito ou vice a legislação pede para afastar quatro meses antes das eleições. Eu poderia sair até o dia 4, na quinta-feira, mas amanhã já deve sair minha exoneração”.  

Filiado ao PSDB desde 2007, Carlos Assis tem atuado mais nos bastidores políticos e como coordenador de campanhas eleitorais. “Sempre tive dentro desse grupo que faz o PSDB. Ajudei na campanha do Reinaldo para deputado. Fiz de prefeito em Campo Grande, a primeiro campanha de governador, fiz  da Rose em 2016 (deputada Rose Modesto) e do  Reinaldo em 2018, na reeleição. Tem os vereadores que foram eleitos dentro do Tamo Junto, sempre estive para somar no partido”, destacou.  

De acordo com Assis, ainda não tem nenhum nome que deve substituir seu posto como secretário especial e afirmou que caso não seja escolhido pelo partido pode voltar ao cargo no governo. “Por enquanto ninguém, vai ter uma pessoa tocando, uma pessoa que já está aqui comigo. Se não for escolhido o meu nome, volto para o meu cantinho, vou tocar a vida.  

Estou preparado e a disposição do partido para fazer o que puder por Campo Grande, em 2012 eu era candidato a vereador e deixei para coordenar a eleição do Reinaldo. Eu sou soldado do partido. Onde for melhor eu vou estar”, afirmou.  

Direito reprodutivo

Polêmica PEC do Aborto avança na Câmara em meio a protestos

Atualmente, lei permite aborto em três casos específicos

27/11/2024 22h00

Manifestantes protestam durante sessão

Manifestantes protestam durante sessão Reprodução / Lula Marques / Agência Brasil

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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (27) a controversa Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pode proibir todas as formas de aborto legal no Brasil. A sessão foi marcada por intensos protestos e confrontos, refletindo a divisão da sociedade sobre o tema.

Principais Pontos da PEC

A proposta visa alterar o artigo 5º da Constituição Federal, incluindo a inviolabilidade da vida "desde a concepção". Se aprovada, a medida eliminará as três exceções atualmente permitidas por lei:

  • Risco de morte para a gestante
  • Gravidez resultante de estupro
  • Casos de anencefalia fetal

Votação e Protestos

A PEC foi aprovada com 50 votos favoráveis e 15 contrários. Durante a sessão, manifestantes invadiram o plenário da CCJ, gritando slogans como "criança não é mãe e estuprador não é pai" e "retira a PEC". A intervenção forçou uma interrupção temporária dos trabalhos.A presidente da comissão, deputada Caroline de Toni (PL-SC), precisou solicitar apoio da polícia legislativa e transferir a sessão para outro local.

Debate Acalorado

O debate sobre a proposta foi intenso, com opiniões divergentes entre os parlamentares:

  • A favor: A deputada Dani Cunha (União-RJ), filha do ex-deputado Eduardo Cunha, um dos autores da proposta, defendeu a proibição total do aborto.
  • Contra: A deputada Sâmia Bonfim (PSOL-SP) alertou: "A medida pode criminalizar mulheres em situação de risco de vida e vítimas de violência sexual."

Próximas Etapas

O processo de aprovação da PEC ainda tem um longo caminho pela frente:

  1. Formação de uma comissão especial para analisar a proposta (prazo de 40 sessões)
  2. Votação no plenário da Câmara dos Deputados (necessário apoio de três quintos dos parlamentares em dois turnos)

*Com informações de Agência Brasil

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Política

Petrobras destina parte dos R$ 58,6 milhões para restauração do Pantanal de MS

Em parceria inédita a Petrobrás e o BNDES selecionaram 12 projetos de restauração do Cerrado e Pantanal

27/11/2024 18h45

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, assinam protocolo de intenções do Restaura Amazônia

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, assinam protocolo de intenções do Restaura Amazônia Crédito: Agência Petrobras

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Mato Grosso do Sul está entre os estados que tiveram projetos selecionados em editais que irão receber um investimento de R$ 58,6 milhões para a restauração do Cerrado e do Pantanal.

Os projetos foram selecionados no edital Corredores de Biodiversidade, da iniciativa Floresta Viva. O financiamento virá da Petrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Além do Estado, também receberão o recurso Mato Grosso, Bahia, Minas Gerais e Goiás, estados que sofrem com os impactos do período de estiagem. No total foram apresentados 12 projetos. 

O investimento das duas instituições será disponibilizado ao longo dos próximos cinco anos para ações de restauração de áreas naturais afetadas pelas queimadas decorrentes da seca extrema.

No total, passarão por restauração ecológica 2.744 hectares, fortalecendo a cadeia produtiva em sete corredores de biodiversidade que abrangem o Pantanal e o Cerrado.

Amazônia

O pacote de incentivo ao meio ambiente foi anunciado durante a assinatura do protocolo de intenções do programa Restaura Amazônia, ratificado pela presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Para a Floresta Amazônica, a parceria prevê um investimento de R$ 100 milhões nos próximos cinco anos, sendo R$ 50 milhões provenientes do Fundo Amazônia.

Os recursos dessa força conjunta têm como objetivo atender os projetos selecionados em editais para restaurar cerca de 15 mil hectares de vegetação nativa.

Esse programa atuará nos seguintes estados:

  • Amazonas
  • Acre
  • Rondônia
  • Mato Grosso
  • Tocantins
  • Pará
  • Maranhão


Esses territórios estratégicos, conhecidos como Arco do Desmatamento, deverão ser transformados no Arco das Restaurações.

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