Política

CENTRO-OESTE

Carta de Brasília traz pedidos de governadores

Carta de Brasília traz pedidos de governadores

Da redação

09/08/2011 - 17h36
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Os governadores do Centro-Oeste, Norte e Nordeste que participaram de reunião hoje (9) na Capital Federal divulgaram a “Carta de Brasília”, reunindo o consenso construído sobre temas que consideram fundamentais para o desenvolvimento econômico e social equilibrado. No documento, os gestores estaduais classificam o encontro de “reunião histórica”, e pedem esforço do governo federal para enfrentar e solucionar as questões pontuadas.

Nos seis tópicos, os governos defendem a repartição dos royalties do pré-sal; o ressarcimento das perdas com a Lei Kandir; apoio para aprovar lei complementar que muda a metodologia de aprovação de propostas no Conselho Nacional de Política Fazendária; apoio à modificação da tributação do comércio não presencial; mudança no índice que serve de indexador para o pagamento das dívidas dos estados com a União; e ainda manifestam preocupação com mudanças em legislação que aumentam as despesas e vinculações orçamentárias dos estados.

Confira a íntegra do documento assinado na reunião:

CARTA DE BRASÍLIA

Brasília-DF, 9 de agosto de 2011

Os governadores das unidades federadas das Regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, em reunião histórica realizada em 9 de agosto de 2011, na Capital Federal, tornam público o consenso construído sobre temas que consideram fundamentais para que tenhamos um desenvolvimento econômico e social equilibrado para toda a sociedade brasileira.

Nesse sentido, consideram prioritárias, a demandar um esforço para seu enfrentamento e resolução imediata, as seguintes questões:

1. ROYALTIES

Pactuação, imediata, de critérios para repartição do produto da arrecadação dos royalties oriundos do pré-sal concedido que levem em consideração o legítimo interesse da federação brasileira, para vigorarem a partir de 2012.

2. LEI KANDIR

Ressarcimento de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das perdas provocadas pela Lei Kandir (Lei Complementar nº 87/96) em relação à desoneração do ICMS da exportação de produtos primários e semielaborados e à manutenção de créditos decorrentes da aquisição de bens de capital, devendo o recurso ser fixado no Plano Plurianual da União (PPA) de 2012-2015 e no Orçamento Geral da União – 2012.

Encaminhamento imediato do Projeto de Lei Complementar para regulamentar o art. 91 do ADCT, que fixará critérios para o ressarcimento das perdas nas exportações.

3. QUORUM CONFAZ

Solicitação de apoio à União para aprovação de Proposta de Lei Complementar que altere a Lei Complementar n° 24/75 para definir quórum de 3/5 (três quintos) no Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ, para concessão e revogação, parcial ou total, dos benefícios fiscais propostos pelos estados e Distrito Federal.

4. DISCIPLINAMENTO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO E NÃO PRESENCIAL

Apoio a modificação da tributação das operações interestaduais, inclusive as não presenciais e as realizadas na modalidade de comércio eletrônico, destinadas ao consumidor final não contribuinte do ICMS – pessoa física ou jurídica – igualando-as ao tratamento dado às operações entre contribuintes do imposto.

5. REVISÃO DO ÔNUS FINANCEIRO DA DÍVIDA DOS ESTADOS

Adoção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como indexador da dívida dos estados em substituição ao Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI).

Redução da taxa de juros para 2% (dois por cento) ao ano.

Redução do percentual de comprometimento da dívida para 9% (nove por cento) da Receita Líquida Real.

Revisão da metodologia de cálculo para melhorar a capacidade de pagamento prevista na Portaria-MF nº 89/1997.

6. ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS QUE IMPACTAM O EQUILÍBRIO FINANCEIRO DOS ESTADOS

Manifestação da preocupação com a legislação já aprovada e os projetos em tramitação no Congresso Nacional que aumentam as despesas e vinculações orçamentárias, com o consequente agravamento da situação das finanças estaduais e do Distrito Federal.




 

REFORMUA TRIBUTÁRIA

4 deputados de MS votaram contra taxar grandes fortunas

Enquanto quatro deputados federais votaram contra a taxação, outros dois votaram a favor da cobrança do imposto

31/10/2024 09h45

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Quatro deputados federais sul-matogrossenses votaram contra a taxação das grandes fortunas na proposta apreciada ontem (30/10) na Câmara do Deputados, em Brasília. Com 262  votos contra, a proposta foi derrubada em plenária e não foi incluída na Reforma Tributária que teve a apreciação concluída.  Já 136 parlamentares, entre eles três do Estado, foram favoráveis.

A emenda, apresentada pela federação Psol-Rede, definia como grande fortuna o conjunto de bens e direitos, de qualquer natureza, no Brasil e no exterior, que excedesse R$ 10 milhões. A taxação seria anual. 

Seriam taxadas as pessoas físicas e jurídicas com alíquotas de 0,5% para fortunas entre R$ 10 milhões e R$ 40 milhões; 1% para patrimônios entre R$ 40 milhões e R$ 80 milhões; e 1,5% para fortunas acima de R$ 80 milhões. No caso das pessoas físicas  seriam considerados bens no Brasil e no exterior e no das  empresas os bens e direitos mantidos no Brasil....

Como o texto-base havia sido aprovado pela Câmara em agosto, a proposta faz parte dos destaques (trechos que podem mudar parcialmente o projeto) e que faltavam ser apreciadas pelos congressistas. O relator da matéria aceitou algumas, entre elas sobre a taxação de grandes fortunas. 

Na apreciação, votaram a favor da cobrança do imposto os deputados federais Vander Loubet e Camila Jara (os dois do PT) e Dagoberto Nogueira (PSDB). Foram contrários os deputados  Geraldo Resende (PSDB), Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon e  Rodolfo Nogueira (os dois do PL). O deputado Beto Pereira (PSDB) não votou. 

Os líderes do  PT, o PCdoB, o PV e o PSB orientaram voto a favor. O governo liberou os deputados. Já o  PL e os blocos do PP, MDB e União Brasil orientaram contra a proposta. 

Os parlamentares concluíram ontem a votação do texto da Reforma Tributária, que agora segue para apreciação no Senado Federal.

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12ª legislatura

Mesa diretora da ALEMS deve continuar a mesma nos próximos dois anos

Eleição será realizada em 13 de novembro, mas, até o momento, nenhum outro deputado/chapa demonstrou interesse em concorrer a algum cargo

31/10/2024 08h25

Paulo Corrêa, Gerson Claro e Pedro Kemp, alguns integrantes da mesa diretora da ALEMS

Paulo Corrêa, Gerson Claro e Pedro Kemp, alguns integrantes da mesa diretora da ALEMS MARCELO VICTOR

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Eleição para mesa diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), mandato 2025-2026 da 12ª legislatura, será realizada em 13 de novembro, de acordo com o deputado estadual, Gerson Claro (PP).

Mas, desta vez, a mesa diretora deverá se manter a mesma nos dois próximos anos. Isto porque não há chapas formadas e nenhum parlamentar demonstrou interesse em concorrer algum cargo.

Atualmente, Gerson Claro (PP) é o presidente, Paulo Corrêa (PSDB) 1º secretário, Renato Câmara (MDB) 1º vice-presidente, Zé Teixeira (PSDB) 2º vice-presidente, Mara Caseiro (PSDB) 3ª vice-presidente, Pedro Kemp (PT) 2º secretário e Lucas de Lima (PDT) 3º secretário.

Portanto, tudo indica que os cargos continuarão os mesmos, no próximo biênio, mandato 2025-2026.

Na ALEMS, é possível concorrer individualmente a um cargo, sem necessidade de montar uma chapa com um número mínimo de deputados. Mas, neste ano, nenhum deputado demonstrou interesse em candidatar-se. As eleições da mesa diretora ocorrem de dois em dois anos, sempre na metade do mandato. 

MESA DIRETORA

Em 1º de fevereiro de 2023, eleição para mesa diretora da ALEMS foi realizada no período da manhã na sede da autarquia.

Em votação, Gerson Claro teve 23 votos para presidente, Paulo Corrêa teve 19 votos para 1º secretário, Renato Câmara (MDB) teve 24 votos para 1º vice-presidente, Zé Teixeira (PSDB) teve 24 votos para 2º vice-presidente, Mara Caseiro (PSDB) teve 24 votos para a 3ª vice-presidente, Pedro Kemp teve 16 votos para 2º secretário e Lucas de Lima (PDT) teve 24 para 3º secretário.

João Henrique Catan (PL) havia disputado a primeira secretaria com Paulo Corrêa e obteve quatro votos. Coronel David (PL) também havia concorrido a 2ª secretaria contra Pedro Kemp (PT) e levou 8 votos.

Durante a ocasião, o governador de MS, Eduardo Riedel (PSDB), demonstrou sua influência, ao conseguir derrotar as candidaturas avulsas para ambos os cargos com uma longa margem de votos.

Confira quais são os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul para o mandato 2023-2026 e a composição da 12ª legislatura:

Paulo Corrêa, Gerson Claro e Pedro Kemp, alguns integrantes da mesa diretora da ALEMS

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