Política

CAMPO GRANDE

Com poucas surpresas, prefeita conclui anúncio de secretários para seu 2º mandato

Adriane Lopes informou que a solenidade de posse será segunda-feira, às 8h, no Plenário da Câmara Municipal de Campo Grande

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Como já tinha adiantado ao Correio do Estado, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), concluiu, na noite desta sexta-feira, o anúncio do seu secretariado para o segundo mandato à frente do Executivo municipal e marcou para segunda-feira a cerimônia de posse oficial da nova equipe.

Dos 13 secretários, apenas o nome para comandar a Secretaria de Governo e Relações Institucionais ficou para segunda-feira, pois depende do aval da senadora Tereza Cristina (PP), porém, o Correio do Estado apurou que deve ser o do ex-secretário-adjunto da pasta Ulisses Rocha.

Os últimos nomes anunciados foram o da vice-prefeita Camila Nascimento (Avante), a grande surpresa da lista, que vai com comandar a Secretaria de Assistência Social e Cidadania (SAS), e o de Thelma Mendes, que ficou com a Secretaria Especial da Casa Civil.

Ainda compõem a lista os nomes de Darci Caldo, que ficará com Secretaria Especial de Articulação Regional (Sear), Anderson Gonzaga, que continuará à frente da Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social (Sesdes), e Marcelo Miglioli, que também continuará no comando da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep).

Com isso, os novos secretários são: Rosana Leite de Melo, na Secretaria de Saúde (Sesau); Lucas Bitencourt, na Secretaria de Educação (Semed); André Brandão; na Secretaria Especial de Licitações e Compras (Selc); Catiana Sabadin, na Secretária Especial de Planejamento e Parcerias Estratégicas (Seppe); e Márcia Hokama, na Secretaria de Fazenda (Sefaz).

Para completar a lista, temos também Andréa Alves, na Secretaria de Administração e Inovação (Semadi), e Ademar Silva Júnior, na Secretaria de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável (Semades).

SEGUNDO ESCALÃO

Também já foram nomeados os titulares do Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG), Elza Pereira da Silva, da Fundação Social do Trabalho (Funsat), João Henrique Lima Bezerra, e da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg), José Mário Antunes.

A Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Emha) será comandada por Claudio Marques Costa Júnior, a Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), por Berenice Jacob, e a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), por Paulo da Silva.

A Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec) estará sob o comando de Leandro Elias Basmage, enquanto o novo controlador-geral do Município (CGM) é Elton Dione de Souza. 

O novo diretor-presidente da Fundação Municipal de Esportes (Funesp) será o ex-vereador Sandro Benites, enquanto o novo secretário-executivo da Cultura (Secult) será o também ex-vereador Valdir Gomes.
O novo secretário-executivo da Juventude (Sejuv) será Paulo Landes Filho, e a nova secretária-executiva da Mulher (Semu), Angélica Fontanari.

A prefeita Adriane Lopes destacou que apresentou uma nova composição do time de secretários municipais “que une a experiência de quem já vem desempenhando um excelente trabalho em suas pastas e a energia de novos nomes que chegam para somar à gestão”.

“Juntos, seguimos trabalhando para oferecer os melhores serviços aos moradores de Campo Grande”, assegurou.

POSSE

A prefeita informou ainda que, na segunda-feira, às 8h, no Plenário da Câmara Municipal de Campo Grande, será realizada a solenidade de posse dos novos secretários e diretores-presidentes das secretarias e autarquias da Prefeitura de Campo Grande nomeados para o mandato de 2025 a 2028. 

A cerimônia marcará o início oficial da nova gestão, reafirmando o compromisso da administração municipal de dar continuidade aos projetos e ações estratégicas que visam ao desenvolvimento da cidade e ao bem-estar da população.

Adriane Lopes reforçou que os novos titulares terão a missão de dar seguimento às políticas públicas que vêm transformando Campo Grande em áreas como educação, saúde, mobilidade urbana, transporte coletivo urbano e desenvolvimento social.

A solenidade de posse dos novos integrantes da equipe da prefeita será realizada na Casa de Leis para que os vereadores também já conheçam todos e, dessa forma, possam encaminhar as solicitações da população de Campo Grande.

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Política

Alckmin diz que é cedo para falar sobre eleições de 2026 e defende debate sobre escala 6x1

Alckmin é cotado para seguir como vice de Lula em 2026, mas seu nome começou a aparecer bem posicionado em pesquisas de intenção de voto para o Palácio dos Bandeirantes

19/12/2025 19h00

Vice-presidente, Geraldo Alckmin

Vice-presidente, Geraldo Alckmin Crédito: Fábio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou a jornalistas nesta sexta-feira, 19, que ainda é cedo para falar sobre as eleições de 2026 e não deu pistas sobre seus planos políticos. "Esse é um tema para o próximo ano. Está chegando", disse. Indagando se tem conversado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o assunto, ele se limitou a responder: "É cedo ainda".

Alckmin é cotado para seguir como vice de Lula em 2026, mas seu nome começou a aparecer bem posicionado em pesquisas de intenção de voto para o Palácio dos Bandeirantes.

Escala 6x1

Sobre a proposta do fim da jornada de seis dias de trabalho e um de folga, a escala 6x1, muito criticada pela indústria, Alckmin disse que há uma tendência no mundo inteiro de redução de jornada. "Se eu consigo fazer mais, mais produtos, aumentar a produção, com menos gente, utilizando robô, inteligência artificial, digitalização, é natural. No mundo inteiro, a tendência é de redução de jornada de trabalho", sustentou.

"Se você faz isso para todos, ou vai fazendo por setores mais avançados da economia, essa é uma discussão que cabe ao Parlamento e à sociedade fazê-la. Mas é uma tendência mundial hoje, redução de jornada de trabalho", completou.

ReData

Alckmin ainda fez algumas ponderações sobre o Regime Especial de Tributação para Serviços de Datacenter (ReData), alegando que a medida provisória (MP) que o instituiu não foi votada. "Porque esperava-se votar junto com o PL da Inteligência Artificial. Como não aprovou, ficou para o começo do ano. Mas esperamos que aprove, se possível, em fevereiro." Ele disse que o Redata vai trazer muito data center e investimentos de altíssimo valor para o Brasil.

 

Política

Justiça revoga tornozeleira de ex-vereador Cláudinho Serra, mas mantém restrições

Em decisão sobre a Operação Tromper, juiz de Sidrolândia nega pedido de pernoite em fazenda para Serra, citando gravidade dos crimes, mas autoriza deslocamentos diurnos para trabalho

19/12/2025 13h50

Vereador afastado após ser acusado de corrupção, Claudinho Serra (PSDB), lê a Bíblia Sagrada durante sessão da Câmara

Vereador afastado após ser acusado de corrupção, Claudinho Serra (PSDB), lê a Bíblia Sagrada durante sessão da Câmara Divulgação

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O juiz Bruce Henrique dos Santos Bueno Silva, da Vara Criminal de Sidrolândia, revogou o monitoramento por tornozeleira eletrônica do ex-vereador Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, o "Claudinho Serra” (PSDB) e de Cleiton Nonato Correia, proprietária da GC Obras, e Carmo Name Júnior, todos investigados no âmbito da Operação Tromper por crimes de fraude em licitações, corrupção e lavagem de dinheiro.

Apesar da retirada do equipamento, o magistrado manteve uma série de outras medidas cautelares, como o recolhimento domiciliar noturno e a proibição de frequentar bares, e negou pedidos mais amplos de flexibilização, citando a gravidade das acusações e o risco à ordem pública. A decisão também revelou que a Fazenda Divisa, de propriedade de Serra, foi identificada nas investigações como um "possível local de ocultação de valores ilícitos".

A decisão analisou pedidos individuais de Cláudinho e Cleiton Correia, que buscavam adequar as medidas cautelares às suas rotinas profissionais e pessoais.

O ex-vereador e ex-secretário de finanças de Sidrolândia solicitou autorização para pernoitar por até oito dias em sua Fazenda Divisa, em Anastácio, alegando que o deslocamento diário de mais de cinco horas a partir de sua residência em Campo Grande seria inviável. Ele argumentou que a medida era apenas uma adequação à sua atividade laboral.

Já Cleiton Correa fez dois pedidos: a extensão do horário de recolhimento noturno até as 22h30 para participar de cultos religiosos e a autorização para viajar e pernoitar em São Gabriel do Oeste, onde sua empresa, a GC Obras de Pavimentação Asfáltica, possui contratos ativos.

O Ministério Público Estadual se manifestou contra todos os pedidos, argumentando que as flexibilizações comprometeriam o controle judicial e que a fazenda de Serra era um local suspeito na investigação.

O juiz indeferiu o pedido de pernoite, concordando com o MPMS de que a fazenda é um ponto sensível da investigação. Ele destacou que a administração de um empreendimento agropecuário pode ser “feita por prepostos” e que a conveniência pessoal do réu não pode se sobrepor à necessidade de vigilância rigorosa em um caso de "elevada gravidade e repercussão".

No entanto, o juiz autorizou Serra a se deslocar diariamente para a fazenda, desde que retorne à sua residência em Campo Grande até as 22h30 para cumprir o recolhimento noturno.
Para Cleiton Correia, o pedido foi acolhido parcialmente. O juiz estendeu o horário de recolhimento para as 22h30, reconhecendo o direito fundamental à liberdade religiosa e considerando que a ampliação de 30 minutos era "mínima" e não comprometeria a fiscalização.

O deslocamento para São Gabriel do Oeste foi autorizado apenas durante o dia, sendo vedado o pernoite fora da comarca. O juiz ponderou o direito ao trabalho com o risco de fuga, dada a proximidade de MS com fronteiras internacionais.

A surpresa da decisão foi a revogação, de ofício, do monitoramento eletrônico para Serra, Correia e Carmo Name Júnior, assessor de Claudinho. O juiz argumentou que, com as flexibilizações de deslocamento entre municípios, a fiscalização via tornozeleira se torna "de execução operacional complexa", especialmente em áreas rurais.

"A imposição da monitoração em tais moldes, longe de assegurar o fim cautelar pretendido, pode gerar tumulto processual, mediante instauração de incidentes indevidos por alegado ou suposto descumprimento", afirmou o magistrado.

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