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Redação

15/03/2010 - 22h53
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MINIPÍLULA
Tem eficácia menor do que a das pílulas comuns
por ser composta de progesterona em baixa
dose, mas é recomendada para mulheres que
estiverem amamentando.

PÍLULA COMBINADA (COM HORMÔNIOS
ESTROGÊNIO E PROGESTERONA)
O mais comum e também de menor custo
entre todos os métodos, o comprimido de uso
diário vem numa cartela com 21 unidades. Desvantagem
precisa ser ingerida todos os dias em
horário regular.

PÍLULA DE PROGESTERONA
É indicada para as mulheres que têm intolerância
ao estrogênio. Apesar de o uso de hormônios
por fumantes – principalmente por aquelas
com mais de 35 anos – não ser recomendado,
alguns médicos receitam essa pílula para essas
pacientes
.
INJEÇÃO MENSAL
Mais prática a injeção é indicada para quem tem intolerância
gástrica à pílula ou distúrbios intestinais. Também tem a
vantagem de eliminar a necessidade de se lembrar de tomar um
comprimido todos os dias. As pacientes recebem uma dose do
medicamento na farmácia, uma vez por mês.

INJETÁVEL TRIMESTRAL
A mulher vai à farmácia a cada três meses para tomar uma
injeção, que libera o hormônio no organismo. Também recomendado
para quem costuma se esquecer de tomar a pílula,
tem menos contraindicações para quem tem problemas cardiovasculares
do que o injetável mensal, já que não contém
estrogênio. Tem duas desvantagens: pode levar a ganhos de
peso e dificultar a gravidez nos meses seguintes à suspensão
do tratamento
.
ADESIVO OU ANTICONCEPCIONAL TRANSDÉRMICO
É colocado na pele (geralmente na região da pelve – da cintura
para baixo), que passa a absorver os hormônios presentes
nele. Como cada adesivo (veja foto) dura uma semana, são feitas
três trocas seguidas pela própria paciente. Na quarta semana,
há uma pausa para a menstruação. A médica alerta que este
recurso não deve ser usado por mulheres com predisposição
pessoal ou familiar de trombose ou doenças coronarianas como
infarto e angina
.
ANEL VAGINAL
Também é indicado para quem tem algum problema na absorção
do medicamento via oral. Apesar de ser colocado no fundo
da vagina, não é um método de barreira: a argola flexível é
mantida no local por três semanas, tempo em que permanece
liberando hormônios. Ao final da terceira semana, é retirado
para que a mulher menstrue. O anel é colocado e retirado pela
própria paciente.

IMPLANTE SUBDÉRMICO
Com duração de três anos, é inserido sob a pele com uma seringa,
entre a derme e a epiderme, geralmente na parte superior
interna do braço, com anestesia local. A ação do medicamento,
que libera gradualmente progesterona, é de três anos. Quando
acaba a validade ou caso a paciente queira engravidar, é preciso
ir ao médico para retirar o implante. É indicado principalmente
para pacientes com endometriose, que sofrem de anemia ou não
querem menstruar, porque este recurso pode levar a supressão
do fluxo.

DIU (DISPOSITIVO INTRAUTERINO) HORMONAL
É muito usado por quem não planeja engravidar em um prazo
de cinco anos (tempo aproximado de eficácia). Para colocá-lo, é
preciso ir ao médico e estar menstruada. O DIU com hormônio
pode melhorar cólicas consideravelmente e costuma ser indicado
para mulheres que têm endometriose ou muito sangramento na
menstruação. Após o primeiro ano de uso e enquanto o medicamento
estiver no organismo, é comum parar de menstruar.
A médica Lenira explica que além do DIU com progesterona,
existe o dispositivo de cobre (não hormonal). “Este tem duração
de três anos e meio a 10 anos, dependendo do fabricante. Ele
deve ser evitado por mulheres com cólicas ou fluxo abundante
uma vez que pode agravar estes sintomas, diferente do DIU citado
acima, com progesterona. Ambos são aplicados e removidos
no consultório com procedimentos relativamente simples”,
conclui.

RECESSO

Riedel sai de férias e deixa Barbosinha no comando do governo

No total, serão 15 dias de recesso

02/01/2025 09h55

Vice Barbosinha e governador Riedel

Vice Barbosinha e governador Riedel DIVULGAÇÃO/Instagram

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Governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), sai de férias a partir desta quinta-feira (2) e retorna na segunda-feira (13). No total, serão 10 dias de recesso.

O vice-governador, José Carlos Barbosa, mais conhecido como Barbosinha, permanecerá no comando, enquanto o chefe do executivo estiver fora.

Em suas redes sociais, Riedel ressaltou que vai tirar uns dias de recesso para ficar ao lado da família e recarregar as energias para 2025.

“Vou dedicar os próximos dias a momentos de descanso, ao lado da família, para recarregar as energias e começar 2025 com ainda mais disposição para trabalhar pelo Mato Grosso do Sul. Nesse período, o vice-governador Barbosinha estará à frente do governo, conduzindo com responsabilidade e compromisso o trabalho pelo nosso estado. Tenho plena confiança em sua capacidade de liderar com excelência, garantindo que o governo continue avançando em benefício de todos os sul-mato-grossenses”, disse o governador, em suas redes sociais.

O vice agradeceu a confiança e diz que será um grande desafio substituí-lo.

“Obrigado pela confiança governador, buscarei atender suas expectativas e ainda mais as necessidades da população neste momento em que substituí-lo será mais um grande desafio. Bom descanso, e um fraterno abraço à Mônica e às crianças”, afirmou em suas redes sociais.

De acordo com a lei, quando um governador sai de férias, quem assume é o vice. Quando o vice também está ausente, quem assume é o presidente da Assembleia Legislativa.

CAMPO GRANDE

Ao tomar posse, Adriane reforça papel da mulher e não anuncia secretariado

Prefeita deverá esperar a senadora Tereza Cristina voltar dos Estados Unidos para alinhar alguns nomes antes de fazer o comunicado

02/01/2025 08h00

A prefeita Adriane Lopes mostra o certificado de posse para o segundo mandato na Capital

A prefeita Adriane Lopes mostra o certificado de posse para o segundo mandato na Capital Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Ontem, ao tomar posse oficialmente em concorrida cerimônia no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), reforçou que a cidade já é conhecida como a “capital das oportunidades, onde sonhos e suas potencialidades podem fazer da cidade um lugar bom para se trabalhar, mas melhor ainda para se viver”.

“Quando escrevi meu discurso, lembrei de uma frase da ex-primeira-ministra do Reino Unido Margaret Thatcher, a qual quero compartilhar com vocês da plateia: ‘Na política, se você quer algo que seja falado, peça a um homem, mas se quer algo que seja feito, peça a uma mulher’”, declarou, completando que, “com muito respeito, com muito trabalho e com muita dedicação, nós vamos fazer a nossa cidade avançar sem medo de fazer o certo”.

Ainda em seu discurso, ela ressaltou que, com a vice-prefeita, Camila de Oliveira, escreveu uma nova página na história política de Campo Grande.

“Pela primeira vez em 125 anos, uma mulher eleita pelo voto popular tendo uma mulher como vice. Eu tenho a honra, Camila, de dividir esse marco histórico para Campo Grande com você”, disse.

Adriane completou que ela e Camila, cuja vitória na eleição era considerada improvável, provaram que o improvável para o mundo político não era para Deus.

“Este feito, Camila, não é apenas nosso. Ele pertence a cada mulher que já ouviu que não era capaz, que deveria se conformar com menos. Cada mulher que já travou as mesmas lutas que nós duas, que as vereadoras, que muitas mulheres que estão na plateia já travaram”, argumentou.

Para a prefeita, foi possível mostrar que, com respeito e com propostas, “a gente também pode avançar e fazer gestão com responsabilidade”.

“E quero dizer às mulheres da plateia, sonhem, não desistam, porque, com respeito e ombreando, a gente também pode ir longe”, assegurou, destacando o papel primordial na sua eleição da senadora Tereza Cristina (PP-MS), que não participou da posse por estar em viagem aos Estados Unidos.

“A Tereza Cristina foi a senadora mais votada de Mato Grosso do Sul. Ela acreditou, segurou minha mão e a mão da Camila. E, hoje, nós podemos celebrar essa data e esse dia histórico para a nossa capital. Ela, com muita sabedoria, com muita força, com muita articulação e visão, nos ajudou muito nessa caminhada. Eu nunca vou poder expressar em palavras a minha gratidão a ela”, revelou.

NOVO SECRETARIADO

Apesar de ser aguardado para ontem o anúncio do novo secretariado para o segundo mandato da prefeita, mais uma vez o fato não se confirmou.

“Nos próximos dias, nós vamos anunciar para Campo Grande o secretariado, que será composto por um corpo técnico para trazer resultados positivos para o município. O objetivo é resultado, nós vamos ter um contrato de gestão com cada secretário, e eles terão metas para serem cumpridas com um prazo determinado”, avisou.

O Correio do Estado apurou que Adriane Lopes estaria aguardando o retorno da senadora Tereza Cristina dos Estados Unidos, previsto para a próxima semana, para bater o martelo sobre alguns nomes já escolhidos.

O chamado “núcleo duro” da prefeita deverá continuar, sendo ele composto por: Marco Aurélio Santullo (Governo e Relações Institucionais); Marcelo Miglioli (Infraestrutura e Serviços Públicos); Márcia Okama (Fazenda); Ademar Júnior (Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável); Lucas Bitencourt (Educação); Thelma Nogueira Lopes (Casa Civil); e Ulisses Rocha, que deverá cuidar da relação com a imprensa e os meios de comunicação.

Na segunda-feira, a prefeita informou ao Correio do Estado que, em razão da demanda para fechar as contas do último ano do seu primeiro mandato, não seria possível divulgar os nomes do seu secretariado para o segundo mandato nesta semana.

“Não consegui falar individualmente com cada um dos cotados para serem secretários e, por isso, decidi adiar o anúncio oficial. Estamos desde cedo tratando da reforma administrativa e também do fechamento das contas do exercício de 2024”, declarou.

Ela voltou a reforçar que as escolhas e as definições foram tomadas de forma bem tranquila. 

“Os nomes são de muitos dos que já estão na atual gestão e deram resultados. E muitos dos que não estão como secretários, mas que também deram resultados”, pontuou.

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