Política

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De MS, Eloy Terena será secretário executivo do Ministério dos Povos Indígenas

Convite foi aceito nesta quarta-feira

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Natural de Aquidauana, o advogado sul-mato-grossense Eloy Terena aceitou o convite da ministra Sônia Guajajara e será o secretário executivo do Ministério dos Povos Indígenas.

Nesta quarta-feira (4), Terena comemorou a nomeação para o cargo em uma de suas redes sociais.

“Recebi o convite da ministra Sonia Guajajara para ser o secretário executivo do ministério dos povos indígenas. Aceito com muita honra esta missão e ciente dos desafios. Vamos trabalhar incansavelmente na articulação e promoção dos direitos dos povos indígenas. Gratidão”, destacou. 

Doutor em Antropologia pelo Museu Nacional (UFRJ), o sul-mato-grossense é pós-doutor pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), casa  educacional de Paris, França.

Em recente discurso, Lula falou sobre o ministério na Convenção Mundial do Clima, a COP-27, evento promovido no Egito.

Equipe de transição 

Eloy Terena foi um dos quatro sul-mato-grossenses que integraram a equipe de transição do presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva (PT).

Além de Eloy, a equipe de transição de Lula foi composta pela ex-senadora sul-mato-grossense Simone Tebet (MDB). Tebet, empossada como ministra na noite de domingo (1), foi oficializada como titular do Ministério de Planejamento e Orçamento na última segunda-feira (2). 

O ex-deputado federal João Grandão, do PT, ingressou na equipe voltada aos projetos de desenvolvimento agrário, ao passo que Aparecida Gonçalves, socióloga e ex-secretária Nacional da Violência contra a Mulher, tomou posse, na manhã desta terça-feira (3), como a ministra da Mulher do governo de Lula.

O Correio do Estado buscou contato com Eloy Terena, mas não obteve retorno até o momento. 

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Campo Grande

Candidato a prefeito guarda em casa R$ 900 mil em dinheiro vivo

Além de Beto Figueiró, outras duas candidatas declararam ter, no início da campanha, dinheiro em espécie guardado

27/09/2024 12h30

Imagem ilustrativa

Imagem ilustrativa Reprodução

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Enquanto alguns candidatos optam por manter o dinheiro em fundos de investimento, aplicações e na conta bancária, outros preferem manter pequenas fortunas em espécie.

O portal de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais (Divulgacand), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mostra que três dos sete candidatos à Prefeitura de Campo Grande declararam possuir dinheiro vivo "guardado".

Chama a atenção a declaração de bens de Beto Figueiró, do Partido Novo, que aponta para R$ 900 mil em dinheiro em espécie na posse do candidato.

Ao todo, Figueiró declarou mais de R$ 1,7 milhão em bens, sendo R$ 781 mil referentes a 71% das quotas da empresa H.A Empreendimentos Imobiliarios Ltda; R$ 47,5 mil referentes a participação de 95% na empresa Abussafi Figueiró Advogados e Associados SS; e o restante em dinheiro vivo.

Imagem ilustrativaFonte: Divulga Cand

Camila Jara (PT) e Rose Modesto (União) também declararam dinheiro em espécie.

A candidata petista declarou R$ 260,2 mil em bens, sendo R$ 60 mil em dinheiro vivo. O restante do valor está distribuído da seguinte forma: R$ 28.140,74 em um consórcio em que não foi contemplada; R$ 10.362,07 de saldo em previdência privada; R$1.336,41 de saldo em conta corrente; R$ 392,51 de saldo em conta de capital; e R$ 160 mil referente ao veículo Jeep Compass Limited 2022/2023.

Já Rose Modesto, do União Brasil, declarou R$ 1,1 milhão em bens, sendo R$ 50 mil em dinheiro em espécie. Além do dinheiro vivo, os bens estão distribuídos em: R$ 700 mil de um apartamento; R$ 133,9 mil em uma Toyota Hilux SW4; R$ 95 mil de participação com 50% das cotas do capital social da empresa RCO Comércio e Serviços; R$ 200 mil de crédito decorrente de empréstimo; e R$ 546,94 de saldo em conta corrente. 

Como consultar bens declarados pelos candidatos?

A declaração de bens é obrigatória a todos os candidatos à eleição, e fica disponível para a consulta dos eleitores através do portal de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais (Divulgacand), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

  • Para checar quanto o candidato de seu interesse declarou, basta:
  • Acessar https://divulgacandcontas.tse.jus.br/divulga/#/home;
  • Na página inicial, em "Consultas por Regiões Brasileiras", selecionar "Centro-oeste";
  • Clicar em "Mato Grosso do Sul" e depois em "candidaturas";
  • Escolher município e cargo que deseja acessar;
  • Selecionar "confirmar";
  • Agora, basta encontrar seu candidato na lista.

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ELEIÇÕES 2024

Camila Jara garante em sabatina que rescindirá com consórcio de ônibus

A candidata a prefeita de Campo Grande pelo PT assegurou que as empresas descumpriram várias cláusulas do contrato

27/09/2024 08h00

A deputada federal Camila Jara (PT) pretende implantar o VLT como transporte em Campo Grande

A deputada federal Camila Jara (PT) pretende implantar o VLT como transporte em Campo Grande Raíssa rojas/Rádio CBN campo grande

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Durante a sabatina promovida pela Rádio CBN Campo Grande e pelo Correio do Estado na manhã de ontem, a candidata a prefeita da Capital pelo PT, a deputada federal Camila Jara, garantiu que fará a rescisão contratual unilateral com o Consórcio Guaicurus, responsável por explorar o sistema de transporte coletivo urbano de passageiros do município.

“Vou rescindir o contrato, porque ele não tem validade jurídica, uma vez que ninguém o cumpre. Depois, quero abrir uma nova licitação para dinamizar o transporte coletivo urbano de Campo Grande”, afirmou a candidata, complementando que, caso ela seja eleita, pretende implantar a tarifa zero no transporte público.

Camila explicou que o transporte coletivo urbano de Campo Grande já é subsidiado pela prefeitura e pelo governo do Estado.

“Então, algumas pessoas já têm tarifa zero. Esse modelo é implementado em 145 cidades, e nós vamos implementar aqui partindo de um princípio básico. Quando a gente consegue garantir o direito de deslocamento para as pessoas, a gente as libera para que possam investir o dinheiro usado na tarifa para outras áreas”, projetou.

A candidata petista adicionou que as economias de todas as cidades que implementaram a tarifa zero conseguiram ter um impacto positivo no Produto Interno Bruto (PIB) local.

“A gente quer fazer isso na arrecadação local, contribuindo para aumentá-la de maneira gradativa. Como a gente vai financiar isso? Por meio desse subsídio que já é dado. Além disso, em algumas cidades, as multas de trânsito já são destinadas para subsidiar a tarifa zero. Também vou usar os recursos de alguns impostos que já são aplicados, os redirecionando para o transporte público”, esclareceu.

QUALIDADE

Com relação à qualidade do transporte coletivo, a deputada federal disse que, para isso, o primeiro passo é ter uma empresa comprometida com a excelência do serviço prestado.

“Pagar ou não a tarifa não garante essa qualidade. Eu pego ônibus desde os meus nove anos e de lá para cá achei que o transporte público não pioraria, mas piorou. Com a pandemia [de Covid-19], retiraram linhas. E mesmo na época em que o transporte público tinha um lucro exorbitante, não era bom para a população”, argumentou.

Por isso, em sua avaliação, será necessária a criação de uma agência de regulação que realmente funcione e consiga fazer com que a população possa ter um transporte público de qualidade.

“A gente entende que não é possível mais fazer isso dentro do contrato que é vigente atualmente. E não adianta vir falar que vai revisar o contrato ou que vai conversar com o consórcio. Mentira, quem está falando isso não entende do contrato, não entende do caos que é o transporte público de Campo Grande e não sabe a complexidade que é o sistema”, ressaltou.

Camila afirmou que passou dois anos na Câmara Municipal, que seus colegas passaram outros dois e que só escutaram a mesma ladainha.
“Isso não resolve o transporte público de Campo Grande. Se ninguém cumpre o contrato, não tem contrato. Não tem porque continuar insistindo nesse modelo que não dá certo”, reforçou.

Ainda nessa linha, a parlamentar disse que está estudando a viabilidade de implantação de um veículo leve sobre trilhos (VLT) para desafogar o transporte coletivo urbano da Capital.

“O VLT é o veículo do futuro para o transporte público, é o meio de locomoção que todas as cidades de médio e grande porte têm que se adaptar para instalar. Campo Grande não pode mais atrasar o debate sobre a mobilidade urbana coletiva”, frisou.

Ela disse que tem acompanhado várias polêmicas nesse sentido e que, ao analisar o Plano Diretor da cidade, verificou que desde 1979 alguns eixos de mobilidade nunca foram explorados.

“A ideia é que a gente consiga, então, priorizar o transporte público coletivo. O VLT é uma dessas linhas do nosso planejamento. A gente já tem um estudo inicial para uma linha que sai do Bairro José Abrão, justamente tentando aproveitar esse resquício de trilho que ficou. O importante é dizer que a gente vai iniciar o VLT por meio do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] Mobilidade e garantir que ele esteja presente nos eixos de mobilidade de Campo Grande”, finalizou.

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