Política

Justiça Eleitoral

Desembargadores escolhem lista tríplice para suplente do TRE-MS; veja os indicados

Lista será enviada ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que indicará um dos nomes

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul escolheu, na tarde desta quarta-feira (2), a lista tríplice para a função de juiz eleitoral suplente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS).

A lista, que será enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, posteriormente, ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva — que deverá escolher um dos integrantes para ocupar a vaga — é composta pelos advogados:

  • Douglas de Oliveira – o mais votado, com 23 votos
  • Ana Maria Medeiros – 20 votos
  • Coraldino Sanches – 15 votos

Os dois mais votados são conselheiros da atual gestão da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul (OAB-MS).

Os próximos passos serão a validação dos integrantes da lista pelo TSE, que irá analisar se eles cumprem os requisitos formais para integrar a Corte Eleitoral de Mato Grosso do Sul.

Posteriormente, o presidente da República escolherá um deles.


“É com profundo respeito e alegria que recebo a honra de ter sido votada e escolhida pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul para compor a lista tríplice ao cargo de juíza eleitoral suplente na classe de advogados”, disse a advogada Ana Maria Medeiros.

“Essa é uma etapa que marca não apenas a minha trajetória profissional como advogada, mas também meu compromisso com a democracia, a ética e a missão constitucional da Justiça Eleitoral. Há muitos anos não temos nenhuma advogada indicada para o TRE-MS”, completou.

“Fiquei imensamente feliz em ter sido escolhido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, entre grandes advogados para compor a lista tríplice que será encaminhada para o Presidente da República”, afirmou Douglas de Oliveira.

O advogado Coraldino Sanches se manifestou com a seguinte declaração: “Essa indicação representa não apenas uma honra singular, mas também um chamado à responsabilidade de contribuir para a consolidação de uma Justiça Eleitoral que seja pilar da democracia, guiada pela imparcialidade, pela ética e pelo bem comum”, afirmou.


“Aproveito para parabenizar os eminentes colegas Ana Medeiros e Douglas Oliveira, com quem tenho a alegria de compartilhar esta distinção”, complementou.

 

Douglas de Oliveira, Ana Maria Medeiros e Coraldino Sanches

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Declaração

Lula diz que não aceita interferência de quem quer que seja após defesa de Trump a Bolsonaro

"A defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aos brasileiros", disse presidente

07/07/2025 21h00

Foto: Ricardo Stuckert / PR / Arquivo

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Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestar apoio a Jair Bolsonaro (PL) e chamar de "coisa terrível" e "perseguição" os processos contra o ex-presidente na Justiça brasileira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o Brasil é um "país soberano" que não aceita "interferência ou tutela de quem quer que seja".

"A defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aos brasileiros", disse o presidente em publicação no X (antigo Twitter) na qual não citou nem Donald Trump nem Jair Bolsonaro. "Possuímos instituições sólidas e independentes. Ninguém está acima da lei. Sobretudo, os que atentam contra a liberdade e o estado de direito". O comunicado foi divulgado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) no formato de nota à imprensa.

Nesta segunda-feira, 7, em publicação em sua rede social, a Truth Social, Trump pediu para que o Brasil "deixasse Bolsonaro em paz". O presidente americano descreveu Bolsonaro como um "líder forte, que realmente amava seu país". "Ele não é culpado de nada, exceto de ter lutado pelo povo", afirmou Trump.

A expressão de apoio a Jair Bolsonaro ocorre um dia depois de Trump anunciar tarifas adicionais a países que se alinharem ao que chamou de "políticas antiamericanas dos Brics". O Brics é um fórum das principais economias emergentes do globo. O grupo reuniu-se neste domingo, 6, no Rio de Janeiro, para uma cúpula de sessões sobre temas variados. O congresso encerra-se nesta segunda.

Jair Bolsonaro é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) pela acusação de liderar uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, quando perdeu a recondução para Lula.
 

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Conheça

Quem é o novo presidente da Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras

Marcelo Farinha foi escolhido em processo seletivo no mercado

07/07/2025 20h00

Marcelo Farinha

Marcelo Farinha Foto: Divulgação

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O Conselho Deliberativo, instância máxima de governança da Petros - fundo de pensão dos funcionários da Petrobras -, aprovou o nome do engenheiro Marcelo Farinha para a presidência da entidade. A decisão foi tomada na sexta-feira, 4. Para ser empossado, o executivo ainda precisa ser habilitado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

O executivo assumirá a cadeira que até algumas semanas atrás era ocupada pelo economista Henrique Jager, que saiu para assumir o posto de CEO da Petrocoque.

Marcelo Farinha foi escolhido em processo seletivo no mercado, conforme as normas de governança da Petros, informou a entidade em seu website. O processo foi conduzido por uma Comissão Temporária, composta por dois membros do Conselho Deliberativo indicados pela patrocinadora e dois membros eleitos pelos participantes. Além disso, uma consultoria especializada em recrutamento de executivos assessorou o processo.

O executivo é formado em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), tem mestrado em economia pela Universidade Católica de Brasília (UCB) e especialização em finanças pela FIA/Universidade de São Paulo.

Farinha já foi diretor de Investimentos e Benefícios do Economus Instituto de Seguridade Social e diretor de Administração e Finanças da Pouprev Fundação de Seguridade Social.

Na Brasilcap Capitalização, foi presidente, diretor administrativo, Financeiro, de Riscos e Controles e diretor comercial. Ele ocupou ainda os cargos de presidente da Federação Nacional das Empresas de Capitalização (Fenacap) e de vice-presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSEG)

Marcelo Farinha possui também mais de 35 anos de carreira no conglomerado do Banco do Brasil, principalmente na área financeira. Tem, ainda, experiência em conselhos deliberativo e fiscal; e em comitês de auditoria, risco e investimentos.

Até a posse de Farinha, o presidente interino, Marco Aurélio Viana, segue à frente da Petros. Depois, retornará ao comando da Diretoria de Seguridade.
 

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