Política

ELEIÇÕES 2024

Disputando contra 'duas máquinas', Rose aposta em Deus e na população para vencer

Candidata afirmou que está confiante, otimista, esperançosa e com sentimento de dever cumprido

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Candidata à prefeitura de Campo Grande, Rose Modesto (União), aposta em Deus e na população campo-grandense para vencer neste segundo turno das eleições municipais, que acontece neste domingo (27).

Neste dia decisivo, Rose afirmou que a expectativa é grande e que está confiante, otimista, esperançosa e com sentimento de dever cumprido, mesmo disputando contra três ‘máquinas’ no primeiro turno e duas no segundo turno.

Neste caso, as três máquinas em que se refere no primeiro turno são governo municipal (Adriane Lopes), estadual (Beto Pereira/Eduardo Riedel) e federal (Camila Jara/Lula). Já as duas máquinas em que se federe no segundo turno são governo municipal (Adriane Lopes) e estadual (Eduardo Riedel).

“Uma eleição que nós disputamos com as dificuldades de não ter praticamente nenhum partido junto. Quase 70% dos eleitores não quiseram votar na gestão que está aí e distribuíram os votos entre eu e os demais candidatos que não chegaram no segundo turno”, explicou Rose em coletiva de imprensa realizada neste domingo (27) de eleições.

A candidata votou pontualmente às 10:18, na Escola Municipal Danda Nunes, localizada na rua Caliandra, número 225, bairro Vivendas do Bosque, em Campo Grande.

Sua votação durou quatro segundos. Ela chegou pontualmente às 10:14 no local de votação, acompanhada do irmão e deputado estadual, Rinaldo Modesto (Podemos), vestindo uma camisa branca, calça verde e sapatênis azul.

Após a votação, a candidata irá aproveitar o domingo com família, amigos e apoiadores em casa. A partir das 16h, irá acompanhar a apuração dos votos em seu comitê, localizado na esquina das avenidas Fernando Corrêa da Costa e 14 de julho.

“É um sentimento de dever cumprido, tenho certeza que hoje vai ser um dia bastante especial para a gente. Eu tenho a sensação que tudo que precisava ser feito, eu fiz. Fui ouvir o povo, construí o nosso plano de governo ouvindo a população, apresentei propostas, Fiz críticas construtivas, nunca fui no lado pessoal, não fiz campanha mentindo. A partir de agora, eu aceito de coração, primeiro, a vontade de Deus nesse processo e segundo, a vontade do povo”, afirmou a candidata.

De acordo com Rose, é inédito duas mulheres disputarem a prefeitura de uma Capital.

“Eu penso que as mulheres, assim como os homens, têm a sua capacidade de poder ocupar qualquer espaço. Tanto é que em 125 anos nós teremos uma mulher prefeita de Campo Grande. É muito bom que as mulheres conquistem esses espaços, mas o eleitor também não vai votar em qualquer mulher, vai votar na mulher que ele sente a firmeza, a tranquilidade e, acima de tudo, a certeza de quem é a mais preparada para poder conduzir a nossa cidade”, pontuou Rose.

Questionada como será sua relação com o governador do Estado, Eduardo Riedel (PSDB) caso eleita, Rose afirmou que será extremamente positiva.

“O diálogo e a relação com o governador Eduardo Riedel é extremamente positiva e sempre foi. Minha relação com ele é extremamente positiva, boa e muito saudável. O governador jamais vai virar as costas para Campo Grande. O que ele precisa é de uma prefeita que apresente a ele os bons projetos, que a prefeitura cumpra a missão dela para que o governo possa entrar junto para fortalecer e fazer de Campo Grande uma cidade ainda melhor para a gente viver”, disse.

Sua rival, Adriane Lopes (Progressistas) votou às 11 horas na Escola Municipal Professor Virgílio Alves de Campos, localizada na rua Jamil Basmage, bairro Mata do Jacinto, próximo ao Cotolengo.

Resultado definitivo das eleições municipais deve ser divulgado até 17 horas deste domingo (27).

2º TURNO

Em Campo Grande, neste domingo (27), 646.216 eleitores irão votar em seis zonas eleitorais (8ª, 35ª, 36ª, 44ª, 53ª e 54ª) distribuídas em 235 locais de votação e 2.238 seções. Ao todo, 2.278 urnas eletrônicas serão disponibilizadas para votação

Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União) disputarão o segundo turno das eleições municipais em Campo Grande, no dia 27 de outubro.

A prefeita Adriane Lopes obteve 140.913 votos (31,67%) dos votos, enquanto Rose Modesto alcançou 131.525 votos (29,56%) no primeiro turno. 

Beto Pereira atingiu 115.516 votos (25,96%), a petista Camila Jara fez 41.966 votos (9,43%), o representante do Novo, Beto Figueiró, somou 10.885 votos (2,45%), o candidato do PSOL, Luso Queiroz, chegou a 3.108 votos (0,7%) e o do DC, Ubirajara Martins, ficou com 1.067 votos (0,24%).

Resultado definitivo das eleições municipais deve ser divulgado até 17 horas deste domingo (27). A abstenção no primeiro turno foi de 25%, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS). 

FORMAÇÃO

PP reúne os 19 prefeitos filiados para fortalecer ações do partido no Estado

A senadora Tereza Cristina, presidente estadual da legenda, reforçou que o encontro serviu para debater a gestão pública municipal

13/04/2025 14h10

Ao centro, a senadora Tereza Cristina durante encontro com os prefeitos do PP em Mato Grosso do Sul

Ao centro, a senadora Tereza Cristina durante encontro com os prefeitos do PP em Mato Grosso do Sul Divulgação

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Ao longo do sábado (12), o Diretório do PP em Mato Grosso do Sul reuniu os 19 prefeitos filiados ao partido e demais lideranças estaduais para promover um debate técnico e político sobre os desafios da gestão pública municipal e fortalecer as ações da legenda no Estado.
 
Segundo a senadora Tereza Cristina, presidente estadual do PP, durante todo o dia, os participantes trocaram experiências práticas, com foco em políticas públicas eficientes, inovação administrativa e planejamento estratégico, reforçando a importância da aproximação entre os poderes Legislativo e Executivo municipais.
 
“Temos um compromisso com a boa política e com a entrega de resultados concretos para a população. Reunir nossos prefeitos é essencial para alinharmos estratégias e fortalecermos as administrações locais”, afirmou.
 
Ela completou que o PP é protagonismo e ação, sendo que a reunião com os prefeitos progressistas foi em um grande encontro de gestão pública. “Nós sabemos que ninguém transforma nada sozinho”, avaliou.
 
Para Tereza Cristina, “é na união, na força do trabalho conjunto e no foco nos resultados que mostraremos como se faz política de verdade”. “Aqui, no PP, a política tem lado, o lado de quem faz, entrega e transforma. Nós, os progressistas, somos a liderança que move Mato Grosso do Sul”, declarou.
 
Já o diretor do PP estadual, Marco Aurélio Santullo, reforçou a importância do encontro como preparação para os próximos desafios eleitorais e administrativos. “Estamos mostrando que o PP é um partido que faz. A gestão pública de qualidade é nosso maior cartão de visitas, e os prefeitos aqui presentes são prova disso”, argumentou.

APROVADO

O prefeito de Aparecida do Taboado, José Natan, também ressaltou a relevância do encontro “Gestão Pública na Prática” promovido pelo PP estadual. “Liderado pela nossa senadora Tereza Cristina e pelos deputados Dr. Luiz Ovando (federal) e Gerson Claro (estadual), a reunião foi muito importante”, assegurou.
 
José Natan lembrou que a palestra a respeito do orçamento público, tanto da União, quanto dos Estados e dos municípios, mostrou que ele enfrenta dificuldades que muitos de nós, até mesmo os prefeitos reeleitos, não sabíamos de alguns pontos específicos”, revelou.
 
Além disso, conforme o prefeito de Aparecida do Taboado, o encontro repassou algumas orientações sobre projetos de lei que podem vir ajudar a melhorar a gestão, mas, em um amplo aspecto. “Foi um excelente evento idealizado e organizado pelo nosso diretor Marco Aurélio Santullo. Nós só temos a agradecer ao PP por proporcionar esse treinamento para nós”, apontou.
 
Ainda durante o evento, foram apresentadas boas práticas de gestão, oficinas temáticas e debates sobre captação de recursos, planejamento urbano e modernização administrativa. A expectativa do PP é que esse tipo de encontro se torne recorrente ao longo do ano, consolidando o partido como referência em gestão pública municipal em Mato Grosso do Sul.

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Política

Gonet defende julgamento de Bolsonaro no STF

O procurador-Geral da República, Paulo Gonet, defendeu neste sábado, 12, em evento nos Estados Unidos, que o Supremo Tribunal Federal (STF) é a instância certa para julgar o ex-presidente

12/04/2025 22h00

Marcelo Camargo/Agência Brasil

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O procurador-Geral da República, Paulo Gonet, defendeu neste sábado, 12, em evento nos Estados Unidos, que o Supremo Tribunal Federal (STF) é a instância certa para julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos supostos crimes cometidos por ele à frente do Executivo.

"Quando se trata de alguma coisa de grande magnitude, não importa que o mandato tenha terminado ou não, é preciso que o presidente responda por aquilo que ele fez durante o seu mandato e faça isso perante a mais alta Corte do país. Acho que nós estamos vivendo esse instante", afirmou o procurador ao ser questionado sobre quais limites garantem que nem mesmo autoridades do País estejam acima da lei.

Ao lado do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, Gonet participou de um painel da 11ª edição da Brazil Conference, realizada em Harvard pela comunidade de estudantes brasileiros da instituição, nos Estados Unidos.

Além de defender o julgamento de Bolsonaro no STF, Gonet disse que existe uma ponderação entre as necessidades de um presidente "apresentar as suas razões com credibilidade" e a necessidade da Justiça em responsabilizar erros de integrantes do Executivo.

"O que existe aí é uma ponderação entre as necessidades de um chefe de governo, de um chefe de Estado forte e capaz de discutir, de apresentar as suas razões com credibilidade, e a necessidade de que todos sejam efetivamente responsabilizados por aquilo que tiver feito de errado", disse o procurador-geral da República.

Ao longo do processo da suposta tentativa de golpe de Estado, a defesa de Bolsonaro tentou tirar o caso do STF e transferir para a Justiça Federal alegando que, no dia 8 de Janeiro de 2023, ele não era mais presidente e não teria direito a foro privilegiado

Porém, em março deste ano, o Supremo ampliou o alcance do foro privilegiado e expandiu a competência da Corte para julgar crimes de políticos e autoridades que não estão mais no cargo. Em uma das recusas ao argumento da defesa de Bolsonaro, Gonet chegou a mencionar a mudança da jurisprudência.

"A tese fixada - que já contava com o voto da maioria dos ministros da Corte desde o ano passado - torna superada a alegação de incompetência trazida pelos denunciados", argumenta o procurador-geral.

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