Política

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Do palco para o estúdio

Do palco para o estúdio

Redação

19/03/2010 - 04h12
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O convite para interpretar a engraçada secretária Heloísa de “Tempos modernos” surgiu de forma inesperada para a jovem atriz Joana Lerner, de 25 anos. “Um amigo montou a peça ‘Quase para sempre’, de autoria do Bosco Brasil, e me chamou para ser uma das protagonistas. No meio da peça percebemos que o próprio Bosco estava na plateia”, justifica, achando graça da própria sorte. Bosco, que também é autor da novela das sete, gostou tanto da montagem do espetáculo que voltou três vezes para assistir. Alguns meses depois, ela foi convidada para seu primeiro papel na tevê. “Fiquei muito feliz, é um grande desafio, pois, apesar de ter participado de outras novelas, nessa eu posso mostrar mais meu trabalho”, afirma, referindose às participações que fez no elenco de apoio das novelas da Globo “Agora é que são elas”, em 2003, e “Senhora do destino”, em 2004. A atriz, que nos palcos sempre priorizou fazer papéis cômicos, afirma que tem o trabalho de Andréa Beltrão como inspiração “por considerá-la uma das atrizes que melhor faz comédia no País”. Essa referência a ajuda a compor Heloísa, secretária de Goretti, personagem de Regiane Alves na trama. “Tento interpretá-la com esse ar estabanado, bem cômico, atrapalhado”, define. Construir a personagem, aliás, nem foi uma atividade tão complicada para Joana. Isso porque a própria atriz assume que se identifica com a essência de Heloísa. E chega até a protagonizar cenas dignas da secretária. “Lembro de uma vez que estava na praia e fui derrubada por uma onda. Meu biquíni quase foi levado pelo mar! Além disso, perdi tudo que estava comigo na praia, como a tanga e bolsa”, revela, rindo bastante. Apesar de despontar na tevê agora, Joana começou sua carreira ainda adolescente, ao participar de peças amadoras para o curso de Teatro Tablado. Dos 12 aos 19 anos, fez sete espetáculos amadores com o grupo. Gostou tanto de atuar que resolveu ingressar na faculdade de Artes Cênicas. “Me formei pela Unirio em 2007, no curso com ênfase em Interpretação. Mas sempre que estou livre faço cursos de teatro com diferentes diretores”, garante. O último foi com o diretor Enrique Díaz, que usa técnicas de interpretação por meio da dança. Todo esse dinamismo é percebido não só na maneira de falar da atriz, mas também nos “hobbies” que tem. “Gosto de andar de bicicleta, correr na praia, jogar beach tennis e fazer pilates. Vou muito ao teatro e cinema. Além disso, tenho paixão por artesanato”, explica, mostrando o colar que fez com pedras e laços. Com esse pique todo, ainda encontra tempo para participar do grupo de teatro ‘Pequena orquestra’, que mescla dança, música e artes visuais nos palcos. “Fiz com o grupo minhas primeiras peças teatrais profissionais. Além de ‘Quase para sempre’ também encenamos ‘Madrigal em processo’, as duas em janeiro de 2009”, afirma, completando que foram oportunidades nas quais pôde mostrar várias técnicas de atuação. Agora, ela agiliza os preparativos para outra peça, desta vez com o marido, o também ator Bruno Gradim. “Estamos com um projeto de montar um texto inédito no Brasil, escrito pela autora israelense Edna Mayzya, chamada ‘Rebeldes’. É um clássico da dramaturgia judaica”, adianta.

ELEIÇÕES 2024

A partir de hoje eleitores não podem ser presos até dia 29

Veto está presente na Legislação Eleitoral, mas há exceções; segundo turno das eleições acontecem neste domingo (27), em 51 municípios, sendo 15 capitais, incluindo Campo Grande

22/10/2024 12h30

Determinação de veto de eleitores cinco dias antes da eleição perdura até dia 29

Determinação de veto de eleitores cinco dias antes da eleição perdura até dia 29 Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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Entrou em vigor a partir desta terça-feira (22) a proibição para eleitores serem presos e persiste até dia 29, dois dias após o segundo turno das eleições municipais, porém há exceções.

Previsto na legislação eleitoral, a regra exclui prisões em flagrante ou casos de prisões determinadas a partir de sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou desrespeito a salvo-conduto.

No próximo domingo (27), cerca de 33,9 milhões de eleitores de 15 capitais, incluindo Campo Grande, e 36 municípios voltam às urnas para eleger os prefeitos que disputam os cargos. Não há segundo turno para a disputa ao cargo de vereador.

Exceções

A regra, porém, não vale em três situações: em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou ainda por desrespeito a salvo-conduto de outros eleitores, impedindo o exercício do voto.

Também ficam fora da regra aqueles que cometerem crimes eleitorais no dia do pleito, 27 de outubro, como usar alto-falantes e amplificadores de som; promover comício ou carreata; realizar boca de urna; divulgar propaganda de partido político ou candidato; tentar convencer eleitora ou eleitor a votar em determinada candidatura ou partido; ou impulsar propaganda eleitoral na internet.

Segundo turno - Campo Grande

No último dia 6, os mais de 600 mil eleitores campo-grandenses definiram que a prefeitura será comandada por uma mulher pelos próximos quatro anos. Adriane Lopes (PP) somou 31,67% dos votos válidos, enquanto Rose Modesto (União Brasil) ficou com 29,56%. Na sequência, apareceram os candidatos Beto Pereira (PSDB), com 25,96%, e Camila Jara (PT), com 9,43%.

  • Adriane Lopes (PP): 140.913 votos (31,67%)
  • Rose Modesto (União Brasil): 131.525 votos (29,56%)
  • Beto Pereira (PSDB): 115.516 votos (25,96%)
  • Camila Jara (PT): 41.966 votos (9,43%)
  • Beto Figueiró (Novo): 10.885 votos (2,45%)
  • Luso de Queiroz (PSOL): 3.108 votos (0,70%)
  • Ubirajara Martins (DC): 1.067 votos (0,24%)

Pesquisa

Levantamento Paraná Pesquisas/Correio do Estado para o segundo turno das eleições municipais em Campo Grande mostra a atual prefeita e candidata à reeleição, Adriane Lopes, numericamente à frente da ex-deputada federal Rose Modesto.

No cenário estimulado, em que os nomes das candidatas são apresentados aos entrevistados, Adriane Lopes aparece com 48% das intenções de voto, enquanto Rose Modesto tem 41,6% da preferência. Os que não sabem ou não responderam representam 3,7% do total de eleitores, e os votos brancos e nulos, 6,7%.

Rejeição

Sobre a rejeição, o levantamento apontou que os que não votariam em Rose Modesto de jeito nenhum são 37,6%, e os que não votariam em Adriane Lopes de jeito nenhum, 32,1%.

Na outra ponta, 37,6% disseram que com certeza votarão em Adriane, enquanto 29,6% também estavam certos que votarão em Rose.

Quanto às possibilidades de voto, 27,9% disseram que poderão votar em Rose ou em Adriane. É o chamado voto não convicto. Os que não conhecem Adriane suficientemente para opinar representam 1,6%, e os que não conhecem Rose, 1,4%.

Os que não quiseram responder sobre Adriane representam 0,9%, e sobre Rose, 1,6%.

A pesquisa, registrada sob o número MS-06954/2024, foi realizada entre os dias 10 e 13 de outubro. Foram entrevistados 700 eleitores.

*Com informações da Agência Brasil

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TROCA DE COMANDO

Em 2 anos à frente da bancada, Vander conseguiu R$ 700 milhões para MS

O deputado federal assumiu a coordenação quando o presidente lula iniciou o seu terceiro mandato no Planalto

22/10/2024 08h00

Vander Loubet (PT) durante encontro com prefeitos eleitos e reeleitos em Mato Grosso do Sul

Vander Loubet (PT) durante encontro com prefeitos eleitos e reeleitos em Mato Grosso do Sul Foto: Gerson Oliveira

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Ao participar na tarde de ontem do encontro com os prefeitos eleitos e reeleitos dos 78 municípios de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, no âmbito do programa MS Ativo Municipalismo, o deputado federal Vander Loubet (PT) anunciou que era o último dia dele à frente da coordenação da bancada do Estado no Congresso Nacional e que, a partir de hoje, a função será exercida por outro parlamentar pelos próximos dois anos.

“Os últimos dois anos foram uma experiência muito exitosa. Primeiro, coordenar uma bancada em que os únicos petistas eram eu e a deputada federal Camila Jara não seria uma tarefa fácil. Entretanto, consegui me entender com os três deputados federais do PSDB, bem como com os demais deputados federais e com os três senadores, sem contar o aval do governador Eduardo Riedel [PSDB]”, disse com exclusividade ao Correio do Estado. Vander Loubet explicou que o fato de o terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estar começando também contribuiu.

“Isso também pesou muito, e ao fazer a análise dos últimos dois anos como coordenador da bancada, posso dizer que o balanço é positivo, pois conseguimos ser, em nível nacional, a bancada federal que mais destinou recursos de emendas em projetos estruturantes para o seu estado de origem”, revelou.

Ele detalhou que 45% das emendas de bancada foram para projetos estruturantes e que em alguns estados grandes, como São Paulo, as bancadas estavam mais preocupadas em atender os interesses pessoais, e não da unidade da federação a qual pertenciam.

“Na nossa bancada, isso não acontecia, pois fechávamos consenso sobre a destinação dos recursos para obras que fossem trazer melhorias para Mato Grosso do Sul”, afirmou.

Ao todo, conforme o deputado federal, sob a sua coordenação, a bancada federal do Estado no Congresso destinou  R$ 700 milhões para obras estruturantes.

“A maioria, ou quase na sua totalidade, foi para obras estruturantes, seja para a aquisição de equipamentos, seja para infraestrutura básica. Isso foi uma coisa que a gente construiu muito em cima da unidade, em cima do consenso. Nesse período, não tivemos nenhum momento de disputa interna”, assegurou.

Vander Loubet completou que, se a bancada escolhia 15 emendas, essas 15 seriam priorizadas, levando em consideração a base de atuação de cada parlamentar e um pouco do tamanho de cada cidade.

“Nós também aproveitamos muito os programas do governo federal. Nessa parte, o fato de eu ser do PT e ter uma boa articulação com o presidente Lula ajudou bastante”, argumentou. Ele citou como exemplo as concessões da BR-262, entre Campo Grande e Três Lagoas, e da BR-267, de Bataguassu a Nova Alvorada.

“Comigo à frente da coordenação, acredito que a bancada federal cumpriu um papel muito importante, porque não é fácil o governo federal delegar para um governador que não é do seu partido a autorização de fazer concessões de rodovias federais. Isso mostrou que o presidente Lula tem uma característica muito forte, que é essa coisa de delegar, de fazer as coisas, que as coisas aconteçam”, analisou.

Sobre a nova coordenação da bancada federal do Estado no Congresso, Vander Loubet disse que pretende continuar ajudando. “Espero que a minha sucessora dê continuidade ao trabalho de manter a bancada unida na construção das decisões coletivas como eu dei, quando herdei da ex-senadora Simone Tebet [MDB], e como ela fez, quando herdou do senador Nelsinho Trad [PSD]”, projetou.

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