Política

Educação

Fetems repudia Polícia Militar por suposta abordagem indevida pré eleições

A nota de repúdio foi emitida pelo presidente da Federação, Jaime Teixeira

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O presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul, Jaime Teixeira, divulgou uma nota de repúdio à intromissão ilegal de agentes da Polícia Militar perante alguns dos sindicatos filiados à FETEMS. 

Segundo o presidente, aconteceram contatos recorrentes via ligação telefônica ou pessoalmente, com presidentes de Sindicatos Municipais filiados à federação ou à Comissão Eleitoral local por pessoas se identificando como Policial Militar falando sobre a existência de uma Ordem de Operação para o monitoramento do processo eleitoral sem a requisição de nenhuma ordem legal ou pela própria FETEMS ou de nenhum dos sindicatos afiliados. 

 Segundo o presidente, as abordagens aconteceram nos municípios de Itaporã e Três Lagoas e viola o princípio da Liberdade Sindical da Constituição Federal. 

Em nota, a FETEMS afirmou que “a PMMS não está autorizada (por Lei e pela CF) a proceder qualquer monitoramento nas eleições sindicais da FETEMS sem que cada sindicato tenha feito tal chamamento por motivo justo e fundamentado”. 

O fato será denunciado ao Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (GACEP), já que a Ordem de Operação nunca foi apresentada por não poder ser dada com esse fim. 

A FETEMS lamentou a atuação dos agentes que se prestaram ao papel de interventores das eleições sindicais, ao passo que, para tal ação, não estavam em seus locais de atuação, que são as ruas das cidades. 

“Já cobramos e vamos continuar cobrando explicações do Comando da Polícia Militar do nosso Estado e do Governador, para saber se temos uma Polícia de Estado ou uma milícia a serviço dos interesses escusos”, afirmou o presidente.

Eleições

As eleições da FETEMS acontecerão no próximo dia 2 de junho com duas chapas na disputa.

De acordo com o atual presidente da Fetems, Jaime Teixeira, 23 mil professores e membros da educação de 74 sindicatos de Mato Grosso do Sul estão aptos a votar nesta disputa, em que concorrem duas chapas.

A situação é representada pela chapa 1 “Fetems forte e unida de todas e todos”, que tem como presidente Deumeires Morais, atual vice-presidente da Fetems, concorrendo ao cargo ao lado de Onivan Lima Correa, como vice-presidente. 

Do outro lado da briga está a chapa 2 “Fetems para todas as pessoas”, encabeçada por Joaquim Oliveira, como presidente, e Elizângela Tiago Maia, como vice.

Segundo Joaquim, o que o fez decidir encarar a disputa para a presidência da federação foi a insatisfação com a atual diretoria.
 

Política

Avaliações positiva e negativa do STF crescem e mostram divisão da percepção da população

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano; percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%

19/12/2025 22h00

Supremo Tribunal Federal (STF)

Supremo Tribunal Federal (STF) Crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

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Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira, 19, mostra que cresceram as avaliações positivas e negativas sobre o trabalho do Supremo Tribunal Federal (STF), mostrando uma divisão da percepção da população brasileira sobre a atuação da Corte.

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano. No mesmo período, a percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%. Já a avaliação regular recuou de 34% para 24%.

No intervalo entre os dois levantamentos, a Primeira Turma do STF condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

Entre as duas edições da pesquisa, também houve mudança no comando da Corte. O ministro Edson Fachin assumiu a presidência do tribunal e o ministro Luís Roberto Barroso se aposentou. Fachin adota um perfil mais discreto e defende a chamada "autocontenção" do Judiciário, em contraste com o antecessor, que sustentava que o Supremo deveria exercer um "papel iluminista" e atuar de forma mais protagonista na definição de direitos.

No mesmo período, o secretário de Estado do governo Donald Trump, Marco Rubio, revogou o visto do ministro Alexandre de Moraes e de seus familiares, além de outros sete integrantes do STF. O governo dos Estados Unidos também aplicou sanções a Moraes com base na Lei Magnitsky, norma criada para punir violadores graves de direitos humanos. Foi a primeira vez que uma autoridade de um país democrático foi alvo das medidas previstas na legislação. Neste mês, o presidente Donald Trump retirou o nome do ministro da lista de sancionados.

Outros poderes

A pesquisa também avaliou os demais Poderes. No Legislativo, a percepção varia conforme a Casa. No Senado Federal, a maior parcela dos entrevistados (34%) classifica o desempenho como regular, porcentual que empata, dentro da margem de erro (2 p p), com a avaliação negativa, de 33%. A avaliação positiva soma 22%, enquanto 11% não souberam ou não quiseram responder.

Na Câmara dos Deputados, a avaliação negativa predomina: 36% consideram o trabalho ruim ou péssimo. A percepção, porém, está tecnicamente empatada com a avaliação regular, que alcança 35%. A avaliação positiva é de 20%, e 9% não responderam.

A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas presenciais entre os dias 11 e 14 de dezembro de 2025. O levantamento tem nível de confiança de 95% e margem de erro de dois pontos porcentuais. Os entrevistados puderam classificar cada Poder como ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo, com os resultados consolidados nas categorias positiva, regular e negativa.

Governo Lula

Em relação ao Executivo federal, 38% dos brasileiros avaliam que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz um trabalho ruim ou péssimo. Outros 34% consideram a gestão boa ou ótima, enquanto 25% a classificam como regular. Já 3% não souberam ou não responderam.

Política

Ministro do Paraguai fala em disposição construtiva para avançar em acordo Mercosul-UE efetivo

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

19/12/2025 21h00

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais Foto: Divulgação

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O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, reafirmou a "disposição construtiva" para avançar na concretização efetiva do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), durante a 67ª reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, órgão decisório de nível ministerial do bloco, nesta sexta-feira, 19, segundo nota do Ministério de Relações Exteriores do país.

"Em particular, o Paraguai confia que os mecanismos de salvaguarda serão abordados e aplicados de maneira compatível com respeito ao negociado e acordado, e também de acordo com as normas multilaterais preservando o equilíbrio de direitos e obrigações das partes", disse Lezcano.

O chanceler também afirmou que "o Paraguai acredita e aposta em um Mercosul que funcione para todos, capaz de traduzir seus princípios em resultados concretos e de responder com pragmatismo e visão aos desafios estruturais que ainda persistem" na região.

Segundo Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais entre os Estados Parte do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e, mais recentemente em 2024, Bolívia). "Não se trata de uma noção abstrata, mas de uma realidade econômica e geográfica que limita nosso desenvolvimento e condiciona nossa competitividade", disse, frisando que a condição mediterrânea do país impõe custos adicionais que encarecem as exportações e restringem a participação nas cadeias regionais de valor.

A reunião do CMC, em Foz do Iguaçu, nesta sexta-feira, foi majoritariamente fechada à imprensa.

No sábado, 20, o Brasil deve passar o bastão da Presidência Pro Tempore do bloco ao Paraguai, durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, também em Foz do Iguaçu. 

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